19
Jan 22

Alteração dos hábitos da população com a pandemia COVID-19

Desde março de 2020, a nível global estão a acontecer mudanças constantes nos hábitos das pessoas, especialmente na área do consumo. Estas mudanças repentinas causaram um impacto enorme no mercado mundial e praticamente todos os comércios relacionados com o consumo tiveram um impacto negativo.

Analisando dados do Reino Unido, a Kantar conclui que, se se considerar os gastos fora do lar, o consumo caiu, globalmente, apesar do forte crescimento quer no retalho e no “delivery”. De facto, muitos lares têm privilegiado a poupança, reduzindo os gastos com viagens, em particular. Terminada a pandemia, dificilmente esses gastos se elevarão, dado os receios com a recessão económica e o desemprego.

Com estas mudanças tanto o consumidor como o fornecedor foram obrigados a adaptar-se á nova realidade.

Quase metade dos portugueses admite ter alterado os seus hábitos de consumo com a pandemia de covid-19. Destes, mais de 50% assume ter feito compras online nos últimos meses, e 31% dos quais garante que continuará a fazê-lo no futuro.

Muito do comércio que estava ao nosso redor teve que aderir ao comércio online e takeaway, devido às restrições impostas pelos governos.

A COVID-19 trouxe muito mais do que as máscaras e o álcool gel. Os novos estudos revelam que as pessoas atualmente têm uma maior preocupação com a saúde e com o bem-estar, com a sustentabilidade (financeira e ambiental), e uma maior aposta em lojas de proximidade e de comércio local, com vista a apoiar as comunidades locais (46%), como confirma um outro estudo, levado a cabo pela consultora Accenture. Apesar do impacto transversal da pandemia em todos os sectores, as mudanças nos hábitos de consumo verificam-se mais naqueles que estão relacionados com a alimentação ou a saúde.

Daniel Fernandes a71796

publicado por - fcar - às 22:37 | comentar | favorito (1)

O que é a Fast Fashion?

A Fast Fashion O fenómeno da Fast Fashion já existe há muitos anos, apesar de só ter ganhado mais reconhecimento nos últimos anos, devido às suas consequências negativas.

Este conceito originou nos anos 70, durante a crise do petróleo. Num contexto onde as empresas têxteis sofriam com as consequências com a proibição do comércio petrolífero, as mesmas inventaram uma forma de conseguir escoar a sobreprodução, a Fast Fashion.

A Fast Fashion é caraterizada por uma produção em grande escala, fraca qualidade, com o intuito de serem consumidos e desfeitos o mais rápido possível. A produção em massa possibilita a criação de peças de roupa a preços mais baixos e incentiva o consumo da população

As lojas e empresas que trabalham com o modelo de Fast Fashion tomam atenção maioritariamente às tendências da moda, ao que que as pessoas estão a consumir, como marcas de alta-costura e marcas reconhecidas. Após essa análise, as empresas manufaturam e criam peças que são semelhantes, mas com uma qualidade muito inferior, possibilitando a sua aquisição a qualquer tipo de cliente, apesar de fatores económicos.

Consequências negativas da Fast Fashion:

· Impacto ambiental extremo

· Poluição dos mares devido às lixeiras

· Descarte rápido das roupas

· Estima-se que o processo inteiro de criação de roupa é responsável por 10% da emissão de dióxido de carbono anualmente

· Fábricas que maltratam e mal pagam os trabalhadores

Como combater a Fast Fashion

· Diminuição do consumismo, antes de adquirir algo pensar se realmente o mesmo é necessário

· Evitar as lojas que praticam a Fast Fashion, apostar em comércio local e lojas de segunda mão

· Incentivar a sustentabilidade através das redes sociais e plataformas na internet

· Doação ou venda de roupa que já não tem uso

· Apostar na qualidade da roupa, que dura mais tempo em vez de peças baratas e com pouca qualidade (qualidade sobre quantidade)

Daniel Fernandes a71796

publicado por - fcar - às 22:35 | comentar | favorito

FACEBOOK - como introdução ao mundo social

E se o Facebook prever a nossa localização antes de chegarmos ao nosso destino? Hoje em dia confrontamo-nos com vários avanços da tecnologia que achamos que vão além dos limites humanos. Um dos exemplos é o de a rede social Facebook ter uma funcionalidade que recolhe dados da nossa localização através do nosso smartphone. Mas agora, a rede social mais utilizada em Portugal e no Mundo quer prever a localização dos seus utilizadores antes mesmo destes chegarem ao seu destino. Ainda não existe qualquer materialização desta ideia mas, agora, o Facebook está a trabalhar numa forma de prever a localização dos seus utilizadores, mesmo quando estes não estão ligados e a fornecer dados. Para isso submeteu várias patentes que descrevem um sistema que faz uso de várias variáveis para conseguir determinar essa localização, de forma precisa e, muitas vezes, antes mesmo dos utilizadores chegarem a esse suposto destino. Claro que os críticos já se colocaram em campo e questionam a legitimidade do Facebook em usar esta tecnologia, mostrando que com esta informação a privacidade volta a estar em causa e que os dados dos utilizadores vão ser usados em propósitos menos claros. Esta não é uma ideia nova, até porque a Google já em 2016 teve um sistema similar em testes no Android, que acabaria por deixar cair, precisamente por questões de privacidade. O Facebook volta agora a pegar nesta ideia e vai, provavelmente, usá-la para garantir uma presença ainda mais forte junto dos utilizadores. Mas se já nos preocupamos com estas redes sociais saberem as nossas localizações, não será pior saberem o nosso destino? Será que esta maior presença do Facebook na vida dos seus utilizadores não violará os princípios de privacidade desses mesmo utilizadores? E tu? Serás que te sentes seguro em o Facebook saber qual é o teu destino?

Guilherme Gonçalves - a71876

publicado por - fcar - às 22:16 | comentar | favorito
19
Jan 22

Táxi vs Uber

A mobilidade tradicional VS a mobilidade moderna
Quais serão as diferenças entre viajar num Táxi e viajar num Uber? Os serviços realizados são idênticos mas existem algumas diferenças: os táxis possuem muitos anos de serviços enquanto os veículos da empresa Uber possuem poucos anos de serviço; os veículos Uber possuem serviços de navegação e ar condicionado enquanto alguns táxis não possuem estes serviços; os condutores dos Uber apresentam-se de uma forma mais cuidada enquanto os taxistas apresentam-se com roupa do dia-a-dia; no Uber não há troca de dinheiro e não existem taxas fixas, sendo o pagamento feito através da aplicação enquanto que, nos táxis existe uma taxa fixa e, no final da viagem, temos de pagar o valor que aparece no contador. Mas nem tudo num Uber é melhor que num Táxi: a conta do Uber pode sair mais cara do que a de um Táxi pois, enquanto que num táxi, o taxista, em princípio, segue o caminho mais rápido que sabe, o Uber calcula a rota no serviço de navegação, rota esta que, por vezes, não é a mais rápida devido a alguns erros que a aplicação tem. Será que as melhores condições que o Uber apresenta compensam a alguns preços mais elevados que esta empresa pratica, em relação aos Táxis? Será que o maior uso do Uber se deve à aplicação que facilita o trajeto e a forma de pagamento?

Guilherme Gonçalves - a71876
publicado por - fcar - às 22:14 | comentar | ver comentários (1) | favorito
18
Jan 22

A Emissão Radiofónica de Orson Welles – A Invasão dos Marcianos

No século XX, os meios de comunicação eram considerados uma “realidade absoluta”. A rádio servia como fonte de informação fidedigna. Através de emissões que variavam entre noticiários a entretenimento, a palavra era associada a uma bala pelo impacto que tinha na sociedade, surgindo assim a teoria das balas mágicas, onde cada estímulo gerava uma resposta.



Na noite anterior ao Halloween de 1938, Orson Welles transmitiu, nos Estados Unidos, uma emissão de rádio no seu programa “The Mercury Theatre on the Air”, na qual fez uma leitura dramatizada do livro A Guerra dos Mundos. Esta emissão causou o pânico nos seus ouvintes: aqueles que não acompanharam a emissão desde o início acreditaram que o que estava a ser relatado era realmente verdade, pois a rádio era um meio que, à partida, transmitia informações verdadeiras. Deste modo, instalou-se o pânico generalizado na população.



Este episódio teve repercussões a vários níveis: para além do impacto que teve na própria comunicação, serviu como inspiração para várias obras criativas, tanto ao nível cinematográfico como ao nível da literatura. Assim, surgiram várias obras de terror e de ficção científica baseadas nesta situação. Mais tarde, vieram a surgir, também, tentativas de recriar essa histórica transmissão radiofónica noutros países. Contudo, estas tentativas tiveram consequências bastante negativas: no Equador, a emissão foi encenada pela Rádio Quito, em 1949, tendo resultado na revolta da população que, ao perceber que era tudo ficção, incendiou o estúdio; já em Portugal, a recriação de Matos Maia levou ao pânico coletivo dos ouvintes, fazendo com que o locutor fosse preso pela PIDE.



Este episódio, bastante interessante de analisar nos dias de hoje, foi um grande exemplo de fake news divulgado pelos meios de comunicação, o que pôs em causa a credibilidade dos mesmos.



 



André Medeiros – a71915

publicado por - fcar - às 19:15 | comentar | ver comentários (1) | favorito (1)

Jornalismo Sensacionalista

O jornalismo sofreu várias mudanças ao longo dos anos. A imprensa escrita de Gutenberg é apenas um dos meios de se fazer jornalismo nos dias de hoje. Por isso, não só se alterou o meio onde se noticia, mas também a forma como se noticia.



Nos tempos atuais, a notícia é partilhada em muitos meios. Para além dos tradicionais (como jornais e revistas), também é difundida na rádio, na televisão e, principalmente, nos meios de comunicação digitais como em websites.  Com o aparecimento da Internet, o significado de notícia alterou-se. A facilidade com a qual se pode publicar uma notícia faz com que rapidamente saibamos de tudo o que se passa nos quatro cantos do mundo, beneficiando a sociedade.



Porém, o jornalismo digital é gratuito – algo que não acontecia no jornalismo tradicional – visto que tínhamos de comprar o jornal diariamente para obter a informação do que se passa. Por isso, a inexistência dessas receitas faz com que os órgãos de comunicação recorram a outras fontes de rendimento, como a publicidade, onde se baseia no número de cliques na página.



Desta forma, o jornalismo digital baseia-se na necessidade de se obter cliques e, para tal, recorrem a títulos de cariz sensacionalista para cativar o interesse de quem o lê a clicar na página para ler o artigo. Quando são muitos a fazê-lo, dá uma fonte de rendimento importante para o órgão de comunicação social.



Infelizmente, muitos desses artigos sensacionalistas fazem com que o jornalismo seja descredibilizado, porque podem conter informações que são falsas, ou na tentativa desesperada de ser o primeiro órgão de comunicação a lançar a notícia (porque com o jornalismo digital, a concorrência é maior do que nunca), fazem com que artigos mal redigidos sejam publicados.



 



 



André Medeiros – a71915

publicado por - fcar - às 19:13 | comentar | ver comentários (1) | favorito

O preconceito com as grávidas no mercado de trabalho


Numa sociedade que aborda constantemente o fenómeno da taxa de natalidade, é completamente contraditório o facto de, no mercado de trabalho, não haver espaço para mulheres que querem engravidar. 

Em 2020, mais de duas mil mulheres não renovaram contrato por estarem grávidas ou por terem sido mães recentemente. Mas afinal, que sociedade é esta que não prioriza a maternidade? Que, para selecionar os trabalhadores do mercado, questiona “Você tem filhos?” ou “Pretende ser mãe?”.

De facto, é muito complicado alguém ter que lutar pelo preconceito que ainda existe em mentalidades machistas. A mulher ainda é vista como um ‘fracasso’, que não tem capacidades para adquirir qualquer cargo ocupado por um homem. Basta refletir sobre as diferenças salariais que existem, não só no mundo, como em Portugal. 

Fenómenos como o desequilíbrio emocional, a dificuldade de recolocação no mercado de trabalho, os obstáculos económicos são, constantemente, consequências que as mães são obrigadas a suportar. 

É preciso desconstruir esta mentalidade desenvolvida em sociedades tão retrogradas como as do passado. Se, atualmente, o mundo consegue evoluir em determinados setores, também precisa de se desenvolver a nível social. 


Sofia Delgado, a71742

publicado por - fcar - às 16:31 | comentar | ver comentários (1) | favorito

A arte de comunicar

A comunicação foi sempre um aspeto importante para a sobrevivência, coexistência e desenvolvimento das espécies animais.

A arte de comunicar começou a ser explorada na área da sociologia em particular nas universidades francesas, esta tem sido vista em duas perspetivas- um processo cuja constituição congrega vários modelos- processo de troca de mensagens (por norma codificadas). A partilha de uma mensagem pode ser feita através de gestos, palavras, o movimento corporal, símbolos que nos remetam automaticamente a essa mesma mensagem. 

A comunicação pode também ser enquadrada no espaço social em que os indivíduos pertencentes a determinada cultura criam e trocam significados entre si.

Estas duas perspetivas trabalham entre si visto que uma não faz sentido sem a outra: Uma mensagem só nos permite adquirir algum tipo de conhecimento porque tem algum significado e, os significados, são associados à cultura em que estão a ser emitidos. 

Para um melhor entendimento do que é realmente a comunicação, é necessário entendermos que comunicar não é apenas um verbo ou uma ação. Comunicar engloba um universo de fatores e variantes passíveis de serem estudados e analisados.

Leonor Duarte, a71859
publicado por - fcar - às 16:22 | comentar | ver comentários (2) | favorito

Ano Novo Vida Nova



Todos os anos me garanto do mesmo: Passar a meia noite do ano novo com quem vivi os melhores momentos do ano que passou, para tentar que estes migrem para o ano que se segue. Certifico-me também que no dia 31 faço uma introspeção daquilo que foram os meus pontos altos e baixos do ano, de modo a repetir ou mudar. 

-Comer melhor;

-Levantar-me cedo;

-Fazer mais exercício físico; 

-Procrastinar menos; 

E aqui continuava nesta lista tão grande, de coisas que no momento acredito tanto que considero possíveis, mas que nunca, jamais, em tempo algum iriam realmente para a frente.

No início tento, depois vou esquecendo, até perder por completo a vontade de fazer qualquer um desses esforços. 

Mas o pior vem a seguir. O peso que carrego por ter falhado, mais uma vez, mais um ano. "Não foste capaz de novo?" Que tortura esta de criar expectativas de coisas que sei que nunca vão acontecer. 

Este ano esqueci tudo. Não fiz listas, não reuni ideias nem me impus qualquer expectativa. Passei só. Passei o ano, com quem mais desejei, sim, mas sem qualquer tipo de pressão. Apenas no momento. 

Que tempos difíceis estes que vivemos para perdermos tempo com as expectativas inúteis que impomos a nós próprios. 

Ano novo, o resto logo se vê. 

Leonor Duarte, a71859


publicado por - fcar - às 16:20 | comentar | favorito
18
Jan 22

Reféns da comparação, vítimas da pressão.

Vivemos na casa dos vintes e apesar de seres individuais, não vivemos sozinhos. Vivemos com o medo, as inseguranças, as ambições e as expectativas, e muito mais. 

A vida de um jovem adulto é intensa, a pressão social é sempre superior à nossa conta bancária. E a algum ponto, todos se questionam o que estão a fazer com a vida. 

Olhamos em nosso redor e temos quem ainda não tenha terminado os estudos, quem esteja no auge de uma carreira e quem já tenha começado família. 

Os desgostos parecem lembretes da solidão infinita e as amizades de um dia para o outro deixam de fazer sentido na nossa lista de contactos. 

Por todas as vezes que caíres no erro da comparação, lembra-te que por muito que tenhamos em comum, o objetivo será um resultado diferente. 

Porque somos todos diferentes, uma reflexão das pessoas que passam por nós, daqueles que participam na nossa vida e fruto da educação que recebemos. 

Reféns da comparação, vítimas da pressão da sociedade, é ok não saber o que fazer a seguir. É ok só agora descobrires o que queres fazer. É ok experimentares até fazer-te sentido. É ok não fazer o que outro está a fazer. 

Escondidos na versão de que sabemos o queremos, o que estamos a fazer e o que vamos seguir. 

É ok ter versões, mas também é ok, deixar as versões de lado e tornar ok o facto de não se estar ok. 


Sofia Pereira, a64449

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