24
Abr 16
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Abr 16

Onde vai parar a tecnologia? Onde vão parar as pessoas que tentam dominar a tecnologia?

Estava a atualizar-me sobre as tecnologias quando li « Desbloquear Iphones já não é problema para o FBI» confesso que fiquei bastante intrigada e c om um simples clique consegui aceder à notícia completa.

Numa fração de segundos tirei várias conclusões, algumas precipitadas, confesso. A minha indignação foi clara. Por um lado, pensei imediatamente «onde é que o poder autoritário e judicial já chegou?» sim, é impossível não nos questionarmos sobre tal coisa. Há pouco mais de um mês li que o FBI tinha pago milhões à Apple para conseguir ter acesso a algumas informações confidenciais do portador daquele telemóvel. Agora… Já tê m acesso e sem pagar? Não digo que seja algo mau, mas pensemos uma coisa: se as autoridades nã o tiverem a certeza que as pesso as cometeram alguma infração vão estar a aceder a algo privado, confidencial e só nosso ? As autoridades também se enganam… Por outro lado, a Apple, empresa multinacional, conseguiu criar e desenvolver um software de proteção nunca antes visto. Contudo, o avanço escan daloso da tecnologia é tanto que já permitiu desvendar esse software e deita-lo “completamente abaixo” . Onde vai parar a tecnologia?

De facto, fico estupefata com estas novidades do mundo tecnológico e com o progresso do mesmo. Diariamente são criados softwares com o intuito de criar novas funcionalidades ou , com o objetivo de ultrapassar e, até mesmo, destruir aquilo que já foi instruído . Resumidamente, o que é que choca mais: o avanço tecnológico ou aquilo que as pessoas fazem com a tecnologia?

Beatriz Teixeira, 52791
publicado por - fcar - às 22:28 | comentar | ver comentários (2) | favorito
20
Abr 16
20
Abr 16

Kardashians são Moda?

Fonte: System Magazine

Foi desde a primeira transmissão do reality show familiar «Keeping Up With The Kardashians» em 2007 que esta ousada e peculiar família penetrou definitivamente nas luzes da ribalta. Alguns dos elementos do clã já eram conhecidos do público, uns por motivos profissionais e biográficos, outros por motivos de ordem menos própria, digamos. Entretanto, o tempo foi correndo e a dimensão mediática em torno deste núcleo familiar tornou-se num fenómeno mundial sem precedentes, traduzindo-se isto em milhões de fãs (não percebo porquê, mas isto sou eu) e também em centenas de contratos publicitários que promovem esta “empresa familiar”. Consideradas por muitos como socialites , as Kardashians autodenominam-se como mulheres empreendedoras do mundo da moda. Elas possuem lojas, linhas de roupa e calçado e são até detentoras de uma linha de batons. Ditam tendências e criam modas. Desfilam para a Chanel. São a cara de multinacionais da moda. Basta que uma delas apareça com uma nova cor de batom para o m und o se converter à nova moda. As redes sociais acabam por ser preciosas e gratuitas plataformas de autopromoção da família, que chegam a ser pagas pelo número de gostos que alcançam. Todos deliram com as kardashians e surpreendentemente fazem delas um modelo a seguir. Este fenómeno parece ter chegado à saturação a partir do momento que poderosas figuras da moda internacional demonstram o seu descontentamento face a isto, como é o caso do inigualável Calvin Klein . O criador que fez do minimalismo um império, afirma mesmo estar descontente com o rumo que a indústria da moda está a seguir. A pólvora explodiu depois do criador se mostrar descontente com a escolha de Kendall Jenner (um dos elementos do clã Kardashian) para protagonizar uma nova campanha da marca. Segundo o próprio «Agora as modelos são pagas pelo número de seguidores que têm |no Instagram|, em vez de serem escolhidas porque representam a essência da marca, que foi o que sempre procurei fazer. Não considero que, a longo-prazo, esta estratégia vá resultar», esclareceu em entrevista. Para além do que foi referido pelo designer, pode-se mesmo dizer que alguns membros desta família singraram no mundo da moda pelo prestígio mediático que têm, e não pelo talento. É caso para se dizer que o dinheiro compra (quase) tudo, até mesmo imagens renovadas e corpos manipulados para alcançarem o lucro e a fama. As mulheres desta arrojada família têm também o hábito de publicarem fotografias completamente despidas nas redes sociais , de modo a que a esfera mediática em torno delas próprias se adense , sendo isto uma forma de assegurarem que não são esquecidas pelos media de todo o mundo. Por fim, resta-me terminar com um conselho que já a nda em voga nas redes socias: « In a world full of Kardashians, be a Diana», neste caso, «be yourself».

Joana Rodrigues: 51712
publicado por - fcar - às 22:38 | comentar | ver comentários (4) | favorito
17
Abr 16
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Abr 16

Sebosidade de Expressão

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Após me chocar com a falta de noção que tenho presenciado esporadicamente durante estes últimos meses (provavelmente passo demasiado tempo no Facebook, mas vamos ignorar essa parte), decidi que tinha de dar umas dicas de comportamento em sociedade para aqueles que se esqueceram de como o fazer. Atenção à palavra, dicas - não pretendo dizer a ninguém o que deve ou não fazer. Não me venham cá os tão-badalados defensores da liberdade de expressão bater-me à porta.

Isto é uma mensagem de serviço público para as batatas com rodinhas que gostam de usar a "Liberdade de Expressão" como desculpa para mandarem umas quantas piadas preconceituosas sem quererem lidar com as consequências.

Sim, a liberdade de expressão é um direito. Sim, quer dizer que o governo ou qualquer instituição, empresa ou entidade não vos podem impedir de dizer o que pensam. Mas não quer dizer que nós, pessoas que temos a infelicidade de vos ouvir, tenhamos de levar com a vossa verborreia de bico calado.

Escapa-me como é que alguém encontra lógica em munir-se da sua liberdade de expressão para mandar uma piada, e logo a seguir mandar calar as pessoas que usam a sua mesma liberdade de expressão para dar a sua opinião negativa quanto a ela. Não sei como é que não percebem que a mesma liberdade de expressão que protege o vosso direito de mandar uma piada racista, homofóbica, misógina, ou simplesmente parva, é a mesma liberdade de expressão que me protege quando vos digo "ena, quando eu pensava que a massa fecal era lá em baixo, aqui estás tu para provar que me enganei. Vive-se e aprende-se!"

E desenganem-se: quando alguém dá de ombros e diz "pá, estás no teu direito de mandar as tuas piadas, mas elas promovem a discriminação de uma minoria porque propagam e validam estereótipos nocivos já intrínsecos na nossa sociedade e, assim, têm o potencial de se traduzir em dificuldades sociais reais na vida das pessoas que pertencem a essas minorias", não somos os novos agentes da PIDE a tentar impedir-vos, grandes lutadores de causa nenhuma, de expressarem a vossa sagrada opinião. Quanto mais, são vossos amigos: estão a dar-vos a metafórica pancadinha no ombro, aquele sinal de que só devem prosseguir com o vosso discurso se querem ganhar fama de idiotas sem educação social.

Ah, e para aqueles que gostam de evocar os antepassados nestas situações, e bradar "o 25 de abril não se deu, os nossos antepassados não sofreram, para agora nos quererem proibir de dizer o que pensamos!". Também tenho quase a certeza que eles não foram para a rua enfrentar a ditadura pelo teu direito a mandar uma piada de "gays são isto" e "mulheres são aquilo”, mas isso sou só eu.

E para os que se vedam da opinião de que a comédia não deve ter limites, e de que a sátira é isso mesmo, gozar com todos e mais alguns, para continuarem a exercer a vossa questionável atividade, pois só tenho a dizer: tenho pena.

Tenho pena de que não entendam que a sátira foi criada de forma a questionar organismos de poder de forma a tentar provocar uma mudança no status quo – e não como mecanismo ao serviço dos preconceitos das maiorias para afundar as minorias ainda mais do que já estão.

Tenho pena de que não entendam que sim, mais uma vez, podem fazer o vosso humor “negro” à vontade, agora estão é a ser ridículos se pensam que piadas batidas sobre minorias são inovadoras ou “desafiadoras do politicamente correto” – porque tenho quase a certeza que uma coisa que é repetida por todo o santo portuguesinho na esplanada do café não é propriamente inovadora e assaz corajosa. A diferença entre uma piada desse cariz contada por um comediante de stand up e o Zé da tasca é só o meio – porque o nível de entendimento sociocultural e o objetivo são os mesmos.

Portanto, basicamente é isto: querem mandar as vossas piadas para onde todo um público as ouça, estão no vosso direito. Mas não se queixem quando o público vos mandar dar uma volta ao bilhar grande – porque também estão no direito deles.

Mariana Ramos | a52071

publicado por - fcar - às 11:07 | comentar | ver comentários (4) | favorito
11
Abr 16
11
Abr 16

Atualidade dos reality shows

Estamos em 2016. Há 16 anos que os reality shows fazem parte das conversas dos portugueses e que entram pela nossa casa dentro. O primeiro foi o Big Brother , em 2010, que foi sucesso de audiências, tanto que até hoje ainda existe esse formato, como é o caso de Love on Top, que estreou no passado sábado. Criado de raíz pela TVI foi, a partir desse dia um líder de audiências.

Muitas pessoas falam mal destes programas porque as pessoas que entram estão, basicamente, a querer serem projetadas para o “passeio da fama” sem terem que fazer muito para lá chegar, digamos que é o caminho mais fácil para isso. Se pensarmos bem é isso mesmo que acontece. Marta Cardoso, Fanny Rodrigues e João Mota são alguns dos nomes que ainda permanecem no mundo da televisão tudo porque participaram num reality show.

Mas, tirando essas partes da fama, ao longo dos anos os reality shows têm vindo a melhorar e a evoluir. Como? Basta vermos agora o programa mais recente da TVI. Tal como o programa em sim, a produtora criou também uma aplicação ( app ) para nós, os espetadores terem a possibilidade de terem algum poder sobre os participantes. Disponível para Android ou IOS esta aplicação permite candidatar-se ao programa, votar e até enviar mensagens para que apareçam nos diários.

Assim, vemos que a produção está cada vez mais a apostar na tecnologia visto que esta tem um grande impacto na sociedade em geral e que por vezes as nossas vidas giram à volta dos smartphones .

Solange Antunes

Nº51998
publicado por - fcar - às 15:57 | comentar | ver comentários (10) | favorito
04
Abr 16
04
Abr 16

Um mundo cada vez mais estranho

 

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Cada vez mais vivemos num mundo de modas. Algumas são divertidas, úteis e fazem sentido, outras nem um bocadinho, sendo ridículas até.                          Ultimamente as redes sociais tornaram-se num verdadeiro Google Maps social, onde é fácil descobrir por onde andam os nossos “amiguinhos” virtuais. Basta que os serviços de localização dos nossos aparelhos digitais estejam ativos para que tudo se saiba. É porém necessário, que exista o desejo de revelar ao mundo por onde andamos, claro. Mas isso não falta…                                                                                A parte engraçada deste fenómeno é que só se utiliza esta ferramenta de localização, digamos, quando se está num sítio dito «in» (na generalidade nos casos). Porque de nada nos servem estas “criações” se estivermos num sítio sem interesse ou com pouca classe. Isto porquê?! Porque mais uma vez os sítios medíocres não atraem gostos, nem coraçõezinhos. Muito menos aquele Emoji com o bonequinho de boca aberta.                                                                                                        É a realidade pura e dura. Vivemos numa sociedade fútil que só se interessa com o que os outros pensam, porque caso contrário não estava tão enraizada toda esta cultura «do impressionar» o próximo, porque sinceramente, para mim, é somente disso que se trata. É chato e irrelevante saber se os nossos “amiguinhos” estão na Atalaia ou no Camboja. É a privacidade de cada um!  Mais do que isso, esta manobra pode ser perigosa! Porque nem só as pessoas que conhecemos pessoalmente estão a par das nossas publicações.                                                                   Há que aproveitar a vida. Viver o momento. É importante não deixar que a futilidade seja mais forte de que uma memória e mais do que tudo, é essencial não deixar que ela substitua a inteligência.  

*Seria muito importante colocar este pequeno símbolo para dar ênfase e sentido ao texto, fazendo uma similitude às localizações do Facebook e outras redes socias. Obrigada. 

 

Joana Rodrigues: 51712

publicado por - fcar - às 20:13 | comentar | ver comentários (5) | favorito