em nome do pai e do filho?? e da estética
Fico sempre satisfeita quando leio uma notícia ou artigo que ainda faz
crer que o mundo não é feito só de desgraças, mortes, conflitos,
guerras, e intrigas. De vez em quando ainda nos aparece alguma coisa
que nos faz parar para pensar que há coisas belíssimas, para as quais
nos devemos focar e deixar levar. Uma dessas coisas é a Arte, sublime
e arrebatadora, para todos os gostos, visões e tendências. É nela que
me perco e encontro, ao olhar para as pinturas das mais variadas
correntes artísticas, cada uma delas ricas e permeadas de significados
e características singulares. As esculturas, com as suas formas e
volumes esplendorosos e de detalhe impressionante. E a música? A
música alimenta os sentidos, a alma? A dança traz-nos ao olhar o
expressar do que adquire mais beleza ao ser movimentado do que dito. A
literatura expande-nos o conhecimento, faz a imaginação irromper em
imagens e cenas fantásticas.
O Homem, tanto um ser cruel, quanto bondoso, tanto destruidor, quanto
criador, vive entre o caos e a civilização, num paradoxo permanente,
numa realidade dupla, tal é a sua natureza. Hoje em dia podemos
observar a quantidade crescente de agnósticos e ateus, de pessoas que
já não creem em deuses, ou nas suas próprias divindidades. Por outro
lado, temos também a igreja a expandir-se por novos caminhos e
práticas. Embora eu não me considere crente, olho para a religião com
respeito, tal é o seu peso na história dos nossos antepassados e na
vida presente de muitas pessoas deste planeta. Penso que é crucial
para que haja equilíbrio em qualquer sociedade, que exista liberdade
religiosa.
Deparando-me com uma notícia que me diz que padres jesuítas substituem
habituais homílias por pintura, literatura ou bailado, deveria de
sentir indiferença? Sempre olhei para as missas e as reuniões
religiosas como algo enfadonho, repetitivo, rotineiro e sobretudo,
antiquado. Pensar que as pessoas se sujeitavam sempre à mesma coisa,
sem inovarem, sempre me causou algum incómodo. Assim, para mim esta
informação é algo de refrescante.
Talvez para muitos isto não tenha a menor importância. Para mim é um
motivo para me fazer sorrir.
Ana Félix nº 42431
crer que o mundo não é feito só de desgraças, mortes, conflitos,
guerras, e intrigas. De vez em quando ainda nos aparece alguma coisa
que nos faz parar para pensar que há coisas belíssimas, para as quais
nos devemos focar e deixar levar. Uma dessas coisas é a Arte, sublime
e arrebatadora, para todos os gostos, visões e tendências. É nela que
me perco e encontro, ao olhar para as pinturas das mais variadas
correntes artísticas, cada uma delas ricas e permeadas de significados
e características singulares. As esculturas, com as suas formas e
volumes esplendorosos e de detalhe impressionante. E a música? A
música alimenta os sentidos, a alma? A dança traz-nos ao olhar o
expressar do que adquire mais beleza ao ser movimentado do que dito. A
literatura expande-nos o conhecimento, faz a imaginação irromper em
imagens e cenas fantásticas.
O Homem, tanto um ser cruel, quanto bondoso, tanto destruidor, quanto
criador, vive entre o caos e a civilização, num paradoxo permanente,
numa realidade dupla, tal é a sua natureza. Hoje em dia podemos
observar a quantidade crescente de agnósticos e ateus, de pessoas que
já não creem em deuses, ou nas suas próprias divindidades. Por outro
lado, temos também a igreja a expandir-se por novos caminhos e
práticas. Embora eu não me considere crente, olho para a religião com
respeito, tal é o seu peso na história dos nossos antepassados e na
vida presente de muitas pessoas deste planeta. Penso que é crucial
para que haja equilíbrio em qualquer sociedade, que exista liberdade
religiosa.
Deparando-me com uma notícia que me diz que padres jesuítas substituem
habituais homílias por pintura, literatura ou bailado, deveria de
sentir indiferença? Sempre olhei para as missas e as reuniões
religiosas como algo enfadonho, repetitivo, rotineiro e sobretudo,
antiquado. Pensar que as pessoas se sujeitavam sempre à mesma coisa,
sem inovarem, sempre me causou algum incómodo. Assim, para mim esta
informação é algo de refrescante.
Talvez para muitos isto não tenha a menor importância. Para mim é um
motivo para me fazer sorrir.
Ana Félix nº 42431