Cada vez mais as crianças se dedicam às novas tecnologias. Desde muito pequenas que, mexer num aparelho eléctrico torna-se básico, adquirindo competências mais rapidamente que muitos adultos. Para os pais é por vezes complicado lidar com um Smarthphone ou um tablet, mas para uma criança de tenra idade é quase tão simples como respirar. Isto tem claro as suas vantagens pois vão ser desenvolvidas várias capacidades cognitivas e outras competências, desde muito cedo, o que provoca um grande crescimento a nível neurológico. No entanto também traz desvantagens como é o caso do isolamento e do subdesenvolvimento de capacidades sociais.
Adriana Guerreiro 51686 a 22 de Maio de 2016 às 12:34
De facto, as tecnologias rompem totalmente as tradições e hábitos impostos anteriormente... Se na minha altura já me deparava com essa realidade, hoje em dia nem tenho palavras. Apesar do foco ser as crianças, neste caso, toda a sociedade contemporânea apresenta reflexos deste grande impacto tecnológicos. Aliás, para além de trazer as causas acima evidenciadas, cria igualmente padrões, influência a mentalidade formulando automaticamente maneiras de pensar nunca antes vistas... Atualmente, esta é uma temática que tem tanto para falar, mas, ao mesmo tempo, é tão complexa que se torna complicado abordar da melhor forma, no meu ver claro.
Infelizmente, somos robôs definidos, criados e manipulados pelas tecnologias.
Beatriz Teixeira, 52791
Beatriz Teixeira a 23 de Maio de 2016 às 18:14
Não podia estar mais de acordo. Apesar de estarmos na era da tecnologia, as crianças quase que já nascem com um telemóvel na mão. Embora não o seja literalmente a verdade é que hoje em dia as crianças cada vez mais cedo têm acesso às tecnologias e, inclusive, possuem já aparelhos eletrónicos pessoais e privados. Mesmo na escola primária já se vê a disputa pela tecnologia mais recente, o que me deixa bastante triste. Lembro-me de ter o meu primeiro telemóvel no quarto ano porque precisava de contactar com os meus pais, apenas, não o utilizava para mais nada, e o tempo que passava na Internet era sempre vigiado, nunca estava mais do que uma hora em frente ao pc a jogar, por exemplo. Não quero com isto dizer que devia ser exatamente assim hoje em dia, apenas que os pais deviam ter mais atenção à forma como as crianças passam os tempos livres, até porque não é saudável, sobretudo para as crianças, passar a maior parte do tempo fechadas em casa em frente a um ecrã digitial, e a prova disso é a obesidade infantil cada vez mais acentuada nestas idades, para além de muitos outros fatores prejudiciais que destes maus hábitos podem advir.
Marta Santos, 51766 a 23 de Maio de 2016 às 18:51
Algo está errado! O que é de um mundo cheio de pessoas sem que haja ligação entre elas? Cada vez mais estão conectadas às redes sociais e às novas tecnologias mas esquecem-se de se conectar umas com as outras. Desde cada vez mais novas as crianças se «ligam» a esta realidade e, consequentemente, são as mais afetadas. O egoísmo é uma caraterística que, especialmente, quase todas as crianças carregam. O «é meu», é cada vez mais ouvido de pessoas de tenra idade, que não sabem dividir e partilhar com os outros.
Catarina Palma a 23 de Maio de 2016 às 22:47
Na verdade, a questão que se impõe é sobre a transmissão desses "maus" hábitos de pais para filhos.
Se é verdade que as crianças já assumem uma tendência natural para o excesso, a educação que lhes é dada pelos pais pode ser um fator determinante. Há pais que abdicam de momentos destinados aos seus filhos e optam pela liberdade, por vezes inconsciente, dando permissão às crianças para que as tecnologias sejam utilizadas, de forma excessiva. A culpa não é de facto das crianças, mas sim dos valores que lhes são transmitidos, tanto pelos pais, como pela sociedade em geral.
Neusa Jesus a 23 de Maio de 2016 às 23:08
Considero sem dúvida que a temática das crianças associada às novas tecnologias é bastante premente. Outrora, as crianças brincavam na rua e socializavam umas com as outras fazendo assim amizades duradouras, tendo também um estilo de vida mais saudável.
Atualmente, as crianças nascem "agarradas" às novas tecnologias. Muitas vezes o que acontece é que os pais não têm disponibilidade para acompanhar os filhos, funcionando as novas tecnologias como um meio de minimizar essa falta. Na minha opinião este é um erro gravíssimo, pois estas irão sentir-se sozinhas, ficando deste modo isoladas da vida real.
Considero que a educação em casa, por parte dos pais é um factor fulcral para formar jovens ativos, saúdáveis e acima de tudo conscientes.
Stefanie Palma a 24 de Maio de 2016 às 13:15
Esta é uma situação que, cada vez mais, me preocupa. Lembro-me que a primeira vez que tive um telemóvel foi por volta dos 13 anos e só podia ligar para os meus pais ou familiares próximo, o que me espanta o facto de hoje em dia crianças já possuírem telemóveis, e como se não bastasse têm o telemóvel topo de gama (algo que muitas pessoas só têm numa fase adulta e com algum esforço). Mas, o pior é sem dúvida os laços sociais quase inexistentes entre as crianças. As relações infantis são, cada vez mais, virtuais em vez de reais. Já não há brincadeiras na rua como o jogo das escondidas, brincadeiras com bonecos/barbies, brincadeiras com carrinhos, enfim já não há partilha de momentos reais. O problema é que, muitas das vezes, esta situação é alimentada pelos pais que fornecem aos filhos todo o tipo de tecnologias. É preciso alterar esta situação, para criarmos adultos com vivências e emoções reais, em vez de robôs com realidades virtuais.
Inês Aivado | 49453
Inês Aivado a 26 de Maio de 2016 às 20:21
Concordo totalmente consigo, apesar de não saber quem escreveu. É um tema que nos atinge a todos nós que já fomos crianças e que pensamos a vir ser pais. Só depende de nós para marcar a diferença.
Pedro Faísca, a51801 a 26 de Maio de 2016 às 23:43
Cada um de nós já vivenciou esta situação, pelo menos, a geração atual. A nossa sorte foi ter nascido no século passado o que possibilitou um maior equilíbrio. Mas, os nossos irmãos, primos e amigos mais novos estão a atravessar uma realidade virtual.
Uma realidade em que segundo o texto, « (…)as crianças substituem as brincadeiras clássicas, nomeadamente jogos de rua, por jogos de computadores e tablets». O maior problema da sociedade do futuro é que estão a ser desenvolvidos a cada dia que passa, desequilíbrios mentais graves, problemas de afetividade e socialização.
Filipa Murta, nº54650
Filipa Murta a 9 de Outubro de 2016 às 23:51