26
Nov 12

Uma adolescência “avançada”

Um dia abres os olhos e tudo te parece diferente. Nada do que gostavas antigamente parece importar. Continuas a ter duvidas constantes, contudo o “porque sim!” já não te parece uma resposta aceitável, então argumentas e contestas quase que inconscientemente, tudo porque passas-te a ser Adolescente. Queres tudo e não queres nada, queres atenção, mas dispensas conselhos. O corpo muda e não sabes como lidar com essa mudança, será algo bom, ou algo mau? Sentes-te deslocado, dizem que já não és uma criança, que precisas de crescer, assumir responsabilidades, mas também não és um adulto por isso ainda existem restrições. Tens horas para chegar a casa e se falharesterás o teu castigo, e com isso vem a revolta,se o outro pode porque é que eu não posso?
Estes são pontos que todos os adolescentes têm em comum, que fazem e/ou fizeram parte da vida de todos os adolescentes, mas que hoje, a meu ver, são um pouco precoces e elaborados, muito devido ao avanço tecnológico, á facilidade de informação e acesso a programas nem sempre adequados.Mas parece que este avanço, foi relativo, uma vez que diante de tanta informação, ainda se cometem os mesmo erros que antigamente. Por exemplo, o envolvimento com drogas e gravidez na adolescência aumentou, apesar das inúmeras campanhas de prevenção. Porquê? Como? Já que somos uma geração mais informada e “avançada”, como é que tal é possível? Mas não é só na área da saúde que esta “evolução” deixou marcas, vejamos na educação, grande parte dos adolescentes não conhece a sua própria língua, nem o seu país, cometem erros de concordância, muitas vezes impensáveis e se lhe perguntares – quem foi o primeiro rei de Portugal? respondem com um encolher de ombros. Não sabem o que é brincar na rua, nem uns com os outros, ficam entregues aos jogos de computadores que realmente parecem mais educativos e menos cansativos. Saem à noite, bebem e fumam com idades cada vez mais precoces, e dizem saber tudo, porque para eles, a Internet sabe responder a todas as perguntas da vida.
Joana Ellis 44791
publicado por - fcar - às 20:54 | comentar | ver comentários (8) | favorito
26
Nov 12

Sparky

Há poucos dias li no Jornal de Notícias uma notícia que me chocou bastante. A notícia era sobre um cão, o Sparky que foi arrastado por uma corda amarrada a uma carrinha e abandonado, em Vila Real. No momento da fuga, duas estudantes da Universidade de Trás-os-Montes anotaram a matrícula e forneceram-na à PSP. Uma dessas jovens, Ana Beatriz chocada com a crueldade a que o animal foi sujeito criou uma página noFacebook para pedir donativos para pagar as contas do hospital. Essa página já ultrapassou os 41 mil.
O cão já foi operado e recupera nos Cuidados Intensivos. Na fotografia publicada são bem visíveis os ferimentos do animal resultado detal ato de crueldade.
Como é que alguém é capaz de causar tanto sofrimento num animal? Acho que se a intenção dessas pessoas era abandonar o animal para que fazê-lo sofrer? Deixá-lo a uma instituição ou até mesmo no canil onde podiaser adotado, tratado e alimentado não seria melhor?
Um animal de estimação não é descartável.

Joana Rocha
Nº44491
publicado por - fcar - às 20:22 | comentar | ver comentários (10) | favorito
19
Nov 12
19
Nov 12

Looper, uma narrativa futurista

Looper é um filme que tem sido extremamente elogiado durante estes últimos tempos. Quer pelo seu roteiro original, quer pelo seu elenco que contém grandes nomes do cinema, como Bruce Willis e Joseph Gordon-Levitt, é um filme que os amantes da ficção científica e do thriller não poderão deixar de ver. Embora a ficção aqui apresentada não seja a típica, o filme consegue ser distinguido entre os demaisexatamente por isso e sem a presença das habituais naves ou gadgets. Além destes dois aspetos fulcrais que referi, o filme aborda umsubgénero da ficção que tem sido um pouco esquecido no mundo cinematográfico, mas que tem grande impacto sobre muitos. Este subgénero é o cyberpunk; subgénero esse que é altamente visível em outra grande produção eque, por isso mesmo, está a levar algumaspessoas e críticos a comparar os dois filmes:Looper e Matrix.

A alta visão futurista do filme leva-nos até os anos de 2042 e 2072, onde um dos jovens atores mais promitentes da atualidade (Joseph Gordon-Levitt) nos presenteia com uma brilhante atuação como Joe, um jovem looper despreocupado - assassino profissional queviaja no tempo para apreender vítimas dos seus superiores, até que se confronta a si mesmo trinta anos mais tarde, na forma de Bruce Willis. Para interpretar este papel, ou seja, ficar mais parecido com Willis e aparentar um ar mais duro, o ator teve que usar um nariz protético. A diferença é claramente notória.

Uma outra situação interessante/curiosa neste filme é o fator tempo, que nos é apresentado de forma a mostrar como uma pessoa é capaz de mudar em trinta anos. O looper Joe, em 2042, só pensa em si, gosta de se divertir e usauma espécie de droga em gotas para os olhos; o Joe de 2072 é muito mais experiente e tem uma vida tranquila, assim como é mais altruísta e sentimental.

A verdade é, que apesar de eu ter gostado do filme e achar que este apresenta um conceito muito interessante, encontrei alguns aspetos que acabaram por deitar abaixo a adrenalina inicial do filme, que conta com mais ação. Por outro lado, acaba, também, por ser contestadaa tal despreocupação de Joe durante a sua juventude de looper. Falo particularmente dascenas em que ele contracena com Emily Blunt e do final inesperado que o filme tem. No entanto, o que podemos concluir a partir daquié que provavelmente Joe nem sempre fora assim tão folgado e egoísta.

Gostaria ainda, que os dois atores (Levitt e Willis) contracenassem mais vezes, pois averdadeira essência do filme é a perseguiçãodo eu e são poucas as vezes em que os vimos juntos.

Para concluir, este é um filme que não agrada a todos, como qualquer um, mas que consegue demonstrar a capacidade de Rian Johnson como diretor. Apresenta, ainda, algumas cenas que poderão ser confusas, mas que logo irão demonstrar-se como verdadeiros pormenores inteligentes e sem deslizes. De uma forma geral, este é um filme muito bem explorado, que consegue entreter e não por em causa a sétima arte.



Filipa Gouveia, 44749
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16
Nov 12

Ensino superior: a futura utopia

Quando somos crianças uma das perguntas que nos fazem mais frequentemente é:
³o que queres ser quando fores grande?². Uns respondem que querem ser
médicos, outros veterinários, jornalistas, advogados, etc. Cada criança tem
a sua ³profissão de sonho² e de certo modo, com alguma inocência obviamente,
sente que a sua vocação é exercer uma profissão que lhe dará um futuro
promissor.
Em 2013 esta situação irá mudar. Agora os pais, avós, vizinhos, irão deixar
de fazer a tão icónica pergunta às nossas crianças. Porquê? Porque todas as
respostas que poderão surgir serão mera utopia. Sim utopia, pois o ensino
universitário público, graças à péssima situação económica do país, poderá
fechar as portas e o nosso Portugal entrará numa enorme regressão que nos
levará de volta aos tempos remotos em que apenas os ³ricos² podiam estudar.
Ao ouvir o discurso dos reitores das universidades públicas deste nosso
azarado país, cresceu em mim um medo enorme: afinal como acabarei o curso
que os meus pais tanto se esforçaram para pagar? Mas pondo o egoísmo de
lado, preocupo-me ainda mais com os meus dois irmãos mais novos; quando eles
terminarem o ensino secundário qual será a dor dos meus pais ao terem de
dizer: ³desculpa filho, mas não temos possibilidades de pagar o teu
³sonho²?² Como eu existem milhares de famílias com esta preocupação, pois
creio que todos nós já percebemos que, com o naufrágio do nosso país, irá
ser impossível estudar no ensino superior. Estaremos a precisar de um novo
³maio de 68²? Talvez seja a única solução para acabar com esta regressãoŠ
Porém, ainda tenho algumas esperanças, acredito que o poder de mudança está
na minha geração. Somos inteligentes, cultos e diria até um pouco
revolucionários. Percebemos que tudo aquilo que os nossos antepassados
conseguiram em 74 está, neste momento, a ser completamente desvalorizado e
não queremos que isso aconteça! Não queremos ser mais um individuo que se
dedicou durante anos a estudar para um dia ter um vida estável e que no
final acaba por ter de ser assíduo, mês após mês no centro de emprego;
também não queremos viver na casa dos nossos pais para sempre, pois também
queremos construir uma família. Neste momento atrevo-me a dizer que queremos
tudo (aquilo a que temos direito) e não queremos nada (nada daquilo que o
futuro prevê que teremos)!
Para terminar esta minha espécie de revolta, apenas digo aquilo que nós,
jovens, não queremos nem gostamos que nos digam: emigrem! Pois tal como um
dia li num simples emblema de uma capa universitária: ³Não me mandem emigrar
que este país também é meu².

Marta Cascalheira, nº43518
publicado por - fcar - às 21:27 | comentar | ver comentários (7) | favorito
16
Nov 12

Algarve, o melhor destino de praia europeu

Nos últimos dias, muito se tem falado dos prémios conquistados
por Portugal na gala europeia dos World Travel Awards 2012.

Melhor destino de praia, melhor destino de golf, melhores
hotéisŠ Fico contente com estas nomeações. Assim como se anunciam as más
noticias também se deve anunciar as boas e a verdade é que estas são ótimas
para a nossa região já que o turismo é um dos principais setores da economia
do Algarve.

No entanto, espero que tal não sirva de pretexto para continuar
a «privatizar» paisagens naturais a que todos deviam ter acesso, a construir
hotéis em zonas protegidas ou perigosas que, apesar de terem vistas
absolutamente estonteantes têm um custo (que não é apenas monetário mas
também ambiental). É preciso ainda não esquecer que existem outros setores
muito importantes para o crescimento económico em que também se deveria
investir ao invés de os deixar ao abandono, como por exemplo, a agricultura.

Tudo o que refiro não se limita apenas à região algarvia mas é
necessário relembrar que o Algarve não é só um destino turístico «para
inglês ver». Aqui também vivem pessoas (portuguesas!).



Leonor Rodrigues 44678
publicado por - fcar - às 21:27 | comentar | ver comentários (17) | favorito
13
Nov 12
13
Nov 12

Os Grandes e os Pseudo Grandes

Muito se tem falado atualmente sobre a propalada e real crise do Sporting
Clube de Portugal. Fazem-se piadas sobre o desastre que tem sido esta época
e sobre o futuro deste grande clube. Os adeptos do Braga ( e alguns
portistas e benfiquistas, não todos) já afirmam que o Braga já substituiu o
Sporting no seio dos 3 grandes. É das coisas mais estultas que se ouve
atualmente quando se aborda o futebol português.

Falando só do futebol profissional (senão as diferenças seriam abissais), o
Sporting tem 45 títulos oficiais, o FC Porto tem 72 e o Benfica tem 69 (não
contando com Campeonatos de Lisboa). O Braga, em toda a sua história, tem 1
título (que nem é muito cotado a nível europeu). O Braga tem menos palmarés
que a maioria do que muitos dos clubes nacionais (basta uma Taça de Portugal
ou uma Supertaça para ter mais palmarés em termos de títulos que o Braga,
com a sua Taça Intertoto). Académica, Setúbal, Belenenses, Beira-Mar,
Estrela da Amadora, Leixões, Boavista e Vitória de Guimarães têm o mesmo
número ou número superior de troféus oficiais nos respectivos palmarés.
Serão todas estas equipas grandes?

Pode-se dizer que o Braga chegou a uma final europeia e fez bons campeonatos
nos últimos dez anos, mas isso é suficiente para ser um grande clube do
panorama futebolístico nacional? Mal seria se uma equipa com um único troféu
fosse uma equipa grande do nosso futebol. Uma boa equipa, com uma direcção
muito competente, um futuro que poderá ser sorridente, mas não mais que
isso.

E isto falando apenas do futebol, porque se abrangermos todos os desportos,
o Sporting é só a 2ª maior potência do Mundo, atrás do grande Barcelona.

Diogo Oliveira,nº44657
publicado por - fcar - às 15:46 | comentar | ver comentários (6) | favorito
12
Nov 12

respeito e tolerância

Há poucos dias, enquanto lia o Diário de Notícias, deparei-me com uma
notícia que despertou a minha atenção pelo facto de ser tão violenta quanto
absurda.
A notícia relatava a brutal agressão a uma rapariga cuja traqueia foi
ferida com uma ferramenta. O agressor, residente da cidade de Faro e
estudante na universidade de Évora, realizava a viagem para a referida
cidade alentejana no mesmo autocarro onde ia a vítima.
O atacante justifica o ato com o argumento de ter visto na vítima ³o mal¹¹ e
descrevendo-se a si próprio como ³um ser superior². Após uma acesa discussão
entre os dois jovens, a vítima do sexo feminino dirigiu-se ao motorista
pedindo para mudar de lugar.
Ao realizarem uma das paragens, na gare de Beja, o agressor saiu atrás da
estudante, espetando-lhe uma ferramenta no pescoço.
Agora eu pergunto-me: o que se passa com a nossa sociedade? Que educação,
que atenção é dada aos jovens hoje em dia para acontecerem tais atrocidades?
Onde estão o respeito e a tolerância? É incrível uma rapariga ser atacada
por um rapaz, onde teoricamente estão mais pessoas à sua volta e ninguém
fazer nada!
Raquel
publicado por - fcar - às 21:24 | comentar | ver comentários (12) | favorito

racional vs irracional

Todos os dias, invariavelmente, as notícias que passam no telejornal giram
em torno de desgraças comuns a toda uma nação, seja ela qual for, ou
centram-se em singulares tristezas Š mas aquilo com que me deparei quando
liguei a televisão chocou-me particularmente.
Ao que parece, uma mulher de 26 anos, que se encontra a tirar o curso de
sargenta no exército português teve um bebé, há uns dias, na base militar
que frequenta e escondeu-o lá em segredo. Posteriormente, fechou o
recém-nascido num saco de plástico e entregou-o a um amigo alegando ser um
animal e que, por isso, o amigo o deveria queimar. Dias depois a mãe do tal
rapaz descobriu o saco com o recém-nascido carbonizado Š nem pais, nem
amigos, nem colegas sabiam da gravidez da jovem.
Isto é que é ser um país desenvolvido? Nem no terceiro mundo isto deveria
acontecer! Legalizaram o aborto, contra muitos e em concordância com outros
tantos, oferecem pílulas, oferecem preservativos, a informação é mais que
abundante e isto ainda acontece?! Não é irónico a rapariga ser do exército,
onde teoricamente se aprendem valores como defender e proteger a vida do
próximo e dos mais necessitados?!
Os supostos animais irracionais acompanham as suas crias e nunca as
abandonam e os racionais fazem isto Š um crime sem qualificação possível.
Atualmente ninguém pensa antes de agir, ninguém tem uma consciência ou uma
moral que lhe pese, não há respeito nem disciplina social, não há a medição
das consequências dos atos cometidos, hoje em dia, todos optam pelos
caminhos piores mas, aparentemente, mais fáceis Š ou não !
Inês Fernandes
publicado por - fcar - às 12:06 | comentar | ver comentários (7) | favorito
12
Nov 12

Por favor, mais reality shows!

Ontem tive um sonho. Sonhei que a TV portuguesa se tinha rendido
aos encantos dos reality shows. Mais, sonhei que, sem exceção, todos os
principais canais portugueses tinham encomendado camiões de reality shows,
com pompa e circunstância, várias temporadas, temas e públicos-alvo
distintos, aí até 2020. Despertei bruscamente com o barulho do berbequim de
um vizinho que não faz ideia do transtorno que é acordar antes das dez num
fim-de-semana para um estudante universitário.
Passei o domingo à espera de saber quem ia sair da Casa, mas,
com muita pena minha, um Grande Irmão impediu-me de ficar acordado até
tarde. Acabei por dormir sem saber quem tinha proferido a frase mais gira da
gala, pelo que estava com medo que no recreio de segunda me pusessem de
parte. Mas não. O pessoal envolve-se nestas causas e dá sempre o braço a
torcer por quem não investe tempo suficiente a saber quantos minutos levou a
Sónia, ou a Andreia ou a Tânia, de cuecas e soutien. Para que conste, nem
chegou ao par de horas, pelo que fiquei desiludido. Mas não é só destas
minudências que vivem os reality shows...
Num dos diretos da semana passada, parece que o Ernesto se virou
para a Sónia - sim, esta tem estado fresca - e lhe disse das boas.
Insurgiu-se contra o despudor desta e, qual chefe de família, ensinou-nos
uma lição muito importante: entre pagar a uma profissional do sexo e
observar quem se comporta como tal, a segunda opção é sempre mais viável,
pois hoje em dia, com o ressurgimento da discussão sobre a ausência dos
valores morais na nossa sociedade, pesa sempre um bocado menos na
consciência ficar em casa. Outro episódio daqueles imemoráveis (bem, se
calhar nem tanto, já que é recorrente) é o do concorrente que nos brinda com
o seu amplo conhecimento geográfico. Sem querer citar exemplos, acho que os
protagonistas destas tiradas animadas (que funcionam mais ou menos como o
feel good song dos reality shows) têm sido injustiçados. Quantos contextos
geopolíticos diferentes tiveram eles que conhecer com este sistema de
educação? Pois.
Não vos maço mais com a minha visão cáustica deste tipo de
programas. Não obstante, deixo o apelo: por favor, mais reality shows! 24
sobre 24, mas gratuitos de preferência! Nunca deixem o voyeurista que há em
mim morrer que, prometo, me continuarei a indignar com a escassa nudez
destes programas. Queremos mais maminhas ao léu!
André Santos, nº 45796
publicado por - fcar - às 11:58 | comentar | ver comentários (4) | favorito
11
Nov 12
11
Nov 12

Heil Democracia

Obama foi o justo vencedor das eleições norte-americanas de 2012, mas isto
do arquétipo da democracia tem mais que se lhe diga.
Primeiro, o sistema de voto e mentalidade do povo dos Estados Unidos da
América funcionam de tal maneira que a determinada altura apenas 9 estados
importam para decidir o residente da Casa Branca nos quatro anos seguintes.
Ora, o voto popular, não tão importante como nos é tão habitual no nosso
país, continua a ser expressivo de toda uma mentalidade nociva no que
concerne a vida pública. A política é extremamente maleável e nós temos o
dever de reconhecer quando se torna prejudicial, quer a nível económico ou
social. Então, como é que no país mais avançado no mundo metade dos
eleitores queriam para o cargo mais importante alguém que não reconhece
direitos básicos de igualdade, como o casamento entre duas pessoas do mesmo
sexo? Ou vota num candidato que defende que a força militar mais ativa e
financiada do planeta necessita de mais investimentos? Afinal, o problema
não está só no sistema de voto, também está nas pessoas. Sempre foram a
causa e consequência dos problemas.
Mas adiante, não é preciso nos preocuparmos mais com este assunto, o menos
mau ganhou. Parece mesmo que isso é suficiente, mas, bem no fundo, até
gostaria que os resultados tivessem sido diferentes e o Romney saísse
vencedor. Com sorte o choque de políticas desastrosas e ideologias
retrógradas fosse um bom catalisador para a mudança popular.
Ricardo Martins nº 44524
publicado por - fcar - às 00:03 | comentar | ver comentários (1) | favorito