Parque de estacionamento do campus da Penha

A Universidade do Algarve ao longo dos anos tem vindo a progredir em muitos aspetos, à exceção de um, o qual na minha opinião tem regredido cada vez mais: O parque de estacionamento do Campus da Penha. Como aluna da Universidade do Algarve, nomeadamente da Escola Superior de Educação e Comunicação do Campus da Penha, afirmo assim o meu desagrado e o dos meus colegas perante este assunto: O parque disponível para alunos não é suficiente. Compõe-se de 4 filas que todos os dias sem exceção, se enche, seja a que horas for, a menos que cheguemos à Universidade às 8:30h da manhã. Alunos que entram por exemplo às 10:00h da manhã e já apanham trânsito para entrar em Faro, como é o meu caso e o de muitos outros alunos, ainda perdem mais de 25 minutos para arranjar lugar de estacionamento para o seu automóvel. Estes 25 minutos ou mais distribuem-se sem exagero, em 15 minutos gastos em no mínimo 3 voltas ao parque, sempre na esperança que em cada uma delas algum carro saia para termos lugar. Os outros 10 minutos são para conseguir sair da Universidade e arranjar lugar cerca desta, depois da derrota que sentimos por mais um dia, termos que estacionar fora da Universidade. Junto à cancela, encontram-se então seguranças que fazem o seu trabalho e não são culpados, e menos que os seus conhecidos sejam privilegiados na entrada da Universidade como acontece frequentemente. Para outros que não usufruem destes privilégios, o sorriso mantem-se dizendo-nos “ não tem lugar, ponha lá fora” apesar de terem reparado que demos 5 voltas ao parque para tentar arranjar um lugar, não nos facilitam entrar ao contrário do que estes dizem em sua defesa. Isto não acontece. Confesso que no primeiro ano de Universidade ainda me atrevia a tentar passar a cancela explicando aos seguranças o motivo, pois por vezes ia simplesmente entregar um livro à biblioteca que se situa na parte de trás da Universidade, não tendo assim necessidade de estacionar fora desta. A resposta continuava a ser não, mesmo apesar de pagar 930 euros de propinas, o mesmo que os conhecidos também pagam. Este ano após adoentada com amigdalites, faringites entre outras, e numa chuva intensa, pedi aos seguranças para entrar pois iria ter aula nos complexos pedagógicos, e estacionar fora da Universidade, visto que não havia lugar no parque que nos é permitido não seria aconselhável no meu estado de saúde. A resposta foi não também, mas desta vez eu perguntei com quem poderia falar sobre o assunto. O funcionário ficou sem resposta mas de fundo o seu chefe em tom altíssimo tirou-me a dúvida dizendo que se não há lugar, tenho que estacionar lá fora. Alguns alunos chegam inclusive a estacionar quase perto do Pingo Doce da Penha, pois cerca da Universidade nem sempre existem lugares. O parque atrás da Universidade encontra-se por vezes vazio, pois apenas é preenchido pelos docentes e funcionários que comparados com alunos são, uma minoria. Por vezes os alunos vem carregados com materiais eletrónicos, não só portáteis, mas Camaras entre outros e seja a chover ou não, passamos pelo mesmo. Um professor sugeriu no inicio de uma unidade curricular que chegarmos atrasados com a desculpa de que não arranjarmos lugar não serve, pois o parque cá atrás está vazio. Mas como passaremos nós a cancela? Como nos faremos ouvir sobre este assunto? Após conversa com o Diretor da ESEC com este assunto pensei que soluções fiáveis fossem por exemplo a indicação de cartões de adulto para passar a cancela, ou distribuição dos lugares por placas metade alunos, metade docentes/funcionários, desta forma todos poderiam estacionar e poupar combustível nas voltas, assim como paciência nas chatices, pois os alunos começam a cometer incorreções como ir em contramão (para não passar a cancela) no desespero de encontrar um lugar. Perante esta situação quando me perguntam: “E para a UALG não vai nada nada nada?” Respondo… TUDO! Exceto o PARQUE DE ESTACIONAMENTO DO CAMPUS DA PENHA.

Cátia Pires - 49608

publicado por - fcar - às 13:12 | comentar | favorito