Concordo contigo Catarina, pois, a meu ver, esta lei não deveria ir para a frente. Não creio que faça muito sentido registar, no Boletim de Saúde das crianças, os hábitos tabagísticos dos seus progenitores. Esta medida em pouco, ou, praticamente nada, ajudaria na saúde dos mais novos.
O mais importante é a mente dos pais e a forma como lidam com os perigos que existem no dia-a-dia, pois, existem várias maneiras de conseguir «dar a volta» a variadas situações, sem prejudicar a saúde e o bem-estar das crianças. Como exemplo, os pais podem fumar sem o fazer perto dos mais novos.
Uma nova medida sobre o consumo do tabaco poderia ser adotada em casos específicos, tal como no das mulheres aquando estão grávidas, pois, nesta situação, ao fumarem, irão prejudicar gravemente a saúde do seu filho. Mas, isto, parte, mais uma vez, da consciência das pessoas que passam por estas situações.
Os pais têm que demonstrar um enorme sentido de responsabilidade, de modo a, não só, não prejudicar os seus filhos mas, também, a sua própria saúde.
Fernando Gamito 47606
Fernando Gamito a 26 de Novembro de 2013 às 01:07
Tal como referistes eu também considero que esta lei só se deva aplicar a certos casos, como por exemplo a gravidez, visto que esta etapa é bastante delicada e deve-se ter bastantes cuidados com a saúde da criança.
Com esta lei o Governo pretende alertar para os malefícios do tabaco, tal como o secretário de Estado ajunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, afirmou que «a ideia não é culpabilizar mas prevenir maiores danos», mas eu considero que não é preciso “exagerar” na campanha de prevenção, pois grande parte dos pais colocam o bem-estar e a saúde dos filhos em primeiro lugar, logo não fumam perto das crianças nem em espaços fechados onde eles estejam.
Catarina Vicente a 27 de Novembro de 2013 às 19:30
Concordo com o que dizes Catarina. Na minha opinião, é sem dúvida muito importante as mães não fumarem enquanto então no período de gestação. Todas elas, penso eu, sabem que de tudo o que consomem vai uma percentagem também para o feto, logo ao estarem a fumar, o fumo que entra no corpo da mãe, influência o filho, por isso, neste caso sim, a proibição devia talvez ser feita. Mas também pergunto, se todos nós somos seres racionais, seria necessário aplicar a proibição neste caso, visto que elas próprias são avisadas de todos as coisas que causam riscos para o seu filho? Acho que não seria totalmente necessário, até porque talvez com a proibição, cada uma faria tal e qual o que quisesse com a desculpa que quem sabe da sua saúde e da do seu filho e ela e o marido. Já quanto à medida que o Ministério da Saúde desmente em ir realizá-la, acho bem, visto que também não será necessário chegar tão longe pelo motivo que já referi em cima. A mudança está em cada um de nós e por mais proibições que hajam, todos nós sabemos que em muita coisa, não muda nada! As informações de todos os males, estão à vista e no conhecimento de todos, só não vê quem não quer!
Raquel Guerreiro
a45984
Raquel Guerreiro a 1 de Dezembro de 2013 às 00:46
Como fumadora que sou, este meu comentário pode vir a ser um pouco suspeito, mas aqui fica a minha opinião. Em relação à gravidez e amamentação, penso que nestes casos as mulheres deveriam deixar de fumar, pelo menos durante um determinado período de tempo, visto o leite não ser tão saudável como o leite de uma mãe não fumadora.
Em relação aos pais que já têm os filhos mais crescidos, penso que o ministério não tem nada a ver com a situação, até porque existe muito pai/mãe responsável que quando decide fumar, fá-lo longe dos filhos, ou pelo menos afastados o suficiente para que a criança não inale o fumo. Digo isto porque conheço casos assim. Portanto, acho que essa seria uma lei ridícula, mas esperemos para ver.
Ana Raquel Santos
Ana Raquel Santos a 3 de Dezembro de 2013 às 21:00
Como fumadora que sou, este meu comentário pode vir a ser um pouco suspeito, mas aqui fica a minha opinião. Em relação à gravidez e amamentação, penso que nestes casos as mulheres deveriam deixar de fumar, pelo menos durante um determinado período de tempo, visto o leite não ser tão saudável como o leite de uma mãe não fumadora.
Em relação aos pais que já têm os filhos mais crescidos, penso que o ministério não tem nada a ver com a situação, até porque existe muito pai/mãe responsável que quando decide fumar, fá-lo longe dos filhos, ou pelo menos afastados o suficiente para que a criança não inale o fumo. Digo isto porque conheço casos assim. Portanto, acho que essa seria uma lei ridícula, mas esperemos para ver.
Ana Raquel Santos - a47714
Ana Raquel Santos a 3 de Dezembro de 2013 às 21:01
Não podia estar mais de acordo com tudo o que aqui expuseste. Na minha opinião, a implantação dessa lei não iria fazer diferença alguma, não ia proteger nem deixar de proteger as crianças que têm progenitores e familiares fumadores. Isto tudo passa por cada um saber quais as consequências dos seus actos, e se os pais forem minimamente conscientes e quererem o melhor para os seus filhos, não fumam perto deles, ponto. A questão das mães em gestação é a mesma coisa, se querem que o seu bebé se desenvolva dentro da normalidade e não querem causar más formações ou outras complicações, devem ter conhecimento do que podem ou não fazer.
Mariana Gonçalves - 48233 a 8 de Dezembro de 2013 às 01:28
Concordo contigo, acho que se a lei avançar algum dia deve ser aplicada apenas a casos específicos, como é o caso da gravidez e de casais ou mães com bebés recém-nascidos. Relativamente ao registo em boletins de saúde considero que seria apenas um formalismo desnecessário, acho que um aconselhamento prévio dos malefícios que o tabaco pode trazer para as crianças seria mais eficaz e teria melhores resultados. No caso das crianças mais crescidas acho que os pais devem ter a liberdade de decidir o que devem fazer, apesar da maior parte ser cuidadosa existem pessoas que sujeitam as crianças ao fumo e a ambientes bastantes desagradáveis (ainda bem que se trata de uma minoria!), por tanto isso está e deve estar na consciência de cada um de nós, somos adultos e devemos ser responsáveis... não sou apologista de uma sociedade castradora e restritiva e este é um exemplo disso, apesar de em alguns casos a sociedade precisar de um tratamento de choque!
Miguel Domingos - a46873
Miguel Domingos a 10 de Dezembro de 2013 às 01:05
Como fumador acho esta lei completamente ridícula. Cada um deve fazer o que acha melhor para si e para os seus. Vivemos numa sociedade livre, e temos a opção de fazer escolhas, quer sejam elas positivas ou negativas. Cabe a cada um de nós decidir o que achamos melhor. Todos sabemos que fumar durante a gravidez e durante o período de amamentação pode trazer consequências negativas para o bebé, mas proibir uma pessoa de fumar a mim parece-me ridículo. O tempo de ditadura já acabou, cada um de nós toma as decisões que quiser, arcando com as consequências das mesmas. Se fossemos por esta linha de pensamento teríamos também de proibir o consumo de álcool, o consumo de determinados alimentos, etc.
Dinis Mestre a46867
Dinis a 14 de Dezembro de 2013 às 04:51