Confesso que já não é a primeira vez,nem há-de ser a última que leio ou ouço algo semelhante ao que descreveste.
Desde o 1º ano que tenho vindo a reparar na dificuldade que muitos alunos têm em arranjar um lugar no parque de estacionamento, na escola. No fundo, é um direito e não uma exigência sobrevalorizada por parte dos mesmos.
Ainda que não seja um problema para mim, dada a distância mínima da minha casa à escola, para quem viva mais longe, ou mesmo para quem não viva em Faro, torna-se uma situação cansativa e mesmo irritante.
O artigo é importante, dado retratar uma realidade próxima de nós e que, acho ser do interesse de todos, estar resolvida.
Marta Gouveia a 19 de Novembro de 2014 às 18:38
A situação não tem mudado, e quando muda é para pior. Este ano pelo que me parece a regra de não deixar passar está mais rigorosa do que o ano passado. No Campus das Gambelas, entro para dentro da Universidade e estaciono sem qualquer problema. O que acontece no campus da Penha é ultrajente, e penso que tem que ser mudado, pois não é só o fato de ser cansativo para todos os alunos, é também o fato de que nem todos os alunos tem dificuldades em passar dado que muitos passam por terem "conhecidos"
Cátia Pires 49608 a 19 de Novembro de 2014 às 22:30
Sim,é uma estupidez autentica o que fazem com o estacionamento. É preciso tomar uma decisão, há lugares à farta ao pé dos complexos, podiam facilitar de vez em quando a passagem. E não é bem como dizes que os seguranças estão só a cumprir ordens,porque não as cumprem na totalidade, se cumprissem não deixavam entrar NENHUM aluno, e no entanto, eles seus "conhecidos"deixam entrar TODOS OS DIAS, a qualquer hora.Portanto se há regras, tem de ser para todos e não abrirem excepções como os seguranças fazem.
Ana Leonor Fiel a 19 de Novembro de 2014 às 19:28
Exatamente Ana Fiel. A questão é que não quero duvidar do trabalho de ninguém, muito menos prejudicá-los. Mas o que está a acontecer é o que já foi anteriormente dito: Conhecidos entram, os outros alunos estacionam quase a quilometros da universidade.
Gostava que todos os alunos se juntassem e em conjunto podéssemos mudar algo, para deixar de acontecer.
Cátia Pires a49608 a 19 de Novembro de 2014 às 22:27
Não sofro desse problema pois não tenho carro, no entanto, não és a única que se queixa deste problema e acho inadmissível que problemas como estes continuem por resolver ao fim de tantos anos.
Raquel Cardoso a 20 de Novembro de 2014 às 15:42
É raro o dia em que chego ao parque e tenho um lugar à espera e quando, por sorte, isso acontece, quase sempre foi alguém que acabou de sair naquele exato minuto!
No entanto, não acho que a solução seja os alunos terem acesso ao parque dos professores/funcionários porque este também enche. Há muitas mais pessoas a trabalharem na universidade para além das pessoas que "conhecemos", como professores e funcionários do bar e também a maioria delas, usa carro e mais, pagaram para ter um cartão que lhes dá acesso ao parque.
Assim, não faria sentido que o parque dentro da cancela fosse aberto a todos, já que não seria justo e mesmo assim, existiriam pessoas a não ter lugar, o que se agravaria se os alunos tivessem de pagar e depois não tivessem lugar.
Não sei realmente qual será a solução para esta situação..
Inês Santos a 20 de Novembro de 2014 às 18:14
Inês, o que eu sugiro não é que todos tenham acesso ao parque e os professores/funcionários fiquem sem lugares, mas tal como referi que por exemplo dividam os lugares funcionários- docentes e alunos, imagina que numa fila existem 10 lugares, metem 5 para alunos, 5 para professores, de modo a que também os alunos possam lá estacionar sem "roubar" o estacionamento, e não se continue nestea situação.
cátia pires 49608 a 20 de Novembro de 2014 às 20:41
Concordo plenamente contigo Cátia. A situação do parque com tanto espaço disponível após a cancela é uma situação que deverá mudar, para melhorar a avaliação que fazemos da Universidade. Apelemos para quem pode com uma simples decisão acabar com este martírio.
João Guereiro a 20 de Novembro de 2014 às 20:30
E já para não falar no modo como as pessoas deixam os carros estacionados! se fossem mais altruístas, deixavam os seus botezinhos' de modo a que mais espaço sobrasse para quem vem a seguir.... Facilitava!
Sónia Aço a 22 de Novembro de 2014 às 12:31
Artigo interessante e que suscita imensa discussão. Eu próprio sou confrontado com esta situação todos os dias. Sou trabalhador estudante e praticamente todos os dias a procura de lugar é um pesadelo. Independentemente de se ser aluno, professor ou funcionário a UALG deveria de estar aberta a todos. Compreendo e concordo que alguns lugares sejam reservados para directores, pois ajuda no funcionamento da instituição. No entanto, não compreendo a diferenciação de tratamento feita nos dois Campus de Faro. Nas Gambelas só uma pequena área está restrita ao livre trânsito, penso que o mesmo se poderia aplicar ao Campus da Penha. Não digo que não hajam alternativas de estacionamento, temos bastantes lugares junto às piscinas, no entanto, e tal como a Cátia disse, por vezes o trânsito para entrar em Faro tira-nos imenso tempo para deixar o carro na outra ponta do Campus.
André Sousa a 24 de Novembro de 2014 às 12:45
Concordo plenamente contigo, Cátia, deparo-mo com esta situação diariamente. Por norma chego antes das 10h ainda arranjo um lugar, mas se calho um dia a atrasar-me um pouco, é inevitável não andar às voltas, e na maior parte das vezes, acabo mesmo por ter de deixar o carro bastante longe. Na minha opinião este caos de estacionamentos deve-se em grande parte ao facto de o parque de estacionamento destinado aos alunos ser o mesmo desde à pelo menos 20 anos, enquanto o número de alunos anualmente a ingressar na Ualg aumentou drasticamente ao longo desses anos, bem como a quantidade de veículos em circulação que não é de forma alguma a mesma que havia à data de construção do parque.
Ana Catarina Jesus a 24 de Novembro de 2014 às 17:20
Infelizmente, uma situação que se arrasta há anos e que não parece estar para terminar. É como tudo neste país, lento, demorado, teimoso... Para uns, é facilitada a entrada, porque são conhecidos, amigos. Aí, já não importa se são alunos, professores, funcionários, é "siga a marinha". Mas quando não nos conhecem, "dê a volta ao parque outra vez, ou estacione lá fora". Felizmente que não tenho carro, venho a pé ou de bicicleta. Se um dia passasse pela situação que muitos colegas meus passam, de verem à sua frente um colega estudante passar a cancela, e a eles ser negada essa passagem, se fosse comigo eu parava o carro ali em frente e só o tirava quando me deixassem passar. Chamassem a polícia, os Serviços Académicos, o Reitor da Universidade, o que fosse. Com certeza que eles não deveriam ter grande vontade em que eu viesse a "gritar" ali, em frente às autoridades (competentes), o motivo pelo qual eu estaria ali "atracado". Pena que ainda ninguém tivesse feito o mesmo, pena não haver inconformidade e um momento de revolta e de ação por parte de quem, todos os dias, é prejudicado. Paga-se quase 1000 euros anuais em propinas (que na Alemanha, por sinal, são gratuitas...), e nem um lugar de estacionamento é facultado aos alunos. Uma vergonha!
Duarte Lago a 25 de Novembro de 2014 às 10:31
Duarte, obrigada pela tua grandíssima opinião, adorei.
Se todos tivessem coragem juntos podíamos tentar mudar...!
Nem que fosse tentar!
Cátia Pires 49608 a 25 de Novembro de 2014 às 11:04
O que me chateia mais nesta situação é realmente o facto de os seguranças da cancela deixarem entrar alguns e outros não. A mim, já me deixaram entrar uma vez ou outra, quando estava a chover, mas foi com outra pessoa a conduzir e com a condição que me deixasse a porta e saísse imediatamente após isso. Nada de estacionar, porque isso é proibido. Eu já deixo o meu carro automaticamente em casa e venho a pé para a escola, porque sei que não vale a pena tentar trazer o carro. Mesmo quando chove prefiro ir a pé do que andar às voltas. Mas mesmo deixando o carro em casa, nunca é fácil encontrar estacionamento lá também. Talvez seja uma coisa em que a cidade de faro possa melhorar também, criar parques de estacionamento para não termos de deixar os carros em sitios perigosos. Há muito em que se pode melhorar neste assunto, mas não o vejo a acontecer para já.
Naomi a 25 de Novembro de 2014 às 11:03