28
Nov 18

Vamos mesmo ficar sem internet?

No artigo 11, plataformas online pagariam taxa para disponibilizar links para notícias onde os leads sejam visíveis à primeira vista. (13 votos a favor, 12 contra) No artigo 13, plataformas online deveriam filtrar os conteúdos para combater a violação do copyright por parte dos utilizadores. (15 votos a favor, 10 contra) Gostaria de me focar no polémico artigo 13. Plataformas como o Youtube já começaram a tentar sensibilizar os utilizadores e a pedir aos criadores da plataforma para passarem a mensagem do que se irá passar à luz deste novo artigo. Se seguirem o link www.youtube.com/saveyourinternet<http://www.youtube.com/saveyourinternet> vão ver vídeos informativos para responder às questões mais frequentes. Em muitas plataformas, serão necessárias provas de que o conteúdo que se publica (seja no Youtube, no Facebook, no Instagram...) é efetivamente do autor. Se existir algum aspeto no conteúdo (por muito pequeno que for) que infrinja os direitos de autor, o conteúdo seria bloqueado e futuras publicações seriam proibidas. Significa que nos países da UE teremos restrições, vamos acabar a não poder aceder ao que quisermos, seremos prejudicados na quantidade e talvez até na qualidade do conteúdo. É importante ter em mente que seremos todos afetados por estas mudanças que acredito, possam até ter bom intuito no campo de proteção dos direitos de autor. Porém, a nível pessoal, confesso que não me agrada. E a vocês?

Raquel Branco, nº61413
publicado por - fcar - às 19:37 | comentar | ver comentários (4) | favorito

Viva o Natal!

É Natal! As árvores estão feitas (ou encaminhadas), as luzes já e o vermelho, o verde, o dourado e o prateado tomaram conta das nossas vilas e cidades. A música "All I Want For Chirstmas Is You", da Mariah Carey já está na nossa cabeça. Chegámos à época mágica do ano... Ou será que é a mais publicitária? Tal como tudo, também o Natal já é uma das armas das marcas, que o utilizam para se publicitarem. Para começar, a quadra natalícia inicia-se cada vez mais cedo. No início de novembro já vemos publicidades na televisão, aparece a Popota (que "matou" a Leopoldina e eu não a vou perdoar por isso), começa o Ambrósio do Ferrero Rocher a perguntar à senhora o que ela deseja (com tantos chocolates que come já deve ter diabetes). Onde foi parar a magia do Natal? Filipe Vilhena
publicado por - fcar - às 12:54 | comentar | ver comentários (6) | favorito

instagrammers e snapchatters

Vivemos numa geração de instagrammers e snapchatters, numa era digital onde estamos a um click num smartphone para gravarmos e fotografarmos tudo o que fazemos na hora e no momento em que o fazemos. Às vezes parece mais importante partilharmos nas redes sociais tudo o que está a acontecer, do que realmente vivermos as nossas vidas. No entanto, como própria instagrammer e snapchatter, como próprio fruto desta geração, não consigo evitar parar de tirar fotografias ou gravar a minha cadela quando estamos a brincar, ou os meus amigos quando estão a fazer coisas ridículas, ou os meus pais quando estão a fazer coisas engraçadas, porque na verdade, não é para partilhar com os outros, é para guardar para mim mesma, porque quando bate aquela saudade daquele exato momento, só os vídeos e as fotografias é que me podem ajudar a 100% a recordar como aquele momento foi bom e único. Era incapaz de ser hipócrita no que trata este assunto, adoro tirar fotografias e adoro gravar, saber que estou a um click num smartphone de distância de poder amenizar a saudade de algumas coisas e de algumas pessoas, de certa forma, conforta-me. Isabela Paes
publicado por - fcar - às 12:17 | comentar | ver comentários (4) | favorito
28
Nov 18

A contradição dos jovens de Esquerda

Atualmente parece que grande parte dos jovens se identifica com os ideais de esquerda. Consigo observar isso, tanto no Brasil, em uma proporção muito maior, como em Portugal. Antes de tudo, identifico-me com os ideais do liberalismo; acredito que a liberdade do indivíduo deve estar sempre em primeiro lugar, a liberdade de ir e vir, de fazer o que sente vontade, desde que não afete a liberdade do próximo. A juventude atual critica o governo, está sempre descontente com as atitudes de seus políticos, e qual a atitude que tomam para combater isso? Votam em políticos e partidos de esquerda que querem dar cada vez mais poder ao Estado que, obviamente, vai aumentar impostos, que sempre acabam por tornar a vida mais burocrática. Então, para as pessoas de esquerda, a solução para resolver os problemas causados pelo Estado é dar mais poder ainda ao Estado; logo não faz sentido. Também sou contra as figuras de direita com caráter autoritário, como Bolsonaro e os demais exemplos, mas a questão é que sabemos que parte dos seus seguidores são pessoas más. O problema da Esquerda é criticar os outros sem fazer uma autocrítica, insistindo em tomar medidas económicas que são um erro total. Acredito que só poderemos prosperar quando entendermos que a liberdade é a chave para o desenvolvimento, seja social e/ou económico. Gustavo Costa, 59683

publicado por - fcar - às 08:25 | comentar | ver comentários (2) | favorito
27
Nov 18

Ainda estou à espera desse dia

Mark Twain escreveu que os dois dias mais importantes da nossa vida são aquele em que nascemos, e aquele em que descobrimos o porquê. Ainda estou à espera desse dia.

O ser humano tem a necessidade inerente de se melhorar e de se ultrapassar. A todo o instante, procuramos ser melhores que o outro ou que nós próprios, exibindo-o que nem pavões eriçados. Critico, mas faço o mesmo. É a nossa natureza, não há como evitar.

Socialmente, somos um cardume desmiolado. Seguimo-nos uns aos outros, onda atrás de onda. Formamos um mar de cabeças cegas, numa corrente fordista que ruma à formatação de uma vida linear. Bradamos que o sistema tem falhas, que é injusto e que tem que ser remediado. E nada fazemos. Acabamos a noite a olhar pela janela, de olhos fixos no horizonte e a pensar, "onde é que eu errei?". Adormecemos a esmurrar o colchão, e a chorar. Pelos corações partidos, pelas injustiças, pelas perdas. Tijolos bem assentes numa parede que nunca cessa em crescer. Uma parede que cria uma personalidade, que protege de desgostos e que esconde segredos. Uma parede que afasta pessoas, que nos isola e que atraiçoa. Uma parede que, inexplicavelmente, nos entristece e alegra ao mesmo tempo. Uma parede que...

...tem um porquê. Tal como todos nós. Casulos destinados a viver de uma forma. Indivíduos únicos que traçam o seu próprio caminho.

Gente que se ergue todos os dias por cima da sua própria parede, e que tenta quebrar as de outros. Gente que é atingida por uma réstia bruta de esperança. Gente que é sacudida no ar pelos colarinhos e depois espezinhada no chão, enquanto lhes gritam aos ouvidos: "o amor é lindo, porra."

Gente que, depois de tudo, acaba a questionar-se se o seu lugar é mesmo este.

Gente que, ao final do dia, adormece a esmurrar o colchão e a chorar.

Gente como nós.

Gente como tu, e eu.

Miguel Pereira, n°61379
publicado por - fcar - às 14:31 | comentar | ver comentários (2) | favorito
27
Nov 18

Convenções

Quem foi o maníaco depravado que inventou as convenções sociais? Por convenções sociais refiro-me às regras implícitas no nosso dia-a-dia, aquelas coisas que nos são embutidas desde crianças e que nos limitam a nossa noção de "normal". Afinal, o que é "normal"? A roupa discreta, ajeitada. O cabelo penteado. Os sapatos atados. A postura reta. O andar alinhado. Cabeça para cima, pés para baixo. Expressões neutras estampadas no rosto. Segundo o Priberam, "normal" é algo regular, dentro das normas, exemplar. Então mas... Quem definiu isso? Gosto de imaginar dois homens de meia-idade, de toga, no canto de um anfiteatro, algures na Grécia Antiga, a falar mal do resto do grupo de debate, que nem meninas de colégio sonsas. O normal é o certo, o adequado, o limite da nossa criatividade, da nossa expressão, o começo dos nossos receios e das ansiedades. O tipo quer andar de vestido, bestial. A fulana quer sair descalça, força nisso. Se forem adultos e vacinados, o que é que temos a ver com isso? Go out and be happy. Screw everything else. Miguel Pereira, nº61379"

publicado por - fcar - às 14:29 | comentar | ver comentários (5) | favorito
26
Nov 18
26
Nov 18

Redes sociais

Na aldeia global que vivemos atualmente, seria de esperar que a nossa sociedade se unisse e não que se afastasse. Nos dias de hoje olho para a rua e já não vejo as crianças a brincarem à apanhada, ás escondidas, vejo cada um para seu lado, ligados aos telemóveis como nunca tinha visto. Olho para cima e só vejo pessoas a olharem para baixo. Dizem eles que se estão a socializar, realmente estão, mas não com pessoas reais, apenas com virtuais. Já não há o calor de uma conversa, de um olhar, apenas há teclas, gostos, partilhas. Num mundo fútil e materialista em que somos movidos pelo que temos e não pelo que somos é preciso que existam mais indivíduos que se questionem sobre o que realmente é importante numa sociedade. É preciso ter uma opinião e não mais dados móveis para ver os influenciadores a mostrarem nas redes sociais que o que é bom são as joias, os carros, os telemóveis, a roupa… As pessoas têm a obrigação de mostrar que tudo está bem e que têm uma vida fantástica e melhor que os outros, mas isso nem sempre é verdade. Está na hora de nos desconectar para nos conectarmos ao real, ao toque, ás conversas. Numa sociedade onde tudo é virtual, é necessário quem se desconecte para o que realmente é importante.

Margarida Rego nº58696 i - fcar
publicado por - fcar - às 19:46 | comentar | ver comentários (4) | favorito
25
Nov 18
25
Nov 18

CONCORDAS COM O BLACK FRIDAY?

O Back Friday é um dos mais relevantes do ano para quem quer fazer umas compras com um preço mais vantajoso. Ainda que não tenha lógica ter o Black First em Portugal, já passo a explicar, as lojas por todo país querem convencer o público que os descontos valem a pena. Tu achas que valem? Ainda que não seja muito de aderir à Black First, lá fiz as minhas compras no descanso de minha casa e com promocodes que realmente tinham lógica. Por falar nisso, se estiveres a pensar em comprar na Adidas aproveita o promocode "BF18" e tens 30% de desconto. Não há manipulação de preço individual. Ou seja, o código servia para qualquer produto e não para aqueles que as lojas decidiram subir 30% do preço duas semanas antes. Todavia, não me entendam mal, há lojas que jogam limpo com o Black First. Muitas delas realmente fazem um desconto sério nos produtos, porém, nem todas fazem o mesmo. Vocês compraram algo no Black First? Tiveram oportunidade de ir a essas lojas dias antes? Muitos dos preços são iguais. O marketing por parte de algumas empresas é bem feito, mas por outras nem digo nada. Tiago Lima
publicado por - fcar - às 18:20 | comentar | ver comentários (3) | favorito
24
Nov 18
24
Nov 18

O primeiro a pegar no telemóvel paga a conta!

Quanto mais velha sou, mais tenho vindo a reparar que o telemóvel é uma extensão do nosso corpo. Não o largamos, passe o que se passar. Utilizamo-lo para falar com toda a gente, é muito mais prático no caso de os nossos amigos estarem longe. E quando estamos todos juntos? Estamos a falar com quem? A verdade é que, num jantar, por exemplo, cada vez menos estabelecemos contacto visual, parece que só na ponta dos dedos é que temos assunto. À mesa, sou apologista de que o melhor aperitivo é a amena cavaqueira, dar gargalhadas e ter conversas com ou sem sentido, não importa. Porque, durante aquela hora de reunião, poucas palavras são soltas, mas mal saem restaurante fora, já todos os assuntos voltaram. Sem percebermos, estamos a desumanizar-nos e, de certo modo, a afastar-nos uns dos outros. Recuperemos a consciência, para nosso próprio bem.

Marta Barbosa // 61451
publicado por - fcar - às 21:27 | comentar | ver comentários (7) | favorito
23
Nov 18
23
Nov 18

Com(tradição)

A partir de Julho de 2014, Portugal sofreu uma revolução no que toca aos transportes com a entrada da UBER no mercado nacional, no entanto a questão que tem de ser colocada é a seguinte, “ Para quê uma inovação e mudança de serviços?”, essa pergunta faz realmente sentido, “Para quê?”, quando os nossos taxistas são trabalhadores honestos que nunca tentam ganhar mais um tostão ao ir pelo caminho mais longo, que nunca recusam viagens por serem demasiado pequenas, que têm sempre o carro em impecáveis condições e se apresentam como verdadeiros motoristas e não como bebâdos que acabaram de sair do café depois do jogo de futebol da sua equipa favorita, repito, “Para quê?”. Esta nova funcionalidade de transportes privados apenas apresentará uma concorrência nunca antes experienciada pelos taxistas que sempre tiveram todo o monopólio, e que não se encontram dispostos a dividir, defendendo que um condutor UBER não está legalmente tão preparado como um taxista, sendo que o que difere entre o taxista e o condutor UBER é nada mais nada menos que a licença de táxi que custa acima de três mil euros, para além do facto que os condutores UBER revelam na maioria menos conhecimento topológico que o próprio taxista, mesmo que ambos usem um sistema de GPS semelhante, para além disso a comodidade de um táxi tradicional é equivalente ou melhor do que a viatura onde os condutores UBER se deslocam pois não é uma viatura registada em nome do estado mas sim de um indivíduo ou comapnhia privada, sendo isso um possível problema à segurança do passageiro. Em traços gerais o que é correto é seguir a rota tradional e “dar” dinheiro as taxistas, que darão depoisuma parte ao estado e assim todos continuamos num círculo de trocas perfeito entre Estado, consumidor e taxistas, eliminando todas e quaisquer inovações que venham contra-balançar o “equilíbrio” do poder.. ou não. 61423 Leonardo Mascarenhas

publicado por - fcar - às 22:01 | comentar | favorito