Tal como disseste, é sem dúvida uma prestigiada escritora. Eu particularmente desconhecia este seu mais recente trabalho, contudo não me admira nada que em tão pouco tempo após o lançamento, já esteja no TOP 10 da Fnac Ficção. Com toda a certeza que os apaixonados pela escrita de Margarida muito contribuíram para esse fenómeno. E concordo plenamente com o que disseste: «Embora este seja um livro situado numa época temporal diferente à que pertencemos e à que estejamos habituados a conhecer através da autora, os sentimentos e os pensamentos não mudam (…)» a escritora habituou-nos a um tipo de escrita peculiarmente seu em que com as palavras nos transmite sensações incríveis. Muitas das vezes chego a identificar-me com alguns dos seus excertos. É na minha opinião, uma autora que consegue, naturalmente, chegar ao leitor de forma subtil e eficaz.
Agora respondendo à tua pergunta, penso que a maioria das pessoas já leu Margarida Rebelo Pinto e de certo adorou. É impossível não ficar fascinado.
Bárbara Ferreira n.º 42006
Bárbara a 22 de Novembro de 2011 às 21:41
Respondendo a tua questão Sara, eu posso dizer que nunca li nenhum livro dela e não tenho a mínima curiosidade, pois na minha opinião os seus livros não têm interesse, porque falam sempre do mesmo... mas como é óbvio é só a minha opinião :)
Catarina Palma
Catarina Palma a 22 de Novembro de 2011 às 22:15
Resta-me apenas aconselhar-te a leres algum livro dela, e aí sim verás se manténs ou não a mesma opinião sobre as suas obras. Eu tenho todos, é só pedires-me! eheh
Sara Viegas a 22 de Novembro de 2011 às 22:52
Sara, para responder também à tua pergunta: eu.
É verdade que só li um livro dela e agora nem me lembro do nome mas não gostei (era sobre uma mulher cujo irmão gémeo morria quando eles ainda eram crianças e essa morte era o catalisador de uma incapacidade de estabelecer e manter relações sérias, ou algo parecido).
E até acho que a Catarina tem uma certa razão: a Margarida Rebelo Pinto parece-me um pouco uma versão portuguesa do Nicholas Sparks, excepto que o Sparks consegue ser mais repetitivo que a MRP
Cláudia Aleixo (41824)
Cláudia Aleixo a 23 de Novembro de 2011 às 20:35
Olá Sara.
Em resposta à tua pergunta... eu já li, pelo menos, dois livros da Margarida Rebelo Pinto - "Não há coinciências" e "Alma de pássaro" - e, depois disso, desisti. Os temas são sempre os mesmos e a escrita não responde às minhas necessidades de leitura. Respeito a tua opinião, mas dos muitos escritores portugueses que gosto de ler, se me permites, deixo aqui uma sugestão: Valter Hugo Mãe (vencedor do prémio Literário José Saramago em 2007), com ele podemos encontrar uma escrita moderna, diferente e fluída. Recomendo!
Lúcia Costa a 24 de Novembro de 2011 às 10:50
Na minha opinião, Margarida Rebelo Pinto é uma boa escritora. E a grande parte do seu público são jovens adolescentes que gostam de textos que falem sobre acontecimentos com os quais se podem identificar.
Eu tenho vários livros dela, e não tenho nenhuma «razão de queixa». Gosto da sua maneira simples e quotidiana de escrever. Ainda assim, percebo a opinião da Cláudia Aleixo, porque tenho várias pessoas com quem me relaciono, que partilham de uma mesma opinião negativa em relação à escritora. Acham que esta é uma escritora de escrita fácil e que escreve sempre sobre o mesmo assunto e sobre todas as coisas que as pessoas já sabem: critica os homens; das suas experiências amorosas que englobam amores proibidos, desgostos de amor ou amores contagiosos.
Concordo em parte, que é uma escritora que fala sempre do mesmo assunto. Mas em relação a este novo livro, contrariamente aos seus outros, a escritora vai voltar a falar de uma história de amor -que já existe- mas não cai na mesma rotina de falar das suas experiências amorosas, com as quais todas as adolescentes se conseguem identificar.
Tenho alguma curiosidade em ler este novo livro de Margarida R. Pinto. Ainda assim, não é a minha escritora preferida.
Meghanne Barros nº43503
Anónimo a 24 de Novembro de 2011 às 18:56
Na minha opinião, Margarida Rebelo Pinto é uma boa escritora. E a grande parte do seu público são jovens adolescentes que gostam de textos que falem sobre acontecimentos com os quais se podem identificar.
Eu tenho vários livros dela, e não tenho nenhuma «razão de queixa». Gosto da sua maneira simples e quotidiana de escrever. Ainda assim, percebo a opinião da Cláudia Aleixo, porque tenho várias pessoas com quem me relaciono, que partilham de uma mesma opinião negativa em relação à escritora. Acham que esta é uma escritora de escrita fácil e que escreve sempre sobre o mesmo assunto e sobre todas as coisas que as pessoas já sabem: critica os homens; das suas experiências amorosas que englobam amores proibidos, desgostos de amor ou amores contagiosos.
Concordo em parte, que é uma escritora que fala sempre do mesmo assunto. Mas em relação a este novo livro, contrariamente aos seus outros, a escritora vai voltar a falar de uma história de amor -que já existe- mas não cai na mesma rotina de falar das suas experiências amorosas, com as quais todas as adolescentes se conseguem identificar.
Tenho alguma curiosidade em ler este novo livro de Margarida R. Pinto. Ainda assim, não é a minha escritora preferida.
Meghanne Barros nº43503
Meghanne Barros a 24 de Novembro de 2011 às 19:09
Eu já li o livro, e acabei-o em dois dias, pois não consegui parar de ler. Não li mais nenhuma obra da autora, mas gostei muito de "Minha Querida Inês", pois adoro História e tenho um grande fascínio pela história de amor proibido vivida por Inês de Castro e D. Pedro que tem um desfecho tão trágico. Penso que Margarida Rebelo Pinto fez um excelente trabalho de pesquisa histórica e é de louvar como ela conseguiu escrever a obra utilizando a linguagem e os termos da altura, mas de maneira a que seja de fácil leitura. Mais um aspecto que gostaria de salientar é que apesar de a história se passar no século XIV, a autora faz-nos relacionar com as personagens nos valores morais, nos sentimentos. Sem contar que escreve as cenas mais "ousadas" com uma grande elegância, o que na minha opinião faz-me crer que é uma boa escritora, fazendo assim distinção de um romance barato para um bom romance.
Iris Duarte, N.º 37385
Anónimo a 12 de Dezembro de 2011 às 10:11
Margarida Rebelo Pinto é uma das minhas escritores preferidas. É bom vê-la "fugir" um pouco do seu habitual tipo de escrita, em que conta as histórias e desgostos de amor por que já passou. Desde "Diário da tua ausência" a "O dia em que te esqueci", a escritora tem a habilidade de nos agarrar ás suas próprias vivências como se fossem nossas, a sofrer cada vez que sofre, e a sorrir cada vez que nos conta de forma emocionada tudo o que já passou, ou viveu.Por isso mesmo, tenho a certeza que fará o mesmo em relação a Inês de Castro, uma mulher que viveu de forma apaixonada e sem medos, que apesar de se distanciar de nós em centenas de anos, merece ser relembrada e homenagiada. Estou desejosa de comprar o livro, e realmente ver o outro lado de Margarida RP, e apaixonar-me outra vez pela sua forma única e pelucilar de escrever.
Inês Alegre, nº 42279
Anónimo a 12 de Dezembro de 2011 às 10:17
Margarida Rebelo Pinto é uma das minhas escritores preferidas. É bom vê-la "fugir" um pouco do seu habitual tipo de escrita, em que conta as histórias e desgostos de amor por que já passou. Desde "Diário da tua ausência" a "O dia em que te esqueci", a escritora tem a habilidade de nos agarrar ás suas próprias vivências como se fossem nossas, a sofrer cada vez que sofre, e a sorrir cada vez que nos conta de forma emocionada tudo o que já passou, ou viveu.Por isso mesmo, tenho a certeza que fará o mesmo em relação a Inês de Castro, uma mulher que viveu de forma apaixonada e sem medos, que apesar de se distanciar de nós em centenas de anos, merece ser relembrada e homenagiada. Estou desejosa de comprar o livro, e realmente ver o outro lado de Margarida RP, e apaixonar-me outra vez pela sua forma única e pelucilar de escrever.
Inês Alegre, nº 42279
Anónimo a 12 de Dezembro de 2011 às 10:18
Quando tinha 15 anos li o primeiro livro da autora Margarida Rebelo Pinto e confesso que gostei bastante. Partilhando a ideia da Meghanne, acho que o público alvo é mesmo esse: adolescentes e jovens adultos que gostam de ler coisas com que se possam vir a identificar, que possam vir a fazer uma comparação com a sua vida real ou até mesmo imaginar-se personagens daquela historia. Não partilho da opinião negativa em relação à autora, acho que cada escritor deve desenvolver o seu estilo próprio tal como em qualquer outra profissão, Margarida Rebelo Pinto também tem o seu estilo . Tenciono certamente vir a ler este livro.
Mónica Martins 46094 a 12 de Dezembro de 2011 às 10:54
"O dia em que te esqueci" foi unica obra que li de Margarida Rebelo Pinto. Pessoalmente não me cativou. Gostei da sua maneira simples, mas emotiva de escrever, contudo estava à espera de mais a nivel de história.
Como não posso de modo algum julgar um autor por uma publicação apenas, estou curiosa em ler esta nova obra, e quem sabe ser conquistada.
Rita Gomes a 9 de Janeiro de 2012 às 01:03
Não, não li nenhum livro da autora. Mas gostava de ler este. Como tu dizes, o amor é intemporal e este específico amor é único e mágico. O que Inês sofreu por amar Pedro e vice-versa é algo que hoje em dia é dramatizado quer em teatro quer em cinema. Existirá hoje em dia amor igual a este?
João Carmo a 6 de Dezembro de 2014 às 19:25