Que mais nos vão tirar?
Recentemente o governo anunciou uma proposta que consiste na redução do
número de feriados, dois civis e dois religiosos. Até aqui não parece, de
todo, uma má notícia, uma vez que temos uma quantidade considerável de
feriados, aos quais o trabalhador público gosta de acrescentar um dia pelo
meio para prolongar os fins-de-semana. O ³bom² estado português foi generoso
durante muitos anos e não mediu as consequências da maioria dos seus atos.
Agora, já pretende retirar essas regalias. O problema é que o Estado
português ou dá tudo ou tira tudo!
Se agora acrescentarmos a esta medida, todas as outras que já foram
implementas ou se planeia implementar, devemos então estar alarmados com o
corte nos feriados.
Primeiro, cortam-se os subsídios de férias e de natal aos trabalhadores
públicos (situação que se irá alastrar ao privado, uma vez que será a forma
de muitas empresas não despedirem trabalhadores ou não faltarem ao pagamento
dos salários) e adiciona-se mais meio hora diária de trabalho; seguidamente,
junta-se o aumento nos impostos e nos serviços, como é o caso dos
transportes e os despedimentos assíduos a que assistimos quase diariamente
nos telejornais. Qual será o resultado desta receita maravilhosa? Um país
que, já estando estagnado desde há vários anos e não tendo nenhuma fonte de
riqueza e receitas, vai continuar a afundar-se.
O corte nos feriados era para ter sido uma medida inicial: antes de se
atacar os ordenados, subsídios e pensões! Antes de se aumentar brutalmente
os impostos!
Como é que o srº Presidente e o srº Primeiro-Ministro querem que o povo lute
nesta batalha se nos tiram tudo?!
Será que podemos ser positivos quanto a esta situação? Deveríamos tentar
ser, mas a existência de pessoas em Portugal e na União Europeia que não têm
a mínima noção de como resolver esta crise, cria um grande obstáculo a
qualquer pensamento positivo em relação à situação em que vivemos.
Nádia Silva, a41664
número de feriados, dois civis e dois religiosos. Até aqui não parece, de
todo, uma má notícia, uma vez que temos uma quantidade considerável de
feriados, aos quais o trabalhador público gosta de acrescentar um dia pelo
meio para prolongar os fins-de-semana. O ³bom² estado português foi generoso
durante muitos anos e não mediu as consequências da maioria dos seus atos.
Agora, já pretende retirar essas regalias. O problema é que o Estado
português ou dá tudo ou tira tudo!
Se agora acrescentarmos a esta medida, todas as outras que já foram
implementas ou se planeia implementar, devemos então estar alarmados com o
corte nos feriados.
Primeiro, cortam-se os subsídios de férias e de natal aos trabalhadores
públicos (situação que se irá alastrar ao privado, uma vez que será a forma
de muitas empresas não despedirem trabalhadores ou não faltarem ao pagamento
dos salários) e adiciona-se mais meio hora diária de trabalho; seguidamente,
junta-se o aumento nos impostos e nos serviços, como é o caso dos
transportes e os despedimentos assíduos a que assistimos quase diariamente
nos telejornais. Qual será o resultado desta receita maravilhosa? Um país
que, já estando estagnado desde há vários anos e não tendo nenhuma fonte de
riqueza e receitas, vai continuar a afundar-se.
O corte nos feriados era para ter sido uma medida inicial: antes de se
atacar os ordenados, subsídios e pensões! Antes de se aumentar brutalmente
os impostos!
Como é que o srº Presidente e o srº Primeiro-Ministro querem que o povo lute
nesta batalha se nos tiram tudo?!
Será que podemos ser positivos quanto a esta situação? Deveríamos tentar
ser, mas a existência de pessoas em Portugal e na União Europeia que não têm
a mínima noção de como resolver esta crise, cria um grande obstáculo a
qualquer pensamento positivo em relação à situação em que vivemos.
Nádia Silva, a41664