ovelha negra

O controle de acesso aos web sites e programas por restrições de idade são extremamente frágeis, e apesar de muitos deles possuírem configurações de bloqueio de certos conteúdos, muitos dos pais não tem o conhecimento destas ferramentas, ou ainda não dão importância a este tipo de coisa. Além do facto de as empresas que atuam na Internet quererem expandir o seu público, quebrando barreiras de nacionalidade, sexo, idade e condições financeiras, e para isso atendem os mínimos da burocracia legislativa para chegar a cada vez mais públicos, e muitas dessas ferramentas exigidas pelas burocracias não são dominadas por grande parte da população, como já referi aqui no texto. Talvez além de criar leis para regular o conteúdo da Internet, o governo também devesse inserir nas escolas aulas sobre o uso das tais ferramentas que ele exige que sejam oferecidas pelas empresas.

Percebo a tua preocupação e subscrevo-a. Todavia, acho que apesar da ideia de Zuckerberg ter como finalidade o lucro, pode até ser útil, tendo em conta a nova realidade social, já que, existem muitas crianças e/ou pré adolescentes que criam perfis no facebook com idades e dados falso, sem o conhecimento dos pais, para conseguir entrar nesta rede social, o que faz, por vezes, com que as mesmas estejam em contacto com pessoas mais velhas que as podem aliciar ou enganar.

Posto isto, com esta inovação, é possível que as crianças e os pré adolescentes tenham um grupo próprio para a sua faixa etária, onde, possivelmente, a probabilidade de serem aliciados será menor e onde os pais poderão ter conhecimentos dos seus atos. Para além disso, os perigos não advêm só desta rede social, tendo em conta o perigo e o mundo que é a Internet, que pode ser facilmente utilizada para enganar, iludir ou aliciar as crianças.

Posto isto, na minha opinião, a preocupação em criar uma rede social só para os mais novos até é positiva, visto que, os resguarda minimamente dos perigos do facebook comum, tendo em conta, que a nova geração de crianças e jovens é uma geração tecnológica e sente-se tentada desde cedo a aderir às redes sociais.

Carla Brito a57509

Percebo o teu ponto vista, mas ao mesmo tempo achas que isso seria totalmente exequível? O chat impossibilita o conhecimento veredicto sobre a pessoa do outro lado do ecrã. Rapidamente uma pessoa com distúrbios mentais consegue entrar numa plataforma infantil, penso que até torna mais fácil desta forma localizar os mais novos. Não sendo demasiado cruel, vejo esta proposta quase como um mercado fácil para predadores sexuais.
Além disso, acho que estar a estimular ainda mais os menores a utilizarem meios informáticos para socializar, só irá afectar a sua forma de socializar no mundo real.
Se há benefícios? Alguns. Se esses benefícios vão de acordo às necessidades realmente humanas? Nem por isso.

« Não seria sensato tentar afastar os mais pequenos deste mundo tão perigoso, em vez de os aliciarmos? », a minha resposta é: CLARO QUE SIM! claro que os mais pequenos devem ser afastados do mundo da Internet, mais propriamente das redes sociais, que infelizmente, uma vez mal utilizadas podem tornar-se bastante perigosas.
A questão é que isto gera lucro.
Embora o facebook seja a rede social mais utilizada, muitas pessoas deixaram de a utilizar progressivamente passando a utilizar outras redes sociais em que se sentissem mais à vontade, e onde vissem aquilo que desejam, e não aquilo que lhes é imposto. Cada vez mais o facebook é utilizado para a divulgação de notícias, a maior parte das vezes de carácter falso, e os utilizadores cansaram-se de ser enganados.
Logo, se está a haver uma decadência relativamente ao número de utilizadores do facebook, a empresa está a meter em prática uma solução para ultrapassar este problema. E as crianças são de fácil manipulação e fáceis de aliciar. Criar um chat onde possam falar com os amigos o tempo todo? Se eu fosse criança eu quereria aderir!