28
Abr 21

O sol da Meia-Noite

O sol da meia-noite



Olá, espero que se encontrem bem.



Neste post vim falar de um tema informativo, respetivamente, no 11ºano, na aula de Língua Portuguesa, fiz uma apresentação oral sobre o sol da meia-noite. Assim sendo irei falar do mesmo, pois penso que de certa forma, é importante abordar assuntos que sejam também informativos e curiosos acerca da natureza e do mundo em que vivemos.



            Primeiramente, para entenderem melhor o que é este fenómeno natural, passo a explicá-lo. O sol da meia-noite é observável no norte do Círculo Polar Ártico (hemisfério norte) e no sul do Círculo Polar Antártico (hemisfério sul), locais estes em que o sol é visível por 24 horas do dia, em datas próximas ao solstício de verão. Curiosamente, o número de dias do ano com sol de meia-noite é maior quanto mais próximo se está do polo. Sendo que, o sol neste processo não se põe, apenas rasa o horizonte com uma altura mínima de 0º e volta a subir na sua órbita diurna. Isto acontece no hemisfério norte entre 20 e 21 de junho, no respetivo solstício, e ainda, no hemisfério sul, à latitude de 66º 33’ entre 20 e 22 de dezembro, também no respetivo solstício.



            Sabiam que, ainda às latitudes dos polos que contam com 90º norte e sul, o sol da meia-noite é observável aproximadamente durante 6 meses, dependendo do hemisfério e consequentemente da região.



            Sabiam que as regiões povoadas que podem desfrutar deste fenómeno estão todas no hemisfério norte? Sítios como Alasca (nos EUA), Canadá, Groenlândia, Noruega em Svalbard, Suécia, Finlândia, Rússia e Islândia.



            Para melhor compreender este fenómeno, irei exemplificar algumas vantagens e desvantagens. A maior das vantagens é ter mais claridade e notadamente mais dia para conseguir realizar mais coisas, como enfatizar mais o turismo nas regiões acima mencionadas, pois após um longo inverno, os moradores aproveitam ao máximo essa época. Além disso, outra vantagem, é a cor do céu e o clima agradável.



Abordando por outro lado, a perspetiva das desvantagens do sol da meia-noite, este fenómeno pode contar com noites mal dormidas, cansaço, irritação etc. Muitos residentes utilizam até mesmo alumínio ou madeira nas devidas janelas e aberturas ou ranhuras, de forma a não serem perturbados pela luminosidade.



          Assim, posto a explicação acima descrita acerca deste fenómeno natural, abordando uma perspetiva pessoal, eu não me atreveria a morar numa região em que o sol estivesse visível muito tempo ou que tivesse escondido por várias horas ou dias, daqueles que já estou habituada, pois a vida baseia-se nisso mesmo, nos hábitos. Como eu já me habituei a uma forma de viver e estar poderia sentir algumas mudanças, porém certamente que se pudesse, iria viajar uma semana, só para conhecer o sol da meia-noite e todos os efeitos que ele traz.



E vocês? Já conheciam? Viveriam num sítio onde existe o sol da meia-noite?



Agora, para os mais curiosos, deixo aqui em baixo um link de acesso a uma foto.



Fonte, fotografia do sol da meia-noite: https://www.pinterest.pt/pin/534169205775616857/



Beatriz Morais (a68255)

publicado por - fcar - às 19:06 | comentar | ver comentários (2) | favorito
28
Abr 21

Nomofobia

Sabem o que é a nomofobia?



Podemos deparar-nos com este medo diariamente sem por vezes nos apercebermos disso. Nomofobia é o medo ou fobia irracional de estar sem os aparelhos tecnológicos, como por exemplo o telemóvel. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou esta dependência tecnológica como uma doença que surgiu derivado aos avanços e mudanças do paradigma digital na sociedade.



Hoje em dia, as pessoas estão à distância de um clique entrando assim com facilidade em contacto com quem querem o que pode trazer consequências positivas e negativas. Desde o avanço tecnológico que os telemóveis se converteram num objeto indispensável na vida das pessoas.



Várias universidades já realizaram estudos sobre como enfrentar esta fobia. A Universidade Técnica de Ambato, no Equador concluiu que a nomofobia afeta o processo de aprendizagem da população onde os estudantes sentem ansiedade e medo quando não têm o aparelho tecnológico perto e até durante as aulas estão frequentemente a olhar para eles, ansiosos por notificações.



Existem alguns sinais para detetar esta doença, como ter impressão que o telemóvel está a tocar, ficar irritado quando não há sinal de internet, ver o ecrã de dois em dois minutos, entre outros.



Contudo, o telemóvel é um bem essencial no que toca à comunicação facilitada.



Na minha opinião, não senti isto todos os dias, uma vez por outra até se pensa que o telemóvel vibrou, mas nada de outro mundo. Mas com o avançar das novas tecnologias, a sociedade está cada vez mais presa a um ecrã mesmo que a desculpa seja o facilitismo.



E vocês? O que acham desta fobia? Já conheciam?



Joana Candeias (a68275)




Fonte: https://blog.psicologiaviva.com.br/dependencia-digital/

publicado por - fcar - às 18:48 | comentar | ver comentários (8) | favorito
25
Abr 21
25
Abr 21

O Abraço Coletivo

Hoje dei por mim a pensar que, realmente, isto da Pandemia nos faz ser um bocado egocêntricos, e que não paramos para refletir no mundo do outro lado. Por exemplo, há uma toda preocupação em torno de como estão os alunos a lidar com as aulas online ou com os novos formatos de ensino, mas poucos param para pensar na dificuldade que um professor, por exemplo, tem em ensinar à distância. Isto surgiu porque a interação dos alunos com os professores nas atuais aulas presenciais continua, embora cada vez menos, a ser reduzida, e ver um professor a “falar sozinho” faz-me confusão, não querendo eu sequer pensar o que faz ao próprio, especialmente quando fala para um ecrã.

Mas como esta questão professor/aluno, temos outras tantas que, requerem pelo menos ser ponderadas de modo a conseguir dar mais de nós através da empatia perante alguma situação, seja ela qual for.

O apoio moral é também fundamental neste momento, o contacto e a procura de interação é importante, e compreender que estamos todos no mesmo barco é o que vai fazê-lo andar.

Espero sinceramente, que todos recuperemos os nossos laços afetivos, a normalidade dentro dos diferentes contextos de vida, e que possamos voltar a ser felizes.

Raquel Rebelo, a68273.

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10
Abr 21

Stresses Mundiais ou trapalhices minhas?

Acabei de fazer um post para o blogue da Ovelha Negra. Estava tão feliz por partilhar com vocês algo que me é importante e me faz tanto rir. Fui publicar orgulhosamente o texto. Ficou com letras minúsculas… Boa! Sou mesmo um génio, não vale a pena. E escrever no Word e aumentar a letra, não Rute? Sabem é que eu tenho um dom… o dom do destrambelhamento… Mas não me preocupo muito porque vem de família. 

A minha uma vez quis ir às compras comigo. Foi experimentar roupa e até aí, tudo bem. Quando foi tirar os óculos de sol, não os tinha, deixara-os num dos provadores de roupa. Mas isso é o menos. O problema ali, foi saber em qual das lojas ela tinha deixado os óculos… estava a experimentar roupa desde manhã. Sabem aqueles dias em que ficamos com as mães a almoçar no Shopping? Pois, exatamente. Enfim, óculos resgatados e com sorte! Pouco tempo depois, já no carro a caminho de casa, a minha mãe prega-me um grito aos ouvidos porque não sabia dos óculos outra vez. Imaginem, eu desesperada à procura dos óculos de sol nos sacos das compras, nos bancos do carro e a fazer telefonemas para as lojas enquanto a minha mãe conduzia para casa. Quando olhei com atenção para ela é que reparei que os óculos estavam em cima da sua cabeça.



E a trapalhice não fica por aqui. Idealizem só o cenário. Épocas de saldos, uma mãe amadora de moda e roupa, uma casa, um carro e dois garrafões de água. Coisa inteligente não vem aí de certeza… atrasada como sempre para ir para a universidade e ainda nos tempos em que não tinha carta, corri de manhã para o carro e esperei pela minha mãe já pronta. As duas despachadas, ela coloca o carro a trabalhar e lembra-se que se esquecera de uma peça de roupa, em casa para trocar (como não moramos em faro, não dava muito jeito estar a levar-me primeiro e depois ir buscar a peça de roupa outra vez). Esperei tanto tempo, que eu cheguei a pensar que tinha acontecido alguma coisa. Algum tempo depois, a minha mãe aparece-me com dois garrafões de água nas mãos. Fecha a porta e diz-me assim “Não sei porquê, mas sinto-me tão pesada”. Naquele momento, escangalhei-me completamente a rir. É mesmo daquelas coisas que nós fazemos e nem nos apercebemos que as estamos a fazer. Costumo dizer que é quando estamos com a cabeça no mundo da lua. Depois de me começar a rir, é que ela se apercebeu que trazia dois garrafões de água em vez de uma blusa. Nesse dia, fui quase para a universidade à hora do almoço. Mas valeram-me umas boas gargalhadas. Vá lá, ao menos, ela nunca levou a almofada sem querer para a casa de banho e colocou-a em cima do tampo da sanita ou meteu sal em vez de açúcar num bolo de chocolate, mas isso já são outras histórias…



E vocês? Qual foi a coisa mais ridícula que já fizeram sem se aperceberem?



Rute Guerreiro Nº69115

publicado por - fcar - às 18:24 | comentar | ver comentários (2) | favorito

Pensamento do Dia

Não sei quanto a vocês, mas eu sou uma pessoa que adora analisar a realidade que me rodeia e o porquê das coisas. Gosto de refletir sobre as atitudes e as conversas das pessoas (ou as minhas), a causa pela qual assim se comportam e com que propósito... 
No final do dia, aprendo sempre algo novo e mesmo que não tenha acontecido nada, esforço-me por pensar o que me terá escapado. Por isso, possuo um caderno onde aponto alguns pensamentos, que funcionam como uma lição do dia, aspetos positivos e alguns momentos de que eu gostei e que me marcaram. Comecei a fazê-lo, porque alguém por quem eu tenho muita estima, quis ajudar-me numa fase mais complicada da minha vida e sugeriu-me começar a escrever um pensamento positivo por dia, sobre algo que nele tivesse ocorrido. Gostei tanto da ideia que claro, tive de dar o meu toque pessoal e assim, para além de aspetos positivos, tornou-se um conjunto de tudo... reflexões, algo que vi, uma anedota super engraçada, pessoas, viagens,  momentos tristes, etc...
Esta atividade, ajudou-me imenso a controlar a minha ansiedade e a ultrapassar alguns dos meus problemas. Atualmente, o meu caderno é um autêntico livro de memórias!
Vou compartilhar com vocês, alguns dos meus pensamentos preferidos.
Dia 7 de Agosto de 2020 - Às vezes, as decisões erradas levam-nos aos lugares certos.
Dia 23 de Setembro de 2020 - Uma amiga minha meteu os sapatos no congelador porque sentia os pés a arder. 
Dia 14 de Fevereiro de 2021 - Os impulsos são os melhores amigos das decisões.
Dia 3 de Março de 2021 - Acordei com a vizinha a cantar atropeladamente ópera... coitadinha... 
Dia 9 de Abril de 2021 - Se não estás a conseguir agora, tenta mais tarde... disco rígido cheio é sempre lento a processar...
Dia de hoje, 10 de Abril de 2021 - Sou uma preguiça, vestida com uma sweat de um rato, que gosta de estar à lareira, fazendo figuras de lontra.
E vocês? Têm algum pensamento ou momento que queiram partilhar? Qual é o vosso ponto auge ou épico do dia? 

Rute Guerreiro Nº69115 




 
publicado por - fcar - às 17:38 | comentar | ver comentários (2) | favorito
10
Abr 21

Entrei na 2º fase. E agora?

Em meados de setembro de 2019, recebi a infortuna notícia que não haveria ingressado na primeira fase do curso que tanto desejava.
Já com tudo preparado para a deslocação, casa assegurada e expectativas lá em cima, rapidamente tudo me caíu aos pés.
Sabem aquela sensação de ter 0 controlo do que vos rodeia? Pela primeira vez em 18 anos tinha acabado de me sentir impotente como nunca. E claro, só piorava ver que x havera entrado com média de 19, ou que y tinha ingressado em todas as opções que havera escolhido.
Rapidamente me recompus e pus a minha fé na segunda fase, entristecida que perderia praxes, rituais de entrada, entre outros.
Acabei por entrar e dei por mim a vaguear no meio de um grupo de desconhecidos, cheio de amizades construídas e histórias por contar. Cabisbaixa com toda a situação, encontrei refúgio numa família ao qual tenho muito a agradecer nos dias de hoje, a tuna. O sentimento de pertença que sentia necessidade de sentir, foi exatamente lá que o encontrei. A fazer o que gostava, com quem gostava, fiz de Faro e da UAlg a minha segunda casa.
Hoje em dia, sei que nesta linda cidade encontrei pessoas que levarei para o resto da vida.

Ana Pedro, a69116

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05
Abr 21
05
Abr 21

As restrições da Páscoa em Portugal e noutros países

Nesta Páscoa houve restrições impostas pelo Governo para o bem-estar da população portuguesa. Foi proibido sair dos concelhos a partir das 00h00 do dia 26 de março, sexta-feira, até ao dia 5 de abril, segunda-feira. António Costa referiu que “a Páscoa não é um momento de deslocação e de encontro, mas, pelo contrário, mais um momento de confinamento”. De prever que não se deveriam juntar pessoas sem ser as do agregado familiar. Isto em Portugal. E fora do nosso país?



Na Alemanha existiu uma paralisação de cinco dias durante a Páscoa de modo a diminuir os contágios, contudo Merkel referiu que a ideia foi um erro e que não podia ser imposta em tão pouco tempo.



A Itália, no fim de semana da Páscoa, foi considerada uma red zone e foi sujeito a confinamento nacional. Nas regiões marcadas pela red zone as pessoas não podiam sair de casa exceto para trabalhar ou por motivos de saúde e os comercias não essenciais fecharam. Nas orange zone as pessoas continuam a não poder sair de casa e os restaurantes trabalharam por take away.



Por fim, em França os serviços religiosos foram permitidos no fim de semana desde que terminem antes das 19h, que é o recolher obrigatório. Dentro das igrejas também tiveram medidas de forma a evitar o contágio e a não se misturarem.



Acham que Portugal deveria impor mais medidas? Em comparação com os outos países, Portugal foi mais sensível?   



https://eco.sapo.pt/2021/03/25/em-pandemia-como-vai-ser-a-pascoa-ca-e-la-fora/



Joana Candeias (a68275)

publicado por - fcar - às 10:28 | comentar | ver comentários (3) | favorito
03
Abr 21
03
Abr 21

A aprovação do casamento entre homossexuais

Vim abordar um tema que ainda é frequente os olhares de lado e os comentários. Muitos assuntos ainda são “tabu” na sociedade, e não falo apenas em Portugal, mas também em outros países que o conservadorismo está bastante presente.



            Encontrei uma notícia no jornal Globo, existente no Rio de Janeiro no Brasil, a notícia é sobre “O século do casamento gay: onde ocorreram as primeiras cerimônias há exatos 20 anos”. Esta notícia dá enfase, como o próprio nome diz, aos casamentos gays que existiram desde o final dos anos 90 até ao período que engloba os anos ’00 (2000).



            Segundo o Jornal Globo, o Papa Francisco foi o exemplar das conquistas alcançadas pela comunidade homossexual, nas várias partes dos países no mundo. Este afirmou, em outubro do ano passado “Homossexuais têm o direito de estar numa família” “Eles são filhos de Deus e têm direito a uma família”.



Para além do Papa Francisco, a rainha Beatrix na Holanda, no final de dezembro de 2000, assinou a lei, aprovada dias antes pelo Parlamento, afirmou o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Antes da década de 2000 ter marcado estes acontecimentos, em 1989 já a Dinamarca tinha-se tornado o primeiro país a adotar a união de casais do mesmo sexo, respetivamente, vários outros países juntaram-se à Dinamarca como, noruega, suécia e Islândia. Apenas em 2015, foi aprovado o casamento homossexual, 62% dos votos esmagou quem estava contra desta aprovação.



Já no leste, nomeadamente na Rússia, sob liderança de Vladimir Putin, nas duas primeiras décadas do milénio, ainda não aprovaram este assunto que infelizmente aos olhos de Vladimir não é assim tão banal. A 1 de julho de 2020, os russos aprovaram nas urnas várias mudanças na Constituição, entre elas, uma aprova o casamento EXCLUSIVAMENTE, como união entre um homem e uma mulher.



            Incrível como ainda há pessoas que governam um país e têm uma mente fechada ao ponto de não aprovarem ou legalizarem acontecimentos normais. Esses governadores não serão capazes de levar um país para a frente. Acho importante rever estes aspetos existentes do mundo, sem esta notícia não saberia que até à data a Rússia continua a não aceitar o casamento gay, tal como tantos outros países que certamente deverá acontecer o mesmo.



Na minha opinião, penso que, o amor não escolhe raça, género, idade, poder, nada… o amor simplesmente aparece aos olhos da pessoa que ama. E deveria ser permitido a união de duas pessoas que se querem bem. A mentalidade das pessoas segue muito a sua educação, por isso, comecemos a educar os nossos futuros filhos e netos, como também as pessoas que nos rodeiam.



E vocês? O que acham disto? Já agora, falando de Portugal, sabiam que com 126 votos a favor e 97 contra, a 8 de janeiro de 2010, foi aprovado o casamento entre homossexuais?

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/04/01/o-seculo-do-casamento-gay-onde-ocorreram-as-primeiras-cerimonias-ha-exatos-20-anos.ghtml



Beatriz Morais (a68255)

publicado por - fcar - às 16:01 | comentar | ver comentários (10) | favorito