ovelha negra

O Youtube surge como uma plataforma interativa e interventiva, através da qual os utilizadores podem ser consumidores ou contribuintes para a mesma. Contudo, o que começou por ser um modo de partilha de vídeos caseiros e de divulgação de videoclipes de música, torna-se rapidamente numa espécie de “estação televisiva”, que tem, de dia para dia, ultrapassado as espectativas. ​Num mundo em constante inovação tecnológica, os media têm vindo a adaptar-se aos veículos de transmissão em voga. Entre a imprensa, a rádio ou a televisão, o Youtube está a tornar-se a plataforma de eleição para divulgação de conteúdos de entretenimento. ​O fenómeno dos “youtubers” constitui um novo paradigma na comunicação, uma vez que permite à camada mais jovem de espetadores assistir exatamente aos conteúdos que prefere, quando quer e como quer. Esta ideia foi também desenvolvida pela plataforma Netflix, embora não estabeleça uma relação de proximidade e empatia tão forte como a relação entre “youtuber-espetador”. ​É o sucesso dos conteúdos divulgados na internet, o caminho para o apogeu do Youtube e o descrédito pelos conteúdos televisivos que têm levado várias figuras publicas, nomeadamente comunicadores, a apostar no futuro: a criação de um canal no Youtube. Desde a criação do podcast Maluco Beleza num novo registo audiovisual por Rui Unas, à criação de minisséries como por exemplo a Falta de Chá por Ricardo Cardoso e Guilherme Duarte ou até Bartes Forte Cá Dentro de Diogo Valsassina. ​Como estudante de Ciências a Comunicação penso que esta nova era do Youtube traduz-se num mar de oportunidades, onde o nosso futuro pode ser criado por nós e não condicionado unicamente pelas grandes e prestigiadas agências de comunicação. ​

Patricia Ponte