Procrastinar, quem nunca?
Segundo o dicionário online Priberam da Língua Portuguesa, procrastinar é Deixar para depois, é o ato de adiar, postergar, protrair. Um comportamento que, de uma maneira ou de outra, todos nós nos podemos identificar, ainda que em diferentes medidas. Neste sentido, Tim Urban, um dos autores do blog Wait but why, introduz-nos a esta tema numa das mais emblemáticas Ted Talks de 2016.
Para o blogger a mente de um mestre da procrastinação é constituída por um Rational Decision-Maker, por outras palavras, um tomador de decisões racionais, que deve comandar o leme da idiossincrasia. Contudo, e a par do tomador de decisões racionais, essa mesma mente é também ocupada por um macaco da gratificação instantânea, importante para a equação da procrastinação. O que acaba por acontecer é que esse macaco assume o leme do comando, e guiado pela satisfação temporária e imediata, desvia-se da rota do comportamento racional, vagueando pelo tempo em constante protelamento das obrigações e incumbências.
Todavia, há um terceiro e único elemento capaz de dominar o macaco, o Panic Monster, que se traduz no Prazo limite. Isto significa que, a aproximação à Dead Line acorda esse monstro, capaz de afastar o macaco e finalmente deixar o tomador de decisões racionais tomar o leme dos arbítrios e conduzir a mente no caminho da realização de tarefas.
Por fim o orador levanta uma questão que me parece bastante pertinente. Para ele o sistema da procrastinação funciona quando há prazos limites, uma vez que os efeitos da procrastinação estão contidos a curto prazo. O verdadeiro problema levanta-se quando não existe um prazo determinado e estes prorrogadores se tornam procrastinadores na vida, espectadores das suas próprias existências, que acabam por nunca sequer começar a perseguir os seus sonhos/objetivos.
Na minha opinião esta é uma realidade que afeta parte da população e que nos torna seres frustrados e underachievers no longo percurso que é a vida humana.
E vocês, o que é que acham?
Anaïs Pereira nº54634
Catalina Borozan nº 54686
Para o blogger a mente de um mestre da procrastinação é constituída por um Rational Decision-Maker, por outras palavras, um tomador de decisões racionais, que deve comandar o leme da idiossincrasia. Contudo, e a par do tomador de decisões racionais, essa mesma mente é também ocupada por um macaco da gratificação instantânea, importante para a equação da procrastinação. O que acaba por acontecer é que esse macaco assume o leme do comando, e guiado pela satisfação temporária e imediata, desvia-se da rota do comportamento racional, vagueando pelo tempo em constante protelamento das obrigações e incumbências.
Todavia, há um terceiro e único elemento capaz de dominar o macaco, o Panic Monster, que se traduz no Prazo limite. Isto significa que, a aproximação à Dead Line acorda esse monstro, capaz de afastar o macaco e finalmente deixar o tomador de decisões racionais tomar o leme dos arbítrios e conduzir a mente no caminho da realização de tarefas.
Por fim o orador levanta uma questão que me parece bastante pertinente. Para ele o sistema da procrastinação funciona quando há prazos limites, uma vez que os efeitos da procrastinação estão contidos a curto prazo. O verdadeiro problema levanta-se quando não existe um prazo determinado e estes prorrogadores se tornam procrastinadores na vida, espectadores das suas próprias existências, que acabam por nunca sequer começar a perseguir os seus sonhos/objetivos.
Na minha opinião esta é uma realidade que afeta parte da população e que nos torna seres frustrados e underachievers no longo percurso que é a vida humana.
E vocês, o que é que acham?
Anaïs Pereira nº54634
Catalina Borozan nº 54686