Medidas de Aprofundamento da União Europeia
Para o aprofundamento da UE, anteriormente CEE, apostou-se na união aduaneira, onde poderia efetuar livre circulação de mercadorias, não pessoas, onde tinham por base uma única estrutura tarifária, para a realização do comércio.
Criou-se também uma Política Agrícola Comum, no âmbito de ajudar os países que se encontravam mais desfavorecidos, e um Sistema Monetário que tinha como objetivo estabilizar as taxas de câmbio entre as moedas europeias.
Mais tarde, em 1986, assinou-se o ato Único Europeu, que visa a criação de um mercado único, onde não só mercadorias, mas também pessoas, capitais e serviços, poderiam transitar livremente por entre os países europeus.
Mais tarde, como resultado dessas novas negociações, e com o intuito de fortalecer ainda mais a UE, assinou-se o Tratado de Maastricht (1992), onde acordou-se a criação de uma moeda única. Essa moeda única, ficou conhecida como o euro.
Apesar da união monetária, muitos países não foram capazes de suportar as mudanças, originando grandes crises. Os Estados mais endividados, entraram numa crise de grandes proporções, como por exemplo Chipre e Portugal, onde chegaram mesmo à bancarrota.
No que toca à política, houve conflito de ideais entre a Inglaterra e a União Europeia. Esta, no governo de Margareth Thatcher, bloqueou os funcionamentos da comunidade europeia e rejeitou, a união monetária, dificultando assim uma harmonia geral entre os Estados membros.
Apesar do esforço constante de uma harmonia e união perante todos os Estados membros, de forma a criar um governo estável e justo para todos aqueles que dele usufruirão, o governo da União Europeia precisou, e ainda hoje se encontra, em constante modificação, de modo a conseguir surgir com medidas, que favoreça a todas as partes.
Victória Brandão
a71814