ovelha negra

Ao longo do semestre desenvolvi um trabalho de análise e divulgação de audiências no protejo clique! Todavia chego à conclusão de que aqueles números não se tratam de mais nada senão de pura teimosia que em nada correspondem à qualidade dos programas e apenas servem para os canais televisivos se autopromoverem... os casos mais gritantes dizem respeito à TVI e à SIC, que constantemente apregoam aos sete ventos que são eles os líderes num ou outro segmento ou num ou noutro horário! Como é óbvio se eu disser que vendo bom peixe as pessoas vão comprar nem que seja uma vez para ver se é realmente verdade... o mesmo se passa com a televisão e com estes canais em particular...

apregoam tanto que as pessoas acabam por ver programas para lá de miseráveis e se entreterem com isso! A pergunta que coloco a mim mesmo é se é necessário essa auto promoção ou é pura teimosia? Alguém sabe?



Miguel Domingos - a 46873

Foram conhecidos, há poucas semanas, os 23 jogadores que vão representar a seleção nacional de Portugal no Mundial de Futebol do Brasil, que decorrerá entre os meses de Junho e Julho do ano civil. Esta convocatória, tal como todas as outras elaboradas por Paulo Bento, sofreu algumas represálias por parte de muitos portugueses, por não concordarem com as principais escolhas do técnico nacional.

Passando pela não convocatória de Ricardo Quaresma (que fez uma excelente segunda parte de época), à convocatória de Nani que praticamente não jogou durante todo o ano, Paulo Bento justificou muitas das suas escolhas através da palavra «polivalência», pois, acredita que com muitos jogadores deste tipo haverá menos falhas e os resultados serão melhores. Foi assim que Paulo Bento explicou as chamadas de André Almeida, Ricardo Costa, Rúben Amorim e Rafa (sem dúvida, a grande surpresa).

Assim, as maiores novidades desta convocatória acabaram por ser as presenças de Vieirinha e Rafa. O extremo do Wolfsburgo por ter deixado de fora da lista Ricardo Quaresma, enquanto que o jovem médio do Sp. Braga, pela sua inexperiência ao nível da seleção, tendo sido chamado apenas uma vez por Paulo Bento, no último jogo amigável frente aos Camarões. O seu potencial e polivalência no meio-campo valeram-lhe uma vaga. «O Rafa pode jogar como médio ofensivo e em qualquer um dos corredores do sector ofensivo», referiu o selecionador, explicando, ainda, que a presença de Rafa possibilita eventuais alterações tácticas no decorrer do encontro, como a inversão do triângulo do meio campo, alinhando o jogador na posição «10», a municiar o ataque.

É com estes 23 jogadores que Paulo Bento acredita conseguir fazer um brilharete no Mundial que se avizinha:

Guarda-redes Rui Patrício (Sporting) Beto (Sevilha) Eduardo (Sp. Braga)

Defesas André Almeida (Benfica) Bruno Alves (Fenerbahçe) Fábio Coentrão (Real Madrid) João Pereira (Valência) Neto (Zenit) Pepe (Real Madrid) Ricardo Costa (Valência)

Médios João Moutinho (Mónaco) Miguel Veloso (Dínamo Kiev) Raul Meireles (Fenerbahçe) Ruben Amorim (Benfica) William (Sporting)

Avançados Rafa (Sp. Braga) Cristiano Ronaldo (Real Madrid) Éder (Sp. Braga) Hélder Postiga (Lazio) Hugo Almeida (Besiktas) Nani (Manchester United) Varela (FC Porto) Vieirinha (Wolfsburgo)

E vocês, o que pensam desta convocatória? Terão ficado jogadores de fora, que, de facto, mereciam um voto de confiança por parte do selecionador?

Fernando Gamito nº 47606

O que faz um estudante de comunicação na abertura da época de exames? Vê filmes à procura de inspiração para estudar, obviamente!

Na busca por filmes que me reafirmassem a razão para estudar – note-se, a de vir a fazer bom jornalismo, seja lá o que isso signifique – iniciei a noite com Capote, o emblemático filme do ano 2005 que deu o Óscar de melhor ator a Philip Seymour Hoffman, e rompi a madrugada com Almost Famous, um filme que nos transporta para a atmosfera rock dos anos 70, para o seu lado autêntico e genuíno. O filme que me fez passar a gostar de Kate Hudson e olhar para Billy Crudup de forma diferente.





















Dois filmes que aparentemente nada têm em comum… mas se analisarmos bem, até têm. Ambos têm como ponto de partida um escritor à procura da sua história: Truman Capote para um livro e William Miller para um artigo de imprensa. O argumento cruza-se ainda em questões que se prendem com a ética jornalística e a realidade dos factos. Quais são as verdadeiras intensões de um autor para com as suas fontes? Até que ponto está a usá-las? Quão fácil é ganhar e perder a confiança num “desconhecido”? Será a amizade real?

Mas o filme que me deixou impressão digital no pensamento durante dias a fio foi “Almost famous” e não é só pela banda sonora. Note-se que a versão de Tiny Dancer é uma música que fica na cabeça de qualquer espetador. (https://www.youtube.com/watch?v=7Qn3tel9FWU)

A história gira em torno de um aluno de secundário que persegue o sonho de escrever para a revista “Rolling Stones”. O seu fascínio puro pela música leva-o a acompanhar a banda “Still Water” e é a partir daí que tudo acontece. Uma das coisas que me cativou no filme foi uma certa áurea mística em torno da música e da vida na estrada que agora parece já não existir.

À parte disto, há uma questão que se levanta no fim e que nos leva a pensar: «He was never a person, he was a journalist.»



Esta e outras críticas em: http://cliqueinfocc.wix.com/clique#!untitled/c8x8

Marta Cardoso

As eleições europeias estão aí à porta e por todo o lado vemos cartazes de vários partidos apelando ao nosso voto. Inclusive o Centro de Documentação Europeia da UAlg e Europedirect da CCDRAlgarve organizaram um debate, no início do mês de Abril, intitulado ³Na Europa 30 anos depois², no qual se falou sobre o presente e passado da Europa, analisando-se o estado da União Europeia, e especificamente, de Portugal, a nível politico, social e económico. Falaram-se de outros temas como "Ser cidadão da União Europeia", "Mobilidade", ³Erasmus +² ³Igualdade² e "Os meus desejos para a Europa". Com este último tema foi pedido aos jovens que integravam a plateia que escrevessem num papel aquilo que desejavam para a Europa do future, assim como estratégias para consegui-lo. Isto tudo, numa tentativa de sensibilizar os mais jovens, estudantes de secundário,da importância do exercício da democracia e de apelar aos jovens universitários que a exerçam, que votem. Lembrando que o voto é poder que ainda resta a todos nós para mudar/melhorar o futuro. Futuro da Europa, que, ao fim e ao cabo, é o nosso futuro. Acredito que quem não vota, quem se abstem por motivos essencialmente ligados a desinteresse (e até mesmo aqueles que dizem não votar como forma de protesto) não tem o direito de criticar, de falar mal do seu país, pois quando a voz dessa pessoa foi precisa, ela não foi às urnas Apela-se assim ao voto, mas não um voto qualquer, só porque sim. Tomem tempo, procurem informação, assistam aos programas eleitorais que passam na televisão por estas alturas e que não vos ³roubam² mais que 15 minutos. Provavelmente são mais curtos que os diários da casa dos segredos (mas teriam muito mais para dizer) É importante que todos percebamos estas questões e a nossa responsabilidade pelo futuro quando votamos, mas ainda mais quando não votamos. As eleições europeias são já este domingo, dia 25 de Maio!!!
Sara Magalhães 44463

No passado domingo, dia 2 de Maio, o Coliseu dos Recreios encheu-se de glamour para receber a XIX gala dos Globos de Ouro. Foram reconhecidos a nível nacional e premiados os melhores da Moda, Desporto, Teatro, Cinema e Música em 2013. ​No dia Seguinte liguei a televisão, conectei-me às redes sociais e li uma revista ‘cor-de-rosa’. Confesso que não vi a gala até ao fim e queria saber quem tinha ganho as últimas categorias, mas tive mesmo de ir pesquisar ao Google. As redes sociais estavam repletas das beldades dos globos de ouro, descrições de fotos como “Tudo lhe fica bem”, “Amor à primeira vista”, “Casava-me”, “Queria ter o corpo dela”, isto escondia os verdadeiros Globos de Ouro. Na televisão e na revista também só falavam dos estilistas e de quem estava mais magra. Estava tudo perfeito, dava vontade de lá estar, só me faltava ser perfeita. ​Tirando estes à partes, queria destacar o Premio Revelação, que foi para Sara Matos. Uma rapariga que começou a sua carreira há algum tempo numa série juvenil e parecia uma atriz medíocre, nãocativava muito o público. No ano 2013 deixou toda a gente de boca aberta com a sua interpretação em palco e na novela da TVI, Beijo do Escorpião. ​Homenagens, música, humor, dança, emoções e as famosas selfies estiveram presentes nesta gala. ​Foi uma noite onde o trabalho foi reconhecido, os olhos brilhavam com amor mas já se fechavam com tantos flashes e luzes. Muitos têm uma coleçãode “reconhecimentos” numa divisão da sua casa, mas para outros o reconhecimento não passa dos aplausos.
Daniela Filipe, 48079

A empresa OwnPhone, conhecida por permitir aos utilizadores personalizar as teclas dos seus telemóveis, seja com imagens ou palavras, disponibilizou recentemente um alfabeto em braille.

Nas teclas encontram-se inscritas palavras ou letras em 3D para facilitar a comunicação aos invisuais.

Não consigo de deixar de ficar admirada por ler que este é o primeiro telemóvel que pode ser usado por pessoas cegas. De tanto que a tecnologia já evoluiu até aos nossos dias, com novas versões de telemóveis, computadores, etc. a ficarem disponíveis a cada hora, telefones que podem até ter alguma utilidade como este são poucos.

Aqui fica o site da empresa https://ownfone.myownfone.com/

Cristiana Ramos 41746

No passado dia 14 de abril deste ano, cerca de duzentas e setenta e seis raparigas com idades compreendidas entre os 12 e 15 anos foram raptadas de uma escola em Chibok, norte da Nigéria, por um grupo de extremistas. Os raptores fazem parte de um grupo radical islâmico e o seu líder, Abubakar Shekau, já veio a público dizer que as raparigas que desapareceram seriam utilizadas para a escravidão, trocas de mercadorias e mães de família à força.

Não consigo entender como é que estas coisas ainda acontecem no séc. XXI. Como é que mais de 200 crianças desaparecem, da cidade mais populosa de África e ninguém sabe para onde foram, nem conseguiu impedir tal ato. E o fato de que estas raparigas terem sido raptadas para serem expostas a coisas terríveis como a escravidão, que já não devia existir mas continua entranhada em todos os cantos do mundo, ou serem vendidas a homens mais velhos que não têm qualquer sensibilidade e apenas querem uma mulher mais nova, que possam controlar e fazer delas o que quiserem, utilizá-las para seu bel-prazer. Será que não percebem que são apenas crianças e que com a idade que têm só se deviam preocupar com a cor do vestido que a sua boneca preferida vai utilizar naquele dia ou estarem a sonhar com o mundo de oportunidades que têm pela frente – embora não seja totalmente real, as crianças têm o dever de poder sonhar com todas as fantasias do mundo e não estarem preocupadas em servir.

O movimento #BringBackOurGirls foi criado para sensibilizar o maior número de pessoas por todo o mundo, de modo a que se consiga que alguma coisa seja feita e que as raparigas sejam devolvidas aos seus seios familiares. Muitas figuras públicas, nacionais e internacionais, já aderiram a este movimento, postando fotos com o nome do movimento nas suas redes sociais, de modo a chegarem a mais pessoas. Segundo a polícia que está a trabalhar no caso, cinquenta e três raparigas conseguiram fugir mas ainda são muitas as que continuam em cativeiro e esperam ser salvas. Espero que o mundo inteiro se una e consiga recuperar estas crianças inocentes. Uma coisa em que eu acredito é que se todos nos juntarmos, conseguimos o que ter que seja, e talvez possamos devolver os sorrisos e os sonhos as estas adolescentes.

Mariana Gonçalves – a48233

O falecido músico «marcou presença» nos Prémios Billboard sob a forma de holograma, interpretando o tema «Slave To The Rhythm», disponível no seu álbum póstumo intitulado de «Xscape». A performance - pensada e trabalhada durante cerca de 6 meses - contou uma banda de cinco pessoas e 16 dançarino em palco, que acompanharam a projeção da imagem de Michael Jackson, modelada ao artwork do álbum «Dangerous».

Ora, eu sempre ouvi as músicas do “MJ”, tal como ouvi todos os ataques que lhe foram feitos ainda em vida, tal como todos os elogios que se lembraram de lhe fazer após o seu falecimento.

Mas de facto o que eu não esperava era ver espetáculos protagonizados pelo seu holograma.

Mas na minha opinião, se há ou houve artista a que este “toque” fica bem, é ao Michael Jackson.

Venham mais que não me importo!!



Filomena Pires

47777

A venda de livros em Portugal teve uma ligeira queda de 1% ao longo do ano passado, fechando o ano de 2013 com uma faturação de 147 milhões de euros. Feitas as contas, este foi o setor que menos se ressentiu, uma vez que a música, os filmes e os videojogos tiveram uma quebra maior. A música desceu 13%, os filmes 15% e os videojogos (incluindo consolas, acessórios e jogos) desceram 16%, apesar do lançamento da Playstation 4, a mais recente consola da Sony. Os números mostram também que o setor livreiro acabou por representar uma fatia de 55% da faturaçãototal das quatros áreas de entretenimento. Apesar de a televisão continuar a ser o meio mais frequente de entretenimento em Portugal, a verdade é que o número de vendas de livros começa a subir. Será que o povo português está finalmente a tentar intelectualizar-se, mesmo que os livros que leiam sejam de auto-ajuda? O que interessa é que nunca se perca a tradição de pegar num livro, cheirar as suas páginas e dar seguimento à leitura. Ana Raquel Santos Nº47714

Fénix

Ultimamente tenho andado a questionar-me sobre um sonho que pensava há muito ter enterrado e deixado para trás. Mas o problema dos sonhos que nascem colados à nossa essência é que, por mais que sejam "esquecidos", acabam sempre por renascer das cinzas. Sempre pensei que o desejo de ser atriz fosse temporário e que, eventualmente, o bichinho do teatro passaria e eu poderia fingir ser uma pessoa normal. Mas a verdade é que grandes sonhos não se esquecem, e a medida que o tempo passa esse desejo só aumenta. Ainda me lembro das peças que fazia em casa, onde o meu grande público não passava de um espelho. Lembro-me da primeira vez que subi para cima de um palco e fingi ser alguém que não sou. Lembro-me do frio na barriga, da adrenalina, do medo que foi rapidamente substituído por uma ânsia de mais. Lembro-me dos aplausos e, por vezes, quando represento de mim para mim, consigo ouvi-los. Tenho ânsia de aplausos. De ficar a sós com o público. De sair da minha pele e vestir outras. Há dias em que ser quem não sou reconforta-me. Representar é-me medicinal. Não se trata de prestígio, constatei, muito menos de fama. Trata-se de me sentir completa. Mas sempre que penso em aventurar-me neste sonho que, ultimamente, gosta de se equiparar a um pesadelo, apercebo-me de que a teledramaturgia ainda não está totalmente moldada para pessoas como eu. A não ser que faça o mesmo tratamento que o Michael Jackson fez ou que queira fazer de empregada, ladra ou ter um papel tão importante quanto o de figurante. Talvez seja melhor continuar a representar para mim. A perder-me sozinha nos meus devaneios. Quem sabe um dia o sol não brilhará, a tempestade será cinza de algo que já foi e o desejo evapore.

a47410 Isarina João