20
Dez 17

A nova sociedade em torno da Internet

A Internet foi provavelmente inventada há mais de quatro décadas e só começou a exteriorizar no final da década de 90, está inerente a nós, vivemos e lidamos com ela todos os dias. Tomando proporções cada vez mais gigantescas consome-nos a toda a hora como se de um monstro se tratar-se. Estamos em 2017 e nenhuma empresa sobrevive sem a tecnologia assim como, nenhum Humano vive sem a mesma! A inteligência factícia é um campo vasto. Hoje, pelas mãos das mais influentes empresas o mundo entra para as nossas casas. A tecnologia está inerente a nós, vivemos e lidamos com ela todos os dias. Tomando proporções cada vez mais gigantescas consome-nos a toda a hora como se de um monstro se tratar-se. A inteligência artificial esta a entrar pelas casas e a fazer diagnósticos médicos, os carros andam cada vez mais sozinhos e os avanços tecnológicos põe muitos empregos em risco. Neste ano e no ano de 2016 assomaram-se vários exemplos de algumas das mais espetaculares inovações tecnológicas: a Amazon fez entregas ao domicilio com drones, assistimos a um camião, transportador de cerveja, a conduzir sozinho pelas autoestradas, daqui para a frente já podemos ter acesso a um assistente pessoal digital capaz de apagar luzes ou de abrir a porta das nossas casas a quem desejarmos abrir ou um assistente capaz de nos dar informações sobre a nossa agenda pessoal. Estas tendências vão, daqui a diante, mudar a forma como consumimos, como trabalhamos, interagimos com os outros no nosso quotidiano, se pensarmos bem vivemos num mundo colonizado pelas tecnologias com consciência disso mesmo, mas, também, sob uma dependência total.

Mariana Oca Ferreira, a57843
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20
Dez 17

O transporte público

Desde meados do século passado o carro tornou-se o grande meio de locomoção de todas as pessoas em todo mundo, todo mundo planeja em tirar a carta e ter seu carro. Ter de ir trabalhar e/ou estudar de transporte público para maioria é um pesadelo, e só o fazem de maneira temporária, até possuir recursos para ter um carro próprio. São muito raros os que deliberadamente trocam os carros pelo transporte público, algo até fácil de entender, pois os horários do transporte público podem ser extremamente limitadores, como é o caso, por exemplo, da empresa EVA Transportes aqui na região do Algarve, que possui horários limitadíssimos, especialmente pela noite, fazendo com que muitos trabalhadores fiquem reféns de boléias de conhecidos, ou simplesmente não possam aceitar um trabalho caso o horário não seja coincidente com o dos autocarros. O irônico, no final é que o transporte público foi criado para atender os trabalhadores e estudantes, é financiado com recurso público, ou seja, do bolso do trabalhador e do estudante. O que me surpreende é o porquê as pessoas, que reconhecem o serviço limitado do transporte público pouco ou nada fazem em relação a isso. Muitos dizem que a solução é comprar um carro. Será que trabalhar durante anos para pagar um automóvel é mais fácil que reivindicar do estado um serviço que é pago pelo povo? Passo a achar cada vez que a resposta é sim, infelizmente. rafael de moraes
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19
Dez 17

Cenário da ultima noite do ano

O fim do mês de dezembro está-se a aproximar e como consequência o Natal e a Passagem de Ano também. São muitas as pessoas que durante horar e horas circulam pelos centros comerciais em busca dos presentes ideais ou do conjunto de roupa perfeito para a célebre cerimónia de ano novo. O Algarve é um dos destinos mais procurados quando se trata de escolher o local onde vão assistir ao espetáculo de foguetes típicos da data, muitos hotéis têm a lotação esgotada e os restaurantes cheios de reservas. Destinos como Albufeira, Vilamoura, Monte Gordo, Portimão e Lagos são as preferências de quem vem de fora, contudo, para além da enorme diversão que se faz sentir os jovens parecem ainda não ter noção daquilo que está certo ou errado e dos seus próprios limites. Comas alcoólicos, cenas de violência, intervenções do corpo de intervenção, assistências médicas são parte do cenário que se faz salientar na última noite do mês de dezembro. Infelizmente, uma noite que devia ser recordada por motivos positivos para alguns é recordada pelo oposto. Desde já, boas festas a todos os leitores e que se divirtam com moderação nesta época festiva.

Daniel Pereira, 58678
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Fast-food music

Estamos em pleno 2017, e salvo algumas exceções é difícil delinear a linha que separa um bom artista de um artista de plástico/falso. Cada vez mais é mais fácil produzir música, a fórmula para a música comercial passada em todas as estações de rádio, e ouvida dezenas de vezes diariamente em todo o lado está mais simples que nunca. É seguir um género de conceito, para alcançar sucesso praticamente garantido em qualquer música que se lance, o que torna a música de hoje em dia fast-food music. Uma letra melódica, um refrão que fique na cabeça, um instrumental característico, um verso da música que seja icónico e pronto, aí temos uma das fórmulas para alcançar um hit nos tempos que correm. A par de fast food, é algo barato, fácil de arranjar, está em todo o lado, tem um bom “sabor” e toda a gente conhece. Isto levanta um problema na minha ótica gravíssimo: cada vez mais os ouvintes são preguiçosos, cada vez menos procuram boa música, música que realmente teve bastante tempo investido, na procura do produto perfeito, e mais importante que isso, é algo feito de coração. Música é cada vez mais um negócio, algo que move milhões em todo o mundo, algo cada vez mais robótico. Muitos dos cantores que vemos hoje em dia são carregados ao “colo” por grandes empresas musicais apenas pela sua aparência e pela sua voz (que por vezes nem é a melhor). O resto? O resto é tudo tratado por pessoas que não aparecem. Vozes trabalhadas em estúdio horas a fio (há que agradecer e muito aos produtores musicais), letras encomendadas a determinados compositores (os ghostwriters), e muito mais. Ter uma boa voz, ser inteligente, ter conhecimentos musicais, ser um bom compositor de letras? Nada disso é preciso hoje em dia. Concluo que nos tempos que correm, basta ter conhecimentos aprofundados a nível de produção musical, marketing, gestão e temos tudo para triunfar no mundo da música. Citando um verso do intemporal Sam The Kid: “Ouvidos vendidos para ouvintes vendados”. Carlos Almeida 57866
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Redes sociais e tecnologia

Não é desconhecido para ninguém que as redes socais e a tecnologia vieram influenciar a forma como concebemos o mundo. Temos todas as noticias que quisermos à distância de um clique, e podemos desfrutar de um vasto conteúdo ao qual temos acesso (bastante) facilitado. O contacto entre pessoas de todo o mundo é também facilitado visto que, o facebook, o whatsapp, e o skype “chegaram” para tornar as pessoas mais próximas. No entanto, e também com a convergência dos media, as pessoas passam cada vez mais horas em frente a um computador ou ao telemóvel, e o contacto físico entre indivíduos vai-se, inevitavelmente, perdendo. Hoje em dia, é muito vulgar estarmos com amigos e cada um deles está agarrado ao telemóvel sem prestar atenção nenhuma ao que está a ser falado. A verdade é que estas tecnologias são imprescindíveis e indiscutivelmente, facilitam-nos bastante a vida, mas não nos podemos esquecer de “desligar” e voltar a viver mais no mundo real.

Madalena Silva | a57851
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19
Dez 17

iPhone X Derrotado?

O Iphone X foi criado para celebrar o décimo aniversário desse produto e tem uma nova tecnologia – reconhecimento facial, ou seja, agora as pessoas podem desbloquear os seus telemóveis, entre outras coisas, com apenas um scan das suas caras. Muitos adoraram a ideia mas outros, mais céticos, começaram a pensar nas diferentes maneira como isso poderia não resultar, e uma delas era o uso de maquilhagem. Quem segue o mundo da beleza, sabe que a maquilhagem tem um grande poder em transformar uma pessoa numa outra totalmente diferente ou em qualquer coisa que esta deseja e logo no Twitter foram apontados vários maquilhadores profissionais e artistas que fazem várias maquilhagens em que parecem outras pessoas e não elas mesma. Num vídeo que vi, que já tem mais de 2 milhões de visualizações, a maquilhadora é conhecida por fazer diversos vídeos onde se transforma em diferentes famosos e/ou personalidades como, por exemplo, Harry Styles, Bruno Mars, Selena Gomez, boneca Bratz e Betty Boop, por isso muitos subscritores lhe pediram para se transformar noutra pessoa e testar se realmente a essa tecnologia da Apple é assim tão boa. Ela começou por fazer o tal reconhecimento facial no Iphone X e, depois, ao longo do vídeo, com maquilhagem, vai-se modificando. Começa por desenhar umas sobrancelhas diferentes, modifica o formato dos olhos, com contorno e iluminador cria um rosto mais magro com bochechas maiores e mais cheias, delineia uns lábios mais finos e, por fim, poe uma peruca e contactos de olhos com cor diferente dos dela. Ao longo do processo, ela vai sempre verificando se o iPhone ainda a reconhece e este consegue-o sempre. Como último recurso ela decide moldar a cara e com prótese e latex faz um nariz e um queixo mais longo e só assim o iPhone X não lhe consegue reconhecer. ​É seguro disser que o telemóvel até fez um bom trabalho em reconhecê-la. Só quando realmente alterou certos pontos da sua cara é que a coisa não funcionou muito bem. ​Eu acho incrível este tipo de tecnologia, quase demasiado bom para ser verdade. Há uns anos atrás podíamos desbloquear o nosso telemóvel com a nossa impressão digital e agora já podemos com a nossa cara! Isso é coisa que se vê num filme de ficção-cientifica! Mas isto tem de incrível como tem de perigoso, uma vez que, não só dá para desbloquear como também dá, por exemplo, fazer compras e pagamentos. Muitas pessoas se questionaram que se uma simples foto nossa ou uma máscara idêntica não iria desbloquear o telemóvel ou, ainda pior, se empresas e o governo não iriam explorar esta tecnologia para fins de vigilância e rastreamento. Estes novos tipos de desbloqueamentos parecem estar a dominar cada vez mais o mercado mas eu ainda prefiro o “velho” método de bloquear o meu telemóvel com um pin. E tu? Margarida Gralke a57888
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18
Dez 17

Tunas Académicas: Tradição e Espírito Académico

Marcadas pela sua animação e boa disposição, as tunas académicas representam as academias e universidades portuguesas, através da sua música levada pelos estudantes a toda a comunidade de norte a sul do país. As tunas eram inicialmente designadas por estudantinas, tendo estas surgido em Espanha no século XIX. São grupos musicais formados por estudantes universitários que atuam envergando o traje da universidade da qual fazem parte, levando a tradição e o espírito académico a quem atentamente escuta as suas vozes e instrumentos. O reportório musical interpretado pelas tunas académicas é bastante variado, albergando composições originais e adaptações de temas de autor. Desde canções sobre o amor, dedicadas às donzelas em jeito de serenata, a temas mais animados e caricatos acerca da vida boémia dos estudantes, passando ainda por temas enaltecedores da cidade em que se estuda e evidenciando a saudade que fica quando termina esta vida de estudante. Na minha opinião, as tunas são um meio que promove o convívio e a aprendizagem dos estudantes, em que se alia o divertimento com a responsabilidade e que representam a instituição em que os seus membros estudam, não só na sua região como por todo o país e além-fronteiras, transmitindo cultura e tradição através dos seus acordes. João Palma 57847
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18
Dez 17

Cante Alentejano: Património Imaterial da Humanidade

Distinguido como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2014, devido ao seu carácter único e à singularidade da sua musicalidade, o cante alentejano é um dos grandes emblemas que se destacam na província alentejana. A par da rica gastronomia e da confortante hospitalidade características do Alentejo, o cante faz parte da identidade alentejana, assim, quem visita a região vai certamente maravilhar-se com as vozes vibrantes que vão soar, em qualquer café ou taberna, entre muitos ou poucos cantadores, mas com imensa pujança e orgulho. O cante alentejano consiste num cante coral do qual se destacam dois solistas, denominados de ponto e alto, que interpreta temas ilustrativos, na maior parte dos casos, acerca da vida no campo, do trabalho árduo e das dificuldades da vida, da saudade, da Terra a que se pertence, entre muitos outros que, de um modo mais calmo ou mais alegre, são capazes de conquistar quem os ouve. Contam os mais antigos que o cante alentejano surgiu no campo, durante as longas jornadas de trabalho, como que um escape ou distração, de modo a “passar mais depressa o tempo”. Atualmente existem vários grupos corais distribuídos ao longo do Alentejo, que levam a tradição a todo o país e até além-fronteiras, cantando por esse mundo fora, fazendo-o chegar a vários públicos, impedindo que a cultura alentejana caia no esquecimento, reavivando as suas raízes e preservando este que é um dos símbolos de Portugal. João Palma 57847
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17
Dez 17
17
Dez 17

Portimonense na primeira

Portimonense na Primeira Liga ​O Portimonense Sporting Clube está de volta à Primeira Liga Portuguesa depois de terem ficado em 1º lugar no campeonato da Segunda Liga Portuguesa, em 2016/2017, algo que não acontecia há seis anos. Apesar de ser recente na Primeira Liga, a equipa de Portimão, orientada pelo treinador Vítor Oliveira, tem conseguido alcançar resultados positivos. Depois do empate (3-3) frente ao Vitória de Guimarães e de vitórias como a de 2-0 frente ao Tondela ou a de 5-2 contra o Vitória de Setúbal, a equipa está atualmente a meio da tabela de classificações. A equipa de Portimão já vai com seis jogos consecutivos sem perder, o que fez do treinador Vítor Oliveira ser considerado o melhor treinador nos meses de outubro e novembro, assim como Shoya Nakajima, médio da equipa, foi considerado o 3º melhor jogador nos mesmos meses, realçando o bom momento da equipa de Portimonense que se sente mais unida que nunca nesta altura do campeonato. ​A equipa é composta maioritariamente por jogadores brasileiros mas também por portugueses e jogadores oriundos da Nigéria, do Japão, do Gana e da nossa vizinha Espanha. Os adeptos mostram-se contentes com a evolução geral da equipa e destacam os brasileiros Fabrício e Paulinho e o espanhol Oriol Rosell pelas prestações dadas, realçando também o jogador Dener Clemente que foi considerado o melhor médio do campeonato nos meses de outubro e novembro, e tanto os adeptos como a equipa e o treinador estão confiantes e aguardam ansiosamente por mais jogos e mais vitórias. Joao Alho

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16
Dez 17
16
Dez 17

Os telemóveis: até que ponto são refutáveis

Com base numa notícia presente no site da SAPOTEK, escrita por Marisa Pinto, a mesma acredita que hoje em dia as crianças começam a dar uso ao telemóvel demasiado cedo. Esta noticia tem por intuito informar que, a partir do próximo ano letivo, vai ser extremamente proibido o uso de telemóvel dentro e fora das salas de aula enquanto os alunos se encontrarem dentro do recinto escolar. Esta situação ocorrerá na França, uma medida que já estava a ser estudada há pelo menos oito anos. A principal questão é: até que ponto esta regra, que entrará em vigor já no próximo ano, trata benefícios? E quais serão? É certo que a dependência pelo telemóvel, ou melhor, por aquilo que ele integra, é cada vez maior e atinge, cada vez mais, um maior número de gerações. Mas será que esta regra será o suficiente para acabar com esta dependência? Temo que não. Acredito que esta legislação não só irá trazer inúmeras oposições, como enormes problemas. Imaginemos que os pais de uma criança trabalham relativamente longe do sitio onde a criança estuda e precisam de comunicar com ela por motivos pessoais? Ou imaginemos que surge um problema e os pais precisam de contactar com o filho/a? É importante que, nestas situações, os pais estejam sempre a um passo de distância dos filhos. Esse passo é o telemóvel. Concordo plenamente em executarem esta regra dentro das salas de aulas, mas fora? Considero extremamente excessivo. É verdade que o telemóvel, hoje em dia, já é considerado como um bem essencial, algo que faz parte do nosso “material escolar”, e a isto chama-se inovação. É um exagero impedir que, por exemplo, os adolescentes deixem o seu telemóvel em casa todos os dias, quando por força de um motivo maior, podem necessitar de utilizá-lo. A dependência por este objeto nunca vai ser atonizada por esta regra, pelo contrário.

Inês Carriço, a 57944
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