10
Jan 12

diário do Rum

O livro escrito pelo jornalista e autor americano Hunter S. Thompson, o
Diário do Rum, foi finalmente adaptado para o cinema.

Johnny Depp interpreta o papel principal, como já havia feito anteriormente
em Delírio em Las Vegas, também baseado num livro do autor. O filme conta
também com outros nomes conhecidos como Giovanni Ribisi e Aaron Eckhart.

O diário do Rum conta a história de Paul Kemp, um jornalista que tenta a sua
sorte num jornal local em Porto Rico nos anos 50. Logo no início do filme
pode-se constatar que Kemp sofre de problemas com o álcool, algo que ele vai
tentar combater ao longo da narrativa. Este jornalista passa por todo o tipo
de peripécias possíveis em Porto Rico aliadas ao consumo de drogas e muito
rum, junto com um colega da redacção.

Uma das coisas que achei mais interessante em toda a trama, e que o
realizador quis principalmente focar, foi a proposta que Kemp recebe de um
grupo da alta sociedade em promover de forma bastante subtil com escrita
inteligente um projecto ilegal. Que consistia sobretudo em construir um
hotel de luxo numa ilha deserta paradisíaca. Frustra-me a facilidade com que
projectos destes foram para a frente no passado e como isto ainda continua a
acontecer. A facilidade com que o Homem destrói a natureza a seu bel-prazer
e esgota todos os recursos existentes num local, movendo-se depois para
outro local para fazer exactamente a mesma coisa. Até porque aquele hotel
era apenas o primeiro que estavam a pensar fazer, tal como uma das
personagens diz no filme. Iriam futuramente acrescentar apartamentos na
praia, uma marinaŠAté que ponto vai a ganância do ser humano? Porque é que
não nos contentamos com o que temos?





Maria Carolina Oliveira nº42536
publicado por - fcar - às 15:49 | comentar | ver comentários (1) | favorito
10
Jan 12

valores de Portugal

Apesar de toda esta crise que nos atinge e o pensamento negativo que paira
sobre nós. Com pensamentos de que Portugal não presta, em que as
estatísticas nos mostram diversas vezes que somos sempre os primeiros pelas
piores razões. Deparo-me com uma notícia da tvi24 que diz que Portugal tem o
melhor peixe do mundo, sendo considerado um produto de alta qualidade
elogiado pelos maiores chefes.

Ferran Adrià, o mais famoso chefe do mundo assume que o marisco português é
um dos melhores, e que os mais exclusivos restaurantes só querem peixe
português, da Rússia aos Estados Unidos, da Suíça à Itália.

Fazendo-nos ver que nalgumas coisas somos bons, e que devemos
esquecer por vezes as coisas más e valorizar as coisas boas e investir
nelas. Divulgando-as pelo mundo fora, mas também a verdade é que não é a
primeira vez que vejo na televisão serem produzidas em Portugal coisas
consideradas as melhores do mundo, e vem sempre estas questões à cabeça.
Então porque é que a economia está tão mal em Portugal? Porque é que por
vezes desvalorizamos o que é nosso e só queremos o que vem de fora, quando
nós somos capazes de produzir as nossas próprias coisas.

Inês Nunes, 39320
publicado por - fcar - às 15:48 | comentar | ver comentários (3) | favorito
09
Jan 12

Os artistas portugueses

A UAU comprou o Teatro Tivoli à empresa LX Skene, onde o tão conhecido
Herman José é sócio. Com esta compra a produtora passa a deter um
espaço cultural situado na Avenida da Liberdade, acrescendo assim às
suas aquisições no parque das nações (Auditório dos Oceanos) e no
Casino de Lisboa.
Paulo Dias, director-geral da produtora UAU, não revelou o montante
envolvido neste negócio que foi finalizado em Dezembro. Este refere
que o Teatro Tivoli manterá a porta aberta para espetáculos de outras
produtoras. João Dias diz mesmo que irá apostar principalmente numa
programação portuguesa, fazendo com que neste momento de crise existam
mais postos de trabalho para a comunidade artista portuguesa. Facto
que ele remata dizendo: "Será a sala de acolhimento para a nossa
produção nacional de teatro. Somos uma das maiores entidades privadas
na área dos espetáculos e da produção de teatro e queremos crescer
nessa área".
Herman José diz não se sentir abalado com a perda do teatro Tivoli
confessando que "A verdade é que nenhum de nós tinha tempo ou vocação
para ser produtor de teatro" e conclui dizendo "O Paulo Dias é a
melhor aposta para tornar o Tivoli rentável".

Podemos agora reflectir, se na vossa opinião, a comunidade artística
portuguesa necessita de ajuda, isto é qual é o estado em que esta se
encontra neste momento que em tudo se torna tão complicado. Serão
estas iniciativas que puderam fazer a diferenças para a cultura do
nosso pais?

Patrícia Mendes
a42037
publicado por - fcar - às 22:03 | comentar | ver comentários (2) | favorito
09
Jan 12

Remakes? Não, obrigado.

Nos últimos anos, temos assistido a inúmeros filmes refeitos baseados
noutros do passado que marcaram uma geração e um marco importante no cinema,
os chamados, ³remakes². Quase sempre, a desculpa dada pelos produtores para
os realizarem é a de que existe a necessidade de reinventar a história
original, dando-lhe outro toque, adaptado aos tempos modernos, mas sem nunca
perder a magia do original. Dizem também que não estão a tentar de forma
alguma substituir o original, apenas estão a fornecer uma outra perspetiva
sobre a história. Mas será que é mesmo assim? Porque é que existe, no cinema
atual, esta quase prioridade em refazer clássicos do cinema? Será que já não
se podem produzir e realizar filmes que primem pela originalidade, pela
criatividade, por algo diferente, sem ter que obrigatoriamente ir recorrer a
outros filmes do passado? Para muitos, isto até parece uma boa ideia. Porém,
muitos destes denominados ³remakes² não fornecem nada à história, aliás,
habitualmente focam-se nas origens desta mesma, pois normalmente os
originais deixavam a origem da história um pouco de parte para se focarem em
aspetos bem mais interessantes e caraterizantes, como é o caso do suspense
presente ao longo deste filmes. Estes ³remakes² estão a acontecer sobretudo
nos filmes de terror, com dezenas deles a serem reinventados. Pergunto: para
quê? Apenas para dar mais lucro a quem os produz e realiza? Exemplos disso
são os filmes Pesadelo em Elm Street, Sexta-Feira 13, Hallowen, The Hitcher,
enfim, até já estão a pensar em refazer o clássico de Hitchcock, Os
Pássaros, que quanto a mim seria mesmo a gota de água. Outro exemplo, não de
terror, mas de ficção científica, é o novo filme de Spider-man que estreará
brevemente.

Bons exemplos de filmes que, sendo reinventados, trouxeram algo de novo, são
os filmes da série Batman, pois, são definitivamente muito bons e em nada se
comparam aos inúmeros filmes que, nos anos 80 e 90 existiram, apenas o
primeiro de 1989 e o segundo de 1992 merecem algum destaque. Outro filme
que, embora não aprecie, mas sei valorizar a sua genial originalidade, é
Avatar, pois não tenta focar-se em nenhum filme já feito, mas antes criar
uma história totalmente inovadora, estando já planeados mais dois filmes
para o futuro desta saga.

Fica aqui este pequeno post sobre a minha visão dos inúmeros ³remakes² que
têm vindo a existir, e apelo desde logo a que primemos pela originalidade,
criando coisas novas, embora possa ser difícil por parecer que tudo já está
inventado, porém podemos ao menos tentar e criar coisas que não se baseiem
somente em algo que já foi criado pelo outro.



André Santos; nº42187.
publicado por - fcar - às 16:23 | comentar | ver comentários (4) | favorito
08
Jan 12

Todos diferentes mas todos iguais

Há vinte ou trinta anos atrás eram poucas as pessoas que tinham o corpo
tatuado: e as que tinham ou o escondiam, ou eram marginalizadas pela
sociedade.
Hoje em dia o cenário é outro. As tatuagens, primordialmente símbolos
tribais e de contraculturas, invadiram o mainstream. Mas não são só as
tatuagens. De piercings a rastas, passando por cabelos rosa, roxos e azuis,
todo o catálogo de modificações corporais que se tinham como alternativas
banalizou-se. Atualmente são quase tantos os jovens que já modificaram algo
em si como os que nunca o fizeram.
Eu acredito que estes hábitos recentes se devem às aspirações e preocupações
da nossa geração: em que cada indivíduo deseja se apresentar e quer ser
reconhecido como original e único no meio da multidão. A questão que eu
levanto, com esta quase estandardização dos estilos alternativos, é até que
ponto podemos ser diferentes se toda a gente é igualmente diferente? Será a
alternativa a nova norma? E então será o normal o novo alternativo?


Ricardo Pinto
41913
publicado por - fcar - às 20:27 | comentar | ver comentários (10) | favorito

O investimento chinês em Portugal

Gao Guandjing, presidente da China Three Gorges (CTG), afirma que « A
mensagem que levaremos para a China é a da grande transparência e
profissionalismo que Portugal assume nos seus negócios», depois de
comprar 21,35% da capital da EDP por2,69 mil milhões de euros.
Este investimento «servirá de ponte» para outros negócios entre
Portugal e a China. Existe interesse por parte dos chineses em
investir em outros sectores que não se limitam à energia, estes
sectores são: a banca, com a compra BCP; O comércio, os chineses estão
interessados no Porto de Sines, pois este irá funcionar como um
entreposto comercial entre a China e a Europa e além disso, potenciará
o transporte dos produtos que, entretanto, os chineses venham a
produzir em Portugal; e por fim o sector do turismo que o presidente
da CTG considera um sector prioritário pois dentro de alguns anos, até
2020, a China deverá tornar-se o maior mercado emissor de turistas do
mundo, o que fará disparar, exponencialmente este sector.
Com a crise instalada em Portugal, com o aumento do desemprego, o
governo português considera que o investimento estrangeiro poderá ser
uma das alavancas para tirar o país da crise.
Raquel Iria, nº42338
publicado por - fcar - às 20:22 | comentar | ver comentários (1) | favorito

Data do fim do mundo procura-se!

Há muito que se diz por aí que o mundo vai acabar, pelo menos como nós o
conhecemos.
Na viragem do milénio propagaram-se algumas mensagens apocalípticas, mas
nada tem sido como agora. O ano 2012 está a deixar algumas pessoas à beira
do ataque de nervos.
Isto tudo por causa de uma profecia da civilização Maia. Calha que esta
querida civilização deixou-nos um calendário que acaba precisamente no dia
21 de Dezembro de 2012. Mas será que existe mesmo razão para alarme ou o
calendário deles acaba nesse dia como aquele que nós temos pendurado na
parede acaba a 31 de Dezembro?
Não costumo ser muito céptica mas neste caso penso que estou mais de acordo
com a segunda hipótese! Não vejo qualquer razão mística para o calendário
deles acabar naquele dia, até porque se sabe que eles contavam os dias de
maneira diferente da nossa. Para além disso como é que um povo conseguiria
saber algo tão complexo como a data do fim do mundo? Mas há mais: segundo o
arqueólogo Carlos Pallán, director do Acervo Hieroglífico e Iconográfico
Maia do Instituto Nacional de Antropologia e História do México, "em nenhum
dos 15 mil textos conhecidos dos antigos Maias está escrito que em 2012 o
mundo vai acabar". Existem apenas dois textos que mencionam 2012 mas sempre
como o ³final de um período². Para além disso existem textos que mencionam
datas posteriores a tal data.
Afinal em que ficamos? Pena esta sociedade já não existir para nos explicar
de uma vez por todas as suas teorias, em vez de homenzinhos que tentam
assustar, vá-se lá saber por quê, a humanidade.
Joana David
Nº43169
publicado por - fcar - às 18:56 | comentar | ver comentários (9) | favorito

TDT ­ Porquê?

Lembrei-me de fazer um artigo sobre este tema porque é atual. É atual e
chegou à minha casa. A antena avariou, o sinal analógico ainda se mantém na
minha região, mas comprei uma antena preparada para receber o sinal digital.
Após programar as televisões deparei-me com cerca de 50 canais espanhóis e
ingleses, para além dos quatro canais portugueses.
Vão obrigar as pessoas a pagar para ver o mesmo sem adicionar nenhum canal.
Sim, o sinal é melhor e a imagem é mais nítida. Ok, e em Espanha por
exemplo? MTV, Disney Channel, Discovery , canais outrora pagos são agora
gratuitos.
Quanto a mim vou continuar a ver esses canais, raramente vejo TVI, SIC ou os
outros, depois de vermos as coisas dos outros é que podemos avaliar o que
temos. E que miséria.
Posto isto, a TDT é necessária?

Luís Filipe Felisberto a43143
publicado por - fcar - às 13:09 | comentar | ver comentários (8) | favorito
08
Jan 12

Qual o futuro dos jovens Portugueses?

Miguel Relvas, ministro dos Assuntos Parlamentares, voltou a defender que a
juventude portuguesa tem na emigração um melhor futuro.

«Demos-lhe formação, mas não lhe damos o que precisam para um emprego. Não
lhes damos oportunidade de serem úteis à sociedade. Essa mesma juventude,
bem preparada, é uma juventude da mobilidade», disse.

Relvas defende que Portugal deve «olhar para outros mundos» e menos para a
Europa e valorizou a existência de uma nova emigração protagonizada por uma
«juventude bem preparada e com capacidade de se adaptarem» a novas
realidades.

Caros colegas, será que iremos viver uma nova onda de emigração como a que
se viveu em tempos dos nossos avós?

Isa Cruz ­ a41608
publicado por - fcar - às 12:47 | comentar | ver comentários (7) | favorito
03
Jan 12
03
Jan 12

Estudar (sem) perspetivas?

Entre 2006 e 2011, o número de doutorandos em Portugal aumentou
134,4%. No último ano letivo, estiveram inscritos no ensino superior
16377 doutorandos e 105409 mestrandos, segundo os indicadores sociais
de 2010, revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Mais de metade (cerca de 60 %) dos diplomas no ensino superior foi
atribuída ao sexo feminino, sendo que a Saúde foi a área de estudo que
registou a maior percentagem de diplomas (18,5%). Outro aspeto
positivo foi o de que em 2010, o abandono escolar precoce baixou 2,5
pontos percentuais relativamente ao ano anterior. Ainda assim continua
alto, tendo-se fixado nos 28,7%.

Esta melhoria das qualificações académicas não foi, contudo,
acompanhada de uma melhoria da situação laboral dos portugueses. Os
trabalhadores com contratos a prazo aumentaram 6,34%, enquanto os
contratos sem termo diminuíram 1,5%, o que permite verificar a
crescente precariedade laboral. Se recuarmos 7 anos no tempo (até
2004), notamos que em seis anos o número de trabalhadores por conta de
outrem, com contratos sem termo, diminuiu 2,3%.

Já no campo da Saúde a evolução tem sido positiva. No ano passado,
havia 839 médicos por cada 100 mil habitantes, mais 12 do que em 2009.
Se recuarmos a 2004, o aumento do número de médicos por 100 mil
habitantes fixa-se nos 16,6%. Também nos últimos seis anos, o número
de casos de tuberculose respiratória diminuiu 41,4% e o número de
casos notificados de sida decresceu em 58,7 pontos percentuais.

André Jesus e Micael da Rocha
publicado por - fcar - às 13:27 | comentar | ver comentários (5) | favorito