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A inovação e o acompanhamento das novas tecnologias são essenciais para o sucesso de uma empresa e marca. Quando estão em conflito e querem lucrar cada vez mais e mais, as marcas acabam por roubar o spotlight da concorrência. Assim aconteceu com a introdução das stories, pelo Instagram, que é uma cópia quase exata doSnapchat, uma das aplicações com mais sucesso nos recentes anos. A nova característica do Instagram pretende incentivar os utilizadores a publicarem mais frequentemente fotos e vídeos, que estão disponíveis por apenas 24 horas. Este, de acordo com muitos, é o mesmo conceito usado pelo Snapchat. Basicamente, para conseguir ver a story ( história, em português ) de um amigo ou alguém que seguimos, basta visitar o perfil do mesmo e carregar na sua foto de perfil, ou então procurar a foto da pessoa no feed de noticias do nosso Instagram, localizada na parte superior da página principal. Após o clique, é possível visualizar o que foi postado. Com apenas um clique, para além de abrir a story, é também possível passar para a próxima foto ou vídeo, ou então, se abrirmos a história na página principal, passa para a story da próxima pessoa. Na verdade, épossível visualizar quaisquer vídeos ou fotos publicadas, desde que o perfil do usuário seja público. Para quem conhece a aplicação que contém a ideia original, sabe que a imitação está quase perfeita. E, para quem também segue os passos da empresa parceira doInstagram, também sabe que não é a primeira vez que tentam recriar ideias de outras marcas. Tal como refere o blog The Verge, «Não é a primeira vez que o Instagram ou o parceiro da marca (Facebook) tentam imitar o plano de produtos do Snapchat. Em 2012, o Facebook lançou a aplicação Poke, que enviava mensagens que duravam apenas 10 segundos. Como não ganhou muita aderência, foi cancelada em 2014. No mesmo ano, o Facebook lançou novamente uma outra aplicação chamada Slingshot, que consistia em enviar uma foto a um amigo antes de conseguir ver a foto que lhe foi enviada pelo mesmo. Slingshot foi outro falhanço. Em 2014, o Instagram criou uma aplicação, Bolt, que permitia ter um grupo de conversa com o máximo de 20 participantes. Mas, à semelhança das outras aplicações, não teve muito sucesso.» De acordo com o site de Tecnologia, The Information, o número de imagens publicadas no Instagram diminuiu entre 2013 e 2015. Por sua vez, o Snapchat contabilizou mais de 10 biliões de visualizações por dia entre os meses de Fevereiro e Abril, segundo o site Bloomberg. Mas, tendo em conta esta reprodução quase perfeita do Snapchat, será que este pode processar o Instagram? Felizmente- ou infelizmente-, não foi violado nenhum direito de propriedade intelectual, por outras palavras, não houve qualquer tipo de plágio. Qual foi a tua primeira reação quando reparaste nesteupdate do Instagram? Achas que, mesmo assim, os responsáveis pelo Instagram deviam sofrer qualquer tipo de punição?
Carolina Araújo, nº 54774
publicado por - fcar - às 22:11 | comentar | favorito