26
Fev 18
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Fev 18

Amazon e inteligência

A tecnologia deu mais um passo na sociedade. Amazon abriu em Seattle um supermercado conduzido pela inteligência artificial com objectivo de simplificar o processo de compra para os clientes. Basta entrar, passar o telemóvel, com a devida aplicação da Amazon, por um sensor e a partir daí as máquinas de filmagem passam a vigiar os movimentos de cada pessoa. O ato de pagamento é também bastante simples, sendo através de débito direto da conta, evitando assim a tentativa de roubo. Esta notícia chocou-me bastante porque nunca pensei que fosse possível um supermercado funcional sem a mão humana, mas depois do choque reflecti que esta realidade existente não deverá estar muito longe de acontecer no futuro, o que preocupa-me um pouco porque além da evolução electrónica a mudança passa pelo abandono de funcionários humanos, roubando milhares postos de trabalhos e provocando a diminuição extrema da interacção social. A final o mundo é e será criado por nós humanos ou por máquinas? É um pouco irónico, que a realidade prevista para a humanidade devido às máquinas não seja muito positivo, pois estas são construídas pelo próprio Homem. Atrevo-me a dizer que existe um grande gosto pelo auto masoquismo. Beatriz Dias – 57858
publicado por - fcar - às 21:02 | comentar | ver comentários (2) | favorito
24
Fev 18
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Fev 18

Anúncios de Emprego no Facebook

As diferentes redes sociais estão cada vez mais competitivas. A confirmação disso é a mais recente aposta da plataforma Facebook, que está a desenvolver uma nova funcionalidade que permite aos utilizadores procurar trabalho sem sequer saírem da mesma. Este projeto já foi lançado no Canadá e nos EUA, e espera-se que cresça em outros ambientes demográficos. Esta nova funcionalidade permite que páginas de negócios promovam vagas de emprego, como se de um post tradicional se tratasse. Depois disso, os utilizadores, para além de conseguirem comentar e partilhar, podem também clicar no botão “Candidatar-me Agora”. De seguida, é necessário submeter o currículo através do Facebook Messenger. Esta nova função, assegura uma monitorização contínua se a empresa candidata o desejar. Isto é garantido, através das ferramentes disponíveis associadas a esta funcionalidade que consegue, de maneira eficaz, segmentar o público-alvo que pretende ver as ofertas de emprego. Na minha opinião, o Facebook está a acompanhar e a adaptar-se positivamente às mudanças relativas aos social media. E muitos críticos, dizem que a marca pretende se posicionar contra o Linkedin, possivelmente a plataforma empresarial mais popular do mundo. No entanto, penso que são duas plataformas distintas pelas suas características singulares e que não entraram num ambiente de competitividade.

Elisa Dantas a57970
publicado por - fcar - às 10:09 | comentar | ver comentários (3) | favorito
22
Fev 18
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Fev 18

O Youtube e as Novas Medidas

Ariel Bardin, Vice Presidente da Gerência de Produtos do Youtube, recentemente revelou que serão aplicadas medidas mais rígidas para que canais de conteúdo ofensivo fosse sancionado. Estes novos critérios surgem na sequência de sucessivas publicações com conteúdo não apropriado e que registaram uma grande afluência de críticas negativas.

A plataforma destacou algumas medidas que irão ser aplicadas para que casos como estes não sejam repetidos, respectivamente remover o canal do Google Preferred (plataforma que conta com 5% dos canais mais seguidos), suspender anúncios de um canal e potencialmente removê-lo do YPP (YPP (YouTube Partnership Program ou Programa de Parceiros do YouTube) e, também em casos extremos, em que dependerá da gravidade da situação, um canal poderá deixar de ser recomendado pelo YouTube na aba Em Alta.

Na minha perspectiva, estas medidas são positivas para o mundo dos social media, uma vez que levará a uma melhor proteção dos utilizadores, sobretudo jovens menores, que por serem nativos digitais terão um acesso mais facilitado a estes conteúdos ofensivos. Desta forma, estas novas regras de monitorização asseguram um ambiente mais propício ao crescimento de canais de qualidade e que cumprem as diretrizes e políticas da plataforma.

Elisa Dantas

a57970
publicado por - fcar - às 17:35 | comentar | ver comentários (1) | favorito
20
Fev 18
20
Fev 18

O nosso mundo é uma simulação?

A Teoria de Simulação propõe que o nosso mundo é simulado, provavelmente por um computador, ao ponto em que se torna impossível distinguir entre o que é virtual e o que é a "verdadeira" realidade. Tal como o jogo The Sims, onde nós conseguimos criar mundos e "humanos", esta teoria defende que o nosso mundo foi criado por superhumanos - uma espécie mais avançada que a nossa atualmente. Quando olhamos para a evolução da tecnologia, não há dúvida nenhuma que só em 20, 30 anos nós avançamos imenso, passamos de jogos como a Cobra e o PacMan a jogar em realidade virtual. Neste momento nós já podemos entrar noutros mundos virtualmente mas ainda temos consciência que tal não é real, então imaginem só o que mais algumas décadas poderão fazer para evoluir a tecnologia e a realidade virtual, podemos estar num mundo virtual que vai ser tão "real" que vai ser impossível perceber aquilo que é verdadeiro e o que não é. Apesar da ideia já ter sido posta em causa no século XVII com filósofo René Descartes, Nick Bostrum, um filósofo da Universidade de Oxford, foi o primeiro a sugerir esta teoria, em 2003. Ele defende que esta civilização mais avançada com enorme poder tecnológico conseguirá realizar várias simulações dos seus antepassados, ao ponto que a maioria das mentes, dentro da simulação, serão na verdade artificias, em vez dos antepassados originais. Ele defende que é muito provável que, neste momento, nós estamos a viver entre as mentes simuladas. Outra razão, para pensar que nós somos virtuais é que, quanto mais pesquisamos sobre o universo, mais parece que este é baseado em leis matemáticas e até em códigos de computador. Nos seus estudos sobre a teoria da informação, James Gates, físico teórico da Universidade de Maryland, encontrou códigos de correção de erros que, segundo ele, são o que faz um navegador funcionar. Alguns cientistas acreditam que se realmente fossemos personagens num gigante jogo de computador nós não iriamos necessariamente perceber. O famoso cientista americano e apresentador da série de documentários Cosmos: A Spacetime Odyssey, Neil deGrasse Tyson, põe a probabilidade a cinquenta-cinquenta que a nossa existência é programa por um hard drive de alguém. Elon Musk, fundador de Tesla e SpaceX, diz que há uma em mil milhões de hipóteses que que estamos a viver num mundo baseado numa realidade, i.e., que somos um jogo. Mas também alguns não acreditam, como Lisa Randall, física teórica, que diz que esta teoria não é baseada em probabilidades bem definidas e ela não percebe a ideia em que uma espécie mais avançada teria interesse em nos simular. Ela defende que há zero probabilidade de esta teoria ser verdadeira. Se calhar ainda não há evidências suficiente para provar que esta teoria seja verdadeira mas também não conseguimos provar que é falsa. Segundo Gates, provar que o universo é real é capaz de ser ainda mais difícil do que provar esta teoria. David Chalmers, professor de filosofia na Universidade de Nova York, diz que "tu não vais conseguir arranjar provas que nós não estamos numa simulação, porque qualquer prova que tivéssemos podia essa também ser simulada". Se a teoria é verdadeira, a nossa noção da vida e da realidade que temos até agora vai toda pelo cano abaixo. A verdade é que nós sabemos só uma ínfima parte daquilo que é o universo. Como é que é possível que do nada nós existimos? À primeira esta teoria pode parecer absurda mas quanto mais pensamos nela mais parece ter sentido.

Margarida Gralke, a57888
publicado por - fcar - às 12:11 | comentar | ver comentários (2) | favorito (1)
07
Fev 18
07
Fev 18

Entrudo

O Entrudo está aí à porta e muitos são já aqueles que preparam as suas fantasias para rumarem aos vários corsos carnavalescos que vão sair à rua de norte a sul. Mas, uma vez mais, a folia do Carnaval não chegará a todos. Muitos são aqueles que na próxima terça-feira, 13 de fevereiro, terão de se apresentar no seu local de trabalho, sem brincadeiras.

Certo é que o Carnaval não está consagrado como feriado obrigatório, mas os trabalhadores da função pública terão direito a gozar de tolerância de ponto. E os trabalhadores privados? De acordo com o Código do Trabalho (Subsecção IX, artigo 235.º), «Além dos feriados obrigatórios, podem ser observados a título de feriado, mediante instrumento de regulamentação coletiva de trabalho ou contrato de trabalho, a terça-feira de Carnaval e o feriado municipal da localidade». Assim, os trabalhadores privados têm nas mãos dos seus empregadores o seu destino: trabalhar ou sambar.

Face a este cenário desigual, muitos são os pais que, com os filhos em pausa escolar, se vêm obrigados a tirar o dia no setor privado.

Bernardo Ferreira (a57881)
publicado por - fcar - às 19:43 | comentar | ver comentários (3) | favorito