Estaremos nós a arruinar as redes sociais?
Lembram-se quando a nossa única preocupação era chegar a casa e ir para o MSN falar com os nossos amigos? E de quem tinha mais bonecos em formas de letra para enviar nas conversas?
Atualmente, as redes sociais são mais complicados do que isso e, através delas, podemos conhecer que tipo de relações existem entre as pessoas que nos rodeiam neste tão vasto cyber space. Permite também que sejamos julgados de forma mais rápida, por um maior número de pessoas, graças a sites como: Facebook ou Twitter, uma vez que, é impossível apagar o que publicamos nos mesmos sem que alguém tenha visto, muitas vezes, devido aos tão famosos screnshots. Precisaríamos de reflexos mais rápidos do que os do Flash para as remover antes que alguém pudesse ter visto. Viver nesta cultura requer que sejamos exímios na sua utilização, o que pode ser muito stressante.
Entre pedidos de amizade e likes, que nos aumentam o ego, os meios de comunicação utilizam estes novos instrumentos de conecção entre pessoas para publicarem temas que marcam a atualidade e, consequentemente, os utilizadores partilham, caso seja esse o seu interesse.
Nesta incessante busca por seguidores e audiências, os jornais e revistas vão tender a criar manchetes mais apelativas e sensacionalistas que irão chamar a atenção do leitor e levá-lo a partilhar, gerando discussão sobre o mesmo nas redes sociais. Temos como exemplo as presidenciais norte americanas que têm marcado a atualidade e estado bem presentes em todas as redes sociais, pois não conseguimos fazer scroll down numa página sem encontrar noticias, sobre as mesmas, e sem tremer, só de pensar na possibilidade de um candidato como Donald Trump ser eleito.
O benefício de tanta informação é, como genericamente se afirma, «quanto mais informados melhor». Mas quem é que controla a veracidade da informação divulgada nestas redes? E quem verifica os factos? E como é que a filtramos se só queremos ver e pôr, os tão famosos, likes nas fotos dos nossos amigos?
Costumávamos utilizá-las para ver as fotos das saídas à noite de alguém que conhecíamos, ou para sabermos do paradeiro de antigos colegas de secundário , mas hoje em dia, encontramos mais facilmente o que pensam sobre reformas politicas do que com que ator/atriz se casariam, baseando a escolha num questionário de dez perguntas básicas.
As redes socias, como todos sabemos, têm sido um enorme fenómeno e têm-se apoderado das nossas vidas sem notarmos. É algo que nos tem fugido ao controlo. Parece que são uma extensão de nós próprios, no sentido em que já não conseguimos fazer algo sem publicarmos alguma coisa relacionada com essa saída/atividade, sem partilharmos com os nossos seguidores algum problema insignificante, comparando com o que está a acontecer de relevante no resto do mundo.
As redes sociais não são boas nem más, a utilização que lhes damos é que as vão definir. É como um cigarro, em si é apenas um objeto e não mata, mas se alguém lhe der uso, ou seja, o acender e praticar a ação de o fumar, com certeza se fizer isso repetidamente irá matar.
Ana Branco, 54778
Atualmente, as redes sociais são mais complicados do que isso e, através delas, podemos conhecer que tipo de relações existem entre as pessoas que nos rodeiam neste tão vasto cyber space. Permite também que sejamos julgados de forma mais rápida, por um maior número de pessoas, graças a sites como: Facebook ou Twitter, uma vez que, é impossível apagar o que publicamos nos mesmos sem que alguém tenha visto, muitas vezes, devido aos tão famosos screnshots. Precisaríamos de reflexos mais rápidos do que os do Flash para as remover antes que alguém pudesse ter visto. Viver nesta cultura requer que sejamos exímios na sua utilização, o que pode ser muito stressante.
Entre pedidos de amizade e likes, que nos aumentam o ego, os meios de comunicação utilizam estes novos instrumentos de conecção entre pessoas para publicarem temas que marcam a atualidade e, consequentemente, os utilizadores partilham, caso seja esse o seu interesse.
Nesta incessante busca por seguidores e audiências, os jornais e revistas vão tender a criar manchetes mais apelativas e sensacionalistas que irão chamar a atenção do leitor e levá-lo a partilhar, gerando discussão sobre o mesmo nas redes sociais. Temos como exemplo as presidenciais norte americanas que têm marcado a atualidade e estado bem presentes em todas as redes sociais, pois não conseguimos fazer scroll down numa página sem encontrar noticias, sobre as mesmas, e sem tremer, só de pensar na possibilidade de um candidato como Donald Trump ser eleito.
O benefício de tanta informação é, como genericamente se afirma, «quanto mais informados melhor». Mas quem é que controla a veracidade da informação divulgada nestas redes? E quem verifica os factos? E como é que a filtramos se só queremos ver e pôr, os tão famosos, likes nas fotos dos nossos amigos?
Costumávamos utilizá-las para ver as fotos das saídas à noite de alguém que conhecíamos, ou para sabermos do paradeiro de antigos colegas de secundário , mas hoje em dia, encontramos mais facilmente o que pensam sobre reformas politicas do que com que ator/atriz se casariam, baseando a escolha num questionário de dez perguntas básicas.
As redes socias, como todos sabemos, têm sido um enorme fenómeno e têm-se apoderado das nossas vidas sem notarmos. É algo que nos tem fugido ao controlo. Parece que são uma extensão de nós próprios, no sentido em que já não conseguimos fazer algo sem publicarmos alguma coisa relacionada com essa saída/atividade, sem partilharmos com os nossos seguidores algum problema insignificante, comparando com o que está a acontecer de relevante no resto do mundo.
As redes sociais não são boas nem más, a utilização que lhes damos é que as vão definir. É como um cigarro, em si é apenas um objeto e não mata, mas se alguém lhe der uso, ou seja, o acender e praticar a ação de o fumar, com certeza se fizer isso repetidamente irá matar.
Ana Branco, 54778