Sociedade de aparência

Hoje em dia reparamos em tudo: o sapato, a calça, a meia, o brinco, o cabelo, enfim, tudo. Tudo o que seja bem material é visto, é comentado, é comparado. Estamos perante uma sociedade de imagem. O culto do “eu sou melhor que”, “eu visto-me melhor que”.

Onde é raro o amor por amor, sem interesses, o que prevalece é a imagem que queremos passar. Como estamos ou como somos já não importa. Importante sim é como os outros nos vêm.

Aquele telemóvel mais caro, o sorriso direito, a blusa que saio na coleção de ontem, o último grito da moda, queremos tudo. Consumir tudo do bom e do melhor. Para os outros nos verem como os bons e os melhores.

Mas será isto correto? E de onde vem isto? Dos meios de comunicação. Cada vez mais passam a ideia de que tudo é possível, de que podemos ter tudo, bombardeando informações sobre todas as atualidades materialistas, levando-nos ao desejo e posteriormente ao consumo.

Comecem a ver com olhos de ver, a querer ser QUEM QUEREM SER, porque quem vive de aparências, morre sem qualquer imagem.

Emídio Pontes, nº52270
publicado por - fcar - às 16:52 | comentar | favorito