Se os robots vão substituir as pessoas? Talvez, mas só até certo ponto. Cada vez se vê mais nos supermercados, nos restaurantes ou nas portagens, máquinas que fazem o trabalho que tradicionalmente eram os humanos que faziam. É provável que com tamanho desenvolvimento a nível tecnológico que futuramente sejam robots a estarem nas caixas das lojas ou a servirem-nos em restaurantes. E se isto se verificar realmente irá originar um dos maiores problemas: o desemprego. Pessoas a ficarem sem trabalho dando lugar a robots. Se acho correto? Claro que não. Por vezes é essencial saber quando devemos parar. No entanto acho que em termos do desenvolvimento da tecnologia esta ideologia não se aplica, o que pode vir a ser prejudicial.
Catarina Marques a 12 de Dezembro de 2017 às 21:31
É uma questão bastante pertinente, especialmente nos dias de hoje. Tal como vimos há umas semanas, a entrevista que aconteceu na conferência tecnológica "Web Summit" e que tem sido alvo de muitas críticas, positivas ou negativas, de uma robô chamada Sophia que afirmava que os robôs nos iam substituir e iam ficar com os nosso empregos, mas que seria algo bom... E, portanto, concordo com o comentário acima da Catarina, na minha opinião, não há nada de bom, pelo menos vendo deste ponto de vista. Pior que negativo, é mesmo assustador pensar que o mundo possa vir a ser rodeado de inteligência e vida artificial. A verdade é que já esteve mais longe de acontecer, e infelizmente, por vezes nem sempre conseguimos impedir algo que esteja "planeado" para o nosso futuro...
Salomé Pascoal a57573 a 12 de Dezembro de 2017 às 23:00
Para além dos impactos sociais, nomeadamente no desemprego, tal como foi referido nos comentários acima, há algo que, pessoalmente, é ainda mais grave (sem querer desdramatizar essa possível consequência que também é muito negativa). Estou a falar das questões morais. O que é um robô com consciência própria? Um ser humano robótico? Uma nova espécie? Deixariamos de ser o único ser vivo racional no planeta? Os robôs estariam efetivamente vivos?
Isto são tudo questões que teríamos (ou teremos) de fazer se/quando os robôs adquirirem consciência própria. E dando a minha opinião (que vale o que vale), com isso estaríamos a mexer com a natureza, e com a sua essência, basicamente a brincar de deuses, ao criar consciência própria artifical. De certa forma estaríamos a criar "vida", e eu acho isso muito errado. Nós, seres humanos, não deviamos mexer com a natureza dessa forma, já basta o mal que lhe fazemos com a nossa destruição. E não falo só dos robôs, a clonagem de seres vivos, ciborgues ou a transferência da nossa consciência para o computador é tudo coisas que o Homem anda a tentar criar e acho que estamos a ir para um caminho perigoso...
Anónimo a 13 de Dezembro de 2017 às 20:13
Na minha opinião, a busca incansável por mais e mais inovações tecnológicas está a tornar-se exagerada.
Robôs capazes de substituir o ser humano? Até que ponto isso pode ser chamado de inovação? Na minha perspetiva, trata-se exatamente de uma substituição. Não percebo como é que alguém pode ser a favor de uma arma de tamanho porte. Sim, de uma arma. Quem nos garante que esta nova geração (uma geração de robôs) não vai acabar com a nossa? Aliás, porque não haveria?
Sou a favor da inovação, mas não do exagero, e sinceramente, robôs capazes de substituir o ser humano? É um exagero.
Inês Carriço | a57944
Inês Carriço (57944) a 19 de Dezembro de 2017 às 17:42
É interessante o estudo que apresentas. De facto todos nós temos-nos vindo a aperceber que os robôs são o futuro e os robôs são mais rápidos que os humanos mas nunca pusemos tanto em causa a possibilidade de sermos mesmo substituídos pelos robôs. Quando apresentaste este estudo lembrei-me logo do filme de ficção cientifica Blade Runner que já em 1983 apresentava, a par de muitos outros filmes de ficção cientifica, esta possibilidade dos robôs substituírem os humanos. Mas lembrei-me logo do Blade Runner porque, de facto, o filme retrata a possibilidade de no futuro os robôs passarem a dominar o mundo e nessa altura são eliminados sempre aqueles robôs que registam falhas. Nessas falhas destacam-se os sentimentos que estão ligados ao ser humano, porque os robôs não têm sentimentos. Assim, quando se põe a hipótese de um robô acabar com a solidão, eu até acredito que sim parcialmente mas não por completo porque o ser humano tem sentimentos, os robôs dificilmente.
Rafael Duarte (57956)
Rafael Duarte (57956) a 19 de Dezembro de 2017 às 20:04