31
Mai 13
31
Mai 13

Serei eu retrógrada?

Não sei se serei ou não retrógrada, e se for peço desculpa a todos os que acharem.
Mas eu não acho normal uma miúda de 7 anos chegar ao pé de mim e começar a relatar como se faz um bebe e a dizer que o professor ensinou na escolinha! Sim, é mesmo isto a que me refiro, ensino sobre a sexualidade nas escolas primárias. Penso que o mais importante nestas idades é aprender a ler, a escrever e a fazer contas certo? Não estou a perceber qual a importância e a urgência de instruir os miúdos sobre a sexualidade numa idade em que existem coisas mais importantes para ensinar. É claro que não estou a dizer que este assunto não é pertinente, nada disso, é bastante importante na nossa vida, apenas penso que existem alturas e etapas para aprendermos as coisas, tudo ao ritmo normal. Agora digam-me se estou correta ou se não estou a acompanhar a evolução.

Leonor Coelho
46073
publicado por - fcar - às 16:20 | comentar | ver comentários (4) | favorito
30
Mai 13
30
Mai 13

Fecham-se oportunidades?

>
> Há muito que se discute um fecho em massa de alguns cursos do ensino superior. A polémica arrastou o assunto por mais um ano e surge agora a informação, pelas mãos do Diário Económico, que são cerca de 235 os que estão em risco de não abrir no próximo ano letivo. A lista prolonga-se e há quem lute pela permanência de cursos específicos em áreas que se dizem «fundamentais para o futuro do país». Há ainda quem defenda o fecho de muitos mais para o bem do ensino superior público. Que caminho há então que percorrer? Sou a favor do encerramento de cursos fantasma que mais não servem do que para «encher o bolso» a algumas personagens. Não contribuem em nada para o desenvolvimento do ensino e, em época de contenção contribuem sim para mais uma adição (não muito grande comparada com outros investimentos fantasma) nas contas da despesa pública. Generalizo a minha análise pois acredito no estudo rigoroso que foi feito para apurar a lista divulgada. Segundo se sabe a medida abrange licenciaturas e mestrados integrados que não tenham ultrapassado as 10 colocações nos últimos dois anos. Choca-me, ainda assim, os comentários que leio por essa internet fora. Basta uma breve pesquisa para perceber que há quem é contra a formação dos jovens em pela época de crise de oportunidades e quem é a favor do fecho do ensino superior devido à crise que supostamente atravessamos. É absurdo e não faz qualquer sentido. Um país que vive uma época de fragilidade a todos os níveis só tem de reforçar a educação e formar os que cá estão dentro antes que, como tantos outros, fujam e se vendam por tão pouco. Reforço que sou a favor desta medida e gostava de ver implementado em Portugal um ensino mais rigoroso e competente. Não basta só fechar cursos, tem de haver um acompanhamento e reformulações para responder às necessidades do mercado de trabalho e não formar e «educar» só porque sim.
>
> André Palma nº45218
publicado por - fcar - às 10:28 | comentar | ver comentários (4) | favorito
29
Mai 13
29
Mai 13

Aquela mania de falar com as mãos

>
> Hoje li um artigo que me interessou bastante, um artigo que explicava o porquê dos italianos falarem com as mãos, com base em várias teorias. Como estudante de Comunicação tive de investigar mais sobre o assunto, mas confesso que o facto de ter um bisavô italiano, ajudou a apimentar o interesse.
>
> Para começar, na altura do Império Romano, eram vários os povos que faziam parte do mesmo, e dentro desses vários povos, existiam diversos dialectos, e muitas vezes, a maneira mais fácil de se conseguirem entender era através da linguagem gestual.
> Há especialistas que defendem que os italianos falam com as mãos, devido a uma moda que se criou por quererem imitar os grandes e mais importantes oradores da Roma Antiga. Estes oradores faziam os seus discursos com influências muito teatrais, e usavam muitos movimentos com as mãos, para dar ênfase àquilo que estavam a dizer. Ora, as pessoas da Roma Antiga começaram a fazer imitações dos seus ídolos, dos seus oradores favoritos, e iniciou-se esta característica de falar com as mãos.
>
> Pessoalmente, defendo teorias mais actuais, geralmente os italianos, tal como muitos povos de origem latina, são muito extrovertidos, falam alto e querem falar rápido, e por isso há uma tendência acrescida de utilizar as mãos enquanto falam, basta olharmos para os brasileiros, e até mesmo para nós portugueses. Eu por exemplo não sou italiano, embora tenha raízes, mas também falo muito com as mãos, isso tudo porque eu sou uma pessoa muito ansiosa, e sinto a necessidade de utilizar as mãos porque tenho a impressão que me consigo fazer entender melhor.
> Que acham vocês deste assunto?
>
> https://www.youtube.com/watch?v=9JhuOicPFZY
>
>
> João Miguel Marreiros nº30987
publicado por - fcar - às 20:19 | comentar | ver comentários (1) | favorito
28
Mai 13

Estará a tradição a chegar ao fim?

Mais um ano, mais uma semana académica. Uma altura em que os
estudantes universitários esquecem as aulas, as frequências, todos os
trabalhos que tem acumulados e saem á rua, para beber, dançar e
cantar. É assim á 28 anos, e todos envolvidos no projeto esperam que
continue durante muitos mais, mas a verdade é que este acontecimento
anual, está a ficar cada vez mais dispendioso, acumulando cada vez
mais dividas e está a ficar cada vez mais odiado, por economistas e
habitantes da região.
Este evento pode ser o mais esperado pela comunidade académica, e por
que não deveria ser? numa semana pode acontecer tudo o que se espera
que aconteça na vida noturna de um académico, e muitas vezes nem
importa o cartaz apresentado ou o preço dos bilhetes, a este evento,
ninguém pode faltar. Acontece que nem todos apresentam o mesmo
contentamento para com a ?Semana Académica?. Várias foram as criticas
feitas ao longo dos anos, por economistas e políticos em relação ao
custo desta. Muitos acham que deveria ser uma tradição a abolir, se
não permanentemente, pelo menos por agora tendo em conta a conjuntura,
afirmando que esta em nada melhora o desemprenho dos jovens e em nada
está relacionada com o Ensino Superior. Em certa medida eles têm
razão, contudo esta reflete, e muito bem, e momento de independência e
de liberdade que a universidade representa para muitos estudantes. Mas
não são apenas estas críticas que abalam o projeto. Os habitantes da
zona, esperam todos os anos que esta não se realize perto das suas
habitações, tendo em conta, principalmente, o barulho incomodativo até
altas horas da madrugada, uma vez que esta se tem realizado perto de
zonas de habitação, pois facilita o acesso dos participantes.
A verdade é que como estudante custa-me pensar que estará a chegar ao
fim esta tradição, mas não posso deixar de compreender as criticas
feitas a esta, uma vez que é bem conhecida a grandiosa divida que se
está a formar tendo em conta os custos que ela representa.
Joana Ellis 44791
publicado por - fcar - às 16:39 | comentar | ver comentários (3) | favorito
28
Mai 13

Realidade (des)conhecida

> > Hoje fiquei pasmada com um problema que surgiu na escola do meu irmão. Um miúdo de apenas 13 anos foi para o hospital inconsciente sobre o efeito de drogas. Como é possível miúdos de apenas de 13 anos terem acesso a drogas? Estou numa sociedade que está a avançar neste a uma velocidade incrível. Quando eu tinha 13 anos nem pensava em fumar tabaco e tinha na ideia que as drogas eram muito más. Se hoje miúdos de 13 anos fumam drogas, daqui a 10 anos como vai ser? Quem é que está a errar? Os pais na educação que dão ou os filhos nos grupos em que se inserem? 13 anos é uma idade , que passa pelo processo da adolescência, em que os miúdos para se inserirem em grupos, vistos como o grupo 'dos fixes' são capazes de tudo. Será que os pais têm noção que isto acontece? Qual é o papel da escola nestes casos? Acho que este é um assunto que devia de ser discutido nas escolas básicas pois este problema cada vez tende a ser maior e a atingir cada vez mais cedo os adolescentes. > > Sara Machado > >

publicado por - fcar - às 09:35 | comentar | ver comentários (6) | favorito
27
Mai 13

Revolta infantil

Estava eu a ler o jornal de costume, o «Correio da Manhã», quando me deparo com uma notícia perturbante: uma criança com cinco anos denunciou uma violação na escola, através de um desenho. Notícia esta à qual não podia ficar indiferente, e que me fez lembrar que já tinha ligo algo semelhante no nosso blogue de Ciências da Comunicação, um artigo feito pela minha colega Carolina Piquet, que também falava sobre o poder que as crianças têm através de desenhos, mas com perspetivas diferentes.
Neste artigo, uma criança que se encontrava na escola, revelou através de um desenho, uma violação feita por um adulto, amigo da família, na cidade de Ilhéus. Tudo aconteceu quando uma professora pediu para os alunos fazerem um desenho relativo a algo que os incomodasse muito na sua vida, e isto veio causar uma enorme mudança no comportamento desta aluna.
A menina desenhou, na folha de papel branca dada pela professora, um órgão sexual masculino, acrescentando que era aquilo o que mais a incomodava, e perturbava. A professora, bastante preocupada com a situação, mostrou-se sua confidente, fazendo com que ao longo da conversa a criança desabafasse e, a professora conseguisse perceber o que realmente se tinha, ou se ainda estaria a passar-se. Após a confirmação da aluna, a professora entrou em contacto com uma tia da mesma, e dirigiram-se à polícia para a apresentar queixa.
O suspeito foi apanhado em casa, onde violava também os irmãos dela. Isto porque era ele que ficava com as crianças quando estas saiam da escola, até à hora de jantar, que era quando as entregava à mãe. Como era amigo da família, foi-lhe entregue uma total confiança para ficar com as crianças.
Agora eu questiono-me, e reflito: até que ponto uma mãe confia num amigo de família para entregar assim os seus filhos? Como é que é possível estas coisas acontecerem sistematicamente sem ninguém dar por nada? Estas situações revoltam-me profundamente, há que fazer alguma coisa. Através de um simples desenho é possível descobrir-se muita coisa que acontece dentro de quatro paredes, e neste caso em particular descobriu-se um crime. Um crime que vai fica para sempre na consciência desta criança, que vai crescer revoltada, que nunca mais irá ser a mesma. Há «mães» e «mães», se é que me faço entender. Porque é que aquelas que seriam com certeza boas mães não conseguem ou não podem ter filhos, e porque é que as que são más têm tantos? Este mundo é mesmo muito injusto. É como se costuma dizer, uns com tanto e outros com tão pouco.

Paula Rego 44843
publicado por - fcar - às 22:17 | comentar | ver comentários (2) | favorito

Machista ou sexista?

​Um assunto que tem sido pouco abordado na televisão portuguesa, é a existência de um programa da estação pública dinamarquesa, cujo autor foi Thomas Blachman, ex-jurado no programa «X-Factor», e que está a causar muita polémica perante todo o mundo.
​Um dos motivos desta polémica deve-se ao facto deste programa expor o corpo humano feminino e de passar na televisão pública DR2 TV no horário nobre, concedendo aos homens o direito de comentarem o corpo exposto á sua frente. Um outro motivo para a existência de tantas críticas, é o caso de uma das mulheres que se despiu ser idosa. Este programa ocorre dentro de uma sala, onde algumas mulheres, individualmente, entram de roupão e se dirigem para a zona da sala que contém mais iluminação; aqui as mulheres tiram o roupão e ficam completamente nuas. Não podem falar, e têm apenas que ouvir os comentários feitos pelos dois homens que as estão a observar atentamente, sejam estes positivos ou negativos, relativamente às várias vertentes do corpo. Blachman, um dos jurados, é acusado de explorar, e tratar o corpo da mulher como um objeto, e este como forma de se defender afirma que o seu programa é uma ideia de génio, e o objetivo é apenas discutir ideias de beleza sem ser indecente.
​Em entrevista ao jornal «Daily Mail» afirma: «O corpo das mulheres está sedento das palavras do homem. E elas vão lá por isso».
​São poucas, mas também há mulheres que concordam com a opinião deste ex-jurado, apesar da maioria do mundo estar contra.
​Agora eu pergunto-me: aonde é que este ex-jurado pretende chegar? Na minha opinião, não são os comentários de dois estranhos (como o que acontece neste caso) que vãodeterminar a beleza de cada mulher! Ou então porque é que o programa não involve homens e mulheres nuas? O porquê de serem só mulheres? Chama-se machismo. Aliás, éindecente um programa destes passar no horário nobre, quando há crianças a ver televisão, não porque estas tenham que ser protegidas deste tipo de coisas, mas sim, porque há outras formas de explicardeterminados factos aos mais pequenos, adaptadas às idades deles.
E tu? Qual é a tua opinião sobre isto?

Paula Rego 44843
publicado por - fcar - às 21:36 | comentar | ver comentários (2) | favorito
27
Mai 13

Falta de acessibilidade

Há uma semana atrás, estava a caminho para auniversidade quando me deparei com uma senhora utilizando uma cadeira de rodas elétrica a circular na berma da estrada. Os automóveis, para proceder à ultrapassagem, eram obrigados a usar a faixa contrária. Este cenário pôs-me a pensar num problema já conhecido:a pouca preparação das infra-estruturas para as pessoas com deficiência motora. Isto é um problema antigo, que pouco ou nada mudou nos últimos anos.
As pessoas com problemas motores não basta estarem confinadas a uma mobilidade reduzida, ainda lhes é dificultada a circulação, seja pelas falta de rampas nos passeios, habitações, etc., ou pela falta de civismo da sociedade. No meu prédio é impossível alguém com cadeira de rodas circular, porque não tem espaço para tal devido aos inúmeros carros estacionados em cima do passeio.
Este problema requer uma atenção especial e tem de haver alterações significativas.

Pedro Cardoso, nº 44525
publicado por - fcar - às 21:20 | comentar | ver comentários (2) | favorito
25
Mai 13

"Em Faro"

E como Faro neste momento e pelo menos por 3 anos foi e está a ser a nossa cidade, acho por bem dar a conhecer, caso haja alguém que ainda não ouviu falar, de uma nova loja nas proximidades do Arco da Vila a nova loja e marca titulada como ‘emFaro’.
Marca/loja essa, construida por dois irmãos, João Santos (27 anos) e Gonçalo Santos (22 anos) com o objetivo de “desenvolver e comercializar artigos que através de um design original, simples mas apelativo, possa cativar os visitantes mas também e principalmente, a população, os habitantes da cidade a que se faz referência, promovendo desta forma um sentimento de orgulho na “Nossa cidade””.
Para uma melhor e mais concreta informação, vejam a noticia em: http://www.jornaldefaro.com/?p=1321

Raquel Guerreiro
publicado por - fcar - às 14:30 | comentar | favorito
25
Mai 13

Brasil em crescimento

Já não é a primeira vez nem a segunda que oiço falar do grande desenvolvimento que o Brasil tem sofrido a nível do país, a nível económico, postos de trabalho, etc. Mas também já ouvi dizer que isso apenas está a acontecer devido ao Mundial de futebol 2014 vir a ser realizado no próprio. Várias propostas de emprego, vagas para muitos tipos deles, são motivos para que haja alguma esperança de vida para muitas pessoas, pois com a taxa de desemprego que se faz sentir tanto no nosso país como na maioria dos que existem, é uma opção para os mais aventureiros que assim poderão emigrar para ver se conseguem melhorar as suas vidas económicas.
Apesar destas boas coisas, digamos, já ouvi também a versão de algumas pessoas dizerem que, sim tudo bem que o Brasil se está a desenvolver e a criar vários postos de trabalho nas diferentes áreas de emprego, mas assim que o Mundial acabar, tudo voltará mais ou menos ao que era e que muitas pessoas que foram para lá trabalhar, perderão o seu emprego, tendo muito possivelmente de regressar ao seu país ou então tentar encontrar algo novo.
​Uma das áreas que me falaram por ter vagas e necessitarem até de empregados, era mesmo a nossa, jornalismo, o que no meu caso, visto ser o que quero, seria positivo pois por cá estou a ver o meu futuro bastante incerto.
​Basta agora esperar para ver como será e quem terá razão!
Raquel Guerreiro
publicado por - fcar - às 14:29 | comentar | favorito