29
Dez 21
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Dez 21

O futebol português é feito para as televisões e não para os adeptos

Apenas 311 pessoas assistiram ao Moreirense x Estoril, a contar para 16ª jornada da Primeira Liga. Parece algo surpreendente se visto "de longe". Mas quando é um jogo marcado para um dia de trabalho (terça-feira), a uma hora insuportável para o adepto da casa (21 horas), sem contar com os adeptos estorilistas que teriam de fazer 380km (só de ida) para assistir a esta partida.
Podemos também culpar a obrigatoriedade de teste, mas mesmo em tempos fora da pandemia estes baixos valores de espetadores se mantêm.
Cada vez mais quem organiza este campeonato agenda jogos para dias de semana, de modo para as audiências. 
Em Inglaterra, vemos vários jogos a serem agendados para a mesma hora, domingos às 15h onde todos se reúnem nos estádios para apoiarem a sua equipa. Aqui, vemos "aberrações" como jogos numa segunda onde só saímos do estádio por volta das 23h, sabendo que temos trabalho no dia a seguir. Sem esquecer os "corajosos" que fazem questão de apoiar a sua equipa fora-de-casa, chegando às suas localidades de madrugada.
Até quando os adeptos e a Liga vão autorizar isto?
Francisco Grilo (a71843)
publicado por - fcar - às 02:18 | comentar | favorito
26
Dez 21
26
Dez 21

Sexualização nos media e o desaparecimento dos pré-adolescentes

Hoje em dia, a presença de mulheres e por vezes meninas sexualmente objetivadas é muito generalizada e presente nos media. Como uma sociedade, somos diariamente confrontados com imagens de corpos de mulheres usados para vender produtos. Estas mesmas imagens muitas vezes reforçam o valor das mulheres como sendo apenas um objeto sexual, o que por sua vez acaba por criar um desequilíbrio de poder e desigualdade de género. (Boland,2017)



 Estes retratos que são feitos na internet também acabam por ter a sua devida influência nas mentes das crianças mais novas, nomeadamente das meninas. Ao longo dos últimos anos foi possível presenciar pouco a pouco o desaparecimento dos pré-adolescentes. É importante seguir uma certa ordem no nosso crescimento, pois são estas fases da nossa vida que nos vão permitir crescer e desenvolver os nossos cérebros e personalidades ao seu devido ritmo.



Os pré-adolescentes, começam a sua fase normalmente entre os 10 e os 13 anos. É aquele pequeno espaço entre ser uma criança e tornar-se um adolescente, (normalmente o tempo em que a puberdade acontece). Este grupo demográfico era muito conhecido por ter os seus próprios gostos e interesses em comum, quer seja querer ter o seu primeiro telemóvel, ir á claire’s, ler revistas de Teen Vogue  ou discutir sobre Twilight, os pré-adolescentes da época tinham um poder muito grande no consumo e nas modas dedicadas a esta demográfica. Mas agora eles desapareceram. Hoje em dia a transformação de criança para adolescente parece ser feita no momento se que fazem 10 anos. 



As tendências mudam. O acesso à Internet e a acessibilidade aos smartphones são agora abundantes, dando às crianças um acesso imediato a tutoriais que as levarão dos 12 aos 21 em 10 minutos. Em vez de arrancar páginas de revistas como Bravo e 100& jovem para inspiração de moda adequado à idade, os pré-adolescentes abrem o Instagram e guardam os seus looks favoritos de influenciadores, modelos e estrelas pop. Mas será a internet o único culpado por esta transição acelerada? Os pré-adolescentes começaram a envelhecer naturalmente ou fomos nós que os criamos?



 



Catarina Lopes a71897

publicado por - fcar - às 14:27 | comentar | ver comentários (4) | favorito
25
Dez 21

Feminismo

Feminismo é uma palavra que com certeza todos nós já ouvimos, pois, a partir do ano 2016 ganhou uma notória força. Contudo, ainda há muitas pessoas que não entendem o significado e nem sabem como colocar em prática tal palavra. De uma maneira simples e geral de explicar, o feminismo tem como pensamento principal a questão da igualdade de género. Ou seja, o feminismo acaba por ser um fenómeno social, composto por movimentos, políticos, sociais, ideológicos, assentes em filosofias que têm como grande foco promover os interesses e direitos das mulheres, acabando com as diversas desigualdades existentes entre o sexo feminino e masculino.



Mesmo assim, a ideia errada de que o feminismo procura superiorizar as mulheres e que atua de forma sexista, surge, sendo assim esta a ideia que muitas pessoas, homens e mulheres, têm sobre este fenómeno social.



Num mundo tão evoluído a diversos níveis, é errado lutar por direitos e oportunidades iguais para todos, sem olhar ao género de cada um? Claro que não é errado e esta mesma luta não é de agora! O direito de votar e de ser votada, a liberdade sexual, os direitos reprodutivos da mulher como questão de saúde foram as primeiras conquistas importantes e marcantes na história, somente alcançadas devido à existência das primeiras ondas de feminismo.



Um simples e conhecido acontecimento é que nos dias de hoje é comum, apesar de ser proibido, a notória diferença de salários entre homens e mulheres com as mesmas qualificações, responsabilidades e funções em trabalhos exatamente iguais. Quais serão as razões usadas para justificar esta e outras decisões discriminatórias que acontecem todos os dias na vida de diversas mulheres?



Ao se falar de igualdade entre géneros é importante referir que os homens são parte fundamental de um mundo melhor, são eles que através de simples atitudes na sociedade acabam por contemplar as mulheres, mulheres estas que podem ser suas mães, irmãs, filhas ou amigas.



É desta forma que, atualmente, o feminismo vai muito mais para além da luta por direitos iguais para homens e mulheres, tornando-se numa causa que luta por direitos e oportunidades iguais para todos os seres humanos, independentemente das diferenças de cada um.



 

Beatriz Costa a72841

publicado por - fcar - às 11:46 | comentar | ver comentários (3) | favorito
25
Dez 21

Voluntariado, uma causa social

Num mundo onde a vida de cada um parece uma corrida contra o tempo, ainda há quem consiga de forma livre, desinteressada e com total entrega, ajudar o próximo através do voluntariado, ação esta tão nobre e tão importante para a sociedade e para um melhor funcionamento da mesma.



Sem dúvida que são as nossas boas ações que marcam a diferença, mesmo quando sabemos que através delas não ganharemos nada em troca a não ser a possibilidade de conhecermos e ajudarmos novas pessoas, com realidades e histórias de vida por vezes únicas e bem diferentes das nossas.



A verdade é que desde sempre que se fala que nós, portugueses, somos um povo bastante prestável e sem dúvida que ajudar o outro dá-nos a sensação de satisfação e de dever cumprido. A motivação que cada um tem de ajudar quem mais precisa pode ser variada, há quem ajude por motivos sociais e culturais, há quem se identifique mais em ajudar em casos religiosos, políticos ou ambientais. O importante e o principal objetivo através de ações como o voluntariado é intervir civicamente na sociedade proporcionando o bem. É simples ajudar o outro e há quem simplesmente goste do fazer!



Contudo, e tal como é referido em muitos estudos de sites internacionais, Portugal não é um dos melhores exemplos no que toca a ações de voluntariado, comparativamente com outros países da Europa. Será por questões culturais? A população preocupa-se mais em ser remunerado do que desenvolver ações úteis no meio em que vive? Será pela falta de incentivos para a realização de atividades de voluntariado? Ou pela vida agitada da população que vê uma grande dificuldade em conciliar a vida profissional com a vida pessoal e familiar, dando assim pouca atenção a esta opção cívica? Ou então talvez nos falte o sentimento de solidariedade e a vontade de fazer o bem comum, tornando as ações sociais, culturais, religiosas, ou de qualquer outro cariz, mais humanas.



Apesar disso, a própria ciência prova que há uma aliança positiva entre o voluntariado e o bem-estar mental e emocional, é algo que nos traz felicidade e consequentemente mais saúde. Estarmos conectados aos outros por bons motivos e por boas causas é importante para a construção de uma sociedade mais feliz e unida. Tal como se diz “Se te queres sentir bem, faz o bem!”



 



 



 



Beatriz Costa a72841



 



 



 

publicado por - fcar - às 11:40 | comentar | ver comentários (4) | favorito
14
Dez 21
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Dez 21

Mudam-se os tempos, equacionam-se as prioridades.

Mudam-se os tempos, equacionam-se as prioridades


Na sequência das fotos publicadas na plataforma Tutoria “Mudam-se os tempos, mantêm-se os hábitos” escrevo acerca dos vícios e hábitos humanos. De facto, as imagens são impactantes e não transmitem nada além do que sabemos ser a realidade. Desde sempre que os indivíduos se mostram bastante limitados na sua rotina diária, isto é, o que estão habituados a fazer fazem-no todos os dias. Estas ações consecutivas fazem com que estejamos formatados a alguma coisa e por consequente, sintamos falta da mesma quando não é realizada. 

Ao olhar para as imagens onde são demonstradas duas realidades distintas no tempo mas onde os hábitos são semelhantes, há sempre alguma coisa que desconecta o indivíduo da realidade. Se antes o problema estava em não socializar com os membros em seu redor por motivos de leitura de jornal, agora vemos um pequeno aparelho nas mãos de todos nós que nos afasta de uma forma impressionante da vida. Por vezes, essa fuga à realidade apresenta-se como um perigo. Num cenário hipotético, em que uma pessoa bem perto de nós necessita de ajuda há uma grande probabilidade de não se nos apercebermos por estarmos focados de tal forma no que fazemos, que todo o mundo em volta parece desaparecer. Parece estranho e até exagerado, mas há casos fruto desta ligação intensa. 

O problema é a concentração que depositamos nestes meios comunicacionais. Uma ferramenta que propicia conhecimento e informação é levada a extremos, o que a torna uma ameaça à interação social. Este hábito tem-se vindo a perlongar no tempo e a ,infelizmente, intensificar-se. Poderemos nós mudar isso? Claro! Os hábitos formam-se mediante a importância e atenção a que atribuímos aos mesmos. Mudam-se os tempos, equacionam-se as prioridades. 


Beatriz Bernardo

71863

publicado por - fcar - às 18:39 | comentar | ver comentários (4) | favorito
09
Dez 21
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Dez 21

(Re)iniciar: Humanidade 2.0

Tecnologia, digital, internet, tudo conceitos que nos são cada vez mais próximos. Já não é tanto uma questão de “se” mas de “quando” é que o ser humano vai ser completamente dependente deles.



Ao longo dos séculos, e principalmente, no último centenário, a mente humano e o seu ADN inovador nunca pararam de criar e transformar, afastando de Deus essa tarefa. A cada progresso científico-tecnológico é reiniciado todo um sistema de progresso e de evolução, desde a clonagem ao transhumanismo, das vacinas à manipulação do genoma em frutas e animais, dos robôs de cozinha à inteligência artificial, etc. A ideia de que a espécie humana como a conhecemos agora é apenas uma passagem no desenvolvimento que prevalece desde a formação da primeira célula, entendendo que o ser humano está em constante evolução e que, nesta grande próxima mudança é possível introduzir a tecnologia e a ciência, a fim de criar uma utopia transhumanista, vencendo todas as fragilidades, lutando contra a finitude, melhorando, acrescentando e ultrapassando as atuais capacidades físicas, intelectuais e psicológicas dos seres humanos e, por fim, vencer a própria morte.



O que outrora parecia impossível é agora um mero tópico de conhecimento do ser humano do século XXI, o que foi antes plano é agora uma esfera no sistema solar, o que era antes incurável é agora uma simples constipação sazonal ou um problema resolvido por uma cirurgia. Portanto, eis a questão do futuro: Como será o próximo reiniciar?



a71864 Margarida Moreira

publicado por - fcar - às 14:15 | comentar | ver comentários (4) | favorito