Divisão de Mundos: Redes Sociais.
O ano era 2000, surgia os primeiros modelos de redes sociais após a popularização da internet, ao longo do tempo, surgia suas diversas variações, cronologicamente falando: MSN, Orkut, Facebook, Instagram, Twitter... a maneira de comunicar e socializar já se modificada.
Que a invenção serviria para facilitar e globalizar de maneira rápida uma informação já era de nossa ciência, pois já teria sido visionada pelo teórico McLuhan, mas esperávamos nós que a mesma levaria ao surgimento de uma divisão de dois mundos?
Atualmente, quando falamos em redes sociais associamos sim ao seu efetivo papel proliferador de informações, porém, em maior parte, associamos imediatamente as ligações feitas por lá, as pessoas, o que postam, o que comem, para onde viajam, como se posicionam e etc.
O que, em muitas vezes, se torna uma “segunda vida” do indivíduo. Isto porque, o ambiente online se tornou uma plataforma de compartilhamento diretamente ligada a situações positivistas. Melhores fotos, melhores ângulos, filtros para melhoria de pele, textos devidamente trabalhados e opiniões sedentas por aceitação.
Esse são fatores que se chocam com a natural realidade, o que somos, nossos “defeitos” como seres humanos, tanto físicos quanto psicológicos, nossa natureza e seu funcionamento. Quando isso acontece, quando tentamos aplicar o que vemos e absorvemos dos conteúdos lá expostos, entramos em estado de colapso.
Em colapso pois são situações humanamente impossíveis de se viver no mundo real, isso interfere diretamente na saúde mental desses indivíduos, por conta desta administração constante entre esses dois mundos, no que se diz respeito ao que colocar à mostra e o que guardar para si.
Tamires Siqueira - a66580
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