Guerra, algo tão desumano
Um só mundo, vários de nós, tão diferentes, mas tão iguais, uns com tanto e outros com tão pouco. O ser humano e a guerra desde sempre que se conhecem, desde sempre que causam a morte, a tristeza e a destruição, mas com que fim? Alcançar mais poder? Mais riqueza? Mais territórios? Seja qual for o motivo, algo tão desumano e cruel torna-se assustador só de pensar, quanto mais vivenciar.
O mundo evolui muito, tudo o que nos rodeia é tecnológico, topo de gama, tem mil e uma funções que nos ajudam em tudo, ou melhor, tudo fazem por nós, mas e a mentalidade do homem? Tem evoluído ou continuamos com a mesmas ideias e mentalidades cruéis, limitadas, preconceituosas e estagnadas que tínhamos à anos e anos atrás?
A ideia de que a guerra, a destruição e a morte são decisões brilhantes e ótimas soluções para um mundo melhor, são cada vez mais insanas, frias e de quem não tem um pingo de compaixão por quem, no meio de tudo isto, é inocente, indefeso e visto como um grande nada. A necessidade de empoderamento, por quem comanda tais guerras, torna-se algo doentio e aterrorizante, principalmente, quando quem lidera, não tem, por um único segundo, o pensamento de parar o caos e o sofrimento, limitando-se simplesmente a não olhar para trás e para os danos causados a todos os níveis.
A guerra com que lidamos agora, não é a primeira e infelizmente e muito provavelmente também não será a última. Não há como prever ou antecipadamente travar quem tanta maldade tem dentro de si.
Beatriz Costa a72841