Família em 2º plano
Passo a perguntar: “Quem já não se sentiu mais ausente, na vida de alguém?” A vida de um universitário é de facto, muito agitada, mas se há quem sente as consequências dessa agitação é a nossa família. Atualmente existem diversas formas de manter e estabelecer o contacto. O skype, facebook, telemóvel, entre outras formas que usamos para comunicar, estão ao nosso dispor. O problema, o motivo do desequilíbrio, é que o tempo apenas tem 24h por dia. O que acontece é que, muitos de nós, está a desviar-se do objetivo de estabelecer o contacto com os familiares e assim, usa a tecnologia e os seus programas, para outo tipo de funções. Também não é novidade que para além de esta ser uma sociedade da aprendizagem é uma sociedade do trabalho, das ambições e promoções! Na verdade, este é mais um caso que prova que a tecnologia e tudo o que nos oferece, por vezes, não serve para nos aproximar de alguém. Como esta nos permite trabalhar em casa e adiantar serviço, retira muito do tempo em que se podia estar a dar atenção à família. Provavelmente, poucos já pensaram sobre este assunto e refletido desta forma, mas não deixa de ser uma verdade e que promete ser intemporal. Não tem de estar só associado ao trabalho, os infindáveis jogos disponíveis e outras mais distrações, podem estimular ao contacto com a tecnologia, mas não com a família. Se antes era a primeira em tudo, começa a não ser tantas vezes recorrida, pois a própria internet já responde ao que queremos encontrar. Só aí, mais um motivo para cada vez menos, a contactarmos. Uma triste realidade, mas ainda com solução. Filipa Murta, nº54650