11
Dez 16
11
Dez 16

O papel ontem, o teclado amanhã

O papel, outrora papiro, assumia na sociedade um papel preponderante. Fosse quando contratualizava algum serviço adquirido, quando nos dava as notícias pela manhã ou quando vinha encadernado numa bonita capa e assim tínhamos nas nossas mãos um livro. Aquele cheiro a papel novo, ou até usado, que cada vez é menos sentido nos dias de hoje. Cada vez mais surgem no nosso quotidiano os serviços digitais. Sejam as revistas em formato digital, os e-books, as assinaturas digitais, os formulários on-line. Hoje em dia já podemos apresentar uma queixa às autoridades através da internet! Será esta substituição do papel pelos formatos digitais benéfica? Bom, depende do ponto de vista. Logisticamente falando, é benéfico podermos concentrar toda a nossa biblioteca num dispositivo móvel. Não precisamos de andar com documentos e livros atrás, e temos tudo à mão através dos serviços de cloud. No entanto, tudo isto ajuda à imersão total das pessoas no mundo online. Cada vez mais os amigos são feitos online, cada vez mais as saídas são substituídas por conversas online, e agora cada vez mais os nossos olhos estão pregados a um ecrã ao invés de estarem a seguir as páginas que folheamos num livro, ou num maço de documentos. Numa sociedade cada vez mais consumista, isto é autêntica música para os ouvidos de quem produz os gadgets mais avançados do momento. É música para quem produz os famosos Kindle, é música para as empresas de armazenamento digital que vendem pacotes de muitos gigas de espaço, e é também música para as editoras que disponibilizam os seus livros em formato digital, maximizando assim os lucros. Sejamos nós a travar um pouco esta revolução digital, porque se há coisa que ainda hoje nos faz bem e sabe bem melhor offline do que online, é o prazer de ler um livro, e a segurança de assinar presencialmente um documento. Já vivemos excessivamente online, mantenhamos, portanto, algumas das poucas coisas que fazemos em offline intactas, pois a vida das árvores é importante, mas a nossa sanidade mental e o nosso comprometimento com o mundo real também. João Chambinho
publicado por - fcar - às 18:43 | comentar | ver comentários (1) | favorito
05
Dez 16
05
Dez 16

O Snapchat é para durar?

O Snapchat é uma aplicação muito popular ou que pelo menos já o foi. É uma aplicação que se instala nos telemóveis e que permite estar em contato com os nossos amigos utilizando apenas fotografias ou imagens. Estas ficam na história durante um dia inteiro e tem uma duração de meros segundos. Se a fotografia se destinar apenas a uma pessoa em especifico pode-se enviar em privado, sendo que esta depois de alguns segundos desaparece para sempre. Porém, a aplicação permite que se tire print das fotografias e avisa quem o faz. A forma como esta app funciona é bastante fácil e simples. Basta tirar uma fotografia de nós, de paisagens, de comida ou de outro tema qualquer e acrescentar os efeitos ou frases que pretendermos. Esta aplicação é bastante famosa pelo facto de permitir uma comunicação simples e divertida entre amigos, através de fotografias. Contudo, será que o seu futuro não estará ameaçado? O Instagram tem vindo a fazer melhorias na sua aplicação, e, neste momento, tem quase todas as funcionalidades que o Snapchat oferece. Será que as pessoas, em vez de terem instaladas duas aplicações que fazem praticamente o mesmo, não preferem ter só uma que abrange na totalidade estas funcionalidades? Há quem afirma que o Instagram, não evoluiu no bom sentido e que está a “roubar” as ideias e funcionalidades do Snapchat. Que o Snapchat nunca o irá de ser e que não irá perder seguidores. Contudo, já são muitos os utilizadores que abdicam desta app e optam pela escolha mais completa, como é o caso do Instagram. É verdade que o Snapchat já viu melhores dias e já esteve mais na berra. Mas será que algum dia este acabará por desaparecer? Qual é a tua opinião em relação ao futuro desta app?
Bárbara Cadete, a54670
publicado por - fcar - às 16:12 | comentar | ver comentários (6) | favorito
03
Dez 16
03
Dez 16

Rede expresso com Wi-Fi

​Eu poderia começar por referir não só a rede expresso, mas como é nesta rede de transportes que viajo mais, considero por isso, importante destacar o facto de poder viajar-se e se necessário trabalhar-se ao mesmo tempo. ​Por vezes torna - se desconfortável, isto se levarmosconnosco aparelhos eletrónicos como o portátil. Apesar do autocarro disponibilizar corrente eléctrica, nem sempre compensa quando não encontramos posição para estar com o aparelho em andamento. ​Para além de contribuir para uma maior comodidade do passageiro, ao mesmo tempo não estará a dispor de um serviço que não servirá para motivos de lazer e entretenimento durante a viagem, mas para transportar consigo ainda mais trabalho? ​Se se observar bem a maioria dos passageiros tem consigo durante a viagem o telemóvel ou tablet, usando o portátil com pouca frequência. Então neste caso, pode querer significar que o vício da internet já está a ser uma estratégia de marketing utilizada pelos transportes públicos? ​É importante e necessário refletir sobre estas questões que muitas vezes passam despercebidas no meio de tantas outras. Nos mais pormenores do dia-a-dia estão as estratégias que são utilizadas para nos manipular e levar a adquirir. ​E qual é a vossa opinião? ​Quantos já viajaram, por exemplo, com a rede expressos e não ligaram o aparelho eletrónico à internet do autocarro? ​Um fenómeno que se estende desde o meio doméstico, ao profissional e até aos transportes públicos. É tentar apenas ver um pouco mais além do óbvio, um desafio ao cidadão integrado numa sociedade com um ritmo cada vez mais acelerado.
Filipa Murta, nº54650
publicado por - fcar - às 10:41 | comentar | ver comentários (5) | favorito
02
Dez 16
02
Dez 16

As Redes Sociais e a Saúde Mental

De acordo com o artigo do Daily Mail, jovens raparigas estão a sofrer de problemas mentais associados a depressão e ansiedade devido ao uso excessivo das redes sociais. O número de jovens raparigas com sintomas relacionados com este problema tem crescido significativamente, comparando com os mesmos sintomas, mas desta vez nos jovens do sexo oposto. Afirmam, ainda, que as suscetibilidade das mulheres para apresentarem este tipo de sintomas aumentou de duas para três vezes, fazendo com que a diferença entre os homens e mulheres se tornasse mais significativa. Para além de fatores já conhecidos como: a violência, ou o abuso, as redes socias começam a integrar a lista de fatores que poderão diagnosticar problemas relacionados com a saúde mental. Mas antes que se desfaça do seu smartphone ou comece a utilizar o seu computador como um tabuleiro de apoio para refeições, um conjunto de outros fatores tem contribuído para o aumento destas estatísticas. Por exemplo, os jovens que iniciam a sua vida como trabalhadores num período de incerteza económica, o desemprego ou as dívidas. O aconselhável será evitar visitar sites que possam despoletar sentimentos de negatividade ou fazer uma pausa nas redes sociais quando se sentir mais vulnerável. Apesar de poder parecer um pouco exagerado, atualmente, já assistimos a casos de celebridades que, devido àspressões a que estão sujeitos, por terem de passar a imagem de perfeição, acabam por se cansar e apagar ou suspender as suas contas em redes sociais, como se fizesse parte de um processo de recuperação. No entanto, apesar do sexo feminino liderar estas estatísticas, não podemos deixar de prestar atenção ao sexo masculino que também sofre com depressões e ansiedade, sendo este o que apresenta um maior número de casos de suicídio. As redes sociais não são só o único fator que afetam a saúde mental tanto de jovens raparigas como de jovens rapazes. Poderíamos, então, tirar melhor partido das mesmas para acabar com estereótipos entre sexos e facilitar a ajuda de quem precisa.
Ler mais: http://www.dailymail.co.uk/health/article-3813662/Depression-anxiety-soars-young-women-social-media-age-experts-report.html
Ana Branco, 54778
publicado por - fcar - às 19:45 | comentar | ver comentários (1) | favorito