28
Nov 15

Web 2.0 – a chegada da liberdade de expressão ao Mundo digital

Quando a World Wide Web surgiu, a mesma não era igual à que hoje temos acesso. As suas características e objetivos iniciais foram se atualizando com o passar do tempo e com a alteração da necessidade das pessoas. Dai que, a primeira versão da World Wide Web era denominada por Web 1.0, evoluindo posteriormente para Web 2.0.

Deste modo, a Web 2.0 só viria a surgir em 2004 apresentando grandes diferenças da 1.0, tanto a nível tecnológico como social. Enquanto na Web 1.0 o consumidor/utilizador apenas tinha acesso ao conteúdo lá exposto; na Web 2.0 o mesmo pode interagir com a informação do conteúdo, alterando-o e produzindo novas informações que irão promover a expansão de novas redes de Web. A Web 1.0 era totalmente o oposto do que presenciamos, quase como uma espécie de ditadura internauta, pois nela apenas os responsáveis pelas cerca de 10 mil páginas que haviam em 1994 podiam publicar algo, não permitindo comentários exteriores nem alterações de conteúdo. As outras pessoas que não tinham possibilidades financeiras para terem uma página de Internet, estavam limitadas a serem meros espetadores de informação, em vez de colaborarem com a rede.

Por outro lado, a partir de 2004 com a Web 2.0, pôs-se fim a esta “ditadura” com o desenvolvimento de funcionalidades e ferramentas que possibilitam a qualquer comum utilizador criar conteúdo e interagir com o conteúdo criado por outros, ajudando a alastrar, assim, a World Wide Web. Facebook, Youtube, Wikipedia e Blogspot, são algumas das ferramentas que permitem a criação e partilha de informação, a exposição de uma opinião por parte de quem usufrui, bem como um contacto mais intimista entre quem produz e quem consome. As redes sociais como o Facebook e Twitter permitem aos seus utentes publicarem e partilharem assuntos do seu interesse pessoal, originando reações de outros utilizadores que expõem o seu ponto de vista sobre aquilo que foi publicado. O Youtube, por sua vez, é uma ferramenta online que dá a possibilidade de qualquer pessoa fazer uploads de vídeos originais ou até de outras entidades que pretendam expor com o mundo digital. A Wikipedia, no entanto, é um site mais direcionado para a informação, com a particularidade de qualquer utilizador poder alterar o que está lá apresentado, melhorando ou piorando a informação disponível. Quanto ao Blogspot, o mesmo permite que qualquer pessoa tenha um espaço informativo de sua autoria, com conteúdos seus, mas sempre passível de ser comentado por outros.

Em suma, o novo mundo digital originado pela Web 2.0 é uma era em que as pessoas têm constantemente influência na informação disponível, seja por forma direta (criação de conteúdo) ou por forma indireta (comentários e partilha de conteúdos publicados), o que faz com que a cada segundo que passa haja milhares de informações inéditas na Internet, enquanto na Web 1.0 as pessoas se limitavam a visualizar o que um grupo restrito lhes disponibilizava, sem se pronunciar digitalmente sobre tal. Pode-se dizer que a Web 2.0 corresponde à “liberdade de expressão” do mundo online .

Miguel Lourenço
publicado por - fcar - às 23:09 | comentar | ver comentários (2) | favorito
28
Nov 15

Curiosidades da Internet…

A Internet surgiu nos Estados Unidos da América, mais propriamente, em 1969. Nessa altura, vivia-se um período de guerra, a conhecida Guerra Fria. Como tal, o grande objetivo estabelecido era desenvolver uma rede de comunicações que interligasse os supercompu tadores da defesa americana com algumas universidades.

Esta rede de comunicação foi criada e pensava como solução de interação caso houvesse um ataque nuclear, de modo a evitar interrupções comunicativas . Curiosamente, o desenvolvimento desta rede de comunicação foi confiado pelo Departamento de Defesa Norte-americano à DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency ), que, em 1972, apresentou a ARPANET. No i nício dos anos 80, a ARPANET ado tou um conju nto de protocolos – TCP/IP – permitindo a s universidades, centros de investigação ( MSFnet ) e outros departamentos militares ( MILnet ) e governamentais americanos criarem as suas próprias redes e, também, terem acesso à ARTANET.

Consequentemente, n asce assi m a Internet: a rede das redes. No início dos anos 90, a Internet começa a ser explorada comercialmente, o que potenciou o seu grande crescimento, permi tindo que qualquer pessoa tivesse acesso ao sistema de uma forma económica. E, por fim, até aos dias de hoje, já não conseguimos percecionar a imensidão e extensão deste poderoso meio que é a Internet.

Beatriz Teixeira, 52791
publicado por - fcar - às 21:39 | comentar | favorito
25
Nov 15

O papel das marcas

Hoje em dia, há uma variedade de produtos que se encontram no mercado, à disposição dos consumidores . O s produtos que têm em comum o suficiente , diferenciam-se entre si através da marca. Neste sentido, a marca contribui para o processo de decisão do consumidor, à medida que discerne o produto ou serviço em relação à concorrência.

Uma marca bem sucedida é aquela que cria uma forte conexão com a mente do consumidor deixando uma impressão duradoura. Portanto as marcas devem procurar satisfazer as espectativas dos consumidores, para que criem uma notoriedade associada a uma reputação positiva.

A evolução do conceito de marca surge associada ao próprio desenvolvimento do marketing, interessado em conhecer melhor as formas de influenciar o comportamento dos consumidores.

O marketing ajuda a descobrir o potencial das marcas como forma de apelo ao consumo, muito para além das funções clássicas de distinção da concorrência e identificação do produtor.

Embora já não se entenda tanto a publicidade como a forma privilegiada de comunicação da marca, a verdade é que o anúncio publicitário deve ser considerado como uma contribuição para o signo complexo que é a imagem de marca, que conduziram ao reconhecimento pleno da noção de “imagem de marca” no domínio do marketing mix.

No meio dos media esta imagem de marca tem um poder bastante significativo. Por exemplo, a s imagens da publicidade transmitem uma verdade incontestável e de fác il apreensão, fazendo com que o espírito crítico dos espectadores seja suplantado por respostas visuais sedutoras. Importa ainda sublinhar que as receitas dos me dia , sobretudo o meio televisivo, advêm em m assa dos anúncios publicitários transmitidos. Desta forma, é essencial que os media elaborem uma gestão organizada das marcas, uma vez que é fundamental ter conhecimento do que se valoriza mais. A procura agregada dos consumidores e a cre dibilidade da marca em si são dois critérios determinantes para a gestão dos conteúdos dos media .

Posto isto, concluímos que a marca tem um papel de destaque na sociedade, recorrendo aos media como intermediário para atingir os seus objetivos , isto é, veicular a sua mensagem de forma a que o consumidor a coloque em prática.

Beatriz Teixeira, 52791

Inês Figueiras, 50822

Marta Santos, 51766

Neusa Jesus, 51591
publicado por - fcar - às 15:19 | comentar | ver comentários (1) | favorito

O excesso de informação e a ignorancia

Tendo em conta o texto do ilustre José Saramago, posso dizer que estou em total consonância com a ideia de que estamos mais ignorantes, mesmo quando tudo à nossa volta parece evoluir. E ssa mesma evolução não passa na maioria dos casos pela nossa maneira de pensa r e de agir. Não fomos ensinamos nem preparados para lidar com tais avanços.

Tal como o escritor refere, ficámos perdidos numa espécie «de selva», onde os mais bárbaros ganham. Bárbaros? O que é que o avanço tecnológico tem ver com bárbaros? Tudo. O avanço tecnológico trouxe-nos informação, contactos, «amigos virtuais», a possibilidade de descobrirmos tudo, a possibilidade de vermos alguém à distância e muito muito mais. Mas… Tudo isto iria ser usado por to do s . Será que este facto não ocorreu a ninguém? Bem, o que quero dizer é que a globalização tornou a nossa vida de comuns mortais mais facilitada e dinâmica (por vezes) , mas surgiu como um poderoso meio de difusão de coisas más , tais como redes organizadas de tráfico d e seres humanos, redes de pedofilia , nascimento de novas ceitas e organizações, que finalmente, tiveram a oportunidade de se juntar, de partilharem tudo e mais alguma coisa, e claro, não podia deixar de falar no terrorismo, o flagelo do século XX I.

Obviamente que é impensável um acesso à Internet condicionado, pelo m enos para nós ocidentais que vive mos da e para a In ternet. Mas a realidade é que em muitos países com regimes políticos fechados, isto é ainda uma realidade (apesar do acesso à Internet já ser permitido em países como a Síria). Será que estas restrições não evitaram inúmeros ataques dos quais eu falei anteriormente? Na minha opinião sim.

Todavia, não é isso que acontece hoje. O mais perigoso homem tem acesso à Internet, como eu e todos. Podem-se planear ataques bombistas desde o Iraque para serem acionados nos Estados Unidos. Isto é um avanço total… mas na degradação da humanidade.

A quantidade d e informação que paira na Rede, sobre tudo e todos, torna-nos também mais vulneráveis. Podemos ser alvo de roubo de identidade no facebook , ou mais grave, dados sobre agentes secretos dos EUA podem cair nas mãos erradas. Os avanços e tudo o que evoluiu no nosso mundo foram aproveitados de forma perigosa na maioria dos casos. Fazendo de nós ignorantes. Um paradoxo. O Facebook que apareceu como uma base d e dados para encontrar «amigos», tornou-se numa rede de pessoas mesquinhas, mal-educadas, intolerantes e ridículas. Uma boa ideia é transformada num autêntico «campo de batalha» e porquê? Porque somos ignorantes. Deixamos que tudo se torne em algo perigoso. Os avanços fazem-nos recuar mais. Não estamos a salvo.

Com tudo a que todos tê m acesso , o mundo está em perigo. Tudo pode acontecer e quase ninguém pode fazer nada para impedir. Nem mesmo as forças especiais ou os serviços secretos. Todos nós somos um alvo. Proliferam ideias. Boas e más. E é isso que o avanço traz. Problemas e desafios maiores. E podemos não saber lidar com eles .. .

Joana Rodrigues: 51712
publicado por - fcar - às 13:18 | comentar | favorito
25
Nov 15

Excesso informação = Desinformação?

In “La Jornada”, José Saramago, pretende dizer que nos dias de hoje o acesso à informação é tão abundante e excessivo, por parte de todos os meios de comunicação social a que temos acesso , que o cidadão é obrigado a ler tudo, a acreditar em tudo e não consegue fazer uma seleção apropriada daquilo que é real ou não.

Passo a explicar, muitas vezes são inúmeras as notícias que se encontram na Internet que lemos ao inicio da manha e chegamos à hora de almoço, aquando da visualização do Jornal da Uma, e nos apercebemos que aquilo que lemos não é assim tão real, ou que não foi onde lemos, ou não se passou como diz, etc. Ou seja, nós de manha informamo-nos acerca de um assunto, poderemos discuti-lo com outrem, defendemos a nossa opinião e no fim de contas podemos estar a fazer um papel de idiota. Pois, a outra pessoa que nos ouve pode estar bem mais informada e ter procurado e apurado o meio de informação que leu para saber se aquilo que lá dizia estava correto.

Assim sendo, no meu ponto de vista, acho que antes de falarmos de qualquer assunto deveremos ler e ver outros canais, jornais, rádios, sites , etc., para tentar descobrir o que está certo ou não. Não nos deveremos deixar influenciar pelo excesso de informação que a Internet nos oferece, que o feed do facebook apura de minutos em minutos, pois ler notícias erradas leva-os à desinformação total.

Exemplo disso foi o acontecimento no passado 13 de Novembro em Paris. Após a tragédia, na internet, a semana seguinte, foi inundada de inúmeras notícias afirmando outros atentados, que aviões iam ser abatidos, que Londres iria ser bombardeada, que Portugal estava na mira do Estado Islâmico, entre tantas outras coisas, não afirmo que isso seja mentira, no entanto, o excesso de informação foi tanto, as pessoas liam tanta coisa de hora a hora que já não saberiam o que pensar, levando a população de muitos países ao desespero, as pessoas vivem com medo e o pânico toma conta delas. Porquê? Porque, mais uma vez, a informação recebida não foi selecionada!

Por isso, mais vale saber selecionar do que sermos uma “porta” aberta da informação desinformada que nos rodeia no quotidiano!

Mariana Vilaça – 41708
publicado por - fcar - às 10:00 | comentar | ver comentários (1) | favorito
23
Nov 15
23
Nov 15

Será que amanhã iremos inovar?

Todos nós sabemos que o nosso mundo está em constante mudança e alternância. Nós, como cidadãos, deveríamos ter a iniciativa e o espírito de inovação e evoluçã o para criarmos um sítio ainda melhor de se viver num futuro. Não é possível determinarmos que idade tem a nossa “casa” mas sei que independentemente da sua idade, nós temos o dever de preservá-la para os próximos que virão. Estamos aqui, p or uma mera passagem, e deveríamos dar valor ao pouco tempo que estamos cá, era suposto (ou não) termos uma vontade estrondosa de querer melhorar o mundo, de querer ajudar as pessoas, de querer criar um ambiente favorável e saudável a todos. O problema é, somos muitos, e nem todos pensam da mesma maneira , cabe-nos compreender e apaziguar as relações entre todos. Com o avanço tecnológico, o quotidiano das pessoas foi-se adaptando às novas tendências, deixamos de dar importâncias as simples coisas do dia. Afirmo, sem qualquer problema, que me dá uma angústia quando paro por um minuto do dia para ver bem o que passa à minha volta, e vejo pessoas desmotivadas “presas” aos seus telemóveis . Então é mesmo verdade ? A pessoa que está ao teu lado é menos interessante do que a fotografia que estás a publicar no Instagram ou o novo jogo que não te sai da cabeça e está s ansioso por chegar a casa e experimenta r. Não esta mos a valorizar o bom da vida, confraternização. Antigamente as crianças brincavam com o que havia, a exemplo disso, entreti nh am-se a brincar ao pi ão ou até mesmo, a jogar às pedrinhas. O jogo do telefone é um exemplo perfeito de como a informação altera-se após passar por diversas pessoas. O jogo do telefone consiste n uma frase que é transmitida entre um grupo de amigos por uma ordem sequencial, o último a ouvir a frase tem de dizer em voz alta, e o resultado? A frase final nunca é igual à original, dita pela primeira pessoa. As informações trocadas entre pessoas, normalmente, nunca são verídicas. Uma vez que nós, seres humanos, somos caracterizados por sermos os únicos com capacidade de raciocinar e articular palavras , t emos a competência de criar diálogos en tre nós, o que nos ( e) leva a um patamar superior. Ao podermos comunicar, podemos trocar informação, e a partir desse ponto temos de tomar atenção a o que é verdadeiro e ao que é falso. Ou seja, uma coisa é informação e outra coisa é o conhecimento. Como por exemplo, ao vermos o noticiário dão destaque a um determinado assalto que ocorreu na União Europeia, nós estamos aptos a receber informação de inúmeros canais de comunicação, logo não temos qualquer conhecimento fidedigno que nos confirme a veracidade de tal argumento. Quem nos garante que tal canal de comunicação está a dizer a verdade ? Hoje em dia há pois uma maior dispersão do conteúdo informacional. As pessoas estão constantemente a ser informadas sobre o que passa no mundo a qualquer momento sobre os mais diversos assuntos, isto é, através dos meios de comunicação como a rádio, a televisão, entre outros. Houve um grande avanço tecnológico, pois se fizermos uma análise geral, 2015 foi o ano em que as pessoas passaram mais tempo nos seus telemóveis do que nos seus computadores, dando destaque também as novas formas de pagamento, em pouco espaço de tempo, não haverá dinheiro físico só virtual. Acredito num futuro promissivo para este mundo, se houver mais pessoas confiantes, determinadas, compreensivas e futuristas. Ou seja, se realmente houver mais pessoas ambiciosas com o bem dos outros, nós iremos dar continu idade a este “show tecnológico”. Apelo à mudança de mentalidades para um desenvolvimento integral e harmonioso da sociedade humana.

Ana Margarida Sousa, 52933

publicado por - fcar - às 09:05 | comentar | ver comentários (3) | favorito
21
Nov 15

Falar de nada em concreto

Hoje venho falar de assunto um pouco diferente ou não. Não venho falar de nada em concreto, mas de tudo em especial. Venho falar de algo real que acontece em todo o mundo e que cada vez mais está presente na Internet. Já se falou aqui mesmo neste blog do quanto é importante termos atenção com o que se coloca na Internet pois fica lá para sempre e pode ser usado contra nós. Na verdade, venho falar do mesmo assunto, mas não da mesma forma que vocês pois é mais o meu ponto de vista e a minha opinião.

Hoje entrei no meu facebook , como é habito fazer todos os dias e comecei a ver as publicações dos meus “amigos”, uma rapariga em especial que não conheço nem nunca vi a não ser nas fotos que publica hoje despertou-me ainda mais a atenção do que nos outros dias e eu explico-vos porque, essa rapariga já á uns tempos para cá tem colocado fotografias de cariz se xual no seu facebook , dela mesma com descrições também elas de cariz sexual. Hoje a fotografia publicada (a meu ver) passava todos os limites e eu decidi ver melhor o seu perfil. Uma rapariga com 17 anos, que na verdade não tem consciência do perigo que corre. A o longo d as suas fotos a que ela chama vá rias vezes de arte existem pessoas que tão chocadas quanto eu que comentavam a tentar fazê -la ver o quanto errado era aquela exposição dela na Internet, dos perigos que corria, do quanto isso a poderá prejudicar no futuro, num trabalho, numa relação, numa vida. Como é claro ela manteve sempre a sua posição e criticou quem a criticava pelas suas publicações dizendo e passo a citar “o facebbok é meu eu meto nele o que bem entender”.

Contei esta historia porque? Porque isso fez -me perceber ainda mais o que estas pessoas, neste caso esta rapariga que acha que não tem mal nenhum o que faz e que quando quiser é só apagar as fotos e ninguém se vai lembrar, mas é mentira, pois, neste momento ela está a construir uma imagem de si que, quer ela queira quer não, vai ser arrastada com ela para o resto da sua vida. Fez-me perceber ainda mais o cuidado que as pessoas deviam ter e não têm com o que colocam na Internet. Fez-me perceber também que tal como vos disse eu não a conhecia nem nunca a tinha visto, ao longo dos anos (em que o meu perfil está criado) eu adicionei pessoas como ela, que não conheço e nunca vi, e que nem sei que la estão nos meus “amigos”, o que também não é seguro para mim, e para as pessoas minhas AMIGAS e familiares. E isto não sou só eu com certeza, muitas mais pessoas devem aceitar pedidos de amizade e nem sabem quem estão a aceitar, não sabem quem está a ver diariamente o que vocês lá publicam. Assustador não acham? A Internet trouxe muitos pontos positivos, mas também com eles muitas consequências para as quais ninguém está preparado!

Cátia Agostinho 52725
publicado por - fcar - às 21:32 | comentar | ver comentários (8) | favorito

Web 1.0 e 2.0

A World Wide Web (WWW) tem tido uma evolução int eressante ao longo dos anos. O que começou como uma simples rede de computadores com objetivos estritamente militares já se tornou numa prolífera plataforma usada no dia-a-dia da população geral.

Apesar de nos anos 70 e 80, estar já a ser usada em universidades, foi apenas nos anos 90 que a WWB começou a ser realmente difundida pelo público geral. Nesta fase hoje conhecida como “Web 1.0”, as páginas de internet eram simples, com informação maioritariamente unilateral e quase nenhuma interação . O objetivo era apenas o de descobrir informação, sendo que o utilizador era um mero espetador e não podia sequer introduzir um comentário seu. Para a altura, isto foi um conceito novo e abriu a porta a novas possibilidades de partilha de informação, no entanto, um maior número de possibilidades estava ainda por vir.

As primeiras promessas de uma “Web 2.0” surgiram no artigo de um consultor de informação e design eletrónico chamado Darcy DiNucci , que previu o surgimento de uma plataforma Web mais intuitiva e interativa . Pouco a pouco, os traços desta “ Web 2.0 ” começaram a surgir, até à culminação em redes sociais, como o Facebook , e sites de partilha de vídeo, como o Youtube .

A grande diferença entre estas duas fases centra-se no papel do visualizador, sendo que a evolução da WWB tem levado a que ele se torne num interveniente e há uma promoção da partilha. As possibilidades acabam por ser quase ilimitadas, e a “Web 2.0” torna-se não só numa plataforma de entretenimento, como também de negócio, visto várias empresas começarem já a operar virtualmente.

Apesar de todos estes benefícios, há alguns problemas que são introduzidos com o aparecimento desta versão da Web. O principal deles é o excesso de informação, pois o facto de o utilizador ter total controlo de divulgação faz com que esta raramente seja filtrada, e tal como em qualquer comunidade, alguma informação começa até a ser falsificada.

De qualquer forma, a WWB está em constante crescimento, tendo sido também maleável o suficiente para acompanhar as evoluções tecnológicas feitas ao longo dos anos. Por exemplo, o aparecimento de telemóveis com acesso à internet levou a que sites Web se ajustassem a eles. Da mesma forma, o surgimento de plataformas de partilha de imagens como o instagram ligou os telemóveis e a WWW ainda mais.

Num mundo em constante evolução, é difícil prever exatamente o tipo de inovações que está ainda por surgir, no entanto, a World Wide Web tem sido maleável o suficiente para se manter atualizada . Quem sabe os avanços que se irão dar ainda com uma “Web 3.0”? Ou se a própria “Web 2.0” não apresenta já o equilíbrio perfeito de interação para utilizador.

Adriano Ferreira
publicado por - fcar - às 17:47 | comentar | favorito

O problema na informação

Jornais, rádio, televisão, internet… hoje em dia não há a falta de locais onde os media podem-nos dizer as novidades contemporâneas. Devido a isto, há uma elevada competição entre eles, sendo que todos eles querem ter as novidades mais recentes e acabam por filtrar a informação cada vez menos. No dia 13 de novembro ocorreu um ataque terrorista em Paris que levou a mais de uma centena de mortos, e foi durante a semana seguinte que algo estranho começou a acontecer nas reportagens das notícias , e devido à rapidez da internet, começou até a ser difundida informação diferente e contraditória . No inicio, cada jornal de noticias apresentava a informação de forma mais ou menos parecida, de vez em quando havia um mais atualizado do que o outro, mas isto é normal. As notícias começaram a ser difundidas mais na própria hora das investigações ao atentado e postas diretamente nos sites Web dos jornais, sendo que logo a seguir eram difundidos pelas pessoas preocupadas no facebook , que acompanhavam todas as atualizações à espera de saberem mais acerca do evento. Aqui é que a informação começa-se a tornar confusa, uma das primeiras informações acerca da identidade dos terroristas foi a descoberta de um passaporte que apontava um deles como tendo chegado na recente vaga de refugiados para a Europa. Logo a seguir, os grupos que eram contra os refugiados virem para a Europa começaram a tentar vender a sua versão da história, enfatizando este facto. Esta informação entrou em conflito quando se descobriu mais tarde que quase todos eles eram de origem francesa e belga. O problema da informação hoje em dia é que esta nem sempre é filtrada, no entanto, é muitas vezes manipulada para vender certa parte da história.

Adriano Ferreira

publicado por - fcar - às 17:44 | comentar | ver comentários (2) | favorito
21
Nov 15

Será excesso de informação?

Vivemos no séc.XXI e já se considera o mundo uma Aldeia Global visto que a informação, através da internet ou de outros meios de comunicação, nos chega em segundos do outro lado do mundo. Hoje temos tanta informação que se torna difícil encontrar algo novo, fazer uma descoberta, conhecer alguém e entusiasmarmo-nos com o toque pessoal sem ser pela internet ou sem existir sexo. Há tanta informação que já não há pessoas incultas, mas sim pessoas que escolhem outro tipo de inteligência. Pessoas que escolhem valorizar outras coisas, outros sentidos. José Saramago em “La Jornada (2004)” diz que o excesso de informação traz desinformação. Os média controlam a sociedade, a internet tornou-se indispensável, mas o excesso de informação não traz desinformação a meu ver. Traz oportunidades, traz escolhas, traz mudança. Nós, seres humanos, onde o mundo é a nossa casa, ainda não nos habituámos a escolher, não nos habituámos a pensar por nós e a valorizar o nosso caminho. Quando havia pouca informação ou informação pré-selecionada por orgãos de poder, existia controlo, era uma “vida fácil” e decidiam por nós. Hoje é difícil alguém ter essa autoridade e é difícil sabermos usar isso a nosso favor pois, o hábito é penoso quando tentamos quebrar. O excesso de informação só leva à atrofia coletiva se não for acompanhado de análise crítica. A autoconfiança permite que a pessoa escolha sem temer. Dificilmente se seleciona informação util a partir da insegurança. O pensamento crítico surge com o pressuposto do equilíbrio entre a informação dada e a capacidade de gerir, analisar e entender a informação. Quem não sente confiança vai atrás acriticamente. “Se poderes olhar, vê. Se poderes ver repara”. Saramago

Sara Caldeira 51655

publicado por - fcar - às 09:54 | comentar | ver comentários (1) | favorito