31
Mai 16
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Mai 16

O vício do jogo

O jogo é uma atividade lúdica e prática habitual na sociedade. Jogar às cartas, xadrez ou dominó, playstation ou computador faz parte do nosso quotidiano. Contudo, para uma parte ainda considerável da população alguns tipos de jogos de casino ou de vídeo quer em consolas, computador e internet, eliminam progressivamente a sua utilidade lúdica e passam a ser utilizados de forma cada vez mais compulsiva e doentia, acarretando elevados danos emocionais, sociais e até mesmo financeiros.

Desta forma, a partir do momento em que um individuo se vicia, o jogo passa a ocupar o centro da sua vida. Neste sentido, há uma incapacidade de autocontrolo, por parte do individuo, no sentido em que o seu comportamento causa danos, por vezes irreversíveis, nos mais diversos contextos, familiar, laboral e social. No entanto, na maioria dos casos, o vício sai vencedor e as pessoas continuam a jogar, apesar das inúmeras consequências negativas. Quais serão as razões que explicam este vício? Tédio, ausência de contactos sociais ou problemas financeiros? Ou será o jogo, nas suas mais variadas formas, apenas uma forma de refúgio?

Neusa Jesus, nº 51591
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30
Mai 16

stress

Segundo o livro “ Stress e felicidade” de Vera F. Birkenbihl: « Como melhorar a qualidade de vida num mundo em que as causas do stress se multiplicam? Do trânsito à poluição, da ascensão social e do yuppismo às incertezas e inseguranças provocadas  pela infinita variedade de mudanças, do congestionamento das cidades às dificuldades nas relações interpessoais, também entre os casais, aos problemas dos jovens, às responsabilidades cada vez maiores. Tudo leva a crer que, para além de termos de nos render à sociedade de consumo, à vida moderna, não obstante a elevada percentagem de rostos sorridentes e bronzeados, se multiplicaram as ânsias e angústias. Em Milão, de acordo com uma sondagem do instituto de Sociologia, por exemplo, 57% das pessoas têm problemas de insónia e 48 % distúrbios digestivos e sofrem de síndromas depressivos.
O stress pode atingir qualquer um: o dirigente, o professor, a mãe, o companheiro, o trabalhador... »
Vivemos numa sociedade pautada visivelmente pelo stress  diário, e por uma rotina cada vez mais monótona e regrada. Diminuem os momentos de lazer e distração. À medida que crescemos somos confrontados com mais e maiores responsabilidades e com menos tempo para dedicarmos a nós próprios e aqueles que nos rodeiam. É devido a este facto que muitas vezes preferimos falar com quem está a quilómetros de distância, em detrimento de quem está ao nosso lado. A sociedade está a caminhar para um mundo cada vez mais fechado, virado para si próprio. A era da Globalização permitiu abrir horizontes, sem dúvida, no entanto, fechou-nos para nós próprios.

Stefanie Palma

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30
Mai 16

O mérito artístico dos Videojogos

 

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Os jogos de vídeo são neste momento uma das formas de entretenimento mais populares de sempre. League of Legends, um jogo online, conta com cerca de 27 milhões de utilizadores por dia, e no ano passado, Call of Duty: Black Ops III angariou mais de 550 milhões de dólares em apenas 3 dias. As empresas de videojogos têm neste momento um poder comparável ao das grandes empresas de cinema. No entanto, parece que ainda há alguns problemas que fazem com que estes não possam ser uma forma de arte comparável à música, literatura ou cinema.

O que me fez pensar acerca deste tema foi um artigo do “bloguer” Film Critic Hulk, no qual ele mencionou que um conteúdo de entretenimento só poderá ser considerado arte se as suas mensagens temáticas fizerem parte da sua conceção e identidade. Este parece ser um critério simples, visto muitos jogos já terem começado a explorar algum tipo de temática, principalmente os de guerra, que costumam ter alguma carga política (mesmo que esta seja um pouco ignorante). Mas para Hulk, o problema aqui é o de as mensagens temáticas não serem a razão destes jogos serem feitos, eles parecem apenas servir de “suplemento” aos desenvolvimentos de jogabilidade e geralmente estão presentes devido aos jogos necessitarem de ter uma “campanha” com história.

Eu pessoalmente não concordo completamente com o ponto de vista do Film Critic Hulk. Mesmo que uma forma de entretenimento não seja criada com o objetivo de partilhar uma mensagem temática, este pode acabar por o fazer. Algumas das histórias do cinema e da literatura que mais perduram nos dias de hoje começaram apenas como “exercícios em entretenimento”, sendo que as preocupações iniciais dos seus criadores estavam apenas em entreter um público de massas. Exemplos disso são as obras de Jules Verne e os filmes da saga Star Wars. Claro que acabam por ter algum tipo de tema, seja ele o isolamento na natureza ou o poder dos laços entre pai e filho. No entanto, esses temas não fizeram parte da conceção das histórias, sendo que o objetivo primário era o de dar ao leitor/ visualizador a possibilidade de embarcar numa aventura única.

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Isto traz-me a um exemplo do potencial dos videojogos enquanto arte, e as suas possibilidades temáticas com Bioshock. Este jogo lançado em 2008 foi obviamente criado com o objetivo de ser um bom jogo de ação, no entanto, os seus criadores foram desenvolvendo o mundo no qual este se passa e a sua história a um nível para além do que era esperado. Com um design inspirado em “Art Déco”, este foi um jogo que explorou o “lado negativo” do Objetivismo defendido por Ayn Rand (Atlas Shrugged e The Fountainhead). Para além disso, também apresentou um “twist” perto do final da história que era poderoso o suficiente para fazer qualquer jogador repensar nas suas decisões anteriores.

 

Bioshock nem é o único jogo com bom storytelling, The Walking Dead: The Video Game e The Last of Us são nomes que merecem igual destaque. Confesso que não sou um “Gamer” ávido, pois sem contar com pequenos jogos de telemóvel, eu basicamente não jogo há mais de um ano. No entanto, vejo nesta forma de média algum mérito artístico que merece ser valorizado. Infelizmente, a indústria também é atrasada por movimentos sexistas como o “Gamergate”, chantagem a críticos por parte das empresas, que os forçam a dar excelentes notas a jogos medíocres, e o “milking” que força séries de jogos com algum potencial inicial a terem de lançar um novo título todos os anos e a irem reduzindo a sua qualidade (Assassin’s Creed e Call of Duty).

Apesar de ainda não ser uma forma de arte comparável à música, literatura, cinema, etc, considero que os jogos de vídeo já têm méritos suficiente para poderem ser considerados arte. Sendo uma forma de media relativamente recente, também acredito que o verdadeiro potencial artístico dos videojogos ainda não foi completamente explorado.

 

Adriano Ferreira

 

publicado por - fcar - às 21:44 | comentar | ver comentários (2) | favorito
27
Mai 16
27
Mai 16

Ser criança para a sociedade

O mundo cada vez mais evolui a nível tecnológico. Todos os dias aparecem novas inovações, considerando a internet a maior invenção de todas. Ter o poder de conhecer todos os cantos do planeta sem ser preciso sair de casa é algo que há umas décadas atrás era impossível estar no pensamento do homem. E o foi apenas um pequeno salto para chegar à criação de “computadores de bolso”, os famosos Smartphones . Se para os mais velhos estes aparelhos são uma tremenda confusão, para os mais novos são o prato do dia. De tal forma que chega a parecer que já nascem com um talento para as novas tecnologias. Uma espécie de aprendizagem natural que consiste em ligar a pela primeira vez máquina e mexer nela como se o fizesse desde sempre. O mais incrível é quando vemos crianças de 3 anos a fazê-lo. Apesar de ser algo significativo para o mundo o facto de a população mais nova ter um grande à vontade, visto que vai fazer com que o futuro continue a ser de enormes inovações, acaba por destruir - nas opiniões de críticos – o sentimento do que é ser criança. Existem vários movimentos onde o tema de discussão é , não só relembrar momentos vividos, como também desvalorizar o facto de as crianças já não aproveitarem a sua infância por estarem agarradas “às máquinas”. Surge o pensamento se estão ou não a fazer o que lhes compete para os olhos da sociedade, visto que na opinião desta as crianças deviam sair à rua e fazer amigos, como antigamente, em vez de uma vida solitária em casa.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, e se antigamente era rara a criança que aparecia ao pé da mãe sem uma ferida, hoje em dia isso é normalíssimo. Aliás para os pais até acaba por ser bom, basta colocar o filho à frente do ecrã e assim não existe acidentes nem algo parecido. No entanto a sociedade critica dizendo que as crianças têm que sair à rua e aleijarem-se para criar forças. “Ser criança nem sempre foi sinônimo de fragilidade. A infância, assim como a conhecemos, é uma invenção da modernidade, concebida através de uma evolução cultural e histórica”, esta frase tirada da publicação “Ser criança hoje” simboliza bem o que é criticado. As crianças são consideradas frágeis mas isso é uma consideração atual. Visto que antigamente era saudável uma criança ir para o mato à descoberta com os amigos e aprender a sobreviver e a desenrascar-se. O que cria out ro pensamento, e se é importante a criança viver para não se tornar um adulto acanhado…

E é desta forma que a sociedade vê as crianças. É bom as crianças aprenderem desde cedo a mexer em tecnologias, a evolução cresce desta forma, se hoje já sabem tanto no futuro ainda mais conhecimento vão ter para oferecer ao mundo. No entanto é um tema discutível porque é de opinião geral que a criança deva ter uma vida social e não só ficar agarrada nas novas tecnologias. Os pais acabam por ser culpados desta situação, visto que é mais fácil cuidar de uma criança que está quieta no sofá do que uma que está aos saltos num parque. Acabam por ser acusados de pessoas sem interesse que não querem perder tempo a cuidar dos filhos e por essa razão alguns são mimados, agressivos e carentes. Seriam um grande papel por parte dos pais ensinar e incentivar os filhos a fazerem atividades para desde pequenos aprenderem a ver o que o mundo tem para dar. É importante dar continuidade à evolução, mas sem perder aquilo que simboliza ser criança.

Pedro Faísca, a51901
publicado por - fcar - às 08:50 | comentar | ver comentários (1) | favorito
26
Mai 16

Manifestações Culturais e Tecnologia

As manifestações culturais são uma forma de expor pensamentos relativos à cultura. Desde sempre, ao longo do desenvolvimento da espécie humana enquanto ser pensante e socialmente intervencionista, há vários rituais ou “manifestações culturais” que podemos presenciar (por exemplo, as gravuras rupestres). Hoje, quando viajamos, encontramos o samba e bossa nova no Brasil ou as manifestações religiosas (procissões, grafities…) e a calçada portuguesa, por exemplo, no nosso país. Para além desses traços de cultura popular, são igualmente manifestações culturais o dia dos namorados, o natal e a passagem de ano, por exemplo, que hoje em dia se relativizaram. Outro exemplo é a festa do Halloween que era considerado uma tradição americana antes de ser popularizada na Europa.

Hoje em dia, é cada vez mais visível um controlo massificado por parte dos meios de comunicação e, por consequência e pelo enorme avanço tecnológico, a partir do séc. XIX a cultura de massas acabou por deixar para segundo plano outro tipo de culturas acabando por estar interligada ao capitalismo. O conceito de individualidade foi igualmente alterado com o uso de redes sociais como o Facebook e Instagram que são umas das variadas formas de camuflar esta conceção e manter “os selvagens” entretidos enquanto “os poderosos” (que ninguém sabe quem são) tomam conta das nossas vidas e comandam as nossas ideias.

As manifestações culturais relativizaram-se, isto é, estas manifestações assumiram uma dimensão global através dos avanços tecnológicos como as redes sociais e a influência, cada vez maior, dos mass media. Estão a tornar-se globais e com isso acaba a cultura própria de um dado local, como o Halloween ou as passagens de ano.

Tendo em conta tudo o que foi dito acima, acho que estamos a transformar as manifestações culturais em algo superficial e onde não nos importamos com a sua essência. Através desta sede insaciável de querer mostrar ao mundo através das redes sociais, que estamos a participar num determinado acontecimento, prova que as manifestações culturais que, hoje em dia, estão rendidas à tecnologia.

Sara caldeira Ana Margarida Sousa
publicado por - fcar - às 23:18 | comentar | ver comentários (1) | favorito

Riscos para a saúde

Como todos sabem, estamos perante uma sociedade «digital». Sociedade esta que é guiada pelos meios de comunicação e pelas novas tecnologias. Tecnologias estas que se apresentam com fatores positivos, mas também negativos, podendo influenciar a saúde mental e, também, física das pessoas.

Muitas vezes a sociedade em geral pensa que é impossível as novas tecnologias afetarem o corpo humano e fazer com que as pessoas lidem com doenças perigosas. Mas a verdade é que, ao passar dias inteiras em frente a um ecrã, o corpo sofre transformações e a obesidade é uma doença que se sobressai muito.

Também mudanças mentais são reconhecidas e o isolamento infantil, e mesmo de faixas etárias mais elevadas, o egoísmo e a ganância, são algumas caraterísticas que a sociedade está a «ganhar».

Posto isto, nem tudo é «cor-de-rosa» neste mundo tecnológico, há prós e contras, como em tudo.

Catarina Palma, nº51854
publicado por - fcar - às 21:41 | comentar | ver comentários (3) | favorito

A vida é perfeita?

Quantas vezes já ouvirmos alguém queixar-se de que a vida não é perfeita e que nada corre como planeado? Muitas vezes, de certeza.

Hoje em dia, com as novas tecnologias, não deveríamos ouvir algo assim, pois a vida não é vivida da maneira que devia ser. Em vez de se aproveitarem os pequenos momentos e o convívio com as pessoas, estas preferem estar sempre com o telemóvel, ou no computador.

Assim, tudo o que era feito antes, como brincar na rua, conviver com os nossos amigos e família, foi posto de parte.

Concluindo, as novas tecnologias deviam ser um pouco postas de parte e a sociedade devia centrar-se naquilo que, realmente, interessa. Ações simples como ir beber um café com um amigo passa a ser algo diferente quando se vai beber um café com um amigo mas o telemóvel vai connosco, e tem que haver uma foto partilhada numa rede social e a pessoa está centrada, apenas, no telemóvel, e não no amigo com quem está.



Catarina Palma, nº51854
publicado por - fcar - às 21:40 | comentar | ver comentários (3) | favorito

Um dia sem televisão

Recentemente, após uma avaria, deparei-me com um problema, ia ter de passar um dia sem televisão pois a assistência técnica apenas estaria disponível no dia seguinte.

À partida não seria grave. Com tudo para fazer, desde trabalhos a tarefas domésticas e também estudar, não iria sequer ter tempo de olhar para a mesma. Mas apesar de não ter tempo, de vez em quando dava por mim a pensar: vou ligar a televisão! (esquecendo-me que tal não era possível). Tirei então uma conclusão: apesar de não lhe prestar por vezes atenção, a Tv é uma companhia, e é um hábito tão comum tê-la ligada que o silencio se torna estranho (é como se faltasse uma presença importante). Apesar de por vezes nem sequer olharmos para a televisão, esta está sempre presente em todo o lado, isto demonstra a influência que as tecnologias têm no nosso dia-a-dia. Estamos tão habituados às mesmas que apesar de vivermos bem sem elas, sentimos a sua falta quando não estão disponíveis.



Adriana Guerreiro 51686
publicado por - fcar - às 21:39 | comentar | ver comentários (3) | favorito
26
Mai 16

Análise Pessoal sobre as Manifestações Culturais no Nosso Tempo

A cultura é ainda alvo de muito estudo. Tudo o que nós fazemos, o que nos é transmitido, pode ser considerado cultura porque vem de uma base histórico-temporal. Desde a nossa educação, até ao ensino, às atitudes, ao correto e ao errado. Tudo nos é transmitido de uma maneira que, no contexto em que estamos inseridos, seja culturalmente aceite e definido como padrão ou não (no caso do que é considerado errado).

Ninguém é isento da cultura nem destas manifestações . Todos nós a s recebemos e interagimos com elas diariamente . Desde os tribais até ao homem mais rico do mundo. Todos crescemos num meio com hábitos, costumes, juízos e valores que nos são transmitidos e se entranham em nós de forma inconsciente até.

As manifestações culturais são definidas, na minha opinião, como a expressão humana baseada na cultura local. Cada pessoa e grupo de pessoas se manifesta de uma forma. Há sempre algumas regras padrão universalmente aceites mas, há sempre algumas pequenas especi ficidades que diferem os povos. Estas manifestações são encontradas em muitos aspetos da nossa vida: o comportamento, o que consideramos certo e julgamos como errado, aquilo que nos é normal e aquilo que nos é estranho. Estas manifestações têm uma relação também próxima com a arte porque todas as exposições, galerias, monumentos são considerados manifestações culturais. O próprio património é uma manifestação cultural.

No entanto, desde que a máquina industrial foi criada, a curiosidade e a facilidade de tudo o que é novo tem vindo a que a cultura seja posta em segundo plano. Tudo se torna melhor e mais valorizado por ser novo e diferente. Os costumes começam a perder-se aos poucos. As próprias culturas locais começam a mudar, extinguindo variados hábitos existentes nas comunidades devido á substituição dos mesmos pela inovação futurista da tecnologia que não para de nos surpreender. Deixamos de ir a galerias ver exposições, deixamos de observar a arte para passar a fotografá-la e a partilhá-la para quem quiser ver. Deixamos de querer aproveitar o momento na sua verdadeira essência, querendo sim espalhar esse momento e mostrar a todos que lá estamos a partir das tecnologias.

Esta tecnologia é propagada para as massas de forma muito simples. Hoje em dia, os meus de comunicação de massa são influenciadores de uma sociedade. Eles conseguem mesmo determinar e mudar ideologias de sociedades inteiras devido à sua capacidade de persuasão e à acreditação a que a população no seu geral atribui a estes meios de forma errada.

Na frase de Gass sobre a cultura de massas nota-se isso mesmo: " a máquina industrial, fabrica brinquedos para divertir os selvagens, enquanto missionários lhes roubam as almas e comerciantes lhes roubam o dinheiro" . Esta frase é verdade. A indústria produz em massa os seus produtos que cegam a população pelas suas caraterísticas. Estas ficam totalmente hipnotizadas por esta inovação constante e esquecem quase quem são e os que estão ao seu lado. O nosso dia a dia começou a ser dominado pela tecnologia. Quase que perdemos a identidade, a família e os amigos porque temos de estar sempre presentes nas redes sociais. Por fim, toda esta tecnologia custa. É nesta parte que entram os comerciantes que roubam dinheiro dos ditos como selvagens. Estes selvagens somos nós que cada vez nos comportamos mais como máquinas, exigindo mais e mais, perdendo a nossa parte humana, vivendo apenas pelo dinheiro e pelas posses.

Dito isto, concluo que a cultura de massas é um conceito relativamente recente comparativamente às antigas manifestações culturais . Mesmo com este fato, este conceito está a acabar com essas manifestações. A verdadeira cultura que tanto diferenciava os povos começa a desaparecer, unindo todos na obsessão e na procura de mais dinheiro para corresponder aos padrões de vida feliz que não traz felicidade a ninguém pois esta felicidade é apenas materialista fazendo com que esqueçamos cada vez mais a parte humana da nossa existência.

Emídio Pontes, nº52270.
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24
Mai 16
24
Mai 16

As novas formas de produzir e ver conteúdos audiovisuais

Atualmente, como já foi bastantes vezes debatido, o Mundo gira à volta da Internet (ou a Internet à volta do Mundo, deixo essa matéria para os cientistas descobrirem). Esta nova perspetiva da vida mudou também a forma como os conteúdos audiovisuais são consumidos e produzidos.

Se antes tínhamos apenas acesso às séries e filmes que eram transmitidos nos canais televisivos ou que eram disponibilizadas em VHS, agora um simples browser dá-nos a possibilidade de aceder a um vasto leque de conteúdos audiovisuais, mesmo aqueles que não estão na programação dos canais de televisão. Por um lado, esta extensão do mundo audiovisual é positivo porque nos dá a possibilidade de assistir a algo diferente e que não é o típico produto comercial e, por vezes, básico oferecido pelos media . Por outro lado, este alargamento de conteúdos também nos dá a “oferta” de muito lixo audiovisual, ou seja, séries ou curta-metragens mal produzidas…

No entanto, este mundo online possibilita que amadores e principiantes da área audiovisual iniciem aqui os seus projetos e os divulguem, dando-lhes a possibilidade de errar e aprender com as críticas construtivas, de modo a que futuros trabalhos do mesmo género sejam feitos com mais qualidade e cuidado, permitindo assim a sua evolução sem a pressão a que um produto televisivo está sujeito. Esta divulgação seria impossível em outros tempos, em que apenas as televisões dominavam o público.

Portanto, no geral este novo mundo virtual tem um balanço positivo, pois dá uma maior possibilidade de escolha ao público que assim não tem de se sujeitar apenas aos conteúdos televisivos e estar sujeito a tão reduzida variedade de conteúdos audiovisuais. Além disso, possibilita a qualquer um que tenha o sonho de entrar neste ramo de produzir os seus próprios conteúdos e expô-los a um vasto número de pessoas.

Por: Miguel Lourenço – aluno nº 51902
publicado por - fcar - às 21:07 | comentar | ver comentários (5) | favorito