28
Abr 19
28
Abr 19

Sobre traição

Tu não precisas fazer sexo com uma terceira pessoa para trair. A traição começa quando tentas manter alguém perto de ti e não amas essa pessoa. Começa quando lhe roubas a liberdade e não a deixas voar, em troca de um sentimento falso e de um futuro a dois que nunca vai acontecer. Se pensas que trair é só ter sexo como uma terceira pessoa estás enganado/a! Trair pode ser quando escondes para onde vais e inventas pequenas mentiras para justificar a tua ausência. Trair poderia ser sinónimo de nojo. Porque é isso que quem é traído sente. Antes de o fazeres, pensa na tua dignidade, porque essa, vai embora assim que cometes o erro. Que todos os traidores sejam tão felizes como as pessoas que foram traídas são logo a seguir a descobrir tudo. Filipe Vilhena, a61383
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27
Abr 19

Falar de coisas boas

A minha mãe sempre me ensinou que positividade, atrai positividade e o que plantamos, colhemos mais tarde ou mais cedo. Assim decidi escrever algo que seja positivo, para alegrar o dia de quem quer que leia isto que aqui estou a escrever. Sempre que se sentirem tristes, mal, infelizes, com problemas ou stresses, pensem como a vida é linda e cada dia é mais uma nova oportunidade de brilhar de ser feliz e de ser sorrir. Para cada problema há uma solução, para cada tristeza há uma maneira de resolver a situação, basta acreditar e mesmo quando as coisas estão difíceis a vida vai te mostrar que tudo é uma fase, que tudo é um degrau da escada que estamos a percorrer. Devemos agradecer todos os dias pelas coisas boas que temos, e pensar exatamente nessas coisas e não no que é mau, negatividade atrai negatividade. Sejam felizes. Carolina a61487
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27
Abr 19

Cegueira fingida dos hipócritas

No outro dia, estava a falar com algumas amigas e chegamos à conclusão que o ser humano, por vezes consegue ser ainda mais desprezível do que aquilo que imaginávamos. É da consciência de cada um as ações que cada qual pratica, ou a falta delas, no entanto não compreendo como é que é possível as pessoas, no geral, verem um cego ou um idoso na rua desorientado, com dificuldades em andar, em seguir o caminho certo ou em carregar o que quer que seja e não ajudar. Sempre que isso acontece, olho em volta e vejo pessoas demasiado preocupadas com as suas vidas atarefadas, no seu mundo ou no seu umbigo. Incrível como conseguem evitar, fingir que não vem, incrível como conseguem deitar todos os dias a cabeça na almofada e dormir de consciência tranquila. Que mundo cruel e triste onde vivo. A61487 Carolina Figueiras
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26
Abr 19

Os jovens e a pesca

Antigamente, os tempos eram outros. Os homens não tinham outra alternativa: Seguiam a pesca ou a agricultura. Eram poucos os que conseguiam seguir os estudos devido a questões financeiras. Crianças e jovens , iam com a sua família aprender a pescar, para um dia mais tarde tornarem-se profissionais. Hoje a realidade é outra. Cada vez são menos os jovens que exercem a profissão de pescador. Em Portugal existem apenas 858 pescadores entre os 15 e os 24 anos. Quais as razões disso? Vida instável, baixo salário, fraco apoio do estado, horários conturbados, legislação exigente, mais contratações estrangeiras, frota diminuta, proliferação de viveiros, bem como a poluição. Nesse sentido, a população questiona-se: Como será a pesca daqui a 20 anos? Será que iremos ter peixe fresco nacional à mesa? Luana Guerreiro a61449
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26
Abr 19

Um desabafo acerca da realidade (In)virtual

A sociedade e em grande parte as redes sociais, como o Instagram, levam-nos para um círculo vicioso de frustração, comparação e muitas vezes de baixa de autoestima. Porque todos os perfis que seguimos, todas as fotografias que aparecem no nosso feed, a maioria dos stories que levamos metade do dia a visualizar (como se dependêssemos disso) parecem pertencer a pessoas com vidas aparentemente extraordinárias, que todos os dias saem de casa lindas, mesmo que estejam de cara lavada e com outfits dignos de recomendação de uma qualquer revista feminina. E comparamos com a nossa humilde vida que nunca parece digna ou à altura das estrelas do Instagram, não somos Kardashians ou Carries Bradshaw sempre bem vestidas e altamente sociais, não temos sempre uma noite recheada de amigos, andamos quase sempre com primeira blusa que avistamos no roupeiro, sempre com as mesmas calças pretas que achamos serem as tais. Somos eternas insatisfeitas, dependentes de aprovação, proclamamo-nos de independentes, de feministas por necessidade ou por queremos pertencer a algum sitio mas no final das contas andamos todas à procura de um Mr Big, que nos faça sentir amadas, desejadas, porque as séries supostamente de empoderamento feminino têm sempre essa procura associadas, porque crescemos com as princesas da Disney como role model, e guess what? No final da história, por mais corajosas que elas fossem acabavam sempre com o seu príncipe encantado.

Patrícia Baião, a61376
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25
Abr 19
25
Abr 19

Somos influenciados?

Atualmente a rede social mais visitada e com mais inscritos é sem dúvida o Instagram. E é aqui que conseguimos ver a existência de um “novo emprego” que marca o mundo das redes sociais e os novos paradigmas de sociedade, que designamos de influenciadores ou “influencers”. Estes novos influenciadores têm aspetos positivos e aspetos negativos na nossa sociedade. Este novo “trabalho” tem vários aspetos que podemos considerar enriquecedores, pois, estes podem ser usados para o bem. São vários os influenciadores que abordam temas bastantes pertinentes nas suas redes sociais e que à sua maneira ajudam a que outras pessoas se sintam bem com quem são e como são. São várias as páginas que abordam temas como, o racismo, a homofobia, o ódio e que os ajudam a explicar e acima de tudo ajudam a erradicar estas formas de pensamento extremistas. É muito importante, nos dias de hoje, utilizar estas novas plataformas e lutar em prol de uma sociedade mais justa e mais igualitária. Mas é obvio que estes também trazem vários problemas pois, alguns destes influencers, mostram o quão perfeita é a sua vida, o seu corpo, a sua cara e tendem a incutir que há apenas um determinado tipo de corpo e de estilo de vida que está correto. É um conceito fútil e é um problema, principalmente para as camadas mais jovens, pois tendem a ficar tristes ou até com perturbações do foro psicológico pois não conseguem atingir o padrão “perfeito” o que os faz sentir feios e até frustrados. Como referi anteriormente este é um mundo onde a imagem é o mais importante e onde as pessoas não têm noção do quão prejudicial esse tipo de comportamentos pode ter em pessoas que se desviem do padrão, do protótipo da “dita” perfeição Margarita Rego
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24
Abr 19
24
Abr 19

Relíquias nacionais: uma reflexão do pós 25 de abril

Comemoramos os 45 anos da maior e única revolução viável ocorrida em Portugal, o 25 de abril. A ditadura e a opressão da liberdade despoletaram na comunidade académica e civil um vasto conjunto de sentimentos que permitiram uma reviravolta política para a democracia. A entrada de Portugal em 1986 na CEE permitiu o enriquecimento aparente do nosso país na década de 90. Contudo o século XXI mostrou-se conturbado. Várias crises chegaram até nós…solicitamos resgate financeiro à troika. O que aconteceu à população revolucionária? Acomodamo-nos? A agravar a todo este contexto os media partilharam algumas relíquias dos últimos governantes portugueses, com destaque especial para Cavaco Silva e sua célebre afirmação: “a minha reforma não vai chegar para as minhas despesas”. De facto a política acompanha os tempos. Passamos do 8 para o 80… do seleto para o ridículo. Jessica Palmeiro 61482
publicado por - fcar - às 19:22 | comentar | favorito
23
Abr 19

Mortos no Offline, Vivos no Online

Todos os dias morrem milhares de pessoas no mundo. Muitas dessas pessoas possuíam redes sociais como o Facebook. E o que será que o Facebook faz com essas contas? Apaga-as? Deixa-as estar? Certamente quando abriste o teu feed do Facebook, já deparaste com contas de pessoas que já morreram, mas estas pessoas ainda continuam a receber interações de familiares e amigos, nem que seja para desejar um feliz aniversário. Mas uma coisa que muita gente não sabe é que podemos marcar uma conta de Facebook como «falecida», ou seja, os entes familiares terão acesso a ferramentas de modo a gerirem a conta do falecido. O Facebook realça que cerca de 30 milhões de utilizadores visitam mensalmente os perfis de pessoas falecidas, para comemorar datas ou deixar dedicatórias. Agora, os utilizadores escolhidos podem moderar as mensagens partilhadas, na nova aba, mudar ou remover tags, ou mesmo editar quem pode ver ou colocar mensagens. Pode ainda atualizar as fotografias do perfil do utilizador falecido, assim como da capa da sua página. E tu? Achas que os familiares devem ter acesso a funcionalidades da conta dos seus familiares falecidos ou, a partir do momento que anunciam o falecimento dessa pessoa, a conta deveria ser preservada, mas não devia ser mexida? Rúben Bento, a61459
publicado por - fcar - às 17:24 | comentar | ver comentários (5) | favorito
23
Abr 19

Pensamentos da Raquel

Ando aqui com alguns pensamentos na minha cabeça e gostava de saber a vossa opinião, caros colegas. À medida que o tempo passa, sinto que a vida é cada vez mais "cada um por si". Isso faz-me muita confusão. Passamos a vida a ser incentivados para fazer mais e melhor, para apostarmos nos nossos sonhos e depositar neles muito esforço e dedicação que veremos resultados e conseguiremos "ser alguém na vida". A verdade, amigos, é que quando esses resultados começam a aparecer, de repente somos bichos papões e aqueles que nos apoiaram imenso já nos começam a ver como alguém que deve ser silenciado para não ofuscar a sua "luz". Pergunto-me quantas pessoas tiveram ideias brilhantes, com futuro, que talvez conseguiriam seguir com elas para a frente se não se deixassem deitar abaixo com coisinhas desse género. Quantos não se deixaram silenciar ou acabaram, na sua ingenuidade, a não pensar pela própria cabeça. Eu sei que a resposta é: milhares. Mas gostava que não fosse. Infelizmente, neste mundo só interessa o próprio umbigo. Espero que continuem a existir pessoas que saibam dizer NÃO às adversidades e se saibam defender. O mundo só anda para a frente deste modo. Raquel Branco | 61413
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19
Abr 19
19
Abr 19

Crise dos combustíveis, e as sucessivas greves

A crise dos combustíveis foi o tema da semana. Certamente não serei o único a escrever sobre esta matéria. Ou talvez seja. O que quero trazer para o debate é a questão de se concordam ou não com esta greve dos motoristas de matérias perigosas. Este último ano ficou marcado por sucessivas greves, desde a dos professores até à dos enfermeiros, e agora a dos motoristas, e esta sim, alarmou os cidadãos. Por egoísmo, creio, mas não é o que está em causa. Queria perceber, exatamente, se acham que todas estas greves se devem a incompetência deste governo, ou se, como eu, acreditam que são sinónimo de uma população que agora acredita que pode ter os direitos que merece. Fábio Coelho- 61498
publicado por - fcar - às 16:42 | comentar | ver comentários (4) | favorito