Durante séculos, o papel foi o principal formato para transmitir conhecimento e informação de geração em geração. No entanto, a partir do século XX, esse formato começou a ser substituído pelas novas tecnologias e pelo formato digital. Apesar do papel ainda ser o principal método de comunicação, o surgimento do correio eletrónico, dos telemóveis, entre outros, permitiu uma globalização e, em poucos anos, chegou onde o papel nunca conseguir chegar.
Porém, como tudo, as TIC também têm as suas desvantagens, dado que, existe uma certa dependência para o mundo virtual e uma maior facilidade para a violação da nossa privacidade com os ataques terroristas e de hackers.
Através da globalização, tornou-se mais fácil localizar as pessoas. Esta funcionalidade tem as suas vantagens como, por exemplo, no caso do desaparecimento das crianças, a sua localização é mais rápida, e as suas desvantagens, uma vez que, para predadores é mais fácil localizar as suas vítimas e pode existir um controlo indesejado.
Margarida Gralke e Elisa Dantas
Anónimo a 16 de Outubro de 2017 às 11:24
O papel, numa sociedade que não está completamente automatizada ou inserida de forma confortável na TIC, se mostra como uma segurança, sendo cada vez mais utilizado, mediante os serviços cada vez mais atualizados, do ponto de vista tecnológico, ainda mais na atualidade, em que a sociedade, completamente mapeada pelo uso dos smartphones, utiliza este último como seu maior recurso para busca de informação, lazer, interação, tendo em vista que, a desconfiança produzida pela sociedade distraída pela tecnologia, leva a necessidade constante de rastreio por parte dos membros de seu círculo social interno.
Brenda Brito a 16 de Outubro de 2017 às 11:30
Acredito que a segurança seja necessária, mas também questiono até onde a liberdade é cerceada, sem nos apercebermos, por um poder invisível. Quando somos rastreados nas nossas atividades online, estamos sendo protegidos offline?
Isadora Sánchez a 16 de Outubro de 2017 às 11:44
Ao nível do controlo dos pares, a tecnologia veio trazer ao de cima a falta de confiança e a insegurança inerente ao ser humano. Mesmo ao nível dos governos, nota-se uma necessidade de espionar o país viznho, para se manter uma certa confiança na segurança.
Adriana Assunção | Bernardo Ferreira a 16 de Outubro de 2017 às 11:50
Andrea Camilo 57948
Rafael de Moraes 56282
A criação de uma sociedade informatizada tem sido essencial para o desenvolvimento de diversas áreas como a economia ou a educação, no entanto, a facilidade de acesso à rede vulnerabiliza toda a sociedade, tornando-a mais suscetível a ataques terroristas ou até pessoais. Esta vulnerabilidade leva a que muitos defendam a continuação da utilização de suportes em papel, um formato de armazenamento intemporal que permite uma documentação histórica que nunca se tornará inacessível, mas que, por outro lado, é menos suscetível a ataques, pois a única forma de acesso é a presencial, combatendo também a evolução contínua dos suportes de armazenamento digitais cuja evolução contínua representa um entrave à prosperidade da informação. Outro dos grandes temas relacionados com as TIC prende-se com as tecnologias de localização que são cada vez mais utilizadas como ferramentas de segurança, no entanto, esta segurança é questionável pois estas aplicações permitem o acesso à informação de localizações a vários tipos de empresa, ou até particulares, que muitas vezes acedem a estas informações sem consentimento do “vigiado”.
Anónimo a 16 de Outubro de 2017 às 11:32
O papel acaba por se tornar um recurso de segurança na sociedade atual, tendo em vista que, como tal comentário observa, o acesso à rede tem nos tornado vulneráveis, não apenas aos criminosos virtuais, mas também as diversas empresas às quais recorremos para os serviços, os quais nos fazem sentir a necessidade da utilização do papel como meio comprovador físico do que está sendo consumido, tamanha é a desconfiança gerada pela rede.
Brenda Brito a 16 de Outubro de 2017 às 11:47
Papel, nomofobia e ameaça: as novas tecnologias pretendem facilitar a sociedade em rede, mas dispõem de uma ferramenta especializada em individualizar – as pessoas, os espaços, os universos. O papel, na sociedade contemporânea, ainda assume posição burocrática e de acúmulo de informações que as TIC não souberam peneirar. Consequentemente, os indivíduos que fazem uso dos suportes e mídias tendem a se tornar introspectivos e nomofóbicos: o maior medo, de agora em diante, é perder a única coisa que se pensa não ser fluida, isto é, o celular. Resultado de uma convergência dos meios de comunicação, ao concentrar tudo aquilo que um indivíduo acredita precisar para se bastar, o celular se transforma numa ameaça à mão armada.
Isadora Sánchez a 16 de Outubro de 2017 às 11:32
O temor pela perda do que não é fluído é exatamente o que causa a dependência da sociedade atual quanto ao papel, quanto a necessidade latente de saber onde está o próximo, com medo de que até o próximo se esvaia numa sociedade em que as relações são rápidas e efêmeras.
Brenda Brito a 16 de Outubro de 2017 às 11:41
Isso é verdade. Por exemplo, quando estamos a fazer algum trabalho académico, temos a tendência de guardá-lo em várias localizações diferentes e, inclusive, na cloud, por termos noção de que a tecnologia é falível.
Adriana Assunção | Bernardo Ferreira a 16 de Outubro de 2017 às 11:43
O papel é um suporte de manutenção da escrita, criado há cerca de dois mil anos. Embora a massificação das TIC tenha sido apontada como um fator dissuasor da sua utilização, verificou-se, pelo contrário, o aumento do seu uso. Os sistemas informáticos vieram complicar a já tão complexa burocracia, que leva à impressão da informação para sua salvaguarda.
Por outro lado, as tecnologias facilitam processos e elevam a economia a uma escala global. Apesar disso, estas tendem a provocar a distração dos indivíduos de tarefas essenciais do seu quotidiano.
Uma das tecnologias a que têm sido apontados prós e contras são os sistemas de localização. A nível dos seus benefícios, destaca-se o rastreamento de pessoas em situações de emergência, como, por exemplo, em caso de incêndio florestal. Já ao nível dos malefícios, regista-se a perda de liberdade do indivíduo, ao ser controlado a vários níveis – por exemplo, pelos pais.
Adriana Assunção | Bernardo Ferreira a 16 de Outubro de 2017 às 11:36
Concordo plenamente; desde a questão do uso do papel, até os benefícios e malefícios da segurança e dos rastreamentos. Tenho dúvidas da possibilidade de haver um equilíbrio constante desses prós e contras, mas acredito que seja necessário buscar um envolvimento maior dos indivíduos na conscientização da era tecnológica e de suas atividades dúbias.
Isadora Sánchez a 16 de Outubro de 2017 às 11:51
Devido a sua complexidade, a burocracia parece entrar num circulo vicioso em que os processos se tornam mais dependentes de medidas burocráticas e seus comprovantes, da mesma maneira, que nós, como indivíduos da sociedade atual, nos tornamos dependentes da tecnologia como meio de informação, interação e distração, dentre outras.
Brenda Brito a 16 de Outubro de 2017 às 11:51
O papel sempre foi fundamental para a vida da sociedade, isto porque veio permitir que os documentos fossem armazenados a curto ou a longo prazo. Mesmo com o aparecimento das novas tecnologias, o papel nunca deixou de ser utilizado. No entanto, na era contemporânea, o seu uso era superior em relação à atualidade. Futuramente, pensa-se que, com o poder e os novos desenvolvimentos das TIC, o papel deixe de ser tão utilizado e que tudo passe a ser em suporte digital. O problema é que, enquanto no suporte de papel temos uma garantia que os documentos fiquem connosco, no suporte digital, devido aos sucessivos desenvolvimentos, podemos vir a perder tudo.
As TIC apresentam um papel, tanto positivo, como negativo. Na atualidade, estas são utilizadas para tudo, fazendo com que a sociedade fique dependente e já não imagine a sua vida sem estas tecnologias. São essenciais para a economia mundial, logo, sem a sua existência, várias empresas e empregos não resultariam da melhor forma. Cabe a cada indivíduo qual lado escolher, o positivo ou o negativo.
Consequentemente a todo este desenvolvimento, facilmente conseguimos localizar-nos e localizar os outros. Numa conversa online já é possível identificar o lugar onde a outra pessoa se encontra., se esta o permitir. Embora existam políticas de privacidade, o número de utilizadores de serviços de localização é mais elevado.
Em suma, o futuro das TIC põe em causa o futuro da própria sociedade.
Catarina Marques 58660 | Salomé Pascoal 57573
Catarina e Salomé a 16 de Outubro de 2017 às 11:45
Como ponto inicial pretendemos destacar certos aspetos que têm vindo a ser notórios na utilização do papel. Em primeiro lugar, o papel como ferramenta burocrática tem vindo a ser utilizado menos regularmente, não só para evitar o desperdício , como também, a sua acumulação descabida.
Neste aspeto, as TIC vieram a revelar-se essenciais pois permitem arquivar todos estes documentos num computador, que, no caso de uma empresa, todos os colaboradores têm acesso através de uma rede, sendo apenas necessário recorrer à impressão física para manter de forma mais duradoura e segura em arquivo.
Relativamente aos media, o papel tem vindo a ser desvalorizado, visto que existem inúmeros jornais e revistas que têm apresentado algumas preocupações ambientais, optando por uma plataforma online que, com o desenvolvimento das TIC, tornou-se possível.
As tecnologias, para além de todas as vantagens que trouxeram para a sociedade, tais como: fácil e rápida divulgação de informação, comunicação imediata entre as pessoas, melhoria da qualidade e rapidez de produção de produtos e serviços através das inovações tecnológicas implantadas no funcionamento das empresas ou, até mesmo, a capacidade de armazenamento de ficheiros, trouxeram algumas controvérsias para o nosso dia a dia.
As tecnologias estão tão enraizadas no nosso quotidiano, que estamos constantemente conectados a uma rede móvel que no permite ser bombardeados com inúmeras notificações, sobre vários assuntos, que acabam por nos distrair de certa forma.
As TIC estão tão entrelaçadas com o ser humano que acabamos por nos esquecer da sua presença em tudo o que presenciamos.
A localização através da internet é algo que, por um lado pode parecer útil, mas por outro pode não o ser. Isso tudo depende do modo de utilização que as pessoas lhe dão.
Apesar de ser uma ferramenta em fase crescente, na nossa visão, não vemos qualquer ponto positivo que compense o facto da nossa privacidade estar a ser constantemente violada, através do fornecimento do local onde nos encontramos.
Desta forma, questionamos-nos onde é que os nossos dados, irão parar e até que ponto a internet se torna numa rede segura ?!
Daniel Pereira a58678
Tânia Cruz a57978
Anónimo a 16 de Outubro de 2017 às 11:46
Desde a sua origem que as TIC vieram alterar o meio e a forma como as pessoas se relacionam, operam e vivem. Contudo, esta mudança é ambígua e em certos aspetos está aquém do desejado. Exemplo disso, era a antiga ambição de diminuição dos gastos de papel que resultariam do surgimento de novas formas de armazenamento digital. Todavia, esse objetivo não se concretizou, grande parte devido ao facto dos utilizadores das TIC não confiarem unicamente no armazenamento em formato digital e considerarem mais seguro possuir os seus documentos em formato papel. Para além disso, as classes etárias mais envelhecidas não sabem utilizar as novas tecnologias o que dificulta a adesão dos mesmos aos novos mecanismos e às tentativas de avanço na redução do papel.
AS TIC afirmaram-se sobretudo nas relações interpessoais, trazendo o conceito de proximidade, independentemente da distância real, que eventualmente possa separar as pessoas. Porém, esta nova realidade fez surgir relações virtuais, ilusórias e superficiais.
Outro aspeto que está nas bocas do mundo, como um dos controversos mecanismos das TIC, são os serviços digitais de localização. Estes apesar de terem um papel fundamental em caso de perigo ou em questões de segurança também se têm revelado um mecanismo de obsessão e/ou controlo. A questão de ser possível alguém saber sempre a nossa localização, como o governo ou até o nosso namorado ciumento, tem vindo a alertar e preocupar a sociedade.
Em suma, podemos afirmar que tanto são os aspetos positivos quanto negativos. O importante é estarmos informados sobre eles.
Bruna Honrado a57949 e Carla Brito a57509
Carla Brito a 16 de Outubro de 2017 às 11:49
Há cerca de dois mil anos surgiu a invenção do papel, um marco decisivo para a humanidade. O papel surge então como o principal instrumento de anotação de ideias que a nossa memória não consegue fixar. Apesar da invenção das tecnologias, nomeadamente o computador, o papel continua a desempenhar um papel fundamental na nossa sociedade, pois certos ficheiros têm que ser impressos e por vezes não temos segurança e confiança nas tecnologias para guardar ficheiros, pois por vezes os podemos perder.
O papel desde cedo se transformou no principal instrumento de burocracia. Desde o início das TIC nasceram duas míticas promessas: o fim da burocracia e dos escritórios sem papel. Contudo, nenhuma das promessas se realizou, visto que nunca se gastou tanto papel como agora, e a burocracias não tiveram um fim.
As TIC «Tecnologias de Informação e Comunicação», fazem de tal modo parte do nosso quotidiano, que é difícil imaginarmo-nos sem elas. São poderosas e essenciais ferramentas para a economia mundial, uma vez que são utilizadas nas mais diversas áreas, desde a nível de transportes ao lazer.
Como aspeto negativo, a internet permite a exposição de infraestruturas críticas e de incontáveis sistemas de informação, que acaba por ser explorada, por exemplo, para ataques terroristas.
Atualmente, são poucas as pessoas que não dependem das TIC e, os educadores têm como tarefa ensinar as novas gerações a lidarem com esta nova ferramenta, de modo a que estas não se tornem uma dependência.
Cada vez mais vivemos num mundo em que não existe privacidade. A maioria da população mundial possuí pelo menos uma rede social e a partir destas, é possível aceder à localização de cada individuo, uma vez que estas possuem serviços de localização.
Contudo, também existem aspetos positivos, como o aumento do bem-estar. Estima-se que os serviços de localização irão obter cada vez mais utilizadores.
Carolina Correia, 58672
Catarina António, 57987
Carolina Correia e Catarina António a 16 de Outubro de 2017 às 11:52
As TIC têm vindo a mudar o nosso estilo de vida no que toca ao armazenamento de comunicação e informação. Durante séculos, o papel foi o único método disponível para a arquivação, porém essa realidade está a mudar lentamente. Trabalhos escolares, pesquisas, fotografias, tudo está cada vez mais depositado nos nossos aparelhos tecnológicos, ou seja, de modo virtual. Este suporte alternativo que as TIC proporcionam, supostamente deveria ser mais eficaz, porém aumentou a burocracia e nunca se gastou tanto papel. Acontecimento este que se deve à falta de confiança de certas entidades na eficácia das TIC. As suas imperfeições levam muitas pessoas a recorrer ao papel como género de “backup” dos seus documentos, com medo que os mesmos, eventualmente se percam. Hoje em dia, são ferramentas indispensáveis no quotidiano da população, praticamente a nível global, já que nos facilitam a vida, até certo ponto. Consequentemente, a dependência das TIC aumentou drasticamente nas últimas décadas. Como tudo, as TIC possuem imensas lacunas que em sentido inverso, nos dificultam a vida e são um perigo diário. Espionagem, ataques informáticos, a velocidade frenética na qual a tecnologia se tem vindo a desenvolver e a obsessão de querer estar sempre “online” e querer saber tudo sobre toda a gente. Os serviços de localização disponíveis são bastante utilizados de modo a aumentar a segurança, como por exemplo, a filhos, parceiros ou até mesmo trabalhadores. É um serviço agridoce, já que em situações de emergência são bastante úteis, porém não deixa de ser deveras perverso. Ter o controlo sobre alguém ao ponto de sabermos a sua exata localização, é uma invasão de privacidade constante, situação que não conseguimos alterar tão facilmente. É uma obsessão em controlar quem nos circula, levada a um nível extremo, redefinindo todo o conceito de confiança, que cada vez menos existe entre familiares, amigos e cônjuges. Torna-se assim fundamental educar as novas gerações a saberem gerir a sua dependência tecnológica, visto que a indispensabilidade das mesmas num futuro próximo é inevitável. Posto isto, as TIC estão-nos a aproximar ou a afastar?
Carlos Almeida (57865) e Rafael Duarte (57956)
Carlos Almeida e Rafael Duarte a 16 de Outubro de 2017 às 12:09