Resposta às reflexões sugeridas

O papel veio reescrever a história da humanidade, ao apresentar um suporto físico, de prático uso, para escrever - armazenar e comunicar informação. Permite a criação de manuscritos, livros informativos e de entretenimento, entre outros. É a partir do papel a história passa a ser registada, e aqui entra o seu fundamental papel nas sociedades contemporâneas, pois a história é o que define um povo, uma nação - a história regista a vida da humanidade, e é possível graças ao surgimento da escritura sobre o papel.



            Independentemente da intervenção das TIC, o mundo não desapegou do papel, e a sua utilização continua a crescer exponencialmente. Quando analisando este contributo das TIC e do seu consequente efeito sobre a adesão do papel, temos que, estas começam por provocar um número exorbitante de papel escrito, cada vez mais descontrolável, pois agora para escrever um livro não são precisos anos e anos para fazê-lo, escrever apensas, com o moderno, rápido e eficaz teclado, possibilita-nos de, logo que queiramos imprimi-lo em massa, as vezes que quisermos. O efeito nocivo que provem desta atividade é extremamente amplo, incrementando o funcionamento de fábricas - aumento da poluição ambiental -; o abate de árvores para a produção do papel - destruição do património natural do planeta, entre outros. Afetará as gerações futuras pelos mesmo motivos anteriormente referidos, acabando estas ações por, subliminarmente afetar os restantes ciclos biológicos necessários à atividade/sobrevivência humana.



            De tantos aspetos negativos apresentados num plano onde as TIC existem, um dos mais comuns é a influência que têm sobre os seus consumidores, ainda mais preocupante quando atualmente as fake news tomam controlo sob grande parte da informação lançada para o público. Construindo uma ligação lógica, chega-se à conclusão de uma das grandes consequências das TIC na sociedade.



            A facilidade com que hoje se partilha a localização com terceiros é no mínimo assustadora. Existe também a possibilidade de poder observar cada passo dado de um sujeito, e como Fernando Boavida refere no texto, é importante “(…) saber quando é que o possível se torna indesejável e quando é que o indesejável se torna inaceitável.”, pois este avanço desrespeita a privacidade pessoa ao máximo nível e cada um de nós permite que o mesmo aconteça, acabando por sermos responsáveis por este mesmo maltrato.



Raquel Rebelo, a68273.

publicado por - fcar - às 21:49 | comentar | favorito