Profissionais de videojogos ou viciados?

Há dias, li uma reportagem no Jornal de Notícias, que apesar de ser do final do ano de 2016, ainda se pode considerar bastante atualizada. O título da reportagem é “Jogar para ganhar a vida”, ou seja, fala em alguns jovens portugueses que se tornaram profissionais de videojogos, vivendo exclusivamente desse rendimento. Atualmente, existem muitos jovens que aspiram e têm o sonho de um dia se tornarem profissionais de videojogos, motivo pelo qual muitas vezes os leva a jogar muitas horas diárias e a descurar dos estudos e vida pessoal. No meu tempo, chamava-se “nerds” a este tipo de pessoas, mas atualmente a realidade é outra, esses “nerds” hoje em dia, são considerados pessoas absolutamente normais e exemplos a seguir por uma geração que perdeu muita coisa, desde ir ao cinema com os amigos, ir almoçar fora, ir à praia, ir jogar à bola, enfim, coisas que um dia mais tarde talvez se arrependam de não ter aproveitado a tempo e a horas. Em milhares de jovens, apenas um ou outro consegue atingir o patamar de profissional de videojogos, pelo que na realidade, a maior parte destes jovens acabam por perder o verdadeiro sentido dos videojogos, que é a diversão mas sem entrar no vício, o que acontece na maior parte das vezes.
Deixo aqui o link da reportagem, caso alguns de vós tenha curiosidade em saber os valores mensais que recebem e o videojogos que jogam: http://www.jn.pt/reportagens/html5/interior/eles-ganham-a-vida-a-jogar-videojogos-5547110.html
João Rodrigues Aluno nº 50380
publicado por - fcar - às 16:04 | comentar | favorito