27
Fev 19
27
Fev 19

«A arte subtil de saber dizer que se f*da»

Foi esta a obra que garantiu ao escritor Mark Manson o título de «autor bestseller» no jornal americano «The New York Times». Aparentemente parece uma brincadeira de mau gosto. Fazer um livro de autoajuda com o um título tão provocador. Ou então nós, seres medíocres, só nos sentimos incomodados com o que não devemos. Em geral o livro é sobre isso mesmo. É uma reflexão introspetiva do autor sobre a nossa conceção fútil de felicidade, que está a ser cada vez mais exacerbada pelos novos media. A internet, mais concretamente, as redes sociais vendem um estilo de vida padrão que todos queremos alcançar, mas que com certeza não é para qualquer um. Em nove capítulos, Manson foca os principais valores e conceções subjacentes à felicidade num estilo «gradação crescente», muitas vezes com exemplos pessoais ou de histórias próximas, sendo o último capítulo sobre a morte. Jessica Palmeiro/ 61482
publicado por - fcar - às 16:36 | comentar | favorito
25
Fev 19
25
Fev 19

Namoro contigo ou com a fama que me dás?

Sic, Tvi e os seus programas de encontros. Cada vez mais surgem, na televisão nacional, programas cuja regra promete a descoberta da cara-metade. Milhares de pessoas inscrevem-se pensando que dali sairá um possível relacionamento. A minha questão é, será que resulta em algo conhecer alguém que basicamente lhes é impingido, sem conhecer o background pessoal ou o modo como a pessoa se comporta fora daquele contexto? Para mim esse alinhamento televisivo nada me acrescenta. Só tenho pena que, cada vez mais, sejamos bombardeados com programas do género.

Patrícia Franco a61377
publicado por - fcar - às 10:41 | comentar | ver comentários (3) | favorito
24
Fev 19
24
Fev 19

Os videojogos tornam mesmo as pessoas mais violentas?

É umas das perguntas que cada vez têm surgindo mais e que têm sido debatida ao longo dos tempos. As pessoas já são violentas ou são outros fatores que determinam esta sua característica? Não podemos negar que a maioria dos videojogos utiliza a violência como um dos seus principais recursos. No entanto, os filmes e as séries que vemos também fazem exatamente o mesmo e raramente alguém as culpabiliza… mas os videojogos sim. Porque será? Acham que é mesmo o mais correto culpar os erros da sociedade numa das maiores formas de arte que existe por aí e excluir as outras? Eu, pessoalmente, sempre cresci a jogar videojogos e sou uma pessoa muito pacífica. Da mesma maneira que conheço outras similares e que são das pessoas mais calmas à face da terra. Na minha opinião, os videojogos e outras formas de entretenimento não são culpados pelas desgraças da nossa sociedade, mas sim pela mente disturbada de quem as comete. É fácil desviar a culpa das nossas falhas para algo que simplesmente gosta de espelhá-lo ou criticá-lo, pois muitas das vezes os videojogos utilizam a violência para esses mesmos meios. Para além disto, nem todos os videojogos são violentos, sendo que alguns até oferecem histórias interativas inesquecíveis e jogabilidade com visuais absolutamente deslumbrantes. Pelo lado positivo, atualmente, os videojogos têm sido vistos cada vez menos como algo estereotipado e cada vez mais reconhecidos como uma forma de arte extraordinária que ultrapassa todas as barreiras impostas, conseguindo conjugar tudo o que envolve o cinema, a musica e a magia em um só lugar. Os videojogos já são um grande media de entretenimento e acredito que brevemente irão conseguir dominar todos os outros restantes, marcando um lugar de destaque não só no futuro da nossa tecnologia, como também nas nossas próprias vidas. Andreia Mendes, a61378
publicado por - fcar - às 23:27 | comentar | ver comentários (1) | favorito
23
Fev 19
23
Fev 19

Apenas uma reflexão

A vida, uma constante prova de que não somos nada neste mundo de imbecis, uma constante afirmação de que para nós não haverá um futuro radiante, neste momento, só imagino destruição, escuridão, abolição de uma raça que não merece o ar que respira, os humanos, evoluíram para serem algo que não é o suposto, a ganância transformou a nossa comunidade num bando de lobos, lobos domesticados que se matam por um tostão, até os selvagens são mais inteligentes pois trabalham como um só, porquê? Porque é a lei da sobrevivência e nós sozinhos não somos mais que um grão de areia no areal, vamos ser extintos assim como tantas outras espécies, extintos por nós próprios, extintos pela nossa vontade de ser algo que não somos, de ter no nosso poder aquilo que não podemos manter, o que era para nós o significado de matilha tornou-se algo insignificante, pais que abandonam filhos, filhos que abandonam pais, o mundo tá virado do avesso e incrível como tantos olhos não vêm o mesmo que eu vejo, tão nova e já sem esperança que viva até a minha velhice, vamos ser a geração imortal, não pela tecnologia evoluir e nos transformar em jovens eternos, mas sim por não vivermos até as rugas tomarem conta da nossa pele, a destruição é que gradualmente toma conta do nosso mundo, tão grande, tão pequeno, tão frágil. Será que vamos conseguir reverter esta situação? Será que ainda há uma réstia de esperança nesta geração que está a crescer e a transformar-se nos futuros adultos, nas futuras mentalidades, será que vamos conseguir mudar ideais? Se a mãe natureza falasse talvez ouvíssemos o seu grito de desespero, de raiva, de sufoco, de socorro. Ela fala, mas ninguém quer ouvir, um dia, quando acordares sem pássaros a cantar, quando fores à praia e nem uma gaivota avistares, quando a primavera for silenciosa e murcha, talvez aí questionem, mas até lá está tudo bem, porque o seu smartphone de 1000€ diz que a meteorologia está ótima e não há previsões de chuva.

Beatriz Torres- 61273
publicado por - fcar - às 19:05 | comentar | ver comentários (1) | favorito
20
Fev 19

«… o problema é mesmo o abandono.»

Há uns tempos escrevi sobre a Humanização dos animais onde referi que havia uma crescente preocupação por parte do Parlamento na concessão de direitos dos animais. Contudo, a realidade é que apesar de tudo os animais, mesmo se tratando de animais irracionais, merecem respeito. Não quero estar a estender-me muito naquilo que pretendo dizer, mas passou-se o seguinte: Hoje quando vinha com a minha colega de Faro deparei-me com algo que me deixou imensamente comovida: um cão abandonado no meio da estrada. Um animal aparentemente triste, magro e desnutrido. Sou-vos honesta. Confesso que são muitas as vezes que no meu dia -a- dia faço uma espécie de exercício mental. De modo que procuro colocar-me no lugar das pessoas a fim de tentar perceber o porquê de se comportarem de tal maneira. É um exercício constante e hoje ao deparar-me com tal situação digo-vos: Não! Não consigo entender o que vai na cabeça das pessoas para abandonar um animal indefeso. Pode parecer contraditório para alguns de vocês que leram o meu texto anterior, onde referi que não concebia certas ideias, mas quero deixar claro que, o facto de não concordar com certos aspetos relativamente aos animais, não significa que sinta a necessidade de maltratá-los ou admita situações como esta. Apenas sinto que, se uma pessoa reconhece que não tem condições para abrigar um animal, por favor, não arrisque. Porque a questão aqui nem é o ir comprar, ou o «arranjar», o problema é mesmo o abandono. CARLA SOFIA GONÇALVES 61530
publicado por - fcar - às 19:46 | comentar | ver comentários (3) | favorito
20
Fev 19

Fenómeno da globalização

Hoje, vivemos todos numa grande comunidade. O mundo inteiro é irmão e somos todos filhos de algo que vem, já há muitos anos, a ser chamado de “fenómeno da globalização”. Bem, quis apenas introduzir este pequeno grande conceito pelo simples facto de que ajuda a explicar o que eu pretendo transmitir. Tu, que estás a ler este texto, achas que tens livre-arbítrio ou o poder de escolher aquilo que podes fazer? Já pensaste que todas as tuas ações e todas as tuas atitudes vêm dos outros? Ok, vou explicar melhor. O facto de estarmos a viver em comunidade leva-nos a ser influenciados pelos mass media, pelas grandes celebridades e pelos influencers. Aquela fabulosa publicidade da pizza familiar deu-te uma grande vontade de ir comprar uma pizza para o jantar? Aquela celebridade vestia um vestido daquela marca que tu foste procurar no dia a seguir? Aqueles produtos de beleza que a tal YouTuber te aconselhou, não parecem os melhores? Se formos analisar bem todos estes fenómenos, percebemos de que não somos assim tão livres como pensamos ser. No fundo, somos todos influenciados e quase impingidos a comprar e a gostar de determinadas coisas que estão na moda e que precisam de ser vendidas. Victoria Sajin, a 61427
publicado por - fcar - às 19:45 | comentar | ver comentários (2) | favorito
18
Fev 19

O dom da palavra

Os humanos foram criados e com eles surgiu o dom da palavra. A língua evoluiu e hoje temos uma diversidade de palavras que em cadeia formam frases. Frases que podem ser usadas para expressar uma opinião construtiva, dar elogios sinceros e também ser educado. A forma como utilizamos a retórica nem sempre é positiva. Não vale a pena criticar algo ou alguém só por prazer, não interessa tecer comentários depreciativos sem nexo nem chegar a um sítio sem dizer “bom dia”. Uma palavra pode melhorar o dia de alguém. Pensem nisso. E agora, deixem a vossa opinião nos comentários sobre este assunto, se faz favor. Filipe Vilhena, a61383
publicado por - fcar - às 21:32 | comentar | ver comentários (5) | favorito
18
Fev 19

Crime, silêncio e preconceito

Aconselha-se vivamente a visualização da última Grande Reportagem SIC “Crime, Silêncio e Preconceito”, para que possam refletir acerca da justiça em Portugal (ou a falta dela) e, da apatia da nossa sociedade, face aos casos de violação e abuso sexual. Este nobre país que perpetua a impunidade dos agressores e promove o silêncio das vítimas; que permite que um arguido tenha acesso privilegiado a um advogado, mas a vítima, não. Este país onde apenas 37% dos agressores cumprem, efetivamente, pena pelo crime sexual cometido, porque a nossa legislação não é reformulada e os senhores juízes encontram sempre maneira de atenuar os crimes e, assim, aplicar penas suspensas. Todos nós, homens e mulheres, podemos ser vítimas de algum tipo de crime sexual. E é por isso, que depende de todos nós, homens e mulheres, cidadãos portugueses dignos e conscientes, alterar este paradigma. Não me vou alongar mais. Visualizem a reportagem. Reflitam. https://sicnoticias.pt/programas/reportagemsic/2019-01-27-Crime-Silencio-e-Preconceito?fbclid=IwAR0O32BKN6SkJuGWCLtKIby5Vd1gfJv6Qsp5E4OEp6GJhw6mra_38qtmwNU Matilde Assis (61473)
publicado por - fcar - às 19:27 | comentar | ver comentários (2) | favorito
12
Fev 19
12
Fev 19

...

Kit para o Dia dos Namorados
Aproxima-se o dia dos namorados. Já comprei o peluche fofinho para oferecer. Já preparei a foto e a frase que vou publicar no instagram para espalhar amor pelas redes sociais. Marquei o restaurante. Comprei velas, chocolates e um presente maroto para estrearmos à noite. Estou preparado para o dia 14 de fevereiro. Confirmei a lista e só me falta uma coisa… Uma namorada. Se não tens ninguém para passar este dia, podes sempre mandar-me uma mensagem. Afinal de contas, os solteiros tem 364 dias para comemorar 😉
Filipe Vilhena, a61383
i - fcar
publicado por - fcar - às 19:35 | comentar | ver comentários (1) | favorito
08
Fev 19
08
Fev 19

Crime macabro

Ela diz que vai arranjar trabalho e construir novamente a sua vida. Achas que é possível depois do crime macabro que cometeu? Relembro que Leonor Cipriano foi condenada pelo homicídio da filha Joana em 2004, saiu esta quinta-feira de manhã em liberdade. O desaparecimento da menina aconteceu a 12 de setembro de 2004, na aldeia da Figueira, concelho de Portimão, em dia de Festival de Berbigão, uma festa anual que atrai muitas pessoas à localidade. Joana tinha 8 anos quando desapareceu sem deixar rasto. Depois de muitas investigações, o caso chegou a julgamento e Leonor Cipriano e o irmão, João Cipriano, foram condenados em março de 2006 a 16 anos de prisão, cada um, pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Leonor estava detida desde setembro desse ano. Pelo meio, a mãe de Joana acusou em 2008 cinco inspetores da Polícia Judiciária, num processo envolvendo crimes de tortura, omissão de denúncia e falsificação de documento. Nesta quinta-feira passada, à saída da prisão de Odemira, Leonor Cipriano disse que “o que sempre disse é o que sempre vou dizer: entrei nesta cadeia sem fazer mal à minha filha”. “Vou dizer sempre até ao resto da minha vida, onde quer que ela esteja, quem a levou, quem lhe fez mal, por favor devolva-a”. Tiago Lima nº 62374
publicado por - fcar - às 21:58 | comentar | favorito