24
Nov 20
24
Nov 20

Viver longe da cidade em tempos de pandemia

No post de hoje vai ser abordada a questão de como viver “longe” de todos pode ser um benefício, ou não.



Quando a pandemia começou mal sabíamos para aquilo que íamos. Viver numa vila acabou por ser um benefício para mim, fecharam as fronteiras com Espanha e também controlaram o horário dos estabelecimentos. Realmente com estas medidas de prevenção o vírus chegou mais tarde e infelizmente afetou um número de pessoas ainda elevado, no entanto, passámos a ser um concelho de risco.



Com tudo isto, as redes sociais e a tecnologia no geral foram uma ajuda para poder manter o contacto com a família e amigos que estavam a viver longe de mim. Utilizávamos o WhatsApp para fazer videochamadas e conversar por mensagens de texto, o Instagram para nos vermos através de fotografias e vídeos e o Facebook para partilhámos coisas engraçadas que achávamos que identificava a outra pessoa. Para além destas aplicações, também se utilizou muito os sites online para fazer compras de roupa e afins. As tecnologias também foram muito importantes no que toca à vida de estudante. Foi através delas que pudemos ter aulas, frequências e apresentações de trabalhos. Para mim, foi mais fácil porque consegui estudar mais facilmente em casa sozinha e consegui tirar apontamentos das aulas também de uma melhor forma. De uma forma geral, não fui afetada por o formato de aulas ser assim.



Apesar de muita gente pensar que viver fora da cidade é bom também temos o contraponto de a nossa família viver longe e também de não podermos sair de casa para o nosso bem e para o dos outros. 


Joana Candeias - a68275

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16
Nov 20
16
Nov 20

TIC e Sociedade

Em consequência do desenvolvimento das TIC, o papel, ao contrário do que se pensava, não perdeu a sua relevância. Embora as TIC tenham a capacidade de armazenar todo o que necessitamos, a realidade é que a grande maioria ainda prefere guardar as suas informações mais importantes, os seus documentos, as suas fotografias etc, em suporte papel, pois o risco de serem apagadas do sistema é nulo e ficam registadas o tempo que pretendemos. Muitas são também as pessoas que optam pelo “método tradicional” e se sentem mais seguras tendo as suas informações num suporte palpável. Para além desses outro fator que provoca a procura da proximidade com o papel é o excessivo contacto com mantemos as TIC durante o dia-a-dia. Pode-se assim afirmar que o papel desemprenhará sempre papel relevante nas sociedades tanto futuras como contemporâneas.

É facto que as TIC são cada vez mais essenciais e indispensável nas nossas vidas. Estas permitem-nos ter um acesso facilitado a tudo o que necessitamos à distância de um clique, desde pagar as contas a estabelecer contacto com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, o longe nunca se tinha tornado tão perto. Mas a realidade é que, assim como em tudo, aspetos negativos também estão associados a este desenvolvimento. A ideia de viver sem o telemóvel ou a internet nos dias de hoje é completamente impensável, originando o vício e por vezes chegando mesmo a causar transtornos como a ansiedade. A dependência pelas TIC é cada vez maior o que nos leva a consolidar a ideia de que as sociedades atuais são completamente controladas pelas mesmas.

Como já referido, os avanços das TIC trouxeram consigo tanto aspetos positivos como negativos, a crescente utilização e divulgação dos serviços digitais de localização representa um deles. Se por um lado estes sistemas podem ser benéficos para o aumento da segurança ou até mesmo utilizados em caso de emergência, por outro lado quando usados de forma maliciosa, levando à invasão de privacidade, podem levar a problemas de confiança entre casais, por exemplo.


Rita Agostinho (a69114)

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15
Nov 20

TAKE CARE OF YOU

Saúde Mental, aquele tema que devíamos falar todos os dias. Num dos muitos problemas, está um tão falado e que atinge tanta gente. A ansiedade esse bicho que cresce dentro de nós , por vezes de mansinho, por vezes  de forma galopante. Aqueles que nos rodeiam, e que de certa forma não compreendem que a ansiedade existe, e que por vezes é tão difícil e doloroso controlar. Lembro me das minhas primeiras vezes de crise de ansiedade. Uma vez na discoteca, muita gente, muita confusão, comecei a sentir me pequena, com o coração acelarado, e as mãos a suar. Não fazia ideia do que seria. Pensei que poderia ser um ataque de coração. Depois de várias vezes, a palavra ansiedade surge de forma subtil e começa a tornar se uma palavra habitual na minha vida. Na minha e na de tantas outras pessoas. Depois de passar a ser apenas uma palavra, passa a ser uma característica. Ouves sempre, um não sejas tão ansiosa, como se fosse tão facil carregar num botão e desligar. Não é. É um trabalho que se faz diariamente, um trabalho que quem o faz, faz com grande esforço. A ansiedade não é para sempre nem é de sempre, é cíclica. É como um som que começa e acaba. Há dias em que não se sente, e há outros em que sentes mais. Não há problema nenhum em sentir, partilhar e falar sobre este tema. No fundo, todos nós passamos, alguma vez na vida por isto. Por isso, sê gentil, na forma, no trato, na maneira como lidas com os outros, pois uma palavra amiga faz sempre sentido e toda a diferença.

Ana Tavares
a68930

Sem vírus. www.avg.com

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15
Nov 20

Neste século XXI, em cada novo dia, as redes sociais estão mais presentes na vida das pessoas


Sejamos sinceros, hoje em dia, quem não usa o facebook? Quem não usa o whatsapp para enviar mensagens, fotografias e fazer chamadas? O nosso mundo “virtual” mudou e temos de nos adaptar a esta nova realidade.


Estes meios de comunicação meu ver,  possuem aspetos positivos como a comunicação fácil, a maior aceitação pelo grupo depares ou a criação de uma maior rede de contactos. No entanto, também acarreta consequências negativas se for usado de forma descontrolada ou abusiva. Poderá levar ao isolamento social, sedentarismo, diminuição do rendimento escolar, dificuldades em estabelecer relações e em casos mais graves, quando está instalada a dependência da internet, poderá surgir sintomatologia ansiosa e/ou depressiva. Alguns autores introduziram termos como a “depressão do facebook” ou o “toque fantasma” para descrever novos sintomas ou patologias derivadas do uso excessivo das novas tecnologias. Por exemplo, a depressão do facebook faz-se sentir por uma tristeza ou angústia profundas por não estarem constante contacto com os outros, sentir que está desligado do mundo, e o toque fantasma é descrito como a sensação de estar a ouvir o telemóvel a tocar ou a vibrar quando na realidade não está.


Esta geração move-se pelo número de “likes” nas fotografias e publicações, pelo número de amigos ou seguidores nas redes sociais (amigos virtuais, porque não os conhecem na realidade), pela maior partilha de informação pessoal na sua página e é aqui que devemos ter alguma atenção. É preciso alertar para os cuidados a ter na informação que é partilhada, como as fotografias que desde o momento que são expostas, nunca mais podem ser retiradas da internet, independentemente de serem apagadas da conta.


Outro aspeto a ter cuidado são os desafios que são lançados nas redes sociais. Os jovens desafiam-se a fazer determinadas proezas e o objetivo é superar e elevar a fasquia da provocação lançada pelo amigo. Nestes casos, os jovens testam os seus próprios limites, havendo uma busca constante de adrenalina, de aprovação e valorização por parte dos outros, de forma a demonstrar que são destemidos, omnipotentes, que para eles tudo é possível e nada de mal lhes acontece quando ultrapassam esses mesmos limites, características típicas da fase da adolescência.


A importância das redes sociais é inegável: elas estão cada vez mais presentes na vida de pessoas de diferentes idades, gêneros, classes e nacionalidades. Twitter, Instagram, WhatsApp, Linkedin e o próprio Facebook tem a maior parcela de usuários. Mesmo assim, cada dia novas redes sociais surgem com um novo potencial para o sucesso.


A sabedoria popular afirma que as redes sociais (e a internet, como um todo) aproximam quem está longe, e afasta quem está perto.


 a68930 Ana Tavares


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13
Nov 20
13
Nov 20

A retrocompatibilidade nas novas consolas

                O mundo dos videojogos assiste à chegada das novas consolas da Sony e da Microsoft já neste mês com grande entusiasmo. A Playstation 5 e a Xbox Series X/S vêm estabelecer a nona geração de consolas e trarão consigo inúmeras novidades. No caso da consola da Sony, a Playstation 5, o Heads Up Display (HUD) será atualizado de modo a acomodar uma forma mais interativa de comunicação entre os jogadores e os próprios jogos, assim como a comunicação com jogadores em si. A Xbox em contrapartida, atualizará o seu hardware para o tornar o mais potente da sua geração, com 12 teraflops de potência de processamento, 3D Spatial Audio e uma ferramenta deveras interessante, o Quick Resume, que dá possibilidades aos jogadores de alternarem entre jogos rapidamente sem a necessidade de encerrar o jogo que estão a jogar no momento. A questão que muitos levantam, quando se trata desta nova leva de consolas é a questão da experiência visual. Afinal, os jogos estão a atingir níveis de realismo até então vistos apenas nas produções mais caras de Hollywood e, como tal, os jogadores procuram a melhor forma de viverem estas experiências audiovisuais. No entanto, há uma questão que não é abordada com tanta frequência; uma nova tendência que, a meu ver, se tornará como aquela que vai definir esta nova geração: a retrocompatibilidade.

                A retrocompatibilidade é uma ferramenta que dá a possibilidade de um jogador aproveitar um jogo de uma geração mais antiga numa consola moderna. Por exemplo, caso queira jogar Crackdown 2, um jogo originalmente lançado para a Xbox 360, na máquina mais moderna da Microsoft. Esta ferramenta não é nova, remetendo até aos anos 90 com a Sega como pioneira neste requisito, no entanto, com passar das gerações, esta ferramenta foi caindo cada vez mais em desuso. Na sétima geração apenas a Nintendo Wii era capaz de reproduzir ativamente os jogos da sua predecessora, a Nintendo GameCube. Após um grande apelo por parte dos fãs, a Sony finalmente deu a possibilidade aos jogadores de jogar os jogos da anterior consola, a Playstation 4, na adição mais recente à família Playstation. No entanto, contrariamente à estratégia adotada pela empresa rival, a Sony vai apenas garantir a retrocompatibilidade com a sua predecessora, deixando de parte as anteriores consolas que fizeram parte da vida de muitos (inclusive da minha). Já a Microsoft deu a possibilidade aos jogadores de poderem jogar com os comandos das gerações anteriores na nova consola e vice-versa, além de uma vasta lista de jogos de todas as suas anteriores consolas. Esta tendência tem os seus lados positivos. Já não é necessário comprar o mesmo jogo duas vezes, à semelhança do que acontecia nas anteriores gerações, sendo, portanto, uma ótima forma de poupar dinheiro numa indústria que continua a tornar-se cada vez mais dispendiosa. Aqueles que irão adquirir as novas consolas, mas não tiveram oportunidade de adquirir jogos das passadas gerações, encontrarão esta ferramenta bastante útil. No entanto, eu tenho outro ponto de vista.

                Para mim, a banalização da retrocompatibilidade representa a morte da criatividade no mundo dos videojogos. Acredito que muitos jogadores irão comprar jogos mais antigos de uma determinada empresa, ignorando completamente os novos lançamentos. Como tal, estas empresas irão repetir a “fórmula de sucesso” aplicada nos seus jogos anteriores. As mesmas franquias, as mesmas mecânicas, o mesmo jogo… vezes e vezes sem conta.

                Não me entendam mal, eu acho bem-vinda a retrocompatibilidade. Alguns dos meus jogos favoritos das gerações anteriores estão guardados graças à incapacidade da minha consola os reproduzir. Mas eu não quero ver a criatividade, que tanto me fascinou no passado, perder-se no meio desta bênção. Esta nova geração trará, sem dúvida, a vinda da retrocompatibilidade aos diálogos de muitos jogadores, e eu estou expectante a esta nova realidade, mas ao mesmo tempo receio que a repetição do mesmo jogo nas novas consolas desencoraje as empresas a tentarem criar algo mais inovador…

 

Luis Coelho - a68266


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publicado por - fcar - às 10:01 | comentar | ver comentários (1) | favorito
09
Nov 20
09
Nov 20

Novo Estado de Emergência

Um novo estado de emergência entrou em vigor hoje, a partir da 00h. Embora Faro não esteja presente na lista dos 121 concelhos onde as restrições de circulação serão levadas a cabo, é uma situação que afeta a todos. Acredito que estejamos todos um tanto quanto fartos do assunto “coronavírus”, no entanto, ainda é a realidade que vivemos e acho importante falarmos e discutirmos sobre isso, aproveitando o espaço do nosso blog para tal.



Há muitas coisas que este vírus não explica, e muitas dúvidas que ficam por dar resposta. Uma das que tenho tido ultimamente tem a ver justamente com este novo estado de emergência e qual é realmente a sua necessidade. É verdade que os números de infetados têm vindo a aumentar, mas essa é uma consequência do aumento da testagem e apesar do estado de emergência surgir, como sabemos, como medida de prevenção das cadeias de contágio, não me faz sentido que aconteça numa altura destas. Voltemos um pouco atrás pela altura do verão: eu venho duma cidade turística, e apesar de se ter notado diferença comparativamente aos anos anteriores, principalmente nos estabelecimentos por causa de todas as regras que tinham que cumprir, a verdade é que as ruas estavam cheias de pessoas e ninguém parecia se importar em cruzar-se com pessoas provenientes dos 4 cantos do mundo. A razão para os corredores aéreos se terem mantido funcionais é muito simples: dinheiro. É sabido que a economia é sustentada em grande medida pelo turismo que temos e precisava reerguer-se, assim como os portugueses precisavam ganhar dinheiro. Mas e agora? A crise do coronavírus ainda está longe de terminar e a necessidade de ganhar dinheiro mantém-se na população.



 Não querendo soar demasiado nacionalista pois o foco não é esse, mas que sentido faz fecharmos o país aos nossos quando o mantivemos abertos para os de fora durante este tempo todo? Gostava de ouvir as vossas opiniões sobre o assunto!



Ana Margarida Gomes, a68264

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08
Nov 20

TIC e Sociedade

O poder do papel



Atualmente, o papel é visto como a forma mais desatualizada da gestão de informação. Através das TIC temos a capacidade de gerir, editar e pormenorizar um documento após a sua construção, isto é, se em qualquer momento do dia, eu quiser proceder à alteração de algum dado, já inserido, consigo fazê-lo sem desperdício. Contudo, o papel pode ser o método mais seguro para o armazenamento de informação.



A documentação impressa tem um carácter permanente, ou seja, após a impressão de um documento este torna-se vitalício, e por consequência, a informação lá retida, também.



Existem vários modelos informáticos que nos ajudam a guardar a informação, porém a capacidade dos novos sistemas operacionais para a leitura de formatos mais antigos é limitada, e talvez seja essa a razão que leva muitos a preferirem o papel para a proteção da informação.



Assim sendo, num futuro que, tem por base o pensamento ecológico, a diminuição do papel será um tema fraturante, uma vez que, de facto, é importante que o desperdício seja posto em causa, mas para que esta missão seja respeitada e obedecida é necessário que, os novos sistemas informáticos sejam capazes de garantir a permanência e a vitalidade da informação.


As TIC são como “armas”

As novas tecnologias trouxeram vantagens ao mundo contemporâneo. É, de facto, essencial o recurso às TIC para a obtenção de informação, trabalho, segurança ou até, para a manutenção de serviços de saúde. Estes mecanismos funcionam como “armas” e têm a potencialidade de construir ou destruir uma sociedade.

Estas “armas” podem, de certo modo, combater a distância entre pessoas, fazendo-nos comunicar com aqueles que se encontram a quilómetros de distancia, ajudam-nos a ampliar os nosso negócios, através de lojas online ou de websites que permitam a venda ou a publicidade de determinados produtos ou a fazermos a procura de informações mundiais relevantes para o nosso conhecimento. Mas, estas mesmas “armas”, são como um “pau de dois bicos”, se por um lado, lhes conferimos esta capacidade de construção social, é importante, que se averigue a situação de forma destrutiva. Atualmente, a manipulação da informação pode ser uma forte forma de desinformação, e sem literacia ou senso crítico, a população pode incorrer no erro de explorar conteúdo que não é fidedigno ou de ignorarem as interações sociais presenciais e passarem a dar maior atenção à virtualidade das interações.



Desta forma, pode verificar-se que, tal como as “armas”, as TIC podem criar ou aniquilar uma sociedade.


Segurança ou Vigilância?

Os serviços digitais de localização funcionam como forma de verificar o posicionamento de determinado objeto ou pessoa no mapa. Mas, será este uso das TIC, uma nova forma de segurança ou vigilância?

Creio que, há momentos em que, poder localizar algo me parece, claramente, vantajoso. Vejamos no caso de uma encomenda. É importante perceber se algo que tencionamos que chegue a alguém está a tomar a rota certa ou perceber se algo que queremos que chegue até nós, o esteja a fazer convenientemente. Outro dos casos pode ser o das crianças. Acho que, o facto de os pais quererem verificar a coordenadas dos seus filhos pode ser um sinal de preocupação. Não considero que, isto seja uma infração à liberdade, mas sim, uma demonstração de amor e carinho por aqueles que nos são queridos. Certamente, todos nós o faríamos com o intuito de garantir a defesa de quem nos parece mais frágil.

Por outro lado, passa a ser um risco, quando qualquer indivíduo tem acesso à nossa localização. Desta feita, aquilo que era uma tecnologia concebida para nos proteger, passa a ser um produto de vigilância. Não me parece justo que, aplicações estatais ou de redes de telecomunicações, tenham a capacidade de conhecer os nossos passos.



Em suma, parece-me lógico que dependendo da situação, existem riscos e potencialidades, no que concerne ao desenvolvimento dos serviços de localização, pois estes podem ser usados como formas de proteção dos utilizadores de um determinado aparelho informático ou como forma de controlo de um determinado indivíduo.


a60530

Mário Barbosa

publicado por - fcar - às 22:22 | comentar | favorito

“Não há informação, sem manipulação”

Os meios de comunicação constituem “armas do poder” tendo assim a capacidade de manipular a sociedade, ampliando ou restringindo a opinião pública ao serviço dos poderes políticos.



Hoje em dia, adquirimos informação e conhecimentos à velocidade da luz. Qualquer indivíduo informa e se permite ser informado. Desta forma, vivemos numa constante luta entre acreditar ou não nos conteúdos difundidos.



Devido à importância da exclusividade e imediatismo da notícia, compreende-se que “não há informação, sem manipulação”. O poder possui uma forte influência nos media e dependendo da perspetiva explorada por quem transmite o conhecimento obtemos informações diferentes. Assim, percebe-se que embora o conteúdo informativo seja fidedigno podem estar a ser abordados de forma a que a opinião pública se posicione de determinada maneira relativamente a um determinado assunto, fazendo “cair por terra” princípios como a objetividade e a imparcialidade, associadas aos jornalistas.



Colocando-se num patamar superior, os media controlam os seus consumidores, desenvolvendo a ideia de que a informação por eles transmitida é uma verdade absoluta, situação que se verificou na segunda Guerra Mundial, onde os órgãos de comunicação fizeram com que os habitantes de determinadas áreas do globo se posicionassem a favor de um regime político e concomitantemente repudiasse outro. Nesta perspetiva, pode defender-se que os media “são meios de transmissão da desinformação e ferramenta de manipulação” uma vez que, se de facto as informações forem mal exploradas e forem suscetíveis a uma interpretação o consumidor pode guiar-se de maneira errónea sobre um determinado tema. Para que isto não aconteça é necessário o desenvolvimento da educação para os media. É importante que os cidadãos tenham cada vez mais consciência de que num Mundo onde nos encontramos rodeados por conhecimento é muito fácil nos deixarmos ludibriar por quem tem o dom da palavra.



Em suma, pode definir-se o conhecimento como o conjunto de informações que as pessoas recolhem através das suas experiências, aprendizagens, valores e crenças. Contudo, nem todo o conhecimento tem na sua estrutura uma base sólida de informação, fazendo isto, com que um cidadão consciente, e com uma capacidade crítica mais desenvolvida tenha a habilidade de destrinçar aquilo que lhe é transmitido, visto que na verdade podemos estar a ser corrompidos pelo poder que “manipulam mentes tanto pela desinformação, como pela ocultação de verdades”.



 



Mário Barbosa



a60530

publicado por - fcar - às 22:19 | comentar | ver comentários (2) | favorito
08
Nov 20

TIC, Sociedade e a sua relação

Há cerca de dois mil anos, a invenção do papel veio disponibilizar um suporte prático e eficaz para o armazenamento e comunicação de informação, tendo o mesmo se afirmado como suporte de informação de excelência, transformando-se no principal instrumento da burocracia. Muitos pensavam que com o aparecimento e vulgarização das TIC, o papel iria então perder a utilidade, no entanto o mesmo não se verificou, apesar das mesmas terem evitado o crescimento da utilização do papel. O papel é e continuará a ser uma forma segura de armazenar informação, enquanto as TIC são um suporte temporário, uma vez que com a evolução dos sistemas operacionais, estas perdem a capacidade de ler formatos antigos.

As TIC podem ser consideradas, tanto fortes armas de construção, como de destruição para a sociedade. São vantajosas no sentido em que são fundamentais para a economia mundial, principalmente para uma elevada produtividade. São, também, utilizadas em energia, transportes, telecomunicações, água, saúde, segurança ou defesa. E para além disso, principalmente utilizadas por todos nós para comunicação, para interação social e para lazer. Em contrapartida, as tecnologias da informação e comunicação (TIC) fazem de tal forma parte do nosso quotidiano que dificilmente poderíamos viver sem elas, ou seja, existe uma crescente dependência por parte da sociedade. São, também, cada vez mais intrusivas e “a exposição de infraestruturas críticas e de incontáveis sistemas de informação à Internet tem sido e continuará a ser explorada para ataques terroristas, para espionagem industrial, para violações de direitos e para a ciberguerra entre países."

 Dentro das tecnologias da informação e comunicação (TIC), assistiu-se, também, a uma crescente utilização e divulgação dos serviços digitais de localização. Contudo apresentam também as suas vantagens e desvantagens. A utilização destes serviços de localização pode ser benéfica para o aumento da segurança e bem-estar ou quando como utilizada em casos de emergência. No entanto, o controlo de localização de pessoas pode levar à quebra de relações de confiança entre casais e familiares, por exemplo.

Andreia Góis nº68279


Sem vírus. www.avg.com

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05
Nov 20
05
Nov 20

Respostas às Questões (TIC)

   Facilmente se entende a dimensão e escala que uma revolução, como a introdução do papel no caso, pôde significar, enquanto elemento fundamental à potencialização de todo o panorama comunicativo que, nesse momento, alterou completamente a sua forma de conservar e perpetuar conhecimento e informação valiosa ao longo dos diversos anos. Contudo, e apesar da versatilidade que o papel ofereceu, o crescimento das TIC despertou o lado mais prático e eficaz que estes meios têm efetivamente para oferecer, deixando assim as folhas para segundo plano. 

   De qualquer modo, ainda que o desenvolvimento tecnológico e as inovações no meio tenham, de facto, afastado o protagonismo ao suporte de escrita mais convencional, a verdade é que, ainda assim, este não se dissipou por completo. Não só a sua aplicação e uso se manteve habitual como, ao mesmo tempo, passou a ver-se aliado, paralelamente, às TIC num elo que seria de todo improvável de acontecer. A explicação surge na consequência de fenómenos ligados, maioritariamente, às impressões massivas de documentação em série, provocando, por um lado, efeitos extremamente negativos e incoerentes nos ecossistemas e condições ambientais com que nos deparamos e cujas consequências irão, certamente, prejudicar um futuro próximo e breve. 

   Neste seguimento, é ainda importante ressaltar a necessidade crucial que existe em desenvolver uma consciência concreta, por parte dos consumidores, relativamente às desvantagens efetivas que o acesso exagerado e facilitado às TIC pode acabar por exercer sobre eles mesmos, isto para que se possa evitar as situações usuais que se associam à uma ligação de interdependência que muitas vezes se desenvolve por via desta ofuscação de que somos alvo.

   A par disto, introduz-se também a questão referente aos serviços digitais de localização que procura analisar as potencialidades e os riscos que neles se verificam. Assim, quando se pretende encarar estas ferramentas de uma forma positiva, consegue-se claramente encontrar ocasiões onde os avanços destes recursos de localização fazem realmente sentido (ex. o GPS), porém é sempre bom ter em mente que a nossa privacidade num meio como a internet, pode e deve ser sempre uma mais valia a ter em conta.

 

Inês Saleiro (a68249)

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