O governo quer acabar com as zonas para fumadores
(
http://expresso.sapo.pt/governo-quer-acabar-com-zonas-para-fumadores=f729697
)
Depois de condicionar os espaços para fumadores e proibir o tabaco nos
automóveis, que sempre entendi (pelos vistos, erradamente) como propriedade
privada, o governo quer também impedir a instalação de novos locais para
fumadores.
Sabendo, como decerto todos sabemos, o efeito devastador que o tabaco
provoca no corpo humano, é com muita indignação e alguma revolta que recebo
esta notícia. Não entendo como nem porquê se julga o Ministério da Saúde no
direito de controlar o que fazemos com o nosso corpo?
Eu não fumo e concordo (mas nem tenho que concordar porque é um facto
científico) que o tabaco é prejudicial, mas acho que é preferível que
sejamos nós, soberanos no que diz respeito ao nosso corpo e à nossa saúde
(ao menos nisso!), a tomar essa decisão. O papel do Ministério da Saúde
deveria ser o de educar, explicar de uma forma eficaz as consequências e
apresentar as alternativas, não proibir.
É a mesma premissa que se aplica ao educar uma criança: proibir apenas
excita o comportamento. Se realmente querem resultados, o melhor é sentar e,
conversando, expor o seu ponto de vista e as consequências e depois confiar
que ela fará a coisa certa. Em vez de criar leis e multas, instigar o medo e
a apreensão, agir como a madrasta malvada, o Ministério da Saúde devia tomar
medidas preventivas. Era preferível que se tivesse ficado pelas campanhas e
cartazes ainda que ineficientes, não eram castradores.
Cláudia Aleixo (41824)
http://expresso.sapo.pt/governo-quer-acabar-com-zonas-para-fumadores=f729697
)
Depois de condicionar os espaços para fumadores e proibir o tabaco nos
automóveis, que sempre entendi (pelos vistos, erradamente) como propriedade
privada, o governo quer também impedir a instalação de novos locais para
fumadores.
Sabendo, como decerto todos sabemos, o efeito devastador que o tabaco
provoca no corpo humano, é com muita indignação e alguma revolta que recebo
esta notícia. Não entendo como nem porquê se julga o Ministério da Saúde no
direito de controlar o que fazemos com o nosso corpo?
Eu não fumo e concordo (mas nem tenho que concordar porque é um facto
científico) que o tabaco é prejudicial, mas acho que é preferível que
sejamos nós, soberanos no que diz respeito ao nosso corpo e à nossa saúde
(ao menos nisso!), a tomar essa decisão. O papel do Ministério da Saúde
deveria ser o de educar, explicar de uma forma eficaz as consequências e
apresentar as alternativas, não proibir.
É a mesma premissa que se aplica ao educar uma criança: proibir apenas
excita o comportamento. Se realmente querem resultados, o melhor é sentar e,
conversando, expor o seu ponto de vista e as consequências e depois confiar
que ela fará a coisa certa. Em vez de criar leis e multas, instigar o medo e
a apreensão, agir como a madrasta malvada, o Ministério da Saúde devia tomar
medidas preventivas. Era preferível que se tivesse ficado pelas campanhas e
cartazes ainda que ineficientes, não eram castradores.
Cláudia Aleixo (41824)
