20
Dez 18
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Dez 18

A sociedade teve uma evolução bombástica.

E nós, que vivemos em pleno século XXI, temos o real testemunho disso.

A 26 de agosto de 1789 foi anunciada oficialmente a carta dos direitos humanos. E hoje, após quase três séculos, efetivamente, conseguimos atingir essa meta.

Na Guiné (entre outros), todas as crianças têm a oportunidade de ir à escola e de poder ter algo para comer em cima da mesa, não precisam de trabalhar para poder ajudar a sua família. Em pleno século XXI já não há quem procure comida pelos aterros ou baldes do lixo, água para beber e para uma higiene saudável não falta a ninguém. E tudo isto provem da riqueza que os governadores conseguiram extrair dos solos desses países, que com a maior humildade, não a puseram nos bolsos, mas sim, investiram-na no seu país.

Para além disso, todos têm o direito de se exprimir hoje em dia, sejam homens ou mulheres, um facto que também é notável nesta sociedade.

Já chegamos ao mundo perfeito: não temos falta de lutar por mais nada, os interesses económicos e pessoais não estão acima de quaisquer outros. Todos vivem felizes.

Ana Maria Fornea (62223)
publicado por - fcar - às 10:17 | comentar | ver comentários (1) | favorito
19
Dez 18

Perspetiva

Dizem, por aí, que: «é tudo uma questão de perspetiva»… E na realidade é! A forma como encaramos o mundo, a vida, os valores, a moral ou mesmo a nossa capacidade de lidar com os problemas e de os enfrentar. Sobre esta questão, penso sempre num copo com água. «O que é que tu vês? Um copo quase vazio.», então é isso que nos distingue porque eu vejo que ele ainda tem água. E é assim que anda o mundo. Alguns lamentam o vazio, outros procuram sentir-se mais completos e por fim nós, os realistas. Jessica Palmeiro 61482
publicado por - fcar - às 19:47 | comentar | ver comentários (2) | favorito

Socialização! Comunicação!

O que se passa com o ser humano? O que se passa com a comunicação? Encontramo-nos tão fragilizados, tão suscetíveis ao sensibilismo que construímos barreiras e deparamo-nos com uma solidão imensa. Ninguém se apercebe da transparência e muito menos do peso do sentimentalismo que carregamos nas nossas costas. Deixamos de conversar com amigos, de combinar locais de encontro, adiamos os jantares com a família e raramente saímos de casa. O que abafa a dor? A tecnologia evidentemente. Falamos com os ecrãs, fazemos pedidos de amizade, postamos fotos nas redes sociais e realmente conseguimos transmitir a ideia que estamos felizes e que não há negatividade na nossa vida. A tecnologia oferece-nos companhia, mas infelizmente essa companhia não é duradoura. Sentimos falta da interação com a humanidade, sentimos falta de um abraço amigo. Apesar da tecnologia ser um bem comum para a sociedade, nós, seres humanos, como todos os outros seres no mundo temos que voltar às origens da socialização. Temos que voltar a aprender a comunicar uns com os outros, não sentir receio de desabafar, medo de dizer o que pensa, nervos ao falar em público. A comunicação é um aspeto fundamental na nossa vida, ela zela pela nossa saúde mental.

Marissa Houghton - 61518
publicado por - fcar - às 19:46 | comentar | favorito

Aproveitar o momento ou tirar fotografias?

Devido ao ambiente festivo que nos encontramos atualmente, o natal, começam a ser frequentes os encontros familiares, entre amigos ou colegas. Porém, aumenta também o número excessivo de fotografias publicadas nas diversas redes sociais e os constantes “diretos” nas mesmas. Questiono-me se as pessoas realmente aproveitam esses momentos para festejar e manter amizades, aproveitar a companhia e desfrutar da união que esta quadra festiva nos proporciona ( o verdadeiro espirito natalício e não a que o consumismo e o interesse criaram). Como é que conseguem aproveitar esses momentos se estão constantemente com um dispositivo a gravar o que acontece e a fotografar para os outros verem. Chego a acreditar que por vezes as pessoas vivem os seus próprios momentos de forma virtual e não pessoal…

Laur Nery
publicado por - fcar - às 15:22 | comentar | ver comentários (1) | favorito
19
Dez 18

A influência das redes sociais

Ao longo dos tempos a evolução em termos tecnológicos e sociais tem sido muito influenciada pelas redes sociais. Assim é demonstrado o quanto o homem se está a tornar cada vez mais dependente destas. O contacto direto pelo número de telemóvel, apesar de ainda ser bastante presente na nossa vida tem sofrido grandes alterações. O que outrora era bastante vulgar, hoje é considerado uma situação mais pessoal ao ponto de questionarmos o porquê de certa pessoa nos estar a contactar dessa forma. Por outro lado, temos as redes socias que têm tido um impacto gigante em termos de comunicação. Ao contrário do uso da rede móvel, inicialmente as redes socias eram consideradas mais “pessoais” em termos de comunicação, mas com a evolução estas passaram a ter um papel muito mais abrangente. “Não preciso de conhecer uma pessoa para falar com ela numa rede social”. Esta situação demonstra a “barreira contraditória” que foi criada entre o emissor e o recetor. No entanto, a combinação que dá origem ao nosso número de telemóvel é muito mais complexa de descobrir do que se nos encontrarem numa rede social através do nosso nome. Criando aqui uma pequena contradição, uma vez que, estamos muito mais expostos em qualquer aplicação que sirva para comunicar devido às fotografias, aos gostos, aos amigos em comum, mas temos mais liberdade para comunicarmos com qualquer pessoa. Assim sendo, as redes sociais influenciaram o uso da rede móvel, fazendo com que esta fosse menos recorrida para comunicar com alguém , mas também alterou a forma e os critérios da escolha dos meios de comunicação, quer a nível tecnológico, devido às facilidades que podemos beneficiar numa rede social, quer a nível social, onde alterou os níveis de privacidade e escolha do meio por parte dos utilizadores.

Laura nery
publicado por - fcar - às 15:21 | comentar | favorito
18
Dez 18

Será que os jovens ainda acreditam no amor?

Vivemos em tempos que acontece tudo muito rápido, à mínima cena que não seja no nosso agrado deixamos de falar com essa pessoa. A tecnologia veio mudar os paradigmas, na medida em que, aquele engate que parece em séries como “Friends” ou “How I Met Your Mother” , exemplos, dar a um rapaz ou rapariga o nosso número de telemóvel, o de achar alguém giro/a e ter ao pé dele/a e convidar para um café, muito dificilmente aconteceriam nos tempos de hoje, porque se calhar temos vergonha ou medo da reação, provavelmente esperamos por um seguir no Instagram ou no Twitter, ou, nós próprios a seguir e esperamos que algo aconteça. Então, será que vivemos num período muito consumista e de fácil acesso a encontros e a conhecer pessoas novas que estamos cada vez mais desligados do amor, devido à facilidade de conectares com pessoas porque todas as redes socias funcionam como sites de namoro, nos dias de hoje existe uma dicotomia. Dicotomia esta que, por um lado, temos facilidade de encontrar pessoas, mas por outro lado, não conseguimos estabelecer relações duradoras. O toque foi trocado pelo clique? Matilde Dias nº61472
publicado por - fcar - às 21:47 | comentar | ver comentários (1) | favorito (1)

A clonagem...

Certamente um tópico controverso, mas apesar disso, é um tópico pouco discutido. A clonagem é na sua base uma forma de reprodução assexuada que tem por objetivo a produção de um ou mais seres com as características físicas e biológicas idênticas às características genéticas do organismo ou ser original. A clonagem apresenta aspetos positivos e aspetos negativos. Mas apesar disso é vista como um tópico tabu por vezes, será devido às diferenças de um ser humano e um ser humano clonado? Ou porque esse ser não é "construído" naturalmente, ou seja, como é pretendido? Ou porque são usados elementos que não comuns ao próprio ser? Um tópico que deveria ser mais discutido, estamos nos anos de inovação científica, não sabemos se já existem seres humanos clonados inseridos na nossa sociedade... Tomás Raimundo, a61439
publicado por - fcar - às 20:03 | comentar | favorito

O que é a identidade pessoal?

De certa forma é a perceção que uma pessoa tem de si mesma e todas as orientações e escolhas que definem a sua identidade e vida. Sendo nós, seres humanos, somos indivíduos da sociedade, temos a necessidade, ou por vezes, a vontade de nos integrar em conjunto. Por essa razão é necessário adaptar às diferentes normas e padrões de tal sociedade ao longo da evolução tanto a física como a psicológica que gera estes conceitos na nossa cabeça. O ambiente e certas qualidades condicionam, muitas das vezes, os membros da sociedade. Este meio físico e social molda-nos como intervenientes da ação social e devido a essa transformação, tornamo-nos em comunicadores sociais. Tomás Raimundo, a61439
publicado por - fcar - às 20:02 | comentar | favorito (1)

“T2 em óptimo estado, perfeito para estudantes, perto da Universidade”

Como estudante universitária admito que a parte mais difícil do ano é a procura de casa. Quantas horas estive, juntamente com a minha família, a percorrer todas as páginas da internet que disponibilizam informações acerca de casas para arrendar. Os principais anúncios que encontrei eram em páginas tão boas que nem tinham o contacto do proprietário e os poucos que tinham eram por e-mail, claro que as respostas às centenas de e-mails que enviei eram bastante rápidas, cerca de 1 mês. Após procuras infinitas e noites passadas em branco a investigar, resolvi ir até à cidade onde me iria alojar - Faro - e procurar nas ruas, cafés e supermercados. Convenhamos que das melhores partes de ser Português é estarmos habituados à informação ser passada “boca a boca” então foi exatamente isso que resolvi fazer. Quando lá cheguei foi super fácil encontrar quartos, casas e até mesmo chão para dormir, sim porque pelos valores pedidos o chão devia ser muito bom. Lembro-me perfeitamente de visitar uma casa cujo anúncio, num supermercado, dizia “T2 em óptimo estado, perfeito para estudantes, perto da Universidade”. Após várias chamadas para o proprietário finalmente recebi a tão esperada resposta, era possível visitar o apartamento nesse mesmo dia. Quando fui ver a casa, era nada mais, nada menos que dois quartos luxuosos cuja decoração era o preto do bolor nas paredes, uma charmosa casa de banho com uma barata morta como residente permanente, uma cozinha digna de térmitas e tão próxima da Universidade que nem precisava de ir ao ginásio. Para além de tão perfeita que esta casa era para mim ou para qualquer outro ser humano, a renda era também adequada ao ordenado mínimo nacional, visto que valor era o mesmo. Com todo o entusiasmo da primeira casa visitada, continuei a minha aventura. A segunda visita foi quase tão boa quanto a primeira... Era uma senhoria muito simpática que mostrou uma casa grande parecida com o roupeiro dos meus pais; tinha uma sala maravilhosa onde se podia observar uma cama pouco maior que um berço e uma janela tão grande que não a encontrei; as restantes divisões eram demasiado notáveis para me lembrar, recordo-me apenas do valor exemplar que a senhora estava a pedir quase tão baixo quanto a dívida do estado português. Como o velho ditado diz “à terceira é de vez” e foi mesmo, finalmente consegui encontrar uma humilde casinha que é digna de um ser vivo morar, cuja renda não é baixa como a dívida pública mas é acessível ao meu pobre bolso de estudante.

Apesar do meu achado, contínuo traumatizada com todas as história que ouço por aí em relação a este tema; cada vez é mais difícil encontrar casas com decoração preta nas paredes, baratas como colegas e térmitas como cozinheiras porque afinal de contas é isso que todos queremos não é verdade? 61476 | Catarina Lopes
publicado por - fcar - às 17:40 | comentar | ver comentários (3) | favorito
18
Dez 18

Apenas mais uma

É isto que realmente quero para mim? Será que tenho capacidades suficientes ou que vou ser bem-sucedida? A questão passa por saber se estou no local certo ou se o sítio me é suficiente. Enche-me as medidas? Não sei. A universidade de início assusta, mas para mim o pior é o decorrer do tempo. Ao prosseguir, vivo na incerteza. Será que estou na universidade e no curso certo? Patrícia Franco, a61377
publicado por - fcar - às 15:35 | comentar | ver comentários (5) | favorito