Por muito que as tecnologias evoluam acredito que haverá sempre espaço para o papel. É através do papel que existe a prática manual, essencial da o indivíduo. Mesmo sem a escrita no papel, existe todo um leque de fazeres que necessitam da sensibilidade que um lápis e uma folha de papel têm para oferecer. Por mais que se procurem alternativas ao papel, não sou da opinião de que a tecnologia consiga substituir tudo.
Margarida Moreira a71864
Anónimo a 9 de Dezembro de 2021 às 13:57
Ainda há muito trabalho pela frente para que todas as burocracias (onde o papel é necessário) façam com que se dê o fim do papel.
Tudo o que envolva contratos e acordos onde uma cópia fisica e não manipulável tem de existir, nunca poderá ficar guardada de forma digital.
Francisco Grilo (a71843)
Anónimo a 23 de Dezembro de 2021 às 10:50
Acho que este post está super interessante, porque a realidade é esta mesmo, as tecnologias têm evoluído de uma forma brutal, e o papel um suporte seguro de armazenamento de informação como o próprio post diz, está a perder cada vez mais a sua importância! Já é visto isto, quando por exemplo num trabalho académico, muitos universitários, para não dizer a maior parte vão buscar a informação para os seus trabalhos á internet, um meio mais fácil, um suporte digital, e não propriamente a livros, onde a informação está em papel. Por isso talvez sim, ou talvez não o papel irá deixar de existir, o que acho que se pode dizer agora é que este meio de armazenar informação está cada vez mais apagado, acho!
Maria Serrano (a71854) a 26 de Dezembro de 2021 às 22:16
É curioso refletir sobre esta publicação e sobre o que acontece ao nosso redor. De facto, se o papel não tem os dias contados, tem quase.
Numa sociedade tão evoluída como a que vivemos, deparamo-nos também com uma evolução nos métodos de educação. Se nós, enquanto estudantes do primeiro ciclo há mais de dez anos, tínhamos pouco ou nenhum contacto com meios tecnológicos, atualmente isso não acontece. As formas de ensino e de aprendizagem dependem, maioritariamente, de o auxílio de um computador ou tablet e, consequentemente, este fator vai gerar um maior apego à tecnologia por parte das crianças. Isto quer dizer que, desde cedo, não é estimulado nos jovens o gosto pela leitura, pelos livros, pelo folhear, mas sim, pelo uso do meio virtual, seja pare fins pessoais ou educacionais.
Anónimo a 3 de Janeiro de 2022 às 10:55
Sofia Delgado, a71742
Anónimo a 3 de Janeiro de 2022 às 10:55
Na minha opinião haverá sempre espaço para o papel, principalmente no que toca aos livros. Para mim o livro será sempre uma das maiores, ou talvez a maior, invenção do ser humano. Existe qualquer coisa de mágico naquele objeto que guardamos na nossa estante, que é sublinhado e marcado, que ganha pó com o passar do tempo e que nos proporciona momentos de divagação e imaginação quando nos sentamos a folheá-lo e descansamos os olhos do comum ecrã.
A internet é bastante irregular e insegura. Se os livros existissem apenas em formato digital haveria a possibilidade de, devido a algum erro/ataque cibernético, pudéssemos perdê-los para sempre e consequentemente perder algum do conhecimento registado neles. A forma física parece-me mais segura em termos de preservar informação de geração em geração e creio que haverá sempre espaço para isso.
David Carvalho, a57809
David Carvalho, a57809 a 5 de Janeiro de 2022 às 13:42
Gosto de pensar que, apesar da grande evolução das TIC, haverá sempre papel e caneta nas secretárias de cada um de nós. No meu caso, que já nasci numa era onde a tecnologia já era muita, posso afirmar que nada é melhor do que escrever um bom texto e sentir a caneta a deslizar-me por entre os dedos. Existem sensações que, apesar do grande desenvolvimento das TIC, nunca serão possíveis de imitar ou de substituir. Por exemplo, quando leio um livro, gosto de sentir nas minhas mãos o livro em si, de sentir o seu peso e de desfolhar cada página que leio. Tal não acontece quando estou a ler um "e-book" ou algo do género.
Na minha opinião, o melhor tesouro que podemos deixar às gerações vindouras é o conhecimento. Há que lhes dar certos hábitos e conhecimentos, para que muito não se perca na lei do esquecimento.
Gonçalo Sofrino, a71875
Gonçalo Filipe Simões Sofrino a 8 de Janeiro de 2022 às 22:04