Kardashians são Moda?
Fonte: System Magazine
Foi desde a primeira transmissão do reality show familiar «Keeping Up With The Kardashians» em 2007 que esta ousada e peculiar família penetrou definitivamente nas luzes da ribalta. Alguns dos elementos do clã já eram conhecidos do público, uns por motivos profissionais e biográficos, outros por motivos de ordem menos própria, digamos. Entretanto, o tempo foi correndo e a dimensão mediática em torno deste núcleo familiar tornou-se num fenómeno mundial sem precedentes, traduzindo-se isto em milhões de fãs (não percebo porquê, mas isto sou eu) e também em centenas de contratos publicitários que promovem esta “empresa familiar”. Consideradas por muitos como socialites , as Kardashians autodenominam-se como mulheres empreendedoras do mundo da moda. Elas possuem lojas, linhas de roupa e calçado e são até detentoras de uma linha de batons. Ditam tendências e criam modas. Desfilam para a Chanel. São a cara de multinacionais da moda. Basta que uma delas apareça com uma nova cor de batom para o m und o se converter à nova moda. As redes sociais acabam por ser preciosas e gratuitas plataformas de autopromoção da família, que chegam a ser pagas pelo número de gostos que alcançam. Todos deliram com as kardashians e surpreendentemente fazem delas um modelo a seguir. Este fenómeno parece ter chegado à saturação a partir do momento que poderosas figuras da moda internacional demonstram o seu descontentamento face a isto, como é o caso do inigualável Calvin Klein . O criador que fez do minimalismo um império, afirma mesmo estar descontente com o rumo que a indústria da moda está a seguir. A pólvora explodiu depois do criador se mostrar descontente com a escolha de Kendall Jenner (um dos elementos do clã Kardashian) para protagonizar uma nova campanha da marca. Segundo o próprio «Agora as modelos são pagas pelo número de seguidores que têm |no Instagram|, em vez de serem escolhidas porque representam a essência da marca, que foi o que sempre procurei fazer. Não considero que, a longo-prazo, esta estratégia vá resultar», esclareceu em entrevista. Para além do que foi referido pelo designer, pode-se mesmo dizer que alguns membros desta família singraram no mundo da moda pelo prestígio mediático que têm, e não pelo talento. É caso para se dizer que o dinheiro compra (quase) tudo, até mesmo imagens renovadas e corpos manipulados para alcançarem o lucro e a fama. As mulheres desta arrojada família têm também o hábito de publicarem fotografias completamente despidas nas redes sociais , de modo a que a esfera mediática em torno delas próprias se adense , sendo isto uma forma de assegurarem que não são esquecidas pelos media de todo o mundo. Por fim, resta-me terminar com um conselho que já a nda em voga nas redes socias: « In a world full of Kardashians, be a Diana», neste caso, «be yourself».
Joana Rodrigues: 51712
Foi desde a primeira transmissão do reality show familiar «Keeping Up With The Kardashians» em 2007 que esta ousada e peculiar família penetrou definitivamente nas luzes da ribalta. Alguns dos elementos do clã já eram conhecidos do público, uns por motivos profissionais e biográficos, outros por motivos de ordem menos própria, digamos. Entretanto, o tempo foi correndo e a dimensão mediática em torno deste núcleo familiar tornou-se num fenómeno mundial sem precedentes, traduzindo-se isto em milhões de fãs (não percebo porquê, mas isto sou eu) e também em centenas de contratos publicitários que promovem esta “empresa familiar”. Consideradas por muitos como socialites , as Kardashians autodenominam-se como mulheres empreendedoras do mundo da moda. Elas possuem lojas, linhas de roupa e calçado e são até detentoras de uma linha de batons. Ditam tendências e criam modas. Desfilam para a Chanel. São a cara de multinacionais da moda. Basta que uma delas apareça com uma nova cor de batom para o m und o se converter à nova moda. As redes sociais acabam por ser preciosas e gratuitas plataformas de autopromoção da família, que chegam a ser pagas pelo número de gostos que alcançam. Todos deliram com as kardashians e surpreendentemente fazem delas um modelo a seguir. Este fenómeno parece ter chegado à saturação a partir do momento que poderosas figuras da moda internacional demonstram o seu descontentamento face a isto, como é o caso do inigualável Calvin Klein . O criador que fez do minimalismo um império, afirma mesmo estar descontente com o rumo que a indústria da moda está a seguir. A pólvora explodiu depois do criador se mostrar descontente com a escolha de Kendall Jenner (um dos elementos do clã Kardashian) para protagonizar uma nova campanha da marca. Segundo o próprio «Agora as modelos são pagas pelo número de seguidores que têm |no Instagram|, em vez de serem escolhidas porque representam a essência da marca, que foi o que sempre procurei fazer. Não considero que, a longo-prazo, esta estratégia vá resultar», esclareceu em entrevista. Para além do que foi referido pelo designer, pode-se mesmo dizer que alguns membros desta família singraram no mundo da moda pelo prestígio mediático que têm, e não pelo talento. É caso para se dizer que o dinheiro compra (quase) tudo, até mesmo imagens renovadas e corpos manipulados para alcançarem o lucro e a fama. As mulheres desta arrojada família têm também o hábito de publicarem fotografias completamente despidas nas redes sociais , de modo a que a esfera mediática em torno delas próprias se adense , sendo isto uma forma de assegurarem que não são esquecidas pelos media de todo o mundo. Por fim, resta-me terminar com um conselho que já a nda em voga nas redes socias: « In a world full of Kardashians, be a Diana», neste caso, «be yourself».
Joana Rodrigues: 51712