29
Dez 20
29
Dez 20

O impacto e importância da leitura durante a pandemia

Durante estes tempos de crise, as pessoas têm enfrentado diferentes obstáculos e adversidades que têm afetado o seu quotidiano e estilo de vida. Uma das formas que o Covid-19 tem afetado as nossas vidas são a forma como abordamos a leitura.



Ler é um dos passatempos de muitos portugueses e devido ao estado de pandemia, muitos de nós temos tido muito mais tempo e disponibilidade para nos dedicarmos a diferentes passatempos e hobbies a que no passado teríamos mais dificuldades em nos focarmos. Os livros em si, podem de certa forma, agir como uma fonte de conforto e distração, e os hábitos de leitura podem ser formas de combater o stress e o sentimento de solidão que os constantes confinamentos obrigatórios podem causar em cada um de nós.



Para muitos, os livros são essenciais, pois eles agem como fontes de estímulo para a mente. Em tempos em que as nossas mentes andam descontroladas e confusas, é importante haver um meio em que qualquer um de nós possa agarrar-se como um modo de escapação ou para simples entretenimento.



 Pessoalmente, os livros juntamente com outras formas de entretenimento e lazer, foram uma forma de conforto e bem-estar a que com o passar do tempo fui ganhando uma maior apreciação e respeito. Livros como DUNE de Frank Herbert ou Brave New World de Aldous Huxley foram dois dos livros que mais me marcaram desde que comecei a investir mais tempo na leitura e ajudaram-me a entender o quão estimulante e viciante a leitura pode realmente ser.



Por fim, é seguro dizer que ler tem tido um impacto positivo não só em mim, mas também em muitas outras pessoas, e espero que apôs ultrapassada a pandemia, esta minha nova apreciação pela leitura não se desvaneça por completo.



 



Roberto Pereira (69117)

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27
Dez 20
27
Dez 20

Educação Sexual LGBTI+

Hodiernamente, vivemos numa sociedade que mais aceita membros do grupo LGBTI+, ou então estamos no processo para tal, mas, a verdade é que ainda há muito que fazer para realmente incluir esta comunidade na sociedade de forma segura e empática.



Uma solução é incluir a educação sexual para membros da comunidade LGBTI+. Em 2018, a associação ILGA (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual, Trans e Intersexo) refletiu experiências de mais de 600 estudantes portugueses e pediu um ambiente escolar «mais inclusivo e atento às especificidades de jovens LGBTI+», com intuito de melhorar o desempenho académico e reduzir o absentismo. (Flor, 2018)



Há evidências abundantes de que a educação sexual abrangente é eficaz na redução de comportamentos sexuais de alto risco, na escolha de práticas sexuais mais seguras e na prevenção da gravidez e de DST’s. Contudo, os jovens LGBTI+ experimentam resultados de saúde sexual mais negativos das pessoas heterossexuais e é evidente que a educação sexual necessita urgentemente de os incluir para garantir a sua segurança.



Uma educação sexual inclusiva conseguiria reduzir a exclusão social e o preconceito contra os jovens LGBTI+. Os programas atuais não promovem a orientação sexual e a identidade de género de maneira confiável e, por vezes, falam das mesmas com conotação imprecisa e negativa. (Slater, 2013) Normalmente, estes programas presumem que os alunos são, na sua capacidade total, heterossexuais e cisgéneros. Estas presunções e suposições tornam alunos não heterossexuais e/ou cisgéneros alvos de bullying e discriminação.



Na minha experiência, como membro da comunidade LGBTI+, apercebi-me, ao crescer, que gostaria e teria beneficiado de uma educação sexual inclusiva na escola. O meu conhecimento atual da segurança sexual foi adquirido por pesquisa pessoal e não me foi disponibilizado quando tiveram a oportunidade de o fazer. Penso que poderia ter aceitado esta minha identidade muito mais cedo e ter-me-ia salvado de dificuldades de aceitação por terceiros. Sou também da opinião que a educação sexual, apesar de inclusiva, deveria prevalecer até ao 12º ano, até porque é no ensino secundário que maior parte dos alunos começa a desenvolver interesse por este tópico.




Referências:

 

Flor, A. (2018). Um terço dos alunos LGBTI sente-se inseguro nas escolas por causa da orientação sexual. Público.

Slater, H. (21 de Junho de 2013). LGBT-Inclusive Sex Education Means Healthier Youth and Safer Schools. Obtido em 27 de Dezembro de 2020, de Center for American Progress: https://www.americanprogress.org/issues/lgbtq-rights/news/2013/06/21/67411/lgbt-inclusive-sex-education-means-healthier-youth-and-safer-schools/

 



a65598 – Denise Almeida 

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23
Dez 20
23
Dez 20

O Impacto Humano sobre o Meio Ambiente

Todos os dias o meio ambiente está no centro de várias e várias discussões, e mesmo sendo um tema tão recorrente, nem todo o mundo compreende realmente este conceito.
Podemos dizer que o meio ambiente inclui coisas que têm ou não vida no planeta, e, dessa maneira, elementos do meio ambiente afetam de alguma maneira a vida das pessoas. Trata-se de um conjunto de leis, condições e influências que criam a infraestrutura física, química e biológica que torna possível a existência de vários tipos de vida. Já o impacto ambiental define-se por um desequilíbrio provocado pelo choque da relação do homem com o meio ambiente, sendo que surgiu no momento em que o homem começou a
evoluir no seu modo de viver. Com isto, o valor do impacto humano sobre o mesmo cresce e cresce exponencialmente, sendo que muitas das consequências, já conhecidas por nós, são faladas diariamente, mesmo em conversas de café. Comecemos então pela diminuição da biodiversidade, que com a poluição aumenta gradativamente. Temos também a inversão térmica, que ocorre na sua maioria nos grandes centros urbanos ou nas regiões onde o nível de poluição é muito elevado, ou até o tão falado efeito estufa. Acredito que grande parte da população queira "ser vista" como ativista contra a poluição e destruição do meio ambiente, mas sabem realmente o que fazer? Por onde começar? Aquilo que, em si, mais impacto tem? 
Existem pequenas atitudes a promover, e que acredito serem mais facilmente consideradas "o primeiro passo", como: Andar menos de carro; Comprar alimentos orgânicos; Reciclar; Não usar sacos de plástico; Entre muitos outros!
Proponho deixar a hipocrisia de lado, afinal, todos cometemos erros até nos ser completamente consciente.
Tentarmos fazer o que conseguimos e está ao nosso alcance é extremamente importante, demonstra que melhoramos e melhoramos a cada dia.
No final das contas, este ainda é o nosso lar...

Ana Pedro a69116
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22
Dez 20
22
Dez 20

A Cultura em 2020 - Concertos Virtuais

            Face à situação de pandemia, o mundo do entretenimento é cada vez mais valorizado e utilizado pelos demais. Filmes, séries, música e por aí fora. Graças a este mundo é que maior parte de nós conseguiu «sobreviver» a quarentena, pois, sem ele, o que seria feito de nós? Os artistas são o antídoto para a insanidade e, os mesmos, têm vindo a inovar a sua forma de distribuição de entretenimento neste ano caótico que é 2020.



            Atualmente, quase toda a media de entretenimento é consumida através de streaming. No entanto, os artistas musicais começaram a depender apenas do número de streams que têm no Spotify ou no Youtube. Para dar a volta a situação, a ideia de concertos virtuais começou a ser explorada. Estes já existiam e até ficaram populares no ano passado, com o concerto próspero realizado no jogo Fortnite, em que compareceram mais de 10 milhões de espetadores para ouvir o artista Marshmello. Com a impossibilidade de realizar digressões mundiais, os músicos disponibilizaram, então, concertos virtuais para os fãs assistirem – alguns gratuitos, outros pagos.



            Na minha opinião, nada conseguirá superar um concerto presencial. Sentir a adrenalina e a energia de milhares de pessoas que partilham contigo o mesmo amor por aquel@ artista. É uma situação fenomenal e a sensação é inexplicável. Formam-se amizades, visitam-se sítios novos e com cada batida que sentimos no nosso corpo, a música torna-se magia. Porém, penso que a ideia de concertos virtuais seja ótima, até porque há pessoas que nunca assistiram ou podem nunca vir a assistir a um concerto do seu artista/banda favorita e, com concertos virtuais, têm a oportunidade de uma experiência exclusiva e diferente. Para além disso, quem sabe por quanto tempo ficaremos sem eventos presenciais? 2021 está à porta, mas, posterior a este ano, os meses que se seguem são incertos e os concertos virtuais poderão vir a ser a norma durante algum tempo.



            Gostaria de ler as vossas opiniões, de quem quiser partilhá-las, sobre este assunto. Assistirias ou já assististe a algum concerto virtual? E como foi a experiência?



 



a65598 – Denise Almeida

publicado por - fcar - às 19:20 | comentar | ver comentários (6) | favorito
21
Dez 20
21
Dez 20

Robos no combate à Pandemia atual

Dia 26 de novembro de 2020, a BBCNEWS via Instagram, partilhou uma notícia inédita que foi pouco difundida, mas com um poder abismal tendo em conta a situação presente que vivemos. A Cira 3, um robot de controle remoto, é uma tecnologia desenvolvida que tem a capacidade de fazer testes em pacientes suspeitos de Covid-19.
A principal vantagem é a limitação da exposição humana ao vírus, viabilizando a redução de contagio entre pessoas. 
Tantos são os aspetos negativos que advêm das inovações modernas, mas muitas vantagens também são apresentadas de modo a facilitar o quotidiano do homem. Este exemplo revela ser um progresso fenomenal no combate à pandemia, único e nunca sequer imaginado. A competência em poder atuar artificialmente numa questão tão humana e tão delicada, de forma, simultaneamente, tão segura e inteligente, faz-me crer que melhores dias virão para uma geração que se defronta a viver de forma equilibrada numa realidade tão eufórica e descordenada pelos poderes da inovações tecnológicas e pelas consequências que provoca na vida socio-cultural de cada indivíduo que por elas é "contaminado".

Raquel Rebelo, a68273.
publicado por - fcar - às 12:39 | comentar | ver comentários (5) | favorito
19
Dez 20
19
Dez 20

Retrospetiva tecnológica de 2020

Perto de terminar mais um ano, envolve-nos a sensação de este ter sido um ano bastante atípico. No meio de muitas vidas que tiveram de certeza coisas positivas no decorrer do mesmo, observamos e vivenciamos também um ano em que de forma geral todos perdemos algo. Mas podia ter sido pior?
Sinto que embora todas as adversidades, a tecnologia mais uma vez veio-se mostrar uma grande aliada na amenização em diversos momentos, por exemplo, quando estivemos confinados, uns mais tempo que outros, continuámos a conseguir comunicar com todos e diminuir a distância através de um ecrã, claro que isto não soluciona o contacto físico que se perdeu, mas ajuda a que seja possível manter uma relativa proximidade, também a televisão e as diversas plataformas de entretenimento preencheram parte dos nossos dias e foram companhia para muitos. O teletrabalho foi um grande suporte para diversas pessoas e empresas, pois através do mesmo, muitas pessoas, puderam continuar a fazer a sua uma rotina de trabalho através de casa, isto mais uma vez possível através dos recursos tecnológicos.
Desta forma, os dispositivos que temos ao nosso dispor podem não ser a solução para tudo, longe disso, mas que em certa parte tornaram possível uma adaptação a todas as novidades que este ano nos trouxe, disso não tenho dúvida. E tu que opinião tens sobre o impacto da tecnologia especialmente neste ano na tua vida?

Catarina Marreiros (68247)
publicado por - fcar - às 23:18 | comentar | ver comentários (2) | favorito
18
Dez 20
18
Dez 20

Medias do Covid-19

As medidas do Covid-19



Vim abordar um tema muito pertinente e que me desagrada bastante. Sei que 90% da população não consegue mais ouvir falar do Covid-19, mas temos de aceitar que este vírus já faz parte das nossas vidas e da nossa nova realidade. Porém, quero apenas referir-me às novas medidas que este vírus “obriga” o estado a implementar, comentando o meu desagrado sobre o mesmo.



Com a época festiva aí à porta, nomeadamente o natal e a passagem do ano, claramente que foram impostas várias medidas que proibissem a circulação de pessoas em x horas, de modo a que não haja ajuntamentos. O que muito sinceramente, na minha opinião, acho que na mesma acontecerá ajuntamentos de amigos para fazerem festas no ano novo, ou até mesmo acontecerá na mesma no natal as famílias juntarem-se. Pois, a vida não para, e muitos de nós já fazem as suas vidas “normais”, aceitando apenas que têm de viver com um vírus.



As novas medidas, até à data, declaram que o recolher obrigatório dia 23 e 24 de dezembro será às 2 da manhã, e na passagem do ano, dia 31 será às 23horas da noite e nos dias 1,2 e 3 de janeiro será às 13 horas da tarde. E agora pergunto-vos, onde é que estas medidas fazem sentido para o comércio? Temos de aceitar, sim, pois estas restrições são para o bem comum, mas por outro lado, não ajudam em nada o comércio, seja ele pequeno ou não, como o caso dos restaurantes, lojas locais e bares. Os meus avós têm um restaurante há 40 e tal anos, sentem uma diferença alargada no número de refeições que serviram este ano comparando com os anteriores, dia 1 de janeiro seria mais uma data que iriam lucrar bem, porém, como aquele estabelecimento já está aberto há muitos anos, a “crise” não se chega nem se sente tanto. Mas e os comércios mais pequenos que estão abertos só há 3 ou 4 anos? Como fazem para ganhar dinheiro e comer?



O que quero dizer é que, de um momento para outro parece que tudo muda. No inicio deste ano, 2020, este maldito vírus entrou nas vidas de toda a população mundial e causou muitos danos. Trouxe muitas consequências, tais elas, estas restrições que irão consequentemente causar danos às pessoas que necessitam de trabalhar e ter a “casa” aberta. A verdade é que, temos de nos habituar a estas tristes e duras realidades, temos de nos habituar ao uso de máscaras, de álcool, de distanciamento, habituar também ao medo de sair à rua ou ir a estabelecimentos fechados, medo de abrir um negócio que caia no despenhadeiro porque tudo é constante e nada é garantido, entre mais coisas.



            Agora pergunto-vos, o que acham destas medidas? O que acham que irá beneficiar ou não para as pessoas e para os comércios?

Beatriz Morais (68255) 

publicado por - fcar - às 16:50 | comentar | ver comentários (4) | favorito
14
Dez 20
14
Dez 20

TIC e Sociedade

O papel do papel nas sociedades contemporânea e futura: 

O papel é um instrumento de comunicação e de gestão de informação elementar e apesar de já existir há mais de 2 milénios e de na atualidade ser possível utilizar outras ferramentas que contêm métodos de tratar a informação de forma mais prática e eficaz, tal como as tecnologias de informação e comunicação, o papel continua a ter o seu grande protagonismo dentro da sociedade. 

 Com a evolução do mundo e consequentemente o progresso das tecnologias de informação e comunicação, que hoje em dia são indispensáveis na nossa vida, ganhamos incontestavelmente, diversas ferramentas e recursos disponibilizados pelas mesmas, que permitem de forma prática, dinâmica e criativa gerir as nossas informações. 

Por outro lado, o papel continua a ser o melhor instrumento para armazenar a informação, pois, não carece de qualquer tipo de tecnologia apenas e somente da escrita, já as Tic têm a desvantagem de ao estarem constantemente em evolução e atualização, certos documentos que estão guardados em determinados formatos tornam-se obsoletos e impossíveis de abrir, pois, o sistema não os consegue ler, o que origina à perda de informação. 

 


Poder das TIC enquanto armas de construção e destruição de uma sociedade: 

Como todos sabemos as TIC estão gravemente enraizadas na nossa sociedade, devido às suas inúmeras vantagens. Atualmente são uma ferramenta indispensável no nosso quotidiano, toda a gente utiliza e quer utilizar, facilitam imenso na comunicação, na gestão e manipulação de informação, no lazer e também contribuíram em muito para a evolução da medicina, da segurança, da história e entre outros. No entanto, não são só vantagens, as TIC conseguem ser também um instrumento tóxico e nocivo. Com elas trouxeram, a dependência, o vício, a depressão, a redução da interação social, problemas de segurança, perda de privacidade, o ciberbullying e a pressão social.

É caricato a forma como as pessoas dependem de um telemóvel ou de um computador, acredito que de certa forma isso seja consequente do mundo consumista em que vivemos, onde ter o melhor equipamento, a melhor roupa e o melhor carro são os fatores determinantes para ter um bom estatuto social, pois, se analisarmos bem o cerne da situação, é nisto que tudo se baseia, no mostrar ao outro. 

As redes sociais, atualmente são as maiores responsáveis pela pressão social e pela dependência, são as mesmas que afastam as pessoas, impingem padrões de beleza inalcançáveis, desgastam a empatia e tentam transmitir uma imagem completamente distinta da realidade, levando a utopias e idealizações de vida extremamente opostas ao que é a realidade de muitos. Quantas vezes as TIC nos distraem, nos aliciam, nos desviam? Constantemente. E mesmo com o conhecimento relacionado com as desvantagens das TIC, continuam a ser uma ferramenta crucial na nossa vida, pois, as vantagens irão sempre sobrepor-se às desvantagens, teremos sim que encontrar um meio termo e utilizar estas ferramentas de forma ponderada, para que futuramente não se torne numa arma massiva de distração.


Potencialidades e riscos dos serviços digitais de localização:

Os serviços digitais de localização, são mais uma ferramenta proveniente das TIC, e como todas as outras ferramentas, é de extrema utilidade. É um serviço que indica uma rota para chegar ao local que pretendemos, permite ir ter com um amigo onde ele estiver se o mesmo partilhar a localização, permite calcular as distâncias, o melhor percurso e ainda o tempo que irá demorar a percorrê-lo, no fim de contas é uma ferramenta muito completa e acaba por trazer muitos benefícios aos seus utilizadores. 

Mas por outro lado, surge a preocupação em relação à privacidade. Até que ponto é que estamos seguros? Até que ponto é seguro termos que partilhar localização com determinadas aplicações? Somos espiados? Gravam-nos? Ouvem-nos? 

Estas são muitas das perguntas que surgem devido à existência deste tipo de serviços, mas acredito que se estes forem utilizados para a função a que se destinam e nada mais, serão sempre uma mais valia para a sociedade.


Francisca Bettencourt (58250) 




publicado por - fcar - às 14:27 | comentar | favorito
13
Dez 20

2021...

É impressionante ver como o tempo passou sem darmos conta… Sem percebermos 2020 já está no fim e 2021 traz-nos uma sensação, digo eu, de falsa esperança de que as coisas vão melhorar, mas será?



Na passagem de ano fazemos planos enquanto comemos as 12 passas, mas estes, ficaram na gaveta este ano. Planos que tivemos de cancelar culpando a pandemia. Mas, se pensarmos bem, nos restantes anos também fizemos muitos outros, mas não cumpríamos por “preguiça” ou “falta de tempo”. Será que depois deste ano problemático mudamos o nosso comportamento? Será que aprendemos a dar valor às pequenas coisas depois de sermos privados a, por exemplo, sair de casa?



Vemos as recomendações da DGS, para usar máscara em todos os sítios, desinfetar as mãos, respeitar a distância de segurança, afastar-se de grupos, proteger-se a si mesmo e proteger os que o rodeiam, mas cumprem isso? A maioria talvez, mas mesmo assim existem pessoas que não acreditam na gravidade da situação. São contra qualquer recomendação, e apenas contribuem para o agravamento da pandemia no nosso país. Reclamam que não podem sair, estão “privados da sua liberdade”, gritando mil e uma vez que viveram o 25 de abril para evitar estarem presos… Mas tenham lá noção, quem vive a realidade na primeira pessoa, cuidando quem está infetado, sujeitando-se a ser infetado, sabe perfeitamente como é e, claramente, revolta-se com essas atitudes. Só depois de sentirem no organismo o que é a doença ou presenciarem a agonia de alguém próximo a sofrer é que acreditam?



Há meses vi uma publicação que alguém partilhou numa rede social sobre a população portuguesa e esta admirava a estupidez humana por reclamar do uso de uma simples máscara para evitar o pior, nem que fosse uma máscara da peste negra e ainda mencionava o facto de reclamarem por ficarem em casa nem que tivessem de ir para uma das grandes guerras. Concordei imediatamente.



Porque é que tem de haver tanta divergência numa altura em que se exclama por união, respeito e concórdia, será defeito do Português?



Algo que também me espanta é a divergência que agora surge com a vacinação. Inicialmente até as pessoas que estão contra todas as medidas estavam esperançosas com uma cura para poderem voltar à rotina normal e agora que a têm, criticam a sua composição, os possíveis efeitos secundários etc… Mas então ficamos em quê? Não querem se proteger para fugir ao vírus, mas também não se querem tentar proteger deste. Porque é que em vez de acatarem as ordens, prejudicam quem está ao seu redor? Será que depois de serem entubados ou já cá não estiverem, é que vão perceber a gravidade da situação?



Por isso questiono-me, se antes já não cumpríamos os nossos desejos de ano novo, não alterávamos o nosso comportamento como sempre nos prometíamos, vai ser uma vacina ou o começo de um ano, esperemos que “pós-pandémico”, que vai alterar mentalidades de alguém que sempre esteve do contra, sem tentar adaptar-se a uma sociedade em constante alteração?



Marta Vicente (68268)

publicado por - fcar - às 17:06 | comentar | ver comentários (4) | favorito
13
Dez 20

A vida superficial nas redes sociais

A vida superficial nas redes sociais



Vim abordar um tema muito específico e que realmente dá muito que falar. Vim falar sobre as vidas falsas que muitas pessoas transparecem, a verdade é que, este acontecimento não é só visível nas redes sociais, pois antes de serem transportadas para essas, tudo começa na vida real.



Quando alguém não está bem consigo mesma e sente que deveria ser mais rica, bonita ou até mesmo feliz, transparece uma realidade que não é verídica no seu dia-a-dia às pessoas que a rodeiam. Porém, com o aparecimento das tecnologias e principalmente, com as redes sociais, as realidades enganosas têm se visto mais. Há pessoas que se dão ao trabalho de se maquilharem para tirarem uma foto e ainda meterem na descrição “acabei de acordar”, outras que tiram uma foto com o seu animal de estimação e provavelmente não brincam sequer com ele. Estes dois exemplos descritos que acabei de referir acabam, atualmente, por ser mais frequentes devido ao impacto que, por exemplo, o Instagram tem. Maior parte das raparigas querem atingir um determinado número de seguidores para ter reconhecimento e consequentemente para diversas marcas publicitarem-nas, mas ao mesmo tempo, acabam por cair num buraco fundo de ilusão. As redes sociais transparecem o melhor lado das coisas, e eventualmente ninguém quer mostrar o pior. E se as coisas fossem diferentes e o lado real fosse mostrado? A genuinidade ganhava, e a vergonha seria posta de lado. Mas infelizmente, são poucas as pessoas que realmente mostram a sua verdadeira vida. Ou são poucas as ditas “influencers” que trabalham com marcas, que realmente apoiam e gostam, sem olhar apenas ao dinheiro.



O Instagram cada vez mais está a tornar-se numa dinâmica em que, todos copiam tudo uns dos outros, os post, os vídeos e os stories são semelhantes em todas as circunstâncias. As pessoas acabam por cair numa espécie de padrão, mostrando muitas vezes o que realmente não são. Tudo pelos likes, seguidores e reconhecimento? Sim. Isso e porque os números é que importam, o título de “influencer” é a meta final deste percurso.



Pessoalmente, as redes sociais não deveriam ser um espaço de competição ou um espaço de mostrar algo que não é real e incumbir certos padrões. Deveremos utilizá-las livremente e mostrar o potencial e a verdade de cada um. Porquê tornar algo tão bom e informativo num lado obscuro e sem vida, sendo que apenas vive das aparências?

(68255) Beatriz Morais  

publicado por - fcar - às 15:46 | comentar | ver comentários (3) | favorito