13
Dez 15
13
Dez 15

O que são ciber armas?

As ciber armas, são programas informáticos concebidos essencialmente para

espiar países ou organizações específicas incluídas na orgânica de um país.

Exemplos disso são os programas de malware; Duqu, Stuxnet ou o mais

recente Flame.

Este tipo de aplicações enquadra-se num projeto mais global de guerra

eletrónica que decorre nos escuros corredores da Web, este tipo de guerra

está a afetar sobremaneira os países, a geopolítica e a economia mundial,

sendo que ainda não se percebeu completamente o real alcance e implicações

deste tipo de guerra.

Implicações para o utilizador comum

Esta nova maneira de fazer a guerra, traz ao utilizador comum acrescidas

preocupações. Desde logo as quebras de serviços que podem trazer, portais

Web fora de serviço, bancos e instituições governamentais, redes de

abastecimento de água, redes elétricas ou outros serviços que estejam

interdependentes da utilização de serviços informáticos. Surgem também

algumas questões ao nível da proteção de dados, uma vez que as redes dos

países podem ser penetradas e os dados dos seus cidadãos roubados, nunca

se sabendo onde e a quem esses dados posteriormente poderão ser

entregues.

Quem faz o quê?

Atualmente muitos países já dispõem de unidades militares especializadas em

guerra eletrónica, estas unidades de ciberguerra atuam ao nível quer da

ofensiva quer da contra espionagem tentando mitigar e descobrir eventuais

brechas nos sistemas do próprio país. No caso da ofensiva, estas unidades

destacam-se pela espionagem, sabotagem e roubo efetivo de informações em

países com os quais se encontrem em conflito de interesses ou mesmo em

países amigos. Existe também ao nível da contrainteligência muito trabalho

efetuado de combate ao terrorismo internacional e a outras organizações

criminosas.

Joel Oliveira

50621
publicado por - fcar - às 17:56 | comentar | favorito
09
Dez 15

Sociedade de aparência

Hoje em dia reparamos em tudo: o sapato, a calça, a meia, o brinco, o cabelo, enfim, tudo. Tudo o que seja bem material é visto, é comentado, é comparado. Estamos perante uma sociedade de imagem. O culto do “eu sou melhor que”, “eu visto-me melhor que”.

Onde é raro o amor por amor, sem interesses, o que prevalece é a imagem que queremos passar. Como estamos ou como somos já não importa. Importante sim é como os outros nos vêm.

Aquele telemóvel mais caro, o sorriso direito, a blusa que saio na coleção de ontem, o último grito da moda, queremos tudo. Consumir tudo do bom e do melhor. Para os outros nos verem como os bons e os melhores.

Mas será isto correto? E de onde vem isto? Dos meios de comunicação. Cada vez mais passam a ideia de que tudo é possível, de que podemos ter tudo, bombardeando informações sobre todas as atualidades materialistas, levando-nos ao desejo e posteriormente ao consumo.

Comecem a ver com olhos de ver, a querer ser QUEM QUEREM SER, porque quem vive de aparências, morre sem qualquer imagem.

Emídio Pontes, nº52270
publicado por - fcar - às 16:52 | comentar | ver comentários (1) | favorito
09
Dez 15

Cuidado com os plágios

Quando criamos algo temos sempre de ter em atenção se não estamos a copiar ou a imitar algo que já foi feito. Por outro lado, como criadores também temos de ter o cuidado de garantir que temos direitos sobre a nossa criação para que ninguém nos copie e fique com os louros da nossa obra. Como tal, há direitos de autor, copyright e licenças creative commons que servem exatamente para esse efeito, sendo que há algumas diferenças entre estas. O copyright corresponde apenas à parte patrimonial que o autor possui sobre a sua obra, ou seja, aos direitos económicos que o mesmo tem sobre ela, podendo-a vender e passar, assim, para outra pessoa os direitos da obra. No entanto, os direitos de autor já garantem eficazmente o nome do criador como autor da obra, pois prendem-se com direitos intelectuais, os quais não podem ser transportados para outra pessoa nem por via económica. Há ainda as licenças creative commons que são muito semelhantes aos direitos de autor, mas que têm a particularidade de permitir que partes das obras sejam utilizadas e copiadas por outras pessoas sem retribuição financeira por parte destes outros indivíduos, sendo que os licenciantes podem alterar a qualquer momento a forma como querem permitir que a sua obra seja usada. Dai que haja uma grande diferença entre plagiar e usar fontes autorizadas, pois fontes autorizadas são aquelas que o seu próprio autor autoriza a sua utilização, seja por meio das licenças creative commons, seja por venda dos direitos económicos da obra. Por outro lado, plagiar é fazer uso de outra obra sem ter permissão do seu autor para o fazer, o que pode desencadear processos em tribunal e o pagamento de uma avultada recompensa pelo seu uso indevido, especialmente se esse plágio tiver sido feito para fins comerciais. Miguel Lourenço - 51902

publicado por - fcar - às 14:16 | comentar | ver comentários (1) | favorito
08
Dez 15

A Contracultura Selfie

Muito se fala estes dias sobre a “cultura selfie ”, a “geração selfie ”, o escárnio e o desprezo a tudo quanto sejam jovens (e às vezes menos jovens) que esticam o braço para tirar uma foto a si próprios com aquela abençoada câmara frontal do smartphone que lá tiverem. Bom, às vezes nem tão abençoada é, já que a qualidade de imagem de uma câmara frontal é só equiparável a uma daquelas câmaras de cartão e papel de alumínio que os alunos de Fotografia Analógica constroem como projeto inicial da disciplina. Mas sempre é melhor que usar a câmara traseira e rezar para que a foto às cegas não saia tremida.

Mas divago. Muita gente vê estas designadas selfies o pináculo da vaidade e arrogância. Como se este pináculo não pudesse ser mais facilmente encarnado pelos nossos longínquos antepassados de classes mais abastadas que, se bem me recordo, pagavam rodos de dinheiro a pintores famosos e ficavam sentados, imóveis, horas a fio, para que pudessem ser imortalizados por estes a tinta a óleo e molduras floreadas a ouro a modo de serem observados em todo o seu esplendor estilizado pelas gerações seguintes. Não, este tipo de vaidade aparentemente fica a milhas de uma foto editada em cinco minutos no Retrica.

Mas os opositores às selfies são amnésicos em relação a muita coisa para além disto. Esquecem-se, por exemplo, que a publicidade atualmente tem como alicerce o esfrangalhar da autoestima dos jovens. Come menos, veste-te com roupas mais caras, usa maquilhagem e medicamentos para as borbulhas. Só tens valor se te vestires assim, se te comportares assim, se tiveres isto e comeres aquilo e fizeres isto. A publicidade e a própria sociedade endereçam os jovens com um tom de condescendência arrogante, um “ainda não és nada, ainda não vales nada”. O valor de alguém está preso ao seguir de um status quo rígido, aparentemente imutável, intrinsecamente comercial. As empresas lucram com a baixa autoestima dos jovens – é um facto, apesar de disfarçado e nunca admitido.

Então não será, cogito, o ato de tirar uma selfie uma rebelião contra esse sistema?

Alguém que tira uma selfie diz nas entrelinhas: “este sou eu. Eu tiro fotos a mim próprio porque gosto de mim. Sou eu próprio que a tiro porque controlo a forma como me apresento”. E fora com as condescendências de que gostar de si próprio é igual a vaidade, de que uma autoestima alta é o mesmo que arrogância. Baixa autoestima é tóxica, torna as pessoas inseguras, duvidosas das suas próprias capacidades, incertas do seu lugar no mundo, moldáveis por empresas, entidades, publicidade, marcas. Uma autoestima alta é a segurança de saber que temos lugar, que merecemos os nossos sonhos, as nossas opiniões. É saber que temos valor, ainda que tudo à volta o negue. Será uma selfie capaz de atingir tudo isto? Não necessariamente. Mas o escárnio face a uma demonstração de autoestima certamente que também não ajuda.

Tirar uma selfie é um ato de amor próprio num mundo que lucra com o ódio. Deixem lá as pessoas tirarem o raio da foto.

Mariana Ramos | a52071
publicado por - fcar - às 21:56 | comentar | ver comentários (1) | favorito

As redes socias não são reais

Cada vez mais as redes sociais são usadas como um “campo de batalha” , uma espécie de competição, onde o que importa é quem é a mais bonita, quem tem as melhores fotos, quem tem a melhor vida, etc. No entanto, grande parte daquilo que vemos e que temos acesso são falsos cenários, com falsas vidas criadas para atingir o maior número de seguidores possíveis.

Uso como exemplo o caso de Essena O’Neill, uma rapariga australiana com 18 anos, que desde o s seus 16 an os posta fotografias, no seu instagram, para através do seu estilo de vida e beleza obter milhares de seguidores. Os anos foram passando e Essena tornou-se um fenómeno. Tudo o que importava para esta adolescente era ficar bonita nas fotografias e dar a entender que tinha uma vida perfeita, quando na verdade se sentia infeliz . C hegou a ser paga para tirar fotos com determinadas roupas e parecer feliz. A australiana cansou-se de e sconder o que realmente sentia. De cidiu mudar o nome do seu instagram para “Social Media Is Not Real Life ”, apagar cerca de 2000 das s uas fotos e voltar a publicar alguma s delas , mas desta vez com descrições bastant e diferentes . Desta vez, as descrições eram sobre o dia e as condições em que tirou cada foto:

"Nesta foto tinha acne, isto é apenas muita maquilhagem. Estava a sorrir porque pensava que estava muito bonita. A felicidade baseada no exterior vai sufocar o teu verdadeiro potencial neste mundo".

“ Foi preciso tirar 100 fotos iguais para o meu estômago ficar bem. Quase nem comi neste dia. Quase gritei com a minha irmã mais nova para continuar a tirar fotos até ter, de certa forma, orgulho nisto."

"A única coisa que me fez sentir bem neste dia foi esta foto. Que deprimente." (Diz de uma foto da sua barriga)

Num recente vídeo que fe z a “ modelo ” desabafa "Eu tinha tudo e era miserável. Porque quando deixas que os números te definam, deixas que te definam por algo que não é puro, não é real". As redes sociais não são reais! Nã o queiram ser como o que vêm nas redes sociais. Nem sempre aquilo que parece é. Vivam a vossa v ida. S ejam felizes com o que têm e como são. A vida é muito mais do que fotografias de um mund o plástico perfeito.

Inês Aivado | 49453
publicado por - fcar - às 16:02 | comentar | ver comentários (4) | favorito

Será que estamos em 1984?

Na obra distópica 1984 de George Orwell, o personagem principal , Winston Smith , e toda a sociedade, era m constantemente vigiado s por telescreens que estavam instalados por toda a parte . Na rua, em casa, no trabalho, n ada escapava ao Big Brother . Apesar de esta realidade não se assemelhar totalmente ao nosso quotidiano, podemos pensar na quantidade de aparelhos que passam pelas nossas mãos durante toda a nossa vida, os nossos tablets e smartphones dos quais somos tão dependentes, todos eles detentores de câma ras instaladas , o que faz com que tenhamos a sensação de estarmos a ser constantemente o bservados . E não é só nos nossos dispositivos que isto acontece, e xistem câmaras de vigi lância por toda a parte, é praticamente impossível fazermos alguma coisa sem que a nossa imagem seja gravada. Para além disto, também somos controlados de outras formas: as redes sociais e os motores de busca têm um grande controlo sobre tudo o que pesquisamos na internet, assim como os sistemas e aplicações de localização onde todos os nossos passos podem ser registados.

Outro dos conceitos sensacionais explorados neste un iverso de Orwell é a criação do newspeak : u ma nova língua na qual as palavras são eliminadas, para que subsistam apenas formas de expressar . Será que os emojis se estão a tornar numa nova forma de newspeak ?

Certamente que estamos em 2015, não em 1984. No entanto a nossa situação revela cada vez mais uma enorme invasão à nossa privacidade como uma privação à liberdade a que temos direito.

Catarina Pereira a50634

Filipa Grade a50044
publicado por - fcar - às 14:22 | comentar | ver comentários (1) | favorito

Papel vs Tecnologia

Tem-se vindo a notar uma redução da utilização do papel nos últimos tempos. A sua substituição pelo meio digital tem sido notória em diversos setores. Isto deve-se não só ao facto de assistirmos diariamente a uma revolução tecnológica, mas também a uma alternativa para o desenvolvimento sustentável. Ao utilizarmos os nossos smartphones , tablets e computadores iremos estar a reduzir a utilização do papel e consequentemente a contribuir para o melhoramento do meio ambiente, porém, o gasto de energia irá ser maior, e a necessidade de preservar documentos em papel ainda mais. Esta revolução irá trazer com ela uma mudança cultural enfrentada por grandes resistências e algumas críticas, principalmente devido à incerteza do armazenamento dos dados em formato digital. A incerteza/insegurança irá perdurar, mas o que prevalece de momento é o meio ambiente e a maneira como o preservamos.

Catarina Pereira

Filipa Grade
publicado por - fcar - às 14:21 | comentar | favorito (1)

O tempo (pago) de Mudanças

Para a sociedade, a tecnologia de consumo são um bem essencial para o quotidiano , as coisas que usamos diariamente mudam a cada segundo , principalmente quando gostamos de estar em cima do acontecimento, a pior prática executável para qualquer carteira.

Para grande parte das pessoas, que têm como profissão escoltar o desenvolvimento tecnológico também é verdade que anda tudo muito depressa, principalmente os novos gadgets, e a evolução tecnológica de aparelho para aparelho.

A evolução dos ecrãs, por exemplo, estão a mudar radicalmente o mundo, pois estão cada vez melhores, mais rápidos e mais impressionantes. Todas estas mudanças são boas para a evolução tecnológica mas serão assim tão boas para as nossas finanças?

Inês Figueiras nº50822
publicado por - fcar - às 13:08 | comentar | ver comentários (2) | favorito
08
Dez 15

Hashtag: #GOALS?

O título diz tudo. Isto é algo que tem vindo a bombardear redes sociais, como o Twitter, MySpace, Instagram , Facebook , etc. Estão por todo o lado. Acompanham descrições de fotos, comentários, ou simplesmente substituem toda a descrição ou qualquer emoção que resta dela. A verdadeira razão pelo qual as hashtags (em Português, etiquetas) foram criadas foi para criar um catálogo de tudo o que publicamos na internet, seja imagens, texto, vídeos, entre outros. Porém, as hashtags adquiriram um sentido totalmente diferente. Para uns, uma forma barata, senão mesmo gratuita, de conseguir maior visibilidade e maior quantidade de gostos nas suas publicações; para outros, a única forma de exprimir o que sentem.

Todo este paleio não veio do nada, como é óbvio. A hashtags que me tem vindo a causar alguma confusão – não por me confundir com alguma coisa, mas simplesmente porque não encontro uma maneira plausível de compreender uma mera razão por detrás do uso da mesma – e, de certa forma, preocupação pelas gerações futuras e o que as mesmas esperam do seu futuro é a # Goals .

Para quem não sabe – e ainda não sei se isso é algo positivo ou não, a palavra “ goals ” é, naturalmente, de origem americana cujo significado, em português, é “objetivos”. Neste contexto, quando é mencionada nas redes sociais seguido de um # (cardinal), simboliza “objetivo de vida”, algo inatingível, um sonho que nunca se vai tornar real, porque, sejamos honestos, na maioria dos casos, retrata uma realidade quase onírica. A forma mais fácil de vos mostrar, queridos leitores, do que falo é com um exemplo real de um casal cada vez mais famoso no Instagram .

Jay Alvarrez (@ jayalvarrez ) , de 19 anos, e Alexis René (@ alexisreneg ) , de 18 anos, são um casal de modelos extremamente populares no Instagram e ambos protagonizam dois vídeos, que podem ser acedidos facilmente no Youtube, produzidos por Jay, que mostram o estilo de vida ridiculamente fantástico que vivem . E, por favor, dispensem mesmo uns minutos do vosso tempo para pesquisar os vídeos só para terem uma noção do que falo. Viagens, paisagens de sonho, atividades radicais, hotéis, casas, carros, entre outros sonhos de qualquer pessoa, são o mais frequente nas suas publicações a que toda a gente parece chamar de “objetivos de vida”. É mesmo com pesar que leio milhares de comentários de vários utilizadores da rede social a catalogarem este estilo de vida como # goals .

Antes de alguém criticar e dizer «só estás a dizer isso, porque tens inveja»: não. Claro que é um estilo de vida brutal; cla ro que amava saltar de um avião, de um balão de ar quente, ou nadar com raias nas Maldivas; claro que também adorava possuir um corpo totalmente musculado e tonificado como ambos têm; mas não. Não confundo uma relação amorosa associada a um estilo de vida com a imagem que eles querem passar disso.

Na inte rnet, é muito fácil recriar o tipo de vida que se quer transparecer para os outros. É fácil tornar tudo muito mais feliz, muito mais entusiasmante, muito melhor do que aquilo que rea lmente é. Na internet, pode-se tirar uma fotografia a ti e torná -la 100 vez mais apelativa e distorcê-la da realidade que nã o se quer nem se consegue aceitar. De tudo o que disse até agora , duvido que haja algum ponto mais grave (e triste) do que parecer -se mais feliz do que realmente se é. Concluindo, nas redes sociais em geral, podemos criar uma imagem de nós próprios que em nada coincide com aquilo que somos, com aquilo em que acreditamos e com aquilo que realmente sentimos.

Mas por que razão é que esta hashtags # goals me incomoda verdadeiramente?

As pessoas que assistem a estes vídeos e às publicações diárias do Instagram deste casal sentem-se inseguras em relação a elas próprias, em relação às suas próprias vidas e em relação às relações que estabelecem com as pessoas à sua volta. Catalogam Jay Alvarrez e Alexis como “objetivos”, quando, na verdade, o que precisam é de definir objeti vos concebíveis para as suas próprias vidas . Uma das maneiras de o fazer é, por exemplo, deixarem de se comparar a outras pessoas cuja vida é exposta a 10% na internet, mas com uma dimensão de 99%. Tudo o que publicam no Instagram corresponde ao que aparentam ser, ao que selecionam de melhor para passarem a imagem de uma vida feliz e sem preocupações.

Não faz mal estudar aos 18 anos e lutar pela sua educação, ter um trabalho e contribuir para a sociedade! Mas se ficarem sentados a ver outras pessoas a fazer tudo o que sempre quiseram fazer, nunca irão concretizar esses sonhos, porque não estão a lutar por um objetivo maior que vos possibilita atingir esses sonhos. Em vez disso, estão demasiado ocupados a ver pessoas a concretizar os seus sonhos!

Se as pessoas deixarem de procurar nas outras um Jay Alvarrez ou uma Alexis René , que são os exemplos que peguei para fundamentar a questão deste texto, talvez se sentirão mais felizes por simplesmente serem quem são, viverem do modo que vivem e darão, consequentemente, mais valor ao que têm e a quem têm ao seu lado. Larguem o Facebook , Twitter, Instagram , o que quer que seja, desloquem-se até à biblioteca mais pert o de si, leiam um livro , encham-se do conhecimento que vos leva mais longe e, quando derem por si mesmos , estão mais perto do estilo de vida que querem ou dos sonhos que ambicionam do que estavam antes, enquanto comentavam # goals numa foto do Instagram . É tudo.

Madalena Inverno
publicado por - fcar - às 09:39 | comentar | ver comentários (1) | favorito
07
Dez 15
07
Dez 15

Quando poderemos viver sem banalidades?

Para quê banalizar tanto as coisas? A palavra e o acto banalizar , transformar valores em algo comum, tornou-se a acção mais praticada hoje em dia. O que antes tinha algum peso na sociedade hoje deixou de o ter, como a educação de um filho, a presença dos pais no seu primeiro d ia de aulas, o dizer a palavra «amo-te» ou «obrigada» , até mesmo a morte, se tornou banal.

Curioso não? Algo tão forte e que no nosso quotidia no é esquecido de um «dia para o outro» , como se de perder uma peça de roupa se tratasse.

As tecnologias, em certa parte, estão relacionadas com o sucedido. Porque não agradecer a uma pessoa e estar com ela pessoalmente em vez de colocar « likes » sucessivos no Facebook para mostrar que «estou aqui a ver o que estás a fazer»? Expressar uma emoção, para quem está do outro lado do ecrã, nunca antes tinha sido tão fácil. Porque não mandar um simples « lol »?

Acções que antes eram tão «normais» hoje são algo de grande, algo que custa a fazer, a dar, a contribuir.

Catarina Palma
publicado por - fcar - às 19:20 | comentar | ver comentários (2) | favorito