Televisão Vs Computador
Para abordar esta temática vou especificar-me na vida de um universitário. Imaginem que estão numa residência universitária e que apenas têm dois televisores à disposição, mas no segundo piso. Piso esse que não é o vosso. Qual a maior companhia para ver filmes, novelas, séries, músicas e inclusive canais televisivos online, que não seja o próprio portátil pessoal? Se já lhe damos uso a mais, com a possibilidade de o poder usar como televisão aumenta o nível de dependência. De facto, estamos na era das tecnologias, em que a evolução predomina em quase tudo. Refiro-me, por exemplo, a televisão que já disponibiliza uma série de funcionalidades como reagir ao som do humano ou mesmo funcionar por toutch. Mas, será que a maior parte da sociedade tem condições monetárias para adquirir um produto tão avançado, quando pode permanecer com o tradicional? É como em tudo na vida… tem que se experimentar, o mais caro pode ser a garantia. A questão está em retornar à vida de um universitário. Entre obter uma televisão e permanecer com o portátil, a maior parte escolhe a última opção. Na verdade, o comodismo sempre interferiu muito nas escolhas de cada um, porque era possível adquirir tal objeto, apenas implica comprá-lo e ainda encontrar cabos que correspondam à instalação de uma residência universitária, neste caso. Tudo isto serve para refletir, pois certos aparelhos que em tempos assumiam uma necessidade muito forte no quotidiano da sociedade, estão a começar por perder tal preponderância, em substituição de outros que a integram. Ainda existem televisores espalhados em diversas casas e espaços públicos (restauração, clínicas, universidades, lojas, etc.), no entanto, não é desconhecido que o futuro da televisão está em risco e o computador é apenas um dos aparelhos que a pode substituir.
Filipa Murta, nº54650
Filipa Murta, nº54650