31
Mar 19
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Mar 19

A Teoria dos Sims

Eu sei que este tema pode parecer um pouco estranho, mas é algo que sempre refleti muito desde que comecei a jogar os videojogos dos Sims quando era mais jovem. Para quem não sabe, os Sims são basicamente jogos que fazem simulação da nossa vida, em que nós, os “Sims reais”, controlamos as ações dos “Sims virtuais”. Mas por vezes eu questiono-me, será que nós, os “Sims reais”, seremos controlados por outros “Sims de uma dimensão paralela” e vice-versa. Se nunca repararam, os “Sims virtuais” quando utilizam o computador, por vezes, costumam jogar Sims, ou seja, os Sims que nós controlamos também controlam outros Sims que, por sua vez, podem estar a controlar outros Sims num ciclo infinito. Será que nesta vida, seremos apenas uma simulação para alguém observante? Quando a nossa mente nos transmite “ordens”, podem ser provenientes da nossa consciência ou de uma identidade alternativa? Antes que possa vir a desencadear uma crise existencial em todos vocês, gostaria de ouvir as vossas opiniões sobre isto. Andreia Mendes, a61378
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30
Mar 19
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Mar 19

Sonhos e objetivos

Ser jovem é sinónimo de estar recheado de sonhos e objetivos. Queremos fazer um curso, trabalhar na área que sempre sonhamos e receber um bom ordenado. Baseamos a nossa vida nisto: procurar forma de sobreviver economicamente. E é preciso pensar assim num mundo capitalista. Mas e o resto? Onde fica a vontade de ser livre, de dedicar tempo a atividades com a família, estar na praia o dia todo, ouvir os pássaros? A pressão é enorme e nós temos de superar tudo. Enquanto jovens adultos tudo parece ganhar uma dimensão maior, os problemas tornam-se autênticos dramas, por muito pequenos que sejam. Este texto é uma pequena reflexão e sei que os meus colegas e até o professor (que já passou esta fase) vão compreender. Preciso respirar. Tenho 1000 trabalhos para fazer, tenho de trabalhar para ter dinheiro para pagar as propinas, tenho o meu blog e ainda o Rancho. Com isto, é claro que estou solteiro. Nunca iria ter tempo de namorar. Bem, agora vou comer, é o único prazer que tenho conseguido ter nos últimos dias. A61383- Filipe Vilhena
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26
Mar 19
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Mar 19

Os desesperadores 20 e poucos anos

Aaah, a vida adulta! Liberdade, independência, capacidade de decidir o próprio futuro, um mundo de possibilidades! Começamos a fazer a própria comida, morar sozinhos, pagar as contas com dinheiro contado, conciliar trabalho e todos os estudos, ir ao médico sem ter a mãe para explicar os sintomas ao doutor. Os dias parecem ter menos horas, os preços parecem mais caros e de repente não nos sentimos mais tão jovens. Somos uma geração de nervosos e perdidos, que sente que falta de um manual de instruções para a vida. Não é fácil ser adulto. Nos dias ruins dá vontade de pegar as trouxas e voltar para a casa dos pais com o rabinho entre as pernas. Mas então por que é que não desistimos? Há algo de recompensador em comer uma boa refeição que você mesmo fez, lavar roupas brancas com sucesso e economizar alguns euros na promoção do supermercado. Quantos anos tinham seus pais quando você nasceu? Eles pareciam saber de tudo, certo? Nós crescemos tanto nos vinte e poucos anos, e embora às vezes não façamos a menor ideia do que estamos fazendo, acho que o segredo é continuar fazendo. Estamos em um período em que saímos da zona de conforto, mas é dessa forma que evoluímos. Todos passam por isso, nem sempre ao mesmo tempo, mas é normal e devemos encarar as dificuldades de cabeça erguida. Afinal de contas, depois virão os 30, depois os 40, e quanto menos esperamos nós somos os pais da nova geração perdida. Seremos aqueles que deverão ter as respostas. Mas sabe de uma coisa? Ninguém tem as respostas, ninguém leu o manual da vida, estamos todos improvisando e tentando sobreviver. Fake it ‘till you make it.

Letícia Melo, a5963
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25
Mar 19

Discriminação

Há pouco tempo, li um artigo sobre um estudo no qual, conclui se que 83% do povo brasileiro não é preconceituoso. Mas que 72% dos inquiridos, faz ou fez comentários ofensivos a minorias. Bem… posto isto, não sei bem no que é que ficamos. Afinal são ou não são? Não se compreende como um país tão rico em história e, cultura, desconheça a sua verdadeira origem? Ou já esqueceram? Ou convém esquecer? O referido estudo, afirma que a maioria das pessoas não reage perante um ato discriminatório. Afinal ofender, agredir, diferenciar, excluir, é aceitável? Dos tipos de preconceitos destaca se maioritariamente, o machismo. Segue se o racismo, e logo a seguir homofobia. Mas os números não enganam e, os dados revelam os traços da mentalidade evoluída, do país, em pleno século XXI. Há uma naturalidade em manter uma estratificação social, racial, religiosa e, excludente. Este comportamento faz parte do quotidiano do povo, que vive feliz comodamente com este status quo. Será uma questão de educação? Será uma questão política? Ou ambas?

Elisabete de Sousa a60536
publicado por - fcar - às 11:59 | comentar | ver comentários (2) | favorito
25
Mar 19

Infoexclusão

A infoexclusão nas classes marginalizadas é um tema pertinente, cada vez mais estudado e discutido pelo meio científico, porque retrata uma realidade atual e, que tem gerado preocupação social. A Infoexclusão define se como a impossibilidade de aceder aos novos meios de informação, desconhecimento das novas tecnologias da informação. Nas classes marginalizadas consideram se: pobres, desempregados, homossexuais, travestis, imigrantes, minorias étnicas e religiosas, deficientes, idosos, toxicodependentes, entre outros. As grandes cidades são os locais em que é mais notório os processos de marginalização e consequentemente das desigualdades. A maioria não escolhe tal posição e, e por vezes, sofrem hostilidades, discriminações, preconceitos e violência que causam condicionam a sua qualidade de vida. A infoexclusão existe, mas evidencia se mais neste grupo social. Como se inclui, aqueles que são socialmente considerados excluídos? Elisabete
publicado por - fcar - às 11:50 | comentar | ver comentários (2) | favorito
14
Mar 19
14
Mar 19

Quando morrer vou para o céu?

Esta deve ser a pergunta retórica que qualquer criança faz após questionar o que acontece quando morremos. Confesso que é algo que sempre me fez confusão. Lembro-me de ter sete anos, do meu avô materno ter morrido, dos meus pais me deixarem na casa dos outros avós para irem ao funeral, e da explicação não convincente da minha mãe de que haveria, então, mais uma estrela no céu. Nós, adultos, utilizamos a desculpa de que é cruel explicar a uma criança o que é a morte. Mas afinal, o que é a morte? É morrer, deixar de respirar, de ter batimentos cardíacos…. Cientificamente válido! Mas para onde vamos mesmo? Ninguém sabe…pois se calhar agora a mentira do céu estrelado começa a fazer sentido… Jessica Palmeiro 61482

i - fcar
publicado por - fcar - às 19:38 | comentar | ver comentários (5) | favorito
12
Mar 19
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Mar 19

APAR

A APAR é uma associação que protege os animais de rua. Destina-se a ajudar os patudos, dando-lhes um novo lar, um novo conforto. Alguns que escondem histórias tristes, mas que querem terminar com uma história alegre. Mike, é um cão que reside no abrigo à cerca de 3 anos, era vítima de maus tratos pelo dono toxicodependente. O animal cresceu num ambiente não saudável, no qual, tinha de saber defender-se. Hoje encontra-se no abrigo à já a algum tempo, porque ninguém quer ajudar um cão adulto que morde. No entanto, já pensaram que a raiva de hoje pode tornar-se na amizade que irá ser amanhã? Outro exemplo: Jack, tem 2 anos e não é adotado, porque com pouca idade possui imensas doenças, será que as doenças são algum entrave para este cão ter uma casa e ser feliz? Deixo este assunto em aberto para cada um de vós refletir. Os animais são inocentes, eles só querem alguém que lhes dê amor e conforto. Por favor não maltratem e se possível ajudem! Para mais informações sobre esta associação contactem-me. Seja para adotar algum animal, seja alguma dúvida que tiverem ou até mesmo se encontrarem algum cão/gato com sinais de maus tratos e/ou abandono. Luana Guerreiro a61449
publicado por - fcar - às 19:47 | comentar | ver comentários (1) | favorito
10
Mar 19
10
Mar 19

Geração Comodista

No passado dia 9 de março o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) promoveu pela terceira vez uma manifestação pelos direitos das mulheres na capital em comemoração do famoso 8 de março. Eu estive presente neste acontecimento e, para meu espanto num autocarro gratuito com cerca de 60 lugares só estavam 4 jovens, os restantes eram pessoas com mais de 50 anos no geral. É triste! Quantas pessoas tiveram que lutar e morrer para que hoje nós tivéssemos o «tudo»? E, o pior é que quem continua a dar voz agora, amanhã já não conseguirá. Infelizmente tenho as minhas dúvidas se nós «geração à rasca» iremos mudar o rumo do mundo… Jessica Palmeiro/61482
publicado por - fcar - às 20:41 | comentar | ver comentários (2) | favorito
08
Mar 19
08
Mar 19

Testes em animais

Fazemos parte de uma sociedade civilizada, informada e com valores, mas continuamos a contribuir monetariamente para que grandes empresas testem os seus produtos em animais? Os direitos dos animais existem e devem ser respeitados! Os testes em animais são algo realmente necessário? Nem sempre as reações observadas no organismo animal correspondem às reações do organismo humano. O que me faz crer que este é um procedimento em vão, realizado apenas na tentativa de transmitir uma certa “confiabilidade” ao consumidor. Existem dezenas de alternativas a estes testes, tais como o Bio-Ensaio de Neutral Red, a Cultura de Células, Tecidos e Órgãos, o Ensaio de Corrositex, o Ensaio de Irritação, entre outros… Por esta razão baseada na ciência e sobretudo pelo não sofrimento animal, não deveríamos contribuir para estas atrocidades em prol da nossa vaidade. Embora a União Europeia tenha abolido os testes em animais, no ano de 2013, as grandes marcas continuam a vender, produzir e utilizar componentes nos seus produtos oriundos de um país que se recusar a abolir estes testes, a China! Repensem os vossos valores, reflitam se querem mesmo continuar a pagar pela morte e pelo adoecimento de milhares de animais por dia. Existem alternativas, escolham produtos naturais e sem crueldade. Nenhum produto de maquilhagem deve valer uma vida!

Patrícia Baião, a61376
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07
Mar 19
07
Mar 19

O vencedor do festival da canção

Tiago Miranda é Conan Osíris o futuro representante de Portugal na Eurovisão. O seu estilo irreverente e alternativo tem sido alvo de fortes críticas ao longo das últimas semanas, contudo segundo o ranking, até à data, ele é um dos potenciais vencedores da Eurovisão. As suas letras tocam temas do quotidiano, mesmo que à primeira vista não pareçam ter grande sentido, e a suas músicas têm fortes inspirações orientais. Penso que se abrimos as portas do nosso país a nível gastronómico talvez esteja na altura de assumirmos outras formas de fazer arte e reflexão na sociedade. https://www.youtube.com/watch?v=5IrNfYeWZWI Jessica Palmeiro/ 61482
publicado por - fcar - às 19:38 | comentar | ver comentários (5) | favorito