#postcardsfromtheworld

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É vulgarmente aceite a ideia de que foi o email a acabar com a tão antiga, ainda assim eficaz – carta.Certamente se tornou mais fácil o envio de informação e em múltiplos suportes onlines, com anexos, mais ou menos pesados (como fotografias, videos, documentos). Os telefones e os telemóveis são também umas das causas, que hoje, tornaram o envio/troca de postais, algo raro e um tanto ou quanto desvalorizado.

Foi assim que surgiu, de terras (orgulhosamente) lusitanas, um projeto, criado em 2005, chamado <http://www.postcrossing.com/> Postcrossing.

Paulo Magalhães, estudante na altura, criou um website, que permite aos utilizadores trocar postais, aleatoriamente. Semelhante, em nome, ao Bookcrossing (implica a troca de livros, situados em locais previamente divulgados),este é hoje um projeto presente em mais de 150 países, com aproximadamente 249,697 membros.

A forma de poder participar nesta comunidade (que também é um pouco minha, visto ser uma das utilizadoras – os postais nas duas imagens do artigo foram-me enviados de vários países e escolhi-os por sere meus favoritos) é bastante acessível e em pequenos passos se troca um postal. A regra base é a seguinte: se enviarmos um postal, recebermos um de volta, de um outro postcrosser em qualquer lugar do mundo.

O registo do site é gratuito, pelo que os únicos custos envolvidos têm que ver com a compra de postais e sêlos.

Pessoalmete, acho a ideia curisosa, simples e inovadora. Como utlizadora, confesso-me um pouco desleixada, tendo apenas enviado 14 postais e recebido 14, também.

O mais engraçado é de facto a alegria que se sente em recber algo material e não virtual. Um postal, com uma letra que não conhecemos e de uma pessoa aleatória, mas que como nós, aprecia a maneira tradicional de trocar mensagens. É caso para dizer que os velhos e bons hábitos nunca estão fora de moda.
publicado por - fcar - às 09:53 | comentar | favorito