31
Out 14
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Out 14

Casa nossa

Casa Nossa – Por que não Home Staging? 

 

Se há palavras que definam PortugalInovação, é hoje, uma delas. Inovar na rotina das pessoas, na criatividade de um negócio ou de um simples trabalho de casa. Mas primar pela diferença, aliando cada vez mais ao lado pessoal e de identidade. 

A cada dia, surgem provas em como o português, no meio da dificuldade e perante a fraca oferta de negócio e infelizmente, a de um futuro concreto real, há que sair da zona de conforto e confrontar a vida com outros mundos e outras ideias. Uma destas ideias é o chamado “Home Staging”.

Aliado à mudança constante, e primando pela originalidade, este conceito representa a valorização de imóveis através do design de interiores ou soluções alternativas que tenham o mesmo impacto. Numa altura de crise, o Home Staging surge como uma opção mais rápida e que valoriza em muito, os imóveis que existem no mercado imobiliário.

Ainda que pouco conhecido pela população, este conceito é um negócio distinto face à concorrência e que a longo prazo, pode ganhar prestígioDecorar adequadamente uma casa, torná-la atrativa e demonstrar as potencialidades do espaço acelera e facilita a venda do imóvel. 

De origem inglesa e com um objetivo preciso, o queoutrora fora simples, modesto e sem graça, torna-se agora foco de atenção pelo seu requinte. Transformar paredes e vigas em sonhos e emoções é agora mais fácil do que nunca. 

Ao contrário do que muitos devem pensar, este é um trabalho simples. O designer desempenha a sua função, redecora, modifica e inova o antigo, criando o novo. O dinheiro investido na modificação do imóvel, é-lhe depois reembolsado, após a venda do mesmo, acrescentando-lhe uma quota-parte do valor total da venda. 

Quando a remodelação é feita num imóvel para venda, esta torna-se mais fácil. Ao invés, a situação de arrendamento é mais complicada. Muitos são os proprietários, que optam por mobilar as casas com móveis antigos, estas são mal preparadas, apresentadas e como resultado, não atraem possíveis inquilinos. Situações como estas acontecem com estudantes universitários, dado que ao procurarem uma casa, vão pelo que mais os atrai, pelo mais bonito e moderno. 

O valor está na diferença e hoje, as pessoas sentem na pele, que quem inova, tem muita chance de ter sucesso, ainda que esta relação não seja sempre proporcional. O Home Staging ganha cada vez mais adeptos em Portugal. A dicotomia entre o velho e o novo, o simples e o excêntrico, define um novo estilo de vida, em que inspiração, criação e inovação são bens que não devem nunca ser perdidos.

 

Tatiana Palma - 47394

 

 

 
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28
Out 14

Os Maias um filme de João Botelho


Entre Afonso da Maia e o seu neto Carlos, constrói-se o último laço forte da velha família Maia. Formado em medicina na Universidade de Coimbra e posteriormente educado numa longa viagem pela Europa, Carlos da Maia regressa a Lisboa no Outono de 1875, para grande alegria do avô. Nos catorze meses seguintes, nasce, cresce e morre a comédia e a tragédia de Carlos como a tragédia e a comédia de Portugal. A vida ociosa do médico aristocrata, invariavelmente acompanhado pelo seu par amigo, o génio da escrita e de obras “inacabadas”, o manipulador João da Ega, leva-o a ter amigos, a ter amantes e ao dolce farniente, cheio de convicções. Até que se apaixona de verdade por uma mulher tão bela como uma madona e tão cheia de mistérios, como as heroínas da estética naturalista. Um personagem novo num romance esteticamente revolucionário. A vertigem: paixão louca para lá dos negrumes do passado, um novo e mais negro precipício, o incesto. Mesmo sabendo que Maria Eduarda é a irmã a paixão de Carlos não morre e vai ao limite. E depois termina abruptamente porque o velho Afonso da Maia morre para expiar o pecado terrível do seu neto, neto que era a razão da sua existência. E então em vez da morte do herói, nova invenção de Eça. Carlos e Ega partem para uma longa viagem de ócio e de pequenos prazeres. Dez anos depois, voltam a encontrar-se em Lisboa tão diferente e tão igual, a capital de um pais a caminho da bancarrota. “Os Maias”, escrito pelo genial Eça de Queiroz, grande, melodramático, divertido e melancólico, aponta um destino sem remédio, tanto para a família Maia como para Portugal. 

Assim descreve João Botelho o seu filme, que é a primeira adaptação cinematográfica da obra homónima de Eça de Queirós, considerada uma das mais importantes da literatura portuguesa. O elenco é formado por 52 actores, entre os quais João Perry (Afonso de Maia), Graciano Dias (Carlos da Maia), a actriz brasileira Maria Flor (Maria Eduarda), Pedro Inês (João da Ega), Pedro Lacerda (Thomaz d’Alencar), Adriano Luz (Conde de Gouvarinho), Ana Moreira (Maria Eduarda Runa), Rui Morrison(Vilaça), Rita Blanco (D. Maria da Cunha) e Catarina Wallenstein (Maria Monforte). A voz narrada de Eça de Queirós é a do barítono Jorge Vaz de Carvalho. 

As opiniões sobre esta obra estão longe de ser consensuais mas o filme Os Maias - Cenas da Vida Romântica tornou-se no filme português mais visto do ano ao ultrapassar a barreira dos 70 mil espectadores

Nádia Saramago




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Boleia

… tinha a mão estendida naquele gesto tão universal de pedir boleia, com um pequeno papel na outra mão a indicar “Algarve”.

Já tinha passado a ponte, do outro lado Lisboa a dizer-me adeus, o desespero aumentava num dia muito quente, talvez mesmo o mais quente daquele verão.

Tinha os meus dezoito anos e o mundo todo pela frente, apesar da desolação de não conseguir transporte para terras do sul, quando, ao meu lado, para um belíssimo descapotável (de cor vermelha, claro). Ao volante, talvez a mais linda mulher que os meus olhos tinham tido a oportunidade de registar. Na casa dos trinta e cinco anos, cabelo ruivo, um rosto sem imperfeições e, talvez, pensei eu, uns magníficos olhos (não interessava a cor) protegidos por óculos de sol (não me recordo da marca, também, diga-se, não me interessava para nada).

entra! – lançou-me.

Nem hesitei, sentei-me de imediato (atirando o saco de viagem para o banco traseiro).

para onde?

como? – respondi naquele jeito meio estúpido de ser e de dizer coisas que podem magoar e ofender  (bem, já estou a divagar).

para onde vais?

ah, vou para Tavira!

Estás com sorte, também vou para esses lados, mas, primeiro, tenho de passar por casa (que ficava em Ourique), para apanhar algumas roupas.

Não sei o que senti naquele momento, medo não foi, talvez receio da minha própria mente.

Vanda e tu?

João, João Carlos (sempre gostei que me chamassem assim).

Alguma conversa de circunstância, alguns irritantessilêncios (da minha parte), chegámos, por fim, a uma bela quinta, daquelas com entrada murada e uma longa reta.

- Entra!

Não precisa (falsa modéstia).

Nem penses, com este calor, entra e vem refrescar-te enquanto preparo algumas das minhas coisas para levar para baixo.

Era de facto uma casa espantosa …

Com uma bebida bem fresca na mão, cirandei com o meu olhar aquela sala bem decorada, com todos aqueles quadros e fotografias – parecia-me ela.

sim, sou eu – sou atriz e modelo – se gostas de fotografia podes ver estes álbuns enquanto vou refrescar-me com um belo duche, não aguento este calor.

Não vou negar que comecei a fantasiar. Percorrendo aquelas páginas com imagens dela, senti, confesso, uma grande atração – e não digo só física (seria?).

Passados alguns minutos, não muitos, aparece de robe, ainda com o cabelo molhado e senta-se ao meu lado a servir de guia por aquelas magníficas peliculas.

Estava rendido, estarrecido, já a minha imberbe mente divagava para outras “estórias” com ela. Senti-me levitar (estranha sensação), senti também de repente, um movimento brusco , uma mão a tocar-me por trás, no ombro, com vigor…

… acorda, acorda João, vais chegar tarde à escola.

sim mãe, vou já                                         João Guerreiro



publicado por - fcar - às 23:02 | comentar | ver comentários (3) | favorito

Virose publicitária



Hoje vou falar de um tema que a mim me interessa bastante, sendo que, esta é a área que eu pretendo seguir e desde há muito que tenho uma empatia especial com ela – a publicidade.

Ora bem, vocês pensam que a publicidade é meramente um anúncio que pretende, inocentemente, informar a nossa sociedade de uma boa-nova? 

De facto, esse é um dos objetivos da publicidade, porém, por detrás dela existe um mundo muito mais controverso do que poderíamos imaginar.

Os mass media entram na publicidade com inúmeras técnicas matreiras para nos dominar. Os publicitários são seletivos no que diz respeito aos valores e comportamentos que devem ser evidenciados e encorajados através da publicidade, promovendo alguns e ignorando/ocultando outros. A olhos vistos, as publicidades comerciais parecem-nos meramente informativas, parecem ser feitas só para darem a conhecer um produto, mas de uma forma indireta elas são persuasivas, comparando a abundância dos bens de consumo com o bem-estar e a auto-realização. publicidade é conduzida pelos media, esta é atualmente uma poderosa força de persuasão que modela as atitudes e comportamentos, sobretudo nos jovens. E falando em jovens, no nosso país somos bombardeados com publicidade infantil a toda a hora (na época natalícia então nem se fala), as crianças são alvo dos interesses comerciais da sociedade de consumo, usando as mais diversas estratégias, tais como usar artigos com surpresas, usando desenhos animados, o cenário da família feliz, entre outras. Segundo a Associação Dietética Americana, a visualização das crianças por apenas trinta segundos dos anúncios de alimentos influencia as suas escolhas alimentares, e temos um exemplo bem nítido- o Mc Donald’s. Aliada a estas estratégias que os anúncios de alimentação fazem, vem a história da obesidade infantil, e bate certo, pois este problema da obesidade infantil agravou-se desde esta virose publicitária. Por isso mesmo é que a legislação da Suécia, proibiu qualquer tipo de publicidade na televisão dirigida a indivíduos com menos de 12 anos antes das 21 horas (evitando assim muitas dores de cabeça aos pais no Natal diga-se de passagem). A Suécia defende esta posição porque foram realizados imensos estudos, que demonstram que as crianças antes dos 8 anos, não têm capacidade de reconhecer o caráter persuasivo da publicidade e que, só aos 12 anos é que sãocapazes de construir uma atitude mais crítica. Daí terem tomado esta atitude radical da proibição deste tipo de publicidade de que tanto as crianças são alvo.

E vocês, concordam com esta medida que a Suécia adotou?

Ana Leonor Fiel - 49859



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28
Out 14

Continuity

 

Com o surgimento do OSX Yosemite surgiu também o “Continuity”. É uma novidade que talvez já deveria estar disponível há muito mais tempo, principalmente sendo algo que nos é apresentado na televisão, por exemplo em séries como C.S.I. ou em filmes, como algo já normal.

O Continuidade, em português, consiste na possibilidade de fazer uma tarefa em vários dispositivos Apple, sem perder trabalho já concluído e sem ser necessário transferir toda a informação para outro dispositivo para continuar a trabalhar nele. Por exemplo, começei a fazer uma apresentação tipo Power Point no meu iPad, mas quero continuar a fazê-lo no meu Mac, é para isso que serve o Continuidade. Ao passar para o Mac, todos os dados que tinha preenchido no iPad, estarão lá imediatamente, sem ter de fazer a transferência de dados.

Também passou a ser possível receber e responder a SMS ou fazer chamadas com o Mac, transferidas pelo iPhone.

É uma inovação que facilitará a vida a todos os adeptos Apple. Com tantos dispositivos, iPhone, iPad, Mac, e futuramente o Apple Watch, ninguém sabe qual escolher para fazer um trabalho ou mesmo para simplesmente brincar. Assim, podemos usar todos, ao mesmo tempo.

Além disso, é uma boa técnica de vendas para alcançar o público que ainda só tem um dispositivo Apple. Agora, quem tem um iPhone ou um iPad, certamente vai querer um Mac também, ou quem tem um Mac vai querer um iPad e assim em diante. Isto tudo para poder fazer parte desta nova experiênica que, por enquanto, só a Apple nos pode oferecer.

 

Mais informações sobre esta novidade e para saber como começar a usá-la, encontram-se no site da Apple:http://support.apple.com/kb/HT6337?viewlocale=pt_PT

 

Naomi Seys, a49513



publicado por - fcar - às 21:00 | comentar | ver comentários (1) | favorito
27
Out 14
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Out 14

Some things never die. Sometimes they get better (or not).

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Escrever, é hoje, algo não muito simples de fazer. Não pela dificuldade, mas pelo tempo perdido no meio da rotina e muito em parte devido à presença vincada da tecnologia, em tudo o que fazemos – que nos faz dispersar e divagar pelo meio mais cómodo, mais fácil. Surge assim, como lembrança do passado, porém, renovada e melhorada, com um estilo um tanto moderno – A Hemingwrite. A questão que coloco é saber se esta referência “pretensiosa” ao autor de “O Homem e o Mar” se torna útil, ou se pelo contrário, é apenas mais uma ideia criativa, sem sucesso. A inovação e peculiaridade do produto são evidentes. É-nos apresentada uma máquina de escrever, com um teclado semelhante ao de um computador, com um mini ecrã (onde aparece o texto, as horas, a bateria e o dia) e ainda o acesso à internet, que apenas permite, que se sincronizem ficheiros através do google docs e do evernote, mas que nem por isso nos distrai do que estamos a fazer, o que acontece recorrentemente enquanto escrevemos ... Mesmo sendo algo positivo, “o Kindle da escrita”, como já foi apelidada, não deixa de ter os seus pontos fracos, porque da mesma maneira, é sempre necessária uma pesquisa e referências sobre o que pretendemos trabalhar – coisas que encontramos com facilidade no computador, tablet ou smartphone. Exceto pela criatividade particular, não vejo grande utilidade no produto, em ser usado regularmente. No entanto, há algo nesta mecânica que me fascina. Talvez o facto de se conseguir aliar, mesmo nesta década, marcada pela contínua revolução informática, o passado com o presente e o futuro. Construir algo, com base no que foi um dia o meio rápido, prático e eficaz de escrever. Perceber até como a mudança do conceito de rapidez se torna tão rápido. Uma redundância que faz todo o sentido. Porque as modas voltam para se rirem de nós, humanos, sempre em busca da perfeição. As modas voltam e nós, invariavelmente, mantemos este espírito de evolução que retrocede a cada nova versão de Ipad. Há ainda, numa perspetiva diferente, um paradigma entre o que o Homem procura, esta vontade de alcançar a perfeição, de fazer caminho na estrada da evolução tecnológica e simultaneamente de voltar à raiz dele mesmo. De ter a sensação de recordar qualquer coisa, uma lembrança do que foi. A Hemingwrite espelha bem esta dicotomia entre a atualização que pretendemos fazer de nós mesmos e a referência ao passado que vivemos. É, no mínimo, motivo de reflexão, mas a evolução é isso mesmo – pegar no que foi e transformar e reutilizar no que é ou será. Para além de tudo isto, consigo ver-me e rever-me a utilizar um produto deste género. Talvez seja levada pela ideia criativa, pelo lado diferente e original mas acho que pode vir a ser uma maneira ágil de aumentar a concentração e abstração que se tem, quando se escreve. É assim um espaço mais pessoal e reservado, que nos permite fugir das redes sociais que se parecem determinadas a enlear ao nosso corpo e pior que isso – à nossa mente. Um refúgio para o Homem, versão 2.0. Ana Marta Gouveia

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22
Out 14
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Out 14

Prometo falhar

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De cabeça para o ar. As mãos pelos pés. Um título hesitante e uma promessa suspicaz. Um cabelo comprido que cai em cascata, uma expressão impassível e O amor acontece quando desistimos de ser perfeitos.

Pedro Chagas Freitas, o homem, e depois escritor, que soube escrever o amor na sápida obra prometo falhar. O cabelo pouco arrumado e o antiquado casamento entre a barba e os óculos não diriam, num primeiro olhar abrupto, que soubesse tão bem a forma como o coração de uma mulher se contrai, o lucilar tímido de uns olhos apaixonados, a tradução exímia da adoração entre um homem e uma mulher que se apetecem.

Este livro são palavras ébrias que colorem as páginas da mais recente obra do escritor. Num livro com textos soltos são descritos os amores que povoam o mundo. Histórias várias de companhia quando um livro se lê a sós. prometo falhar é tudo aquilo que tu queres e não tens, tudo aquilo que foram e queres esquecer, é tudo para o qual não tens palavras, exatamente o que querias dizer e que agora alguém soube explicar.

Em prometo falhar há gente que desce pelo corrimão para amar mais depressa e quem acredite que a sua dulcineia, objeto do amor, foi levada por Deus para fazer Dele melhor pessoa. Entre outras ambrosíacas loucuras.

Confesso que apertei os livros da estante para que este lá coubesse. Não escolhi o recanto menos poeirento. Não quis arriscar e assentá-lo junto dos mais esbeltos da coleção. Fartei-me apenas das vozes de quem já o lera e que ecoavam como loucas na minha cabeça. Já tive tempo de lamentar a minha escolha. Não o fiz. A literatura poucas vezes fora tão bem amada como neste livro.

Nesta obra o amor que fora aprisionado numa gaiola é liberto e voa como um bando de pássaros. Pedro Chagas Freitas escreve a paixão sem preconceitos que a esmoreçam. Não se coíbe de abalroar contra os discursos retrógrados, de escandalizar pela forma como detalha o sexo, de causar uma agitação nervosa no leitor de íntimo exposto e docemente perturbado. O autor vianda, observador, pelo ventre daquilo que nos torna frágeis, sem nunca termos trocado um olhar, e provocando tamanho incómodo como se já tivéssemos partilhado segredos. Resta agradecer-lhe.

As mulheres estão rendidas pois nunca compreenderam tão bem o coração de um homem. Eles ressabiados que não gostam dos sentimentos à flor da pele. Também, “que m**** andamos aqui a fazer se não amarmos?”.

Sem compromissos, escolham uma das histórias e digam-me se os lábios não secam, os olhos não se enchem de lágrimas, as mãos não treme e não engolem um pouco de saliva para ativar os órgãos do corpo.







Ariana Nobre
publicado por - fcar - às 20:13 | comentar | ver comentários (8) | favorito
16
Out 14
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Out 14

Questões de leigos?

Foi à apenas um ano que experimentei, pela primeira vez, um programa de edição de vídeo. Nessa altura, aprendia a trabalhar no EDIUS e tudo parecia uma confusão, as ferramentas, as palavras técnicasŠ Contudo, não desisti de entender como aquilo realmente funcionava e foi então que participei num workshop de Adobe Premiere. Algumas dúvidas foram esclarecidas e aprendi truques deveras interessantes mas a verdade é que cada vez que tenho um novo projeto deparo-me com desafios diferentes que me suscitam questões também diferentes e é na tentativa de alcançar o resultado desejado que acabo por aprender sempre coisas novas.

Exemplo disso era a dúvida que me atormentava desde os meus primeiros passos no mundo do vídeo. Eu não fazia a mínima ideia do que significava ³720p², ³1080i², não sabia qual era a diferença entre Œ720¹ e Œ1080¹ e o que realmente significava aquele Œp¹ e o Œi¹? Deste modo, optei por pesquisar na internet, pois confesso que me sentia envergonhada ao perguntar algo que imaginava ser tão «básico» e felizmente encontrei respostas muito esclarecedoras.

Resumidamente, os números Œ720¹ e Œ1080¹ referem-se à resolução da imagem, sendo ambos associados à alta definição (HD). Em relação às letras que se seguem, o Œp¹ significa progressive e o Œi¹ significa interlace e ambos os termos são relativos ao modo da imagem é «disposta» no ecrã.

Por acaso alguém partilhava esta dúvida comigo, ou só eu é que não sabia a diferença entre progressive e interlace? Se estiverem interessados, vejam as seguintes ligações e vão ver que tudo parecerá mais simples!

https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=7_HYjohc0wo

http://www.serif.com/blog/video-editing-terms-explained-part-2-progressive-p -vs-interlaced-i-recordings/

Karine Garrido
publicado por - fcar - às 20:02 | comentar | ver comentários (4) | favorito