O Excesso de Informação e Ignorância
Num mundo em constante desenvolvimento tecnológico, as barreiras que antigamente eram inultrapassáveis têm sido superadas ao longo do tempo. A tecnologia veio encurtar as distâncias e tornou, assim, o acesso à informação mais rápido e fácil. Deste modo, hoje em dia, o homem dispõe de inúmeros recursos para lhe facultar informação. Muitos são os jornais, revistas, páginas de internet, canais televisivos, estações de rádio... No entanto, mesmo com tantos meios e com tanta informação muitas são também as pessoas que andam mal informadas ou até mesmo desinformadas. Portanto, como é que «o excesso de abundância de informação pode fazer do cidadão um ser muito mais ignorante»?
Em primeiro lugar, a informação é tanta e tão diversificada que se torna difícil para o cidadão acompanhar tudo e estar a par de todas as notícias. Depois, dada esta massificação de informação existe ainda dificuldade em selecioná-la e distinguir o que é verdadeiro do que é falso, isto porque «o cidadão não dispõe dos elementos e da formação adequados para saber escolher e selecionar». Consequentemente, quem tem nas suas mãos o poder de difundir a informação, é responsável por garantir a sua credibilidade e veracidade. Ora, quem não sabe informar acaba por desinformar, muitas vezes por não ter consciência do alcance e das proporções que as notícias que passam podem tomar.
Posto isto, concluímos que a responsabilidade de estar bem informado é tanto de quem faculta a informação como de quem a seleciona.
Beatriz Teixeira, 52791
Marta Santos, 51766