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Out 17
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Out 17

Marcas chinesas estão a assustar os gigantes da tecnologia, mas porquê?

Cada vez mais deparamo-nos com nomes de empresas chinesas como a OnePlus e a Xiaomi, empresas estas que estão a assustar os gigantes da indústria da tecnologia móvel como a Apple e Samsung, no entanto, o rápido crescimento destes novos competidores é algo muito impressionante. Neste artigo vou analisar o que, na minha opinião, são algumas das razões para o tremendo sucesso destas "novas" marcas.

Para iniciar, permitam-me usar um exemplo mais fácil para explicar o conceito.

Imaginemos um Starbucks, todos nós ficamos espantados pelos preços ridiculamente inflacionados destas lojas, no entanto, apesar de em 90% dos locais o café ser mais barato, esta empresa continua a ser a mais bem-sucedida neste setor, posto isto, porque razão continuamos a ir lá? Eu creio que a resposta a esta questão é a comodidade! Quando vamos a uma destas lojas é nos dado um serviço que já estamos à espera e conhecemos, é um local onde nos sentimos confortáveis pois é-nos familiar. Todas estas razões tornam o "produto" do Starbucks mais caro em relação aos outros que tentam sempre competir com o líder que já se afirmou. No entanto é importante dar uma oportunidade a quem batalha para se afirmar, pois muitas das vezes as novas empresas consideradas ovelhas negras oferecem algo novo que não estamos à espera.

Na indústria da tecnologia o conceito é parecido, ou seja, as empresas mais pequenas esforçam-se para competir com os gigantes, no entanto como na maioria das vezes não têm sucesso, as marcas mais pequenas têm de optar por outras alternativas para darem a conhecer os seus produtos.

Neste momento, a maioria das grandes empresas de tecnologia investem milhões em publicidade, pesquisa, desenvolvimento ou em outros métodos para subir as vendas. Por outro lado, marcas como a Xiaomi ou OnePlus têm outro tipo de abordagem no que toca a dar a conhecer os seus produtos. Graças a outro tipo de técnicas para além da publicidade convencional, estas empresas poupam milhões de euros o que permite que vendam os seus produtos a preços muito reduzidos mantendo a qualidade e as mesmas especificações dos aparelhos mais caros.

No que toca à Xiaomi, a marca criou parcerias com gigantes como a Gearbest, Ebay ou o Amazon. Ao venderem os seus produtos nestes mercados online pouparam milhares de euros, pois se usassem o mercado comum arriscavam-se a que os seus produtos não fossem vendidos nas lojas físicas e gastariam imenso em armazenamento, manutenção e em mão de obra.

Outro método que estas empresas usam é o próprio público, ou seja, a velha publicidade boca em boca. Um cliente satisfeito é provável que recomende a marca aos amigos, e por sua vez estes vão recomendar aos seus amigos, o que desencadeia uma teia imensa de publicidade sem que a marca gaste um único cêntimo.

Em suma, enquanto as marcas líderes cobram os consumidores pela publicidade, manutenção, apoio ao cliente e outros fatores que são necessários para criar uma marca como a Apple, a Xiaomi e a OnePlus, para se lançarem, criaram novas formas de expandirem o seu mercado e tudo graças às tecnologias de informação e comunicação disponíveis no presente.

Carlos Costa, 58659
publicado por - fcar - às 17:02 | comentar | ver comentários (3) | favorito
26
Out 17
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Out 17

Um lazer bipolar

É inevitável. Um pouco por todo o Algarve, as palavras Mar Shopping fazem, esta semana, parte do vocabulário dos habitantes. Não fosse esse o nome do novo centro comercial que abriu ao público esta quinta-feira, 26 de outubro, entre as cidades de Faro e Loulé. Enquanto por Faro, e até este domingo, decorre mais uma edição da tradicional Feira de Santa Iria, que regista sempre grande afluência, muitos outros populares escolhem o novo espaço de compras para passarem o seu tempo livre. Coloca-se então a questão: será que as formas de lazer tradicionais conseguirão subsistir muito mais tempo, face ao advento de novos espaços atrativos ao gasto de tempo livre?

Bernardo Ferreira (a57881).
publicado por - fcar - às 19:41 | comentar | ver comentários (6) | favorito
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Out 17
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Out 17

A nova economia digital

O digital, tem sofrido uma evolução significativa. E é impressionante, a forma como nos últimos 10 anos, as tecnologias se revolucionaram. Nos dias de hoje, assistimos a uma nova economia, resultante «de uma nova sociedade, onde as novas matérias preciosas são dados, capacidade de análise, inteligência e informação» (José Theotónio, CEO Pestana Hotel Group). Nesta nova economia digital, a proximidade ao cliente torna-se fundamental, no qual um investimento nos novos media digitais torna-se um imperativo. A economia da partilha está a crescer, que levou a um desenvolvimento nos meios de produção e prestação de serviços. Um exemplo prático, é a empresa Uber que oferece "boleias". Ou seja, através da plataforma online da empresa, o cliente pode partilhar a utilização do serviço Uber entre utilizadores, o que torna a viagem mais económica. Em Portugal, este fenómeno é ainda recente, mas tem crescido especialmente no sector automóvel e imobiliário. Neste contexto, verifica-se que há uma transformação nas necessidades do consumidor. E, em consequência disso leva à importância acrescida da inovação de produtos/serviços e da boa “experiência do cliente”. É importante a marca conhecer bem o seu consumidor e saber comunicar bem o seu produto/serviço. Para isto, é essencial um investimento na monitorização permanente de dados e no digital, visto que nos dias de hoje o consumidor encontra-se permanentemente “ativo”. a57970, Elisa Dantas
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Out 17
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Out 17

Tic e Sociedade, by Fernando Boavida

As TIC são o princípio de uma era que teve inicio com o papel. Os anos passam, a tecnologia desenvolve, o papel mantém-se. Será que o papel terá a mesma importância no futuro que tem na sociedade contemporânea? Enquanto que alguns dos especialistas mundiais não receiam em afirmar que sim, alguns discordam. É importante realçar que o papel é, sem dúvida, uma das formas mais seguras de armazenar informação sem que esta esteja sujeita a uma transformação, ao contrário das TIC. Desta maneira, é seguro afirmar que o papel continuará a ser utilizado no futuro, porém, acompanhado de uma por um sistema informático cujo papel nunca estará apto para acompanhar. É este sistema informático massivo que domina cada vez mais o dia-a-dia do Homem que torna as TIC numa arma. É importante a noção de que uma arma só se torna perigosa quando apertado o gatilho, o que leva à pertinência da questão do terrorismo e de que maneira as TIC podem ser utilizadas para facilitar o mesmo. Por outro lado, é importante realçar que hoje em dia comemos, bebemos e respiramos as TIC. Para além destas serem extremamente essenciais para o funcionamento de todas as infraestruturas cruciais do país, o desenvolvimento das mesmas não facilita apenas o contacto constante entre duas ou mais pessoas que se encontram em lugares completamente opostos no mundo, como o conhecimento da hora e lugar exato em que alguém esteve num determinado sítio e muitas vezes, ainda a fazer o quê. Esta inovação, apesar de extremamente útil para aquelas que podemos considerar como controladores, é também o primeiro passo para múltiplos conflitos que podem resultar na perda de confiança por parte da pessoa que ainda não a perdeu. A pergunta é: até que ponto o desenvolvimento das TIC é benéfico?

Inês Carriço

Eunice Silva

publicado por - fcar - às 19:57 | comentar | favorito
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Out 17

A Nova Economia Digital

O digital, tem sofrido uma evolução significativa. E é impressionante, a forma como nos últimos 10 anos, as tecnologias se revolucionaram. Nos dias de hoje, assistimos a uma nova economia, resultante «de uma nova sociedade, onde as novas matérias preciosas são dados, capacidade de análise, inteligência e informação» (José Theotónio, CEO Pestana Hotel Group). Nesta nova economia digital, a proximidade ao cliente torna-se fundamental, no qual um investimento nos novos media digitais torna-se um imperativo. A economia da partilha está a crescer, que levou a um desenvolvimento nos meios de produção e prestação de serviços. Um exemplo prático, é a empresa Uber que oferece "boleias". Ou seja, através da plataforma online da empresa, o cliente pode partilhar a utilização do serviço Uber entre utilizadores, o que torna a viagem mais económica. Em Portugal, este fenómeno é ainda recente, mas tem crescido especialmente no sector automóvel e imobiliário. Neste contexto, verifica-se que há uma transformação nas necessidades do consumidor. E, em consequência disso leva à importância acrescida da inovação de produtos/serviços e da boa "experiência do cliente". É importante a marca conhecer bem o seu consumidor e saber comunicar bem o seu produto/serviço. Para isto, é essencial um investimento na monitorização permanente de dados e no digital, visto que nos dias de hoje o consumidor encontra-se permanentemente "ativo". a57970, Elisa Dantas
publicado por - fcar - às 12:20 | comentar | favorito
16
Out 17

TIC e Sociedade - uma visão sob três ângulos

Comentários aos três textos do jornalista Fernando Boavida que retratam três áreas em que as TIC interferem e alteram a nossa qualidade de vida. Estão publicados em diferentes tempos no seu blog tic-sociedade.blogspot.pt
Os comentários foram feitos com base nas seguintes tês questões e são da responsabilidade de quem os assina:

- Papel do papel nas sociedades contemporânea e futura;
- Poder das TIC enquanto armas de construção e destruição de uma sociedade;
- Potencialidades e riscos dos serviços digitais de localização.

publicado por - fcar - às 10:57 | comentar | ver comentários (18) | favorito