29
Out 20
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Out 20

A força de uma marca mesmo numa pandemia

Neste ano atípico em que vivemos muitos mercados sofreram quebras de vendas, algo bastante expectável devido a todas as mudanças que resultaram desta pandemia. O setor tecnológico não foi exceção.

Segundo o Jornal de Notícias, no início do estado de emergência registou-se uma quebra de 18% na venda de informática, no entanto, a meio da quarentena observou-se uma corrida à informática, nomeadamente aos computadores portáteis e impressoras, o que fez com que as vendas aumentassem exponencialmente, algumas em quase 50%, comparativamente ao mesmo período no ano anterior. Claro que esta procura fez também disparar o valor dos equipamentos, pois existindo uma procura superior ao esperado de um certo produto, o preço acaba inevitavelmente por subir.

Falando sobre um acontecimento específico, no início do mês de outubro, como é já habitual aconteceu o lançamento de vários equipamentos da Apple, nomeadamente dos iPhones 12 mini, 12 e 12 Pro, que tal como os seus antecessores  se mostravam um sucesso ainda antes de serem lançados devido à repercussão nas redes sociais. E a verdade foi essa mesmo, as pré-vendas superaram em muito as expectativas dos analistas, neste momento tão instável financeiramente para alguns. Assim, espera-se que estes modelos impulsionem o mercado tecnológico e quem sabe um deles se torne o modelo mais vendido da marca, que até então é o iPhone 11, que teve o seu lançamento em 2019. O que acharam deste sucesso tecnológico numa altura tão crítica?


Catarina Marreiros (68247)


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28
Out 20
28
Out 20

As Vantagens dos QR Codes em tempos de covid

As vantagens dos QR Codes em tempos de covid

 

            Como sabemos ao longo deste ano temos enfrentado uma realidade pandémica que até então nunca havíamos imaginado possível. A necessidade de cumprir com as regras e normas de segurança sanitária numa altura em que o uso regular de máscara e o distanciamento social nos espaços públicos se revelam duas das nossas melhores defesas face à propagação deste vírus, tornou-se fundamental a descoberta de novas alternativas que prevenissem, acima de tudo, a exposição ao contacto físico como forma de mitigar os contágios.

            Assim, é neste sentido que surgem, cada vez mais por todo o lado, a tecnologia dos QR Codes (scanners de código de barras) que promove uma interação direta dos telemóveis dos usuários com as plataformas às quais estes códigos acedem. Um dos exemplos mais práticos desta evolução registou-se nos restaurantes, onde muitos optaram pelas apresentações dos seus menus via digital através desta função. 

            A verdade é que para além deste novo método se tornar numa alternativa mais eficaz e inovadora de disponibilizar as ementas, ao mesmo tempo, também veio revolucionar o modo de interação para com os clientes: se por um lado existe menos contacto direto com os mesmos, por outro, também se facilita a acessibilidade dos consumidores às páginas dos restaurantes, permitindo-lhes consultar aos cardápios, recibos, displays das meses, entre outras coisas, sem precisarem de sair de casa. 

            Deste modo, pode-se dizer que esta funcionalidade incentivou a junção do útil ao agradável num panorama de epidemia onde os QR Codes se revelam uma verdadeira vantagem face ao combate ao covid-19.

a68249

Inês Saleiro

publicado por - fcar - às 23:36 | comentar | ver comentários (6) | favorito
26
Out 20
26
Out 20

iPhone 12

iPhone 12

 

 

A apresentação oficial do iPhone previsto a lançar foi transmitida num evento online, dia 13 de outubro deste ano, e revelou quatro modelos do iPhone 12: iPhone mini; iPone 12; iPhone 12 Pro; iPhone 12 Pro Max.

Como seria de prever, os entendidos sobre o assunto, que acompanham todo o tipo de inovações tecnológicas, bem como os fãs da Apple, tinham algumas expectativas preconcebidas que não foram alcançadas, na realidade. O mais desejável era "um novo design", que procurasse ser independente dos anteriores e desmarcasse qualquer tipo de semelhança genérica, como margens infinitas e um notch mais dinâmico. As alterações são pouco notórias, no modelo extra (mini), com 5,4 polegadas, apresenta-se com uma tela menor; o modelo visual do iPhone 12 Pro tem recorte para câmera fotográfica, com um display de 6,1 polegadas, igual ao iPhone 11 e ao iPhone 12, e ambos estes modelos têm sensores frontais.

Os modelos Pro acompanham câmera traseira tripla com um sensor LiDAR, com acabamento traseiro em aço inoxidável, enquanto que os restantes apenas têm conjunto duplo, uma câmera principal e um ultrawide, e são compostos por alumínio simples.

Contudo, destacou-se ao suportar a rede de nova geração 5G e por ter um ecrã com capacidade aos 120Hz.

Aparentemente, a pandemia mundial parece ter alterado a potencialidade desta tecnologia, e uma das que mais prometia este ano, acaba por ser uma mera atualização dos supostos modelos já existentes, iPhone 11 e iPhone Xs, incorporados num modelo externo (pequeno) ampliado de um iPhone 5/5S/SE.

 



a68273, Raquel Rebelo.



 




publicado por - fcar - às 10:24 | comentar | ver comentários (2) | favorito
21
Out 20
21
Out 20

Dualidade de cotidianos durante a epidemia


Os influencers das redes sociais, independente de corresponderem à níveis globais ou nacionais, parecem viver uma realidade totalmente alternativa da qual o resto do mundo se encontra. Evidentemente não é justo generalizar e atribuir tão posicionamento a todos, entretanto grande parte se encaixa em tal frase.

Isto é, desde o surgimento da pandemia no começo do ano até os dias mais atuais muitos deles parecem não ter suas vidas impactadas tanto quanto nós tivemos. Como brasileira, apesar de longe, ainda sim consigo acompanhar mais cotidianamente o que se passa no país a nível de crises de saúde devido ao contacto diário com amigos e familiares que relatam o caos instaurado. Porém, assim que entro no Instagram e vejo stories de blogueiras e personalidades públicas de lá, não vejo muita diferença do conteúdo que era transmitido pré-pandemia. 

Um exemplo deles é a Gabriela Pugliesi, musa fitness brasileira com 4,2 milhões de seguidores que não só vive em festas, bares e eventos sociais desde o começo do vírus, como faz questão de documentar tudo e postar com legendas irônicas a gozar com quem cumpriu a quarentena, afinal segundo ela, a vida tem que ser aproveitada. A ironia de tudo é, a mesma contraiu o vírus com cerca de mais 70 amigos, e mesmo assim continuou a viver sua vida naturalmente após a recuperação.

Por outro lado leio relato de pessoas próximas sobre o medo de contrair a doença, já que com o fim da quarentena, tiveram que retornar ao trabalho e utilizar transportes públicos para manter a renda familiar que sofreu graves impactos com a crise proveniente do lockdown. Máscaras por mais de 12 horas a deixar marcas de uso nos rostos, mãos extremamente ressecadas e a pelar devido o uso recorrente do álcool em gel e tentativa de manter o máximo distanciamento de qualquer um que cruze o caminho são situações comuns para quem teme contrair o vírus não só por si próprio, mas também pela saúde de familiares do grupo de risco.

Por esses motivos ando refletindo bastante sobre a questão de cidadania, empatia e responsabilidade social que a pandemia evidenciou na sociedade. Enquanto uns fazem tanto, outros não se dão o trabalho de respeitar normas mínimas estabelecidas que, se cumpridas, evitariam bastante todo esse caos em que estamos. E, como se não bastasse, a influência negativa de incentivo ao descumprimento do dever social por parte dessas figuras públicas.


Ana Dias (66375)


publicado por - fcar - às 18:34 | comentar | favorito
20
Out 20
20
Out 20

A desinformação como arma do poder

A informação que chega às nossas mãos tem de nos ser transmitida de alguma forma. Desde os tempos de Gutenberg que os media se encarregaram de nos transmitir. Todos os acontecimentos mais marcantes na nossa história. No entanto, é de conhecimento geral que os meios de comunicação social e, por extensão, a Internet, são agentes manipuladores das massas. Então como é que os meios de comunicação de massas, que deviam transmitir-nos todas as informações de forma correta e imparcial, manipulam as massas desde a sua génese? Em quem recai a culpa desta desinformação que reina na civilização contemporânea?


Para que a informação possa ser transmitida, tem de haver, em primeiro lugar, um tratamento desta. É como um padeiro, que amassa o pão antes deste ir ao forno e, posteriormente, possa chegar às nossas casas. Pegando nesta metáfora, o pão seria a informação, que é amassada pelo jornalista e que a transmite às massas. No entanto, há uma estreita ligação entre jornalistas e os poderosos e, nalguns casos, com o próprio poder. Um exemplo disto é a afirmação de Stéphanie Denis, referente ao poder da televisão: “(…), em vez de ser uma máquina de informar, a televisão é uma máquina de dominar” (apud Barata-Feyo, 1996:172).


Quem controla a informação é quem controla o poder tornando-a, assim, subjetiva. E no caso da televisão, os países exportadores de conteúdo televisivo, como os Estados Unidos da América ou a França, controlam a circulação de informação conforme os seus ideais. Embora produza algum conteúdo televisivo, nomeadamente nas telenovelas, Portugal é um ávido consumidor de conteúdo televisivo. Não só de produções audiovisuais, mas também na transmissão de informação. Assim, surge o perigo da “colonização cultural”; os países poderosos transmitem ideias e mensagens através dos média. Por outro lado, quem detém o controlo das tecnologias, controla os seus conteúdos e a sua transmissão. Um exemplo deste facto são as redes sociais, como o Instagram e o Twitter, que censuram alguns conteúdos que não se enquadram nas suas diretrizes.


Assim, as mensagens são difundidas e transmitidas em prol dos mais influentes, enquanto cabe aos restantes compete a prática do exercício de assimilação de inúmeras mensagens e, como tal, transformarem-nas. Um exemplo disto é Joseph Goebbels, político alemão e Ministro da Propaganda da Alemanha Nazi. Goebbels, manipulou a informando a informação que chegava aos cidadãos alemães.


A manipulação dos poderes não passa apenas pela desinformação, hoje apelidadas pela terminologia de fake news, mas também pela ocultação de verdades. Daí ser imperativo estar alerta a casos de mentira e ocultação de verdades e pressão dos média.


Ser jornalista não é uma profissão fácil. Na procura pela verdade acaba por ser difícil não cair no mal da desinformação. Por isso, é cada vez mais importante uma consciencialização das mentes das massas. Muitas vezes, a verdade pode não estar diante dos seus olhos. Não obstante, não devem evitar ceder a pressões de poderosos, pois os meios onde os jornalistas trabalham são meios de propagação desinformação. Caso realizem a sua profissão devidamente, estão eximidos da culpa da desinformação.


Quem realmente procura desinformar tem inúmeros meios para atingir os seus fins. No entanto, só se deixa manipular aqueles que não querem ver a verdade. Como diz o ditado popular “maior é o cego que não quer ver”.


Luís Coelho| a68266


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Sem vírus. www.avg.com

publicado por - fcar - às 23:15 | comentar | favorito
17
Out 20
17
Out 20

Os MEDIA e a manipulação da informação


“A informação é um conjunto organizado de dados, que constitui uma mensagem sobre um determinado fenómeno ou evento.” (Conceito de informação, 2011)


É uma das funções da televisão informar a sociedade, expor ideias, factos e formar opinião, com o intuito de colaborar na formação de cidadãos conscientes e críticos, além de estimular no desenvolvimento político e cultural da sociedade.


No entanto, certos críticos indicam que a apresentação da informação transmitida pelos meios de comunicação é feita de modo a favorecer interesses de determinada parte, ou seja, os meios de comunicação social são agentes manipuladores ao serviço dos mais variados poderes.


Embora os jornalistas sejam os gestores diretos do material informativo, nem sempre se pode atribuir a eles a origem ou a responsabilidade nos casos de manipulação dos meios de comunicação. Frequentemente, o fluxo de informação tem como origem organizações complexas (órgãos de governo, empresas privadas, instituições científicas) dotadas de uma competência específica. Estes poderosos manipulam a informação que é transmitida de forma a favorecer a sua imagem, e os menos influentes só conseguem receber e assimilar as mensagens.


Desta forma, de acordo com o autor do texto é “necessária uma consciencialização das mentes, tanto do alvo (opinião pública), como dos meios ou veículos de transmissão (meios de comunicação, ou Internet).”


 


 Andreia Góis    a68279





Sem vírus. www.avg.com

publicado por - fcar - às 21:10 | comentar | favorito
13
Out 20

Manipulação das Sociedades por Meio da Desinformação

Devido ao grande impacto que, desde a sua origem, teve na sociedade, o objetivo da televisão em termos práticos nunca foi apenas o de informar. Embora esta afirmação se aplique aos mais diversos meios de comunicação, o meu olhar ao longo deste texto debruçar-se-á na televisão.



Consciente ou inconscientemente acabamos sempre por ser manipulados pelo que vemos, de maneira que, desde muito cedo também, a televisão exerce um papel de “formadora das sociedades e das pessoas”, sendo utilizada como recurso aos estados, partidos, religiões e pessoas de poder para difundirem as suas ideologias, pois através deste meio de comunicação é fácil chegar ao ouvido das sociedades, que é como quem diz de as dominar e persuadir.



Associada à televisão está a transmissão de informação, que o é um conjunto organizado de dados que constitui uma mensagem sobre um determinado fenômeno ou evento e tem, ou deveria ter, como principal objetivo combater a ignorância relativamente a um determinado aspeto/assunto. É importante referir e refletir que, por mais que a informação seja fidedigna e provenha de uma fonte segura, quando esta chega ao recetor já não se encontra no seu estado bruto, isto é, a informação acaba sempre por chegar aos seus recetores “lapidada” pelo emissor, adotando muitas vezes as ideologias do mesmo. Por outras palavras, o que se pretende concluir é que “quem conta um conto acrescenta um ponto” e é urgente questionarmos sempre a veracidade dos factos que nos são dados.



 Aliado a este fenómeno, não se deve deixar de falar da transmissão de desinformação. Segundo o texto esta prática pode ser vista como uma arma dos estados, religiões, pessoas de poder, etc, como forma de manipular as sociedades. Para ser efetiva é necessário, em primeira instância, que existam pessoas interessadas em espalhar a mentira ou omitir a verdade de algumas situações. Por norma, as pessoas que recorrem à prática das fake news têm intenções de retirar desta benefícios e proveito próprio. No entanto, a manipulação só acontece quando o alvo, neste caso os recetores da desinformação, ao invés de questionarem e procurarem saber se a informação está correta, apenas aceitam o que está a ser dito e assumem como verdade, pondo em prática o comodismo e a ignorância, peças chave para a propagação da desinformação e resultados da mesma. Nos dias correntes a desinformação faz-se sentir em todos os meios de comunicação, acentuando-se com a Internet, pois nesta última qualquer um de nós tem maior facilidade em propagar uma mentira se essa for a intenção, pelo que, enquanto sociedade é fundamental estarmos mais atentos do que nunca para que não sejamos enganados.



Margarida Gomes, a68264

publicado por - fcar - às 21:06 | comentar | favorito

A manipulação da informação

A comunicação social e a internet são meios com cada vez mais influencia nos dias de hoje, é através destes que é passado todo o conteúdo e informação para o mundo. Segundo o texto de João Gonçalves “não há informação, sem manipulação” pois a comunicação social e a internet são agentes manipuladores ao serviço dos maiores poderes. A informação que é transmitida é de quem a controla e transmite consoante os seus interesses.

O autor ao citar Barata-Feyo pretende reforçar a ideia de que a televisão é uma importante ferramenta de informação e que esta é manipulada pelos maiores poderes consoante os seus interesses. 

No fim do texto o autor afirma que “Não podemos esquecer que, apesar de tudo, estes são apenas um dos meios de transmissão da desinformação e ferramenta de manipulação.”, esclarecendo que os verdadeiros responsáveis pela desinformação não são a televisão e a internet, mas sim os interessados em desinformar como estados ou religiões.

A informação errada e não comprovada é algo cada vez mais comum, no entanto existem formas de confirmar a veracidade da informação que devem ser postas em prática para combater a desinformação e a ignorância. Vai de cada individuo procurar realmente informar-se e não cair nesta manipulação dos mais poderosos, procurar apenas a verdade.

 

a68267, Catarina Cardoso

publicado por - fcar - às 19:28 | comentar | favorito

Desinformação

Todos nós deveríamos partir do princípio de que os meios de comunicação social são meios fidedignos, no entanto todos nós sabemos que cada vez mais estes meios publicam conteúdo de cariz falacioso. Estes tipos de publicações são feitos de modo a manipular o público e obter mais audiências/visualizações.

Para além disto e como referido no texto, “dois curtos exemplos de dois génios da manipulação que operaram em prol das suas nações, ou seja, de dois poderes durante o período que precedeu a segunda Guerra Mundial. Goebbels manipulou em prol da sua Alemanha nazi, e Delmer pela sua Grã-Bretanha.”.

Podemos assim constatar, que ao longo dos anos até aos dias de hoje assistimos à divulgação de informação falsa, maioritariamente na área da política, com o intuito de manipular os indivíduos que rodeiam e consomem este género de informação.

Como já afirmei anteriormente, os meios de comunicação social são cada vez menos confiáveis, sendo a televisão o exemplo perfeito de transmissão de informação falsa, assim presenciamos uma época onde a televisão “(…) em vez de ser uma máquina de informar, (…) é uma máquina de dominar.”, pois apenas pensam em estratégias para obter audiências.

Agora focando no jornalismo, esta profissão deveria ser exercida de acordo com a sua ética, mas estes apenas têm de transmitir a informação do modo que lhes é pedido para obter mais visibilidade, embora nem sempre aquilo que transmitem seja verdadeiro, perdendo assim a sua credibilidade enquanto profissionais, acabando por ser “(…) apenas um dos meios de transmissão da desinformação e ferramenta de manipulação.” (p. 2).

Assim, é importante definir o que é informação, esta é definida como a transmissão de um conjunto de dados organizados e verídicos sobre um certo assunto, sendo que esta permite a um individuo através do seu conteúdo tomar decisões ou até mesmo resolver problemas.



De facto, ao longo da história da humanidade assistimos a uma constante divulgação falsa e manipulação de informação. Deste modo, os consumidores dos meios de comunicação social devem saber selecionar a informação que desejam, visto que, muitas das vezes o conteúdo que é partilhado é feito de modo a restringir a opinião pública fazendo com que estes aceitem o que leem/ouvem, sendo que no fim ao invés de informarem as pessoas desinformam-nas. 

a68271




 



 



 

publicado por - fcar - às 13:46 | comentar | favorito
13
Out 20

A Manipulação na Informação

                 Não é segredo nenhum que a informação com que nos deparamos atualmente pode ser falsa e/ou manipulada. Todos nós já ouvimos as típicas frases “Isso é do Correio da Manhã, dever ser falso!” e “Acreditas em tudo o que a internet diz?”. Desde há muitos anos que os meios de comunicação são nomeados como um elemento essencial para a manipulação de mentes, visto que uma esmagadora maioria da população consome estes média. Temos imensos exemplos disto, como o uso da propaganda no Estado Novo, no Partido Nazi, entre outros.



                Todos os artigos que lemos, notícias que assistimos e ouvimos retratam algo de uma forma que irá incutir um certo pensamento no seu público alvo. Como exemplo para ilustração deste caso, imaginemos que uma mãe solteira assaltou uma mercearia em Loulé e os média cobriram o assunto; se a headline um for “Mãe solteira assalta mercearia em Loulé” a probabilidade de o público alvo sentir compaixão para com esta mulher é mais alta do a headline dois “Mulher assalta mercearia em Loulé”. A maneira como a informação é dada ao público afeta a sua visão sobre o assunto. Partindo deste exemplo, podemos supor que toda a informação é manipulada, seja para o bem ou para o mal, pois é praticamente impossível escrever um artigo que seja completamente imparcial.



                Para além da forma que o assunto é descrito, a ocultação de factos de um evento colabora para a manipulação. Ainda no exemplo dado anteriormente, na headline um o artigo fala claramente como a assaltante é uma mãe solteira, no entanto na headline dois o artigo pode não vir a referir esse fator, ou nem lhe dar tanta importância como a headline um.  Esta técnica é um elemento crucial na manipulação do público, pois omite factos que podem alterar completamente o sentido de um evento.



                Em conclusão, temos de ter uma perceção clara do que lemos para não reter informação que poderá vir a se torna problemática, de forma a mantermos uma posição correta, caso seja necessário tomar lados, perante um certo assunto, pois o intuito dos média é retratar algo real, mas que pode ser publicado depois de manipulado. Ao contrário do real conceito da informação, que é retratar algo real de forma real.



 



Beatriz Almeida a68248

publicado por - fcar - às 13:30 | comentar | favorito